INCC-M sobe 0,93% em janeiro

O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) subiu 0,93% em janeiro, percentual superior ao apurado no mês anterior, quando o índice registrou taxa de 0,88%. Com este resultado, o índice acumula alta de 9,39% em 12 meses. Em janeiro de 2020, o índice variou 0,26% no mês e acumulava alta de 3,99% em 12 meses. A taxa do índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços passou de 1,76% em dezembro para 1,26% em janeiro. O índice referente à Mão de Obra passou de 0,06% em dezembro para 0,61% em janeiro.

Materiais, Equipamentos e Serviços

No grupo Materiais, Equipamentos e Serviços, a taxa correspondente a Materiais e Equipamentos variou 1,43%, contra 2,08% no mês anterior. Dois dos quatro subgrupos componentes apresentaram decréscimo em suas taxas de variação, destacando-se materiais para estrutura (2,94% para 1,48%).

A variação relativa a Serviços passou de 0,38% em dezembro para 0,48% em janeiro. Neste grupo, vale destacar o avanço da taxa do item taxas de serviços e licenciamentos, que passou de 0,00% para 1,22%.

Mão de obra

A taxa de variação referente ao índice da Mão de Obra passou de 0,06% em dezembro para 0,61% em janeiro.

Capitais

Apenas Belo Horizonte apresentou acréscimo em sua taxa de variação. Em contrapartida Salvador, Brasília, Recife, Rio de Janeiro, Porto Alegre e São Paulo apresentaram decréscimo em suas taxas de variação.

Eternit anuncia ampliação da capacidade de produção

A Eternit – líder de mercado no segmento de coberturas – anuncia o aumento da capacidade de produção de telhas de fibrocimento em suas fábricas nas cidades de Goiânia e do Rio de Janeiro. Os acréscimos correspondem a ampliações de 25% e 15% das capacidades, respectivamente.

“A ampliação da capacidade e modernização do parque fabril é o resultado do aumento de capital, homologado em julho de 2020, que resultou na captação de R﹩ 46,6 milhões, sendo que cerca de R﹩ 40,8 milhões estão sendo destinados para o parque industrial de fibrocimento do grupo nas unidades de Colombo, Simões Filho, Rio de Janeiro e Goiânia, incluindo a fábrica de Manaus. Isso é muito positivo, pois demonstra a confiança que os acionistas têm no plano estratégico para fortalecer a sustentabilidade financeira da companhia, além de atender a uma demanda crescente nas regiões cobertas por essas unidades”, afirma Luís Augusto Barbosa, presidente do Grupo Eternit.

A unidade de Goiânia terá sua capacidade total elevada para 25 mil toneladas por mês, com previsão de conclusão no início de 2022. Essa unidade atende os Estados de Mato Grosso, Acre, Rondônia, Goiás, Tocantins, Pará, Amapá, Roraima e Amazonas, além do Distrito Federal. Sob demanda, atende também Maranhão, Minas Gerais e São Paulo.

Goiânia

Rio de Janeiro

A fábrica do Rio de Janeiro terá sua capacidade elevada para 15 mil toneladas/mês, com previsão de conclusão no segundo semestre de 2021. A unidade atende a região Sudeste: o próprio Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo e parte do estado de São Paulo.

“Vamos modernizar as máquinas. A inovação tecnológica resultará nesse aumento de capacidade”, diz Luis Augusto Barbosa.

Após seis altas consecutivas, Índice de Confiança na Construção recua

O Índice de Confiança da Construção (ICST), da Fundação Getulio Vargas, variou -1,4 ponto em janeiro para 92,5 pontos, nível próximo ao observado em fevereiro de 2020, período anterior à pandemia. Em médias móveis trimestrais, após seis altas consecutivas, o índice recuou neste primeiro mês de 2021, ao variar -0,9 ponto.

“O ano se inicia com um arrefecimento no ânimo dos empresários da construção. O resultado ocorre no momento em que vem ganhando destaque a elevação dos preços dos insumos setoriais entre os fatores assinalados como limitantes aos negócios. Desde setembro, o custo dos materiais vem crescendo como fator limitativo, associado ao expressivo aumento dos preços observados a partir desse período. Essa questão deve se manter entre as principais dificuldades do setor nos próximos meses”, avaliou Ana Maria Castelo, Coordenadora de Projetos da Construção do FGV IBRE.

