Vitacon e Housi realizam conferência com startups para lançar conceito de empreendimento que pluga prédio a aplicativos de celular

A Vitacon, referência no desenvolvimento de tecnologias para moradia inteligente, realiza, no dia 18 de julho, um encontro com as maiores startups do país para lançar um novo conceito de moradia com serviços – o APP Space. O modelo foi desenvolvido em conjunto com a Housi, startup de moradia on demand da Vitacon, que faz locação online e gestão patrimonial, além de contribuir nas experiências dos moradores.

O conceito consiste em projetar prédios como plataformas para serem plugáveis a aplicativos de celular que queiram operar seus produtos e serviços dentro do condomínio. O APPSpace surgiu devido ao ecossistema de parceiros da Housi. Toda gestão do ecossistema de startups parceiras se dará via Housi, startup da Vitacon.

Na prática, o prédio funcionará como um dispositivo (celular) com uma série de serviços (aplicativos) que estarão integrados à estrutura física do complexo residencial, disponíveis 24 horas por dia para os moradores e, em alguns casos, até para o público externo. Todo o sistema operacional do App Space será gerido pela Housi, que já conta com toda a infraestrutura digital do site e aplicativo para locação de moradias da Vitacon.

O novo conceito foi desenvolvido dentro do empreendimento Housi Bela Cintra, que funciona como um prédio conceito de moradia on demand daVitacon, além de um hub de inovação e desenvolvimento de novos modelos de negócios. O evento, marca, ainda, o lançamento do VN Uueno, na Consolação, primeiro empreendimento projetado sob o conceito App Space da Vitacon. Neste ano, a incorporadora lançará, ainda, outros 10 prédios projetados dentro do novo conceito.

Durante o encontro, os empresários Tallis Gomes, CEO da Singu, Diego Lira, CEO da Turbi, Fabio Tiepolo, CEO do Docway, Guilherme Freire, CEO da Grow, Bruno Franco, CEO da BodyTech, Rodrigo Affonso, CEO da Lev, e Guilherme Parente, CEO do Appite, serão recebidos por Alexandre Frankel, CEO da Vitacon, para um talk sobre o novo conceito de moradia da incorporadora, contextualizando com as novas formas de consumo de produtos e serviços proporcionadas pela tecnologia. A conversa será mediada por Santiago Andreuzza, co-fundador da Aerolito, laboratório de experimentação em tecnologias exponenciais com foco em futurismo.

“No mundo conectado que vivemos hoje não faz mais sentido morarmos em prédios estáticos no formato padrão do mercado imobiliário. Esses espaços precisam ter vida própria, serem flexíveis e dinâmicos para acompanharem as novas necessidades das pessoas, que mudam diariamente bastando um toque na tela do celular”, explica Alexandre Frankel, CEO da Vitacon.

Além do talk, o evento contará com um circuito de experiências e simulações dos serviços que serão oferecidos pelos condomínios dentro do novo conceito. O Singu, aplicativo de serviços de beleza on demand, por exemplo, terá uma área exclusia com TV e acesso à Netflix e uma manicure para receber os clientes como se estivessem em casa.

A Docway, serviço de médico delivery, terá uma sala privativa simulando atendimentos médicos e consultas simples que não envolvam medicações. A Grow terá uma plataforma de patinetes no espaço, e a Lev, marca brasileira de bikes elétricas, também disponibilizará unidades desenvolvidas exclusivamente para os moradores de prédios geridos pela Housi.

O Apptité, aplicativo de delivery de comidas caseiras e que também possibilita a contratação de chefs de cozinha, será responsável pelo coquetel do evento. Na operação real do VN Ueno, a plataforma terá uma área exclusiva dentro do prédio, com uma cozinha gourmet compartilhada, além de bancadas para os moradores cozinharem e freezer com produtos on demand para os moradores.

Ainda como parte do circuito de experiências do evento, a BT FIT terá um espaço onde serão transmitidos os Treinos online da BodyTech que poderão ser replicados pelos espectadores da conferência. Todas as ativações contarão com um especialista da marca para explicar sobre o funcionamento do serviço e serão abertas para os espectadores do evento.

