Startup tem 62% do quadro de funcionário composto por mulheres e aposta na diversidade e igualdade de gênero para transformar o mercado imobiliário;
Inserido em um mercado majoritariamente composto por homens, o AoCubo – imobiliária digital que transforma a experiência de compra e venda de imóveis novos por meio de tecnologia – vem trabalhando para desenvolver uma cultura diversa e de representatividade, que tem como objetivo dar voz às mulheres e extrair o melhor que cada colaborador pode oferecer.
Fundada em 2017, por Ronnie Sang Jr. e Thais Cancian, atual CCO da empresa, o AoCubo conta com 59 AoCubers (nome dado aos colaboradores), aproximadamente 62% dos funcionários são mulheres, que também ocupam cargos de liderança, e recentemente anunciou a contratação de Fernanda Sujto, como a nova COO da startup.
Com mais de 10 anos de experiência, Fernanda atuou como Head de Canais, na Loft, e tem passagem pela Via Varejo, Carrefour e BRMalls. “É uma honra me unir ao AoCubo, uma companhia que traz apreço pelos clientes e parceiros (corretores e incorporadoras) em seu DNA”, comenta Fernanda. “Estamos desenvolvendo uma cultura corporativa diversa e produtos de tecnologia de ponta”, continua.
Essa nova cultura do AoCubo vai ao encontro da tendência que está movimentando o mercado há alguns anos. Empresas como Endeavor, Invisto e a LAVCA recentemente anunciaram programas de investimento e incentivo a empresas lideradas por mulheres. “Observamos o mercado e entendemos a importância de seguir o exemplo destas empresas e introduzir esta cultura no AoCubo”, comenta Thais Cancian CCO e cofundadora do AoCubo. “Queremos dar voz às mulheres e ajudar a construir um mercado mais diversificado e equilibrado”, continua.
Segundo pesquisa mais recente do COFECI (Conselho Federal de Corretores de Imóveis), entre os anos de 2003 a 2013 o número de mulheres corretoras no Brasil cresceu 144% e representam 30% das contratações legais. De acordo com levantamento realizado pela BeHup, 47% das decisões de compra de imóveis são tomadas por mulheres, contra 45,8% dos homens, ainda de acordo com com o estudo 21,1% das mulheres decidiram comprar seu imóvel sem nenhuma influência de seus cônjuges, contra 12,4% dos homens.
“Estou segura de que conseguiremos transformar o mercado de um jeito diferente”, explica Sujto. “Apostar em diversidade é importante não somente para termos uma cultura mais inclusiva, mas também para desenvolver um maior senso de empatia pelo cliente (compradoras) e pelo canal (corretoras)”, conclui.
Com mais de 12 mil corretores cadastrados em sua plataforma, a startup atende empresas como Cyrela, Vitacon, YOU, Tarjab, VIC Engenharia e mais de 100 incorporadoras. Além disso, já recebeu investimentos de Brian Requarth, fundador do Grupo Zap; Infocasas; e dos investidores-anjos australianos Simon Baker e Shaun di Gregorio.