O resultado negativo em janeiro refletiu a piora da percepção dos empresários na avaliação sobre o momento presente e redução das expectativas em relação aos próximos meses. O Índice de Situação Atual (ISA-CST) recuou 1,9 ponto para 90,5 pontos, interrompendo uma sequencia de resultados positivos desde junho de 2020. Os indicadores de situação atual dos negócios e de nível da carteira de contratos recuaram respectivamente 2,3 pontos e 1,4 ponto, para 92,5 pontos e 88,7 pontos.

O Índice de Expectativas (IE-CST) diminuiu pelo terceiro mês consecutivo, de 95,5 pontos para 94,6 pontos, uma queda de 0,9 ponto. O aumento de 2,0 pontos no indicador de tendência dos negócios no mês não não compensa a queda de 2,6 pontos no mês anterior. As perspectivas tem se tornado mais voláteis nos últimos meses refletindo o aumento das incertezas do setor, corroborado também pela volatilidade, em sentido inverso, da demanda prevista, que caiu 3,8 pontos neste mês.

O Nível de Utilização da Capacidade (NUCI) da Construção subiu1,1 ponto percentual (p.p.), para 74,0%. O resultado positivo foi influenciado tanto pelo aumento de 1,3 p.p. do NUCI de Mão de Obra (de 74,1% para 75,4%), quanto pelo aumento de 0,9 p.p. nível de atividade de Máquinas e Equipamentos (de 65,6% para 66,5%).

Expectativa em queda


Desde novembro, o Indicador de expectativas interrompeu o movimento de alta, a despeito das atividades terem recuperado o patamar pré-pandemia. Assim, o setor começa o ano mais pessimista em relação à evolução dos negócios nos próximos meses do que estava em janeiro de 2020. Esse pessimismo atingiu todos os segmentos da construção – Edificações, Infraestrutura e Serviços Especializados. “Provavelmente essa reversão do indicador está associada à conjuntura mais adversa dos últimos meses, como evolução da pandemia, elevação dos preços de insumos, incertezas do cenário macroeconômico. De todo modo, o bom momento vivido pelo mercado imobiliário em 2020 deverá contribuir para o crescimento da atividade ao longo do ano, observou Ana Castelo.”

Construção civil se adapta ao uso do BIM, obrigatório no setor público brasileiro a partir de 2021

A partir de janeiro de 2021, por meio do Decreto nº 10.306, entra em vigor a exigência do Governo Federal para que obras públicas de arquitetura e engenharia no Brasil contem com a tecnologia BIM (em inglês Building Information Modelling, ou Modelagem da Informação da Construção). O uso do modelo, aplicável em todas as etapas da obra, pode reduzir os custos totais em 9,7% e os custos com insumos em até 20%.

Mesmo nas empresas privadas do setor que não atuam em amplas concorrências de obras públicas, o BIM também é um objetivo traçado. Apesar de aumentar em cerca de 10% a produtividade das empresas de construção civil, a tecnologia ainda tem presença incipiente no mercado nacional. Somente 9,2% das companhias do setor haviam implantado o BIM em sua rotina de trabalho, de acordo com pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV) para o exercício de 2018.

Para Sonia Keiko, vice-presidente de Novos Negócios e Inovação da Engemon, grupo brasileiro de Engenharia, Construção e Tecnologia, o uso do BIM é especialmente relevante no contexto de empresas que atuam em todas as etapas dos projetos.

“É um diferencial competitivo, pois permite utilizar o BIM para gerar eficiência e assertividade em todas as fases do projeto. Isso naturalmente irá gerar diferentes índices de economia em cada uma das etapas, ampliando a competitividade das empresas que contemplam o uso desta tecnologia aumentando a sua entrega de valor aos clientes”, explica a executiva da Engemon, empresa que conta com o BIM em suas maiores obras.

Como o BIM funciona?