Serviço:Conferência Vitacon e startups para lançar novo conceito de empreendimento

Local: Housi Bela Cintra

Data: 18.07.2019

Horário: 18h

Endereço: Rua Bela Cintra, 1425

Cyrela e Growth Tech realizam primeira transação imobiliária via blockchain do país

Visando melhorar o ambiente de negócios do segmento no país, a Cyrela e Growth Tech – startup proprietária do projeto Notary Ledgers, que permite solicitar e acompanhar serviços de cartório em ambiente virtual – realizaram no dia 28 de maio, a primeira transação imobiliária por meio desta tecnologia no país.

A primeira escritura de compra e venda de imóvel lavrada e registrada via Blockchain no Brasil só foi possível graças ao desenvolvimento da plataforma Notary Ledgers, da Growth Tech, criadora do serviço, que faz uso da tecnologia da IBM Brasil, o IBM Blockchain. Por meio do Notary Ledgers, todas as transações serão validadas e registradas em uma blockchain permissionada, que é formada por diversos cartórios brasileiros, no qual será possível emitir procurações, além de registros de nascimento ou óbito e união estável.

Este projeto demonstra o interesse da Cyrela em inovar em todos os sentidos, inclusive, a vontade de impulsionar a transformação digital no setor“, comenta Rafaella Carvalho, Diretora Jurídica da Cyrela. “Já faz tempo que estamos em busca de aplicações de Blockchain para o mercado jurídico. A efetivação desta transação reforça como estamos abertos para usar a tecnologia para melhorar o ambiente de negócios imobiliários no país”, completa a executiva.

Segundo Hugo Pierre, CEO e fundador da Growth Tech, o modelo de atuação praticado por cartórios brasileiros necessita migrar para um serviço digital baseado em blockchain: “Um documento assinado digitalmente em nossa plataforma terá a mesma validade de um assinado manualmente em um cartório físico, pois as validações das transações também são feitas por cartórios na rede Notary Ledgers. Essas transações, inclusive, contam com alto nível de segurança e transparência, o que contribuirá para evitar fraudes, além de melhorar o tempo de entrega dos serviços cartorários.”

Pessoas físicas e jurídicas podem usar a plataforma. Basta acessar o site da Notary Ledgers, escolher o tipo de serviço que precisam, preencher as informações e assinar o documento digitalmente. Quando todos os requisitos para a transação forem validados, o pagamento pode ser realizado – tudo, claro, registrado na blockchain, que compõe um livro-razão único com os registros de todas as transações que ocorrerem na rede.

O IBM Blockchain, tecnologia utilizada para plataforma, foi escolhido por ser uma solução abrangente, visto que que confere transparência e segurança necessária aos serviços cartorários no país, e por otimizar um processo que antes era algo altamente burocratizado. Para Carlos Rischioto, líder técnico de Blockchain da IBM Brasil: “A tecnologia pode ser aplicada nos mais diversos setores da economia, transformando processos de negócios, principalmente nos ambientes com vários participantes, seja empresas ou outras entidades. É uma solução blockchain para o sistema cartorário brasileiro, que vai ajudar os cidadãos a executarem serviços como, expedições de certidões de nascimento, óbito ou casamento mais rapidamente, de maneira fácil e rápida.”

Grupo ZAP lança segunda edição de Batalha de Startups com premiação em dinheiro e mentoria

As inscrições para a segunda edição da Batalha de Startups, realizada pelo Grupo ZAP, estão abertas e podem ser realizadas até dia 19/07. A disputa tem como foco startups relacionadas ao segmento de Proptech, ou seja, que possuem inovações relacionadas ao mercado imobiliário. Essa edição possui as categorias aceleração e ideação, sendo que a premiação para os vencedores são de R$ 100 mil e de R$ 25 mil, respectivamente. As inscrições podem ser realizadas por meio do link de inscrição.

No total, 20 empresas irão participar do pré-Pitch em 7 de agosto. Os jurados irão selecionar as sete startups finalistas para apresentação de Pitch e anúncio de vencedores no Conecta Imobi 2019, maior evento do mercado imobiliário na América Latina que ocorre no dia 24/09. Além dos prêmios em dinheiro, os vencedores irão participar de projetos de mentoria e conexão com investidores dentro do Brasil.

