RE/MAX supera R$ 449 milhões em comissões mesmo com financiamento imobiliário pressionado pela alta taxa de juros

Apesar do crédito imobiliário restrito e dos juros ainda elevados, a RE/MAX Brasil registrou o melhor trimestre de 2025 e novos recordes de desempenho. A rede de franquias imobiliárias movimentou R$ 3,5 bilhões em vendas entre julho e setembro e R$ 164,2 milhões em comissões, o maior resultado do ano e o segundo melhor da história da marca. 

No acumulado do ano, o valor geral de comissões (VGC) soma R$ 449,1 milhões, enquanto o valor geral de vendas (VGV) atingiu R$ 10,2 bilhões. Nos últimos 12 meses, as vendas totalizaram R$ 14,3 bilhões, novo recorde da operação no país. Os números representam alta de 8% sobre o mesmo trimestre de 2024 e de 52% em relação a 2023. 

“A capilaridade da rede é um dos nossos pilares de crescimento: são mais de 600 unidades físicas em 268 cidades, com presença e cobertura comercial em cerca de 1.100 municípios brasileiros”, afirma Peixoto Accyoli. O crescimento da rede também se reflete na base de profissionais que ultrapassou a marca de 7 mil corretores empreendedores – um número 38,5% superior ao de 2023 – e ampliou a média de profissionais por unidade de 8,5 para 11,8. 

A empresa encerrou 2024 com R$ 566 milhões em comissões e R$ 12,5 bilhões em vendas e projeta encerrar 2025 superando novamente a marca histórica. “Nossa meta era ultrapassar os R$ 14 bilhões neste ano, e o acumulado dos últimos 12 meses indica que iremos conseguir”, diz o executivo. 

O Same Store Sales (vendas das mesmas lojas) cresceu 14% em relação ao terceiro trimestre de 2024, passando de R$ 123 milhões para R$ 141 milhões. No mesmo período, a rede alcançou 46 mil captações exclusivas – imóveis com representação exclusiva por corretores RE/MAX – e reduziu para 114 dias o tempo médio de venda, ante 480 dias na média nacional, segundo a consultoria Brain.