Seja no setor público ou no privado, o BIM permite antecipar conflitos que naturalmente ocorrem em projetos de ampla execução. Ao adotar modelos em 3D ou 4D para antecipar as estruturas da obra em diversas frentes (elétrica, hidráulica, segurança, entre outras), a tecnologia pode reduzir a quantidade de insumos necessários nas obras, bem como possíveis problemas decorrentes da concorrência por espaços nas estruturas. Quanto antes esses problemas são diagnosticados, mais eficientes e assertivas serão as respostas dadas pelas empresas que atuam nas obras.

“Na Engenharia falamos de espaços confinados e é comum que haja conflitos entre as frentes de trabalho. O BIM é capaz de gerar uma quantidade relevante de dados em um momento no qual os ajustes ainda não trarão um sensível prejuízo para serem contornados. Isso faz muita diferença não só nos custos das obras, mas também no cumprimento dos cronogramas dos projetos. Se você não é ‘pego de surpresa’, não é necessário dedicar um amplo tempo aos ajustes. Muitas vezes, sequer é necessário paralisar alguma etapa das obras”, avalia Guilherme Valente, gerente da GV BIM, empresa especializada na tecnologia e parceira de negócios da Engemon.

Valente destaca também que a tecnologia poderá gerar outros benefícios se associada a ferramentas que não ainda não são exigidas nos contratos públicos, por exemplo.

“O BIM gera a informação de todos os elementos de uma obra. Com isso, posso conectar a tecnologia a um serviço de análise de negócios, por exemplo, para monitorar o projeto em tempo real em todas as suas frentes. Posso também associar os processos de compras com o BIM, permitindo que eu tenha um controle muito mais efetivo do que é utilizado no dia a dia do projeto. Isso já seria essencial no mercado privado, mas, se adotado no setor público, é capaz de amplificar o atendimento a pilares como transparência, eficiência e publicidade”, completa.

O que muda para as empresas?

O Decreto nº 10.036 determina a utilização do BIM na execução direta ou indireta de obras e serviços de engenharia que são realizados por órgãos e pelas entidades da administração pública federal. O projeto é dividido em três fases:

1ª fase: focada em projetos de arquitetura e de engenharia para construção novas, ampliações ou reabilitações, quando consideradas de grande relevância para a disseminação do BIM. A proposta é utilizar a tecnologia nas disciplinas de estrutura, hidráulica, AVAC (aquecimento, ventilação e ar-condicionado) e elétrica, na detecção de interferências e na revisão dos modelos de arquitetura e de engenharia, na extração de quantitativos e na geração de documentação gráfica, a partir desses modelos.

2ª fase: a partir de janeiro de 2024, prevê a inclusão do BIM na execução direta ou indireta de projetos de arquitetura e de engenharia e também em obras, referentes a construções novas, reformas, ampliações reabilitações. Esta fase também considera as disciplinas de orçamentação e planejamento da execução de obras, bem como de atualização do modelo e de suas informações como construído.

3º fase: a partir de janeiro de 2028, prevê a aplicação do BIM em todas as disciplinas previstas nas fases anteriores e também nos serviços de gerenciamento e de manutenção do empreendimento após sua construção, em projetos que tenham sido realizados ou executados anteriormente com aplicação da tecnologia.

A executiva da Engemon ressalta, no entanto, que a simples adoção desta tecnologia não garante os índices de economia previstos. Isso porque é necessária a correta utilização do sistema, de modo a extrair dele os melhores e mais eficientes recursos.

“Dependendo da forma como for utilizado, o BIM permitirá o monitoramento da edificação de modo a identificar preditiva e preventivamente desvios em suas operações. Assim, será possível controlar assertivamente o ciclo de vida dos sistemas, dos aparelhos e monitorar os sensores em tempo real para verificar qualquer alteração no dia a dia. Quanto mais tecnologia embarcada, mais rapidamente a informação será capturada e analisada. O BIM permite esse cenário de forma eficiente, desde que exista na operação profissionais aptos a extraírem o melhor da tecnologia”, explica Sonia.

“Utilizar o BIM não significa simplesmente ‘girar um botão’. É preciso conhecimento das ferramentas e das possibilidades por elas geradas. Quanto maior for esse conhecimento, maiores serão as possibilidades de atingir índices mais alto de economia, produtividade e assertividade”, conclui Valente.