Para o VP de Novos Negócios do Grupo ZAP, Ernani Assis, essa é oportunidade para startups do setor apresentarem suas inovações, gerar provocações e conquistar renome entre os principais players do mercado. “O Grupo ZAP é a principal empresa de tecnologia do mercado imobiliário brasileiro e o Conecta Imobi reúne os maiores nomes do setor, por isso, para as empresas selecionadas, será o palco perfeito para mostrar como eles buscam transformar o cenário de imóveis do Brasil”, detalha.

O corpo de jurados composto é por Brian Requarth (fundador do Viva Real), Bruno Loreto (Construtech Ventures), Edson Marqueto Rigonatti (Astella Investimentos), Marcelo Lima (Monashees) e Santiago Fossatti (Kaszek).

Semana do corretor Minha Casa Minha Vida oferece conteúdo gratuito para o corretor de imóveis

Com participação crescente nos últimos três anos, os imóveis populares foram o motor do setor em meio à crise, chegando a 44% do total de unidades residenciais lançadas em São Paulo em 2018. Foram 14,4 mil moradias de baixa renda.

A participação de mercado vem aumentando desde 2016, quando foram 4,2 mil moradias de baixa renda, representando 21% do total de lançamentos de imóveis no ano. Em 2017, a participação cresceu para 37%, com 11,5 mil habitações.

De acordo com estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) o Brasil tem um déficit habitacional de 7,7 milhões de moradias.

O segmento que mais cresce no país atrai cada vez mais corretores de imóveis. Pensando nisso três profissionais do mercado se uniram e lançaram a Semana do Corretor Minha Casa Minha Vida. O evento acontece 100% online e é gratuito.

“O objetivo do evento é mostrar para o corretor de imóveis como ele pode ganhar dinheiro vendendo produtos econômicos”, ressaltou Valdomiro Garrah, empresário do ramo imobiliário, atuante na área de lançamentos. A sua imobiliária ficou na 8ª posição no ranking das empresas que mais vendem imóveis na cidade de São Paulo de acordo com o Top Imobiliário.

Na Semana do Corretor MCMV o corretor de imóveis entenderá como pode rentabilizar a sua carteira, captar clientes (offline e online), tratar objeções e entender o processo de aprovação de crédito pela Caixa.

Entender o programa Minha Casa Minha Vida e quem é o público alvo é fundamental no processo de vendas. “O programa conta com subsídio e uma taxa de juros diferenciada”, comentou Sergio Langer, especialista em lançamentos no mercado imobiliário.

Outro conteúdo abordado será a geração de leads. Julio Aguiar, especialista em mídia e que trabalha para as principais incorporadoras do Brasil, será o responsável por apresentar formas com que o corretor possa captar clientes utilizando os canais digitais. “Google, Facebook e Instagram” são hoje os principais canais de geração de leads, disse Julio.

A Semana do Corretor Minha Casa Minha Vida acontece no endereço: www.corretor10x.com.br/semana-mcmv e é totalmente gratuita.

Construtivo lança plataforma de realidade virtual compartilhada 100% em português

A Plataforma VR Collab, que envolve a tecnologia de Realidade Virtual (VR, do inglês Virtual Reality) compartilhada para revisar e coordenar projetos desenvolvidos em BIM (Building Information Modeling), acaba de ganhar uma interface 100% em português. O Construtivo, companhia de Tecnologia da Informação com DNA em engenharia, que detém a exclusividade de distribuição da solução no Brasil, decidiu investir na tradução do software para melhorar a experiência dos usuários.

Finalista pela RICS Awards 2019 no Sudeste Asiático, um reconhecimento de inovação concedido pelo instituto líder mundial na qualificação profissional nas áreas de terras, terrenos, propriedades e construções, a solução permite interagir e explorar as revisões, as aprovações de requisitos e a coordenação da construção de forma on-line a partir de diferentes localizações e dispositivos, como óculos de VR, desktop ou em uma tela de projeção.

“Como há profissionais de diversas áreas envolvidos nestas interações, tais como estrutura, geotécnica, mecânica, tubulações, elétrica e automação, entre outras, a interface em português se torna mais amigável para os termos técnicos”, explica o CEO do Construtivo, Marcus Granadeiro.

As reuniões de revisões de projetos dentro do modelo BIM resultam na otimização do tempo e custo das áreas envolvidas e, com a versão em português, o processo tende a ficar mais colaborativo e ágil, uma vez que melhora o entendimento das conferências de dimensões, da manipulação de parâmetros e da criação de snapshots navegáveis, entre outros procedimentos realizados por meio de uma experiência de VR.

“Nosso objetivo é fornecer ferramentas que promovam a inovação e excelência no setor de engenharia e construção, só assim o segmento conseguirá evoluir na entrega de melhores resultados nos seus empreendimentos, da concepção à entrega”, finaliza Granadeiro.

FGV abre inscrições para curso de desenvolvimento de negócios imobiliários

A Fundação Getulio Vargas está com inscrições abertas o curso de desenvolvimento de negócios imobiliários. A novidade desse semestre é que durante as aulas haverá palestras com líderes do setor como Cyrela, Tecnisa, Setin Incorporadora, Tishman Speyer, Vitacon, SKR Engenharia, Navarro Advogados, Fulwood empreiteira imobiliária, Porte Engenharia, Isec securitizadora, AAA Digital, Toledo Ferrari, Lavvi, entre outros.

São 48h/aula dividida nos seguintes módulos: A Economia e o Mercado Imobiliário; Incorporação Imobiliária; Gestão da Empresa Construtora e Incorporadora; Aspectos Jurídicos e Tributários; Uso e ocupação do solo; Mercado de Capitais; Prospecção de Ativos Fixos; Terrenos, Edificações, Adaptação do Uso (Retrofit); Desenvolvimento Imobiliário; Definição do Produto; Precificação e Comercialização de Produtos Imobiliários; Etapas da Estruturação Imobiliária e Entrega do Empreendimento.

A coordenação do curso é do professor Alberto Ajzental, que possui graduação em Engenharia Civil pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo e doutorado em Administração de Empresas pela Fundação Getulio Vargas.

“Apesar da nossa economia não apresentar números favoráveis, o mercado imobiliário está na contramão com sinais claros e consistente de crescimento. Segundo estudo da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), o número de contratos para aquisição de imóveis residenciais avançou 9,7% nos três primeiros meses do ano na comparação com o mesmo período do ano passado. Além disso, o total de lançamentos no mesmo trimestre registrou alta de 4,2%, com 14,7 mil unidades em todo o país. Diante desse cenário, quem estiver mais preparado e atualizado ganha seu espaço no mercado de trabalho e é isso que o curso daFGV propicia”, explica Ajzental.

Informações e inscrições: educacao-executiva.fgv.br/sp/sao-paulo/cursos/curta-media-duracao/curta-media-duracao-presencial/pec-desenvolvimento-de-negocios-imobiliarios?geo-popup=hide&oferta=72747&unidade=itapeva

Construtoras criam programas de sócios regionais para consolidarem expansão pelo País

er olhar de dono para o negócio, visão sistêmica, ser líder, sonhar grande, demonstrar paixão pelo trabalho e uma boa dose de resiliência. Esses são alguns dos atributos e expectativas do processo seletivo do Programa Sócio Regional Engenharia das empresas Bild Desenvolvimento Imobiliário e Vitta Residencial Construtora e Incorporadora. O programa, que começou a ser implementando há cerca de dois anos, ganha agora uma nova envergadura e se consolida para formar a primeira turma de candidatos ao tão sonhado título de sócios da empresa. Desta seletiva inicial, os aprovados poderão concorrer a vagas de sócios engenheiros e poderão atuar em unidades regionais do grupo em funcionamento. No dia 25 de junho, em Ribeirão Preto, interior de São Paulo, um grupo formado por 28 profissionais passou por uma experiência marcante: participar de uma dinâmica seletiva com a presença de uma pessoa escolhida a dedo – que podia ser um familiar, amigo, colega profissional do próprio ambiente de trabalho ou mesmo fora dele. A origem do relacionamento não importou, o que contou mesmo foi o quanto a pessoa convidada conhecia o candidato e podia falar de seus pontos fortes, fraquezas, perfil e potencialidades humanas e profissionais. A experiência foi coordenada pela área de gestão e pessoas das duas companhias e causou emoção entre os participantes.