Preço do aluguel cai 1,9% em Brasília em 2020, de acordo com Imovelweb

De acordo com relatório do Wimoveis, maior portal imobiliário do Distrito Federal, o valor médio do aluguel de um apartamento padrão (65m², 2 dormitórios e 1 vaga de garagem) em Brasília em dezembro era R$ 2.641, 0,1% a mais do que no mês anterior. Foi a primeira vez em dez meses que o preço do aluguel registrou um aumento, mas, com esse valor, a capital do Distrito Federal registra uma queda de 1,9% nos preços de locação ao longo de 2020.

Na cidade, o preço do m² fechou o ano em R$ 9.979, o que representa um crescimento de 1% em relação ao mês anterior e de 4,5% em 12 meses. Dessa forma, um apartamento padrão em Brasília fica em torno de R$ 648,7 mil.   

Bairro do município de São Sebastião tem a maior valorização no preço do aluguel no Distrito Federal

No Distrito Federal, os bairros que mais registraram queda no preço do aluguel foram Núcleo Bandeirante, localizado no município Núcleo Bandeirante, (R$ 1.084/mês, -12,5%); Centro, em Taguatinga, (R$ 1.074/mês, -11,4%); e Sudoeste, em Brasília, (R$ 2.329/mês, -4,1%).

Os aumentos mais significativos ocorreram em Águas Norte, em Águas Claras, (R$ 2.069/mês, +12,0%); Setor de Hotéis e Turismo Norte, em Brasília, (R$ 4.899/mês, +18,1%) e Jardins Mangueiral, em São Sebastião, (R$ 1.698/mês, +19,2%).


Na tabela abaixo estão os bairros do Distrito Federal onde os aluguéis são mais baratos e mais caros:

Mais baratos (mensal)Variação mensalVariação Anual
Ceilandia Norte (Ceilândia)R$ 1.0601,1%9,2%
Samambaia Norte (Samambaia)R$ 1.069-2,6%4,2%
Centro (Taguatinga)R$ 1.074-4,3%-11,4%
Mais caros (mensal)Variação mensalVariação Anual
Zona Industrial (Guará)R$ 2.6614,3%5,6%
Noroeste (Brasília)R$ 3.2161,6%9,8%
Setor de Hotéis e Turismo Norte (Brasília)R$ 4.8996,6%18,1%

M² passa dos R$ 13 mil no Setor De Clubes Esportivos Sul

O WImoveis também traz em seu relatório os locais onde o preço do m² mais se valorizou no Distrito Federal. O aumento foi de 14,7% na Superquadra Noroeste (Brasília). Em Jardins Mangueiral (São Sebastião) e em Águas do Sul (Águas Clara), o crescimento foi de 16,1%.

As maiores desvalorizações ocorreram em Riacho Fundo (Riacho Fundo), onde houve uma queda de 13,5% no valor dos imóveis; Centro de Guará, que registrou queda foi de 13,5%; e Setor de Hotéis e Turismo Norte, em Brasília, onde a diminuição foi de 7,5%.

A tabela abaixo mostra os bairros e municípios com m² mais barato e mais caro do Distrito Federal:

Mais baratos (m²)Variação mensalVariação anual
Setor Habitacional Contagem (Sobradinho)R$ 2.2911,3%7,3%
Grande Colorado (Sobradinho)R$ 2.470-1,3%1,6%
Setor Total Ville (Santa Maria)R$ 2.530-4,1%1,1%
Mais caros (m²)Variação mensalVariação anual
Superquadra Noroeste (Brasília)R$ 12.2570,7%14,7%
Superquadra Sudoeste (Brasília)R$ 12.6182,4%S/D
Setor De Clubes Esportivos Sul (Brasília)R$ 13.2393,7%10,2%

Rentabilidade

O índice de rentabilidade imobiliária relaciona o preço de venda e valor de locação do imóvel para verificar o tempo necessário para recuperar o dinheiro utilizado na aquisição do imóvel. No relatório de outubro, o índice se manteve em 4,4%. Dessa forma, são necessários 22,6 anos de aluguel para obter o valor investido na compra do imóvel, 6% a mais que há um ano.