Juliana da Silva Soares, coordenadora do NAP (Núcleo de Apoio de Produção) da Vitta Residencial, unidade de Bauru, é uma das engenheiras concorrentes. Ela trabalha há dois anos na construtora e ficou motivada a participar logo que conheceu o programa. A profissional trouxe uma amiga de longe: Sueli Ferraz Lima, que viajou de Belo Horizonte a Ribeirão Preto só para participar da dinâmica. As duas se conheceram em 2012, trabalharam juntas em outra construtora e são inseparáveis nas principais tomadas de decisões pessoais. Para a amiga de Juliana, foi sensacional participar da atividade de seleção. “Fiquei muito orgulhosa por ela me convidar e a incentivei muito a participar”. Por outro lado, Juliana demonstra-se confiante e diz que só de participar da ação já é um aprendizado.

Outra engenheira que visa ser dona do negócio é Vivian Fernandes, que atua no NAP da Vitta Residencial, em Ribeirão Preto. Ela trouxe quem, para ela, mais a conhece: sua mãe. “Está sendo uma experiência incrível trazer um familiar para estar com a gente neste desafio. É uma ideia perfeita e tem tudo para dar certo”, comenta. Sua mãe, a aposentada Cleide Fernandes, ficou encantada com a inovação que as construtoras criaram para encontrar colaboradores com perfis de sócios. “Foi maravilhoso e surreal. Não é qualquer empresa que faz isso. Dou graças a Deus por estar viva e poder participar desta experiência que nunca vi no mercado, mesmo depois de ter trabalhado tantos anos”.

O gerente técnico da Bild, Henrique Goulart, levou seu pai, José Roberto Gomes dos Santos para representá-lo. O engenheiro, que está na empresa há sete anos, classificou a oportunidade como um privilégio. “Independente do resultado é uma vivência muito válida. Estar aqui e conhecer o potencial de mais pessoas, é isso que fica”, diz Henrique. Já seu pai viu com bons olhos a proposta. “Fiquei muito surpreso com esta iniciativa. Mesmo com toda minha experiência profissional [já passei por grandes empresas], nunca tinha visto nada semelhante antes”, destaca.

A coordenadora de projetos da área de pessoas e gestão e responsável pelo programa, Francine Almeida de Mendonça, conta que antes de atuar nas duas companhias, teve várias experiências profissionais, inclusive em outros países, como Itália e Inglaterra e, também não encontrou nenhuma ideia parecida. Ela classifica o programa como inovador e com alto potencial de alavancar os negócios das construtoras. “Trata-se de um processo que estimula o empreendedorismo entre os colaboradores”, conta. Francine explica que, além deste programa, também está sendo estruturado o Programa Sócio Regional. Os dois se complementam. A profissional destaca que este é um trabalho feito a muitas mãos. “O que mais me atraiu nos programas é que dão importância às pessoas”, ressalta.

Visão dos donos
Rodrigo Villas Boas, um dos sócios fundadores da Bild e da Vitta Residencial diz que o programa é um sonho realizado. Ele conta que a mentalidade dos sócios estruturais da empresa sempre foi focada no conceito de que o segmento em que atuam não é industrial e, sim, artesanal. “Por conta deste modelo, com o tempo chegamos à conclusão de que a diferença no final do dia são as pessoas com espírito de donos”. O executivo lembra que, após ter implantado uma estrutura de sócios regionais com observação prática e real, o grupo resolveu sistematizar um processo mais democrático de promoção de gestores a proprietários. Hoje, o grupo, com quase 2 mil colaboradores, configurou uma genética com vários DNAs empreendedores e tem musculatura para crescer consolidado. “Resolvemos montar um programa para dar asas para quem quer voar. Começamos a implantá-lo e estou otimista que será muito promissor”, diz. Villas.