Veja onde encontrar os índices de rentabilidade mais altos e baixos: 

Mais rentáveis%
Setor de Hotéis e Turismo Norte (Brasília)9%
Vicente Pires (Vicente Pires)7,9%
Taguatinga Centro (Taguatinga)7,2%
Menos rentáveis%
Guara II (Guara)4,5%
Sudoeste (Brasília)4,2%
Octogonal (Brasília)4%

Startup auxilia na geração de empregos no setor da construção civil

Conectar profissionais da construção, empresas e outras pessoas interessadas em obras civis é a proposta da ConstruConnect – startup ligada ao Supera Parque de Inovação e Tecnologia, de Ribeirão de Preto. A empresa tem o objetivo de conectar os atores do mercado da construção que têm dificuldade em encontrar novas obras ou oportunidades de trabalho. Em 2020, a startup contribuiu para a geração de 600 empregos no setor da construção e auxiliou mais de 200 obras a realizarem suas contratações. 

Criada em 2017, a startup oferece uma plataforma que funciona no modelo SaaS (Software as a Service) com operação pela Web, gerenciando informações sobre quais contratações a obra precisará fazer – dando mais agilidade ao processo de tomada de decisão e reduzindo custos nos processos de compra. A plataforma disponibiliza um mapeamento com a localização de obras que estão acontecendo no momento.

“Mapeamos por tipo de construção e região cada empreendimento, assim tornamos mais eficaz a busca por novas oportunidades de negócio ou trabalho”, explica Rafael Kevin, CEO da startup.  De acordo com o CEO, apesar do bom momento vivido pelo setor, contratar profissionais adequados para os postos de trabalho disponíveis ainda é um grande desafio para muitas empresas.

Segundo o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), o setor gerou, entre janeiro e novembro de 2020, aproximadamente 157,8 mil postos de trabalho – o que representa um aumento de 34,6% na comparação com o mesmo período do ano anterior.

Economia

Para ajudar pequenas e médias empresas, além de profissionais autônomos, a startup criou uma versão simplificada e gratuita da sua plataforma. “A pandemia movimentou o setor de construção civil, gerando um aumento da carteira de clientes de quem realmente coloca a mão na massa, ou seja, das empresas e profissionais liberais que realizarão as obras. Isso significa que, mesmo sem um time de vendas, foi possível para eles ampliar a carteira de clientes”, analisa.

Além de contribuir para a geração de empregos, a startup otimiza os investimentos de quem contrata. “Os resultados dependem de algumas variáveis, como o tempo hábil para a contratação, região da obra e a qualidade dos projetos e materiais. Mas com a plataforma, há uma redução média, de modo geral, entre 5% e 15% nas contratações. É uma boa economia em se tratando de obras “, destaca Rafael.

De acordo com o CEO, essa agilidade no processo de contratação permite que as empresas gerem negócios de forma rápida, aumentando a demanda de mão de obras e, consequentemente, contratações para os operários do setor.  A empresa de Ribeirão Preto já foi responsável pela gestão de mais de 260 obras e tem 300 empresas homologadas em sua base. O faturamento da startup triplicou em 2020.

SUPERA PARQUE

 O Supera Parque de Inovação e Tecnologia de Ribeirão Preto, gerido pela Fipase, é resultado de uma parceria entre Universidade de São Paulo (USP), Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto e Secretaria de Desenvolvimento do Estado de São Paulo. Instalado no Campus da USP local, o Parque abriga a Supera Incubadora de Empresas, o Supera Centro de Tecnologia, a associação do Arranjo Produtivo Local (APL) da Saúde, o Polo Industrial de Software (PISO), além do Supera Centro de Negócios. Ao todo, são 71 empresas instaladas no Parque, sendo: 53 delas no Supera Incubadora de Empresas de Base Tecnológica; e 18 empreendimentos no Centro de Negócios. O Parque Tecnológico está em expansão com a urbanização de lotes para instalação de empresas e a implantação do Container Park, um novo complexo empresarial.