Outro sócio, Rodrigo Saccarelli, avalia o programa como um marco para o grupo. “É o primeiro de muitos, com certeza, o que vai fazer que a gente consiga estruturar todo o nosso objetivo baseado em crescimento de novas cidades”, expressa. Saccarelli traduz o programa como uma formação de pessoas. “O dia de hoje é para indicar um norte para essas pessoas que estão aqui dentro”.

Villas acredita que o programa vai potencializar ainda mais as duas empresas e estimulará muitos empreendedores a se revelarem. “Com o tempo, pessoas de fora também vão querer trabalhar conosco para poderem ter o seu próprio negócio”. Hoje, ele sinaliza que o grupo “tem que mudar” e garante: “os líderes da primeira estrutura de sócios terão que assumir uma postura muito mais inspiradora, com a missão de instigar o todo”.

Quem vai decidir muito mais daqui para frente, na ótica do empresário, é quem está ali tocando o negócio. “Com esse programa, vamos ter muitos sócios, muitas cabeças de dono, com as particularidades de cada cidade. A expectativa é que isso se multiplique. A tendência é a gente se espalhar pelo Brasil inteiro, numa velocidade muito mais rápida na próxima década do que na primeira que trilhamos”, finaliza Villas.

Mobly abre primeira loja física no Brasil

Seguindo os passos de gigantes da internet, a Mobly, startup de tecnologia que atua no varejo de móveis e itens de decoração, decidiu investir no offline para ganhar ainda mais mercado e oferecer uma experiência de compra completa para os seus clientes. A inauguração da primeira loja física no Brasil custou cerca de R$ 6,5 milhões e a abertura para o público acontece no dia 12 de julho. “Esperamos movimentar um fluxo de 10 a 15 mil clientes por mês na loja e levantar um ticket médio de mil reais”, afirma Victor Noda, sócio fundador da Mobly.

Localizada na Marginal Pinheiros (Av. das Nações Unidas, 16.737), a loja ocupa uma área de 4,5 mil metros quadrados e foram necessários aproximadamente nove meses até que a estrutura estivesse pronta para acomodar os mais de dois mil itens que estarão disponíveis a pronta entrega. A estratégia, segundo a empresa, é que no futuro as compras do e-commerce e loja física estejam totalmente integradas, o que permitirá comprar pela internet e retirar na loja. Outras facilidades já estarão disponíveis desde a inauguração do espaço para proporcionar uma nova experiência de compra aos consumidores.

A loja, que tem seu projeto assinado pelo arquiteto Julio Takano, nasceu com o conceito omnichannel, de integração dos canais de atendimento, e irá oferecer recursos tecnológicos como wi-fi gratuito, totens e tablets, para interação dos clientes, auditório com projeção para eventos, além de um self checkout – equipamento de autoatendimento onde o cliente sozinho passa e paga pelas suas compras com rapidez e comodidade.

“Investimos na quantidade de sortimentos e na exposição dos produtos para aproximarmos os clientes ainda mais da marca e das novas tecnologias que podem ajudar na hora de escolher o móvel ideal para cada ambiente”, explica Noda. O objetivo, de acordo com o executivo, é que a Mobly esteja presente em cada micro-momento dos clientes, seja na compra da primeira casa, no casamento ou na mudança para um apartamento maior, como é o caso das famílias quando crescem e precisam de mais quartos para acomodar os filhos.

A Mobly também separou uma novidade para os amantes de filmes e séries: a loja física contará com ambientes decorados com móveis e objetos inspirados em produções famosas. Os primeiros três ambientes irão recriar os cenários de Friends, Simpsons e Toy Story e estarão disponíveis para visitação durante três meses a partir da inauguração oficial.

O funcionamento da loja será de segunda a sábado das 10h às 22h e domingos e feriados das 10h às 20h.

Construção em drywall privilegia bem-estar dos usuários

Projetos construtivos que colaboram com o bem-estar dos usuários estão em franca ascensão. A qualidade do tempo passada no local de trabalho, por exemplo, é um elemento cada vez mais valorizado. Sob esse pano de fundo, o drywall se destaca por possibilitar a construção de ambientes espaçosos, que facilitam a interação entre as pessoas e são mais confortáveis sob os aspectos acústico e térmico.

“O drywall é um sistema bastante preciso, milimétrico, que evita a ocorrência de construções mal aprumadas. Ao utilizá-lo, você também consegue paredes mais finas, de 7 cm, contra 12-15 cm da alvenaria, e isso permite aproveitar melhor os espaços. Em paralelo, por ser mais leve, reduz a estrutura da edificação”, afirma Ana Elisa Garcia, arquiteta urbanista, consultora em saudabilidade e sustentabilidade e parceira da Trevo Drywall.

Quando o assunto é isolamento termoacústico, fica ainda mais difícil encontrar oponentes à altura do drywall. As tipologias convencionais de paredes já garantem um nível de isolação, no mínimo, igual ao da alvenaria. Contudo, o drywall é muito mais versátil e possibilita a combinação de um maior número de chapas ou a inclusão de materiais isolantes, o que aumenta sensivelmente a proteção acústica e térmica.

“O gesso é um material higroscópico, ou seja, tem a capacidade de absorver a umidade do ar. Essa característica ajuda na regulação da temperatura do ambiente, tornando-o mais quente no inverno e frio no verão. O drywall também aceita a inclusão de materiais de isolamento, como lãs minerais ou sintéticas. Dessa forma, você pode calcular exatamente o nível de isolamento que deseja para cada ambiente. Isso é muito comum em prédios corporativos, onde salas de reuniões costumam ter índices superiores de isolação, no caso, acústico”, resume Ana Elisa.

Estes são os efeitos práticos: mais espaço e maior conforto termoacústico. No entanto, salienta a especialista, há pontos conceituais que também devem ser levados em consideração, como a sustentabilidade e saudabilidade na construção em drywall.

“Em ambas categorias o sistema é bem avaliado. Em relação à sustentabilidade, contam pontos o menor desperdício durante a obra, pois a geração de entulhos na construção com drywall é muito mais baixa se comparada com qualquer outro tipo de material. Já sobre a saudabilidade, os componentes do sistema não apresentam elementos contaminantes à saúde humana”, conclui.

Financiamento escasso derruba vendas de imóveis usados em maio em São Paulo

Os bancos financiaram pouco mais de um terço dos imóveis usados vendidos na cidade de São Paulo em maio (34,21% do total), desempenho que se refletiu na queda de 17,87% nas vendas em relação a abril. A maioria das vendas (61,84%) foi feita com pagamento à vista. Os consórcios imobiliários e as vendas a prazo financiadas pelos próprios donos dos imóveis tiveram participação residual, de 2,63% e 1,32%, respectivamente.

Os números foram levantados em pesquisa realizada com 288 imobiliárias da Capital pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo (CreciSP). Das unidades vendidas em maio, 65,79% eram apartamentos e 34,21% eram casas. O resultado das vendas em maio fez com que o saldo acumulado desde janeiro ficasse negativo em 5,21%.

Todos os imóveis foram vendidos com desconto sobre o preço original de venda, com destaque para os localizados em bairros agrupados na Zona C, como Mooca e Tucuruvi. O desconto médio ali deu um salto de 189% ao passar da média de 3% em abril para 8,67% em maio. “Foi como dar um anabolizante para o atleta que vinha se arrastando na pista e perdendo posições para competidores com mais recursos”, compara José Augusto Viana Neto, presidente do CreciSP.

As vendas na Zona C somaram 44,77% do total de unidades vendidas em maio, superando de longe as Zonas A (9,19%), B (25%), D (7,87%) e E (13,16%). Em abril, a Zona C ficara com 23,6% das vendas e, em março, com 22,34%. Esse aumento de 189% foi o maior registrado pelas pesquisas do CreciSP este ano nos percentuais de descontos aplicados aos preços fixados originalmente pelos proprietários.

Por efeito desse e dos demais descontos – de 9,33% na Zona A, de 8,14% na Zona B, de 10% na Zona D e de 12,33% na Zona E – os preços médios dos imóveis usados caíram 1,44% em maio em relação a abril. Nos últimos 12 meses, de junho de 2018 a maio último, os preços acumulam redução de 6,59%.

“Apenas descontos maiores não bastam para que se venda mais imóvel usado em qualquer região, pois pesam nessa equação outros fatores como preço médio e localização, mas são um estímulo importante para a negociação dar certo, o que aconteceu com os imóveis da Zona C nesse mês”, afirma o presidente do CreciSP.

Mais barato, mais vendido

Também contribuiu para o bom resultado das vendas na Zona C a manifesta preferência dos compradores por imóveis de menor valor, tendência que se mantém constante nas pesquisas. Em maio, quase a metade das casas e apartamentos vendidos – 47,37% do total – tinha preço final de até R$ 500 mil. Esse tipo de imóvel não se encontra em bairros como os Jardins, na Zona A, nem no Brooklin e Pinheiros, na Zona B.

Na média geral dos preços coletados pela pesquisa CreciSP, 46,48% dos imóveis usados vendidos em maio na Capital custaram aos compradores até R$ 5.000,00 o metro quadrado. Outro dado apurado pela pesquisa com as 288 imobiliárias consultadas foi que 63% dos imóveis vendidos eram de padrão médio, 22% de padrão standard e 15% de padrão luxo.

Locação tem queda de 6%, mas

acumula alta de 26,75% no ano

A locação de imóveis residenciais na Capital paulista caiu 6% em maio comparado a abril, mas mantém um saldo positivo de 26,75% desde janeiro graças aos bons resultados de abril (+ 2,88%), março (+ 36,11%) e janeiro (+ 19,89%).

As 288 imobiliárias pesquisadas pelo CreciSP alugaram em maio 57,33% do total em casas e 42,67% em apartamentos. O valor do aluguel subiu 2,1% em média na comparação com abril, mas nos 12 meses contados de junho de 2018 a maio último acumula queda de 6,59%. Nesse mesmo período, a inflação medida pelo IPCA do IBGE chegou a 4,66% e 7,64% pelo IGP-M da FGV.

As imobiliárias receberam as chaves de imóveis no equivalente a 94,16% do total de novas locações, de inquilinos que desistiram de continuar alugando-os por motivos como mudança de bairro ou cidade (61,94% do total) ou razões financeiras (38,06%).

Os imóveis mais alugados em maio na Capital – 49,61% do total – foram os de aluguel mensal até R$ 1.200,00. No segmento de casas, a pesquisa CreciSP registrou como o menor aluguel de Maio o de casas de 1 dormitório na Zona E, de R$ 545,87 mensais, e o maior o de residências de 3 dormitórios na Zona A, de R$ 5.066,67 mensais.

Entre os apartamentos, o aluguel mais barato – R$ 700,00 mensais – foi o de quitinetes na Zona C, e os mais caros os de 4 dormitórios nas Zona A e B, alugados em média por R$ 5.800,00 mensais.

Descontos e garantias

Os descontos concedidos pelos proprietários sobre os valores anunciados foram em média de 8,91% na Zona A, de 8,94% na Zona B, de 10,21% na Zona C, de 10,19% na Zona D e 12,86% na Zona E.

As garantias mais utilizadas nos contratos de locação em maio foram o depósito de três meses do valor do aluguel (38,26%), o fiador pessoa física (34,51%), o seguro de fiança (16,32%), a caução de imóveis (7,83%), a cessão fiduciária (2,32%) e a locação sem garantia (0,77%).

A pesquisa CreciSP também apurou que a inadimplência em maio, de 4,42% do total de contratos em vigor, foi 12,82% menor que a de abril, que havia batido em 5,07%.

Levantamento feito pelo CreciSP nos Fóruns da Capital constatou um aumento de 1,15% no número de ações judiciais propostas em maio (2.378) em relação a abril (2.351). Cresceu o número de ações de rito ordinário (+ 48,44%, de 64 para 95); as consignatórias (+ 80%, de 5 para 9); as renovatórias (+ 14,47%, de 76 para 87): e as propostas por falta de pagamento (+ 1,55%, de 1.288 para 1.308). As ações de rito sumário tiveram queda de 4,25%, de 918 em abril para 879 em maio.