C&C participa da Sampa Week 2021 e oferece descontos de até 70%

Para marcar o aniversário de 467 anos de São Paulo e facilitar a decisão de compra dos consumidores, a C&C participará da Sampa Week, iniciativa idealizada pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP), com apoio do Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV) e da Secretaria Municipal de Turismo. Na oportunidade, a rede de home center selecionará produtos, de diferentes categorias, e vai conceder descontos que podem chegar a 70% off.

A campanha, vigente entre os dias 23 e 31 de janeiro, envolverá lojas, restaurantes, hotéis, museus e outros tipos de estabelecimentos, com o objetivo de estimular as vendas e movimentar a economia. No caso da C&C, a marca buscou ampliar a ação para além das lojas da capital paulista, abarcando também pontos de venda dos municípios de Guarulhos, Osasco, Santo André, São Bernardo do Campo, além de seu e-commerce. Vale destacar que, por se tratar de uma promoção local, o acesso à promoção se dará para todos, porém a partir de um link especial https://www.cec.com.br/landing-sampaweek-jan21 com divulgação programada por meio de mídias online geolocalizadas, focadas na região do evento.

Na webstore, por exemplo, o pote de acrílico de 2,1 litros com divisória da Casanova, que antes custava R$ 39,99, será vendido a R$ 9,99. O eletroduto corrugado em PVC da Force Line será comercializado com 37% de desconto, sendo remarcado a R$ 49,99. Já a torneira para cozinha cromada da Deca será vendida por R$ 239,99, enquanto a parafusadeira e furadeira à bateria da Wesco será encontrada por R$ 199,99 – ambos os produtos com a aplicação de 25% de desconto.

Em relação às lojas físicas, os itens em promoção estarão marcados com etiquetas especiais vermelhas em todos os departamentos e categorias de produtos.

Gafisa divulga previsão de lançamentos para 2021

A Gafisa anuncia que retomará a divulgação de suas projeções de lançamento de empreendimentos visando dar mais visibilidade e fornecer informações sobre a estratégia da companhia para o ano de 2021. A previsão para 2021 é lançar de R$ 1,5 bilhão a R$ 1,7 bilhão (VGV dos lançamentos).

“Esta expectativa representa aproximadamente o dobro do volume de 2020”, destaca o vice-presidente de Finanças e Gestão da companhia, Ian Andrade. O executivo complementa que a empresa reafirma o seu compromisso com a geração de valor para seus acionistas por meio do atual ciclo de crescimento marcado pela disciplina, inovação e foco em resultados.

Este reporte atende também ao artigo 157, §4°, da Lei n° 6.404/1976 e Instrução CVM nº 358/2002.

Preço do m² sobe 1,3% em 2020 em Fortaleza

O Imovelweb, um dos maiores portais imobiliários do País, divulgou o seu mais recente relatório sobre o preço dos imóveis em Fortaleza. De acordo com o levantamento, o preço médio do m² na capital cearense chegou a R$ R$ 4.900 em dezembro, 0,1% a mais do que o registrado no mês anterior. Com esse valor, Fortaleza acumula um aumento de 1,3% no preço do m² em 2020.

Com o m² em torno de R$ 4.900, o Imovelweb calcula que um apartamento padrão (65m², dois quartos e uma vaga de garagem) em Fortaleza custa R$ 318,5 mil, enquanto um de 90m², três quartos e uma vaga de garagem está por volta de R$ 405,8 mil. Dessa forma, Fortaleza tem o m² mais barato entre as cinco capitais analisadas pelos relatórios do Imovelweb: R$ 325 mil (Curitiba), R$ 407,55 mil (São Paulo), R$ 505,05 mil (Rio de Janeiro) e R$ 648,7 mil (Distrito Federal).   

Cidade dos Funcionários tem maior valorização da cidade em um ano

Em 2020, os bairros que mais valorizaram foram Cidade dos Funcionários (R$ 3.815/m², +15,5%), Prefeito José Valter (R$ 2.917/m², +14,5%) e Montese (R$, 3.077/m², +9,9%);

Já as maiores desvalorizações ocorreram nos bairros Curio (-7,6%), onde o m² vale R$ 2.763; Bela Vista (-7,3%), com valor de R$ 2.578/m²; Parangaba (-7,0%), local no qual o m² custa R$ 3.820.

Na tabela abaixo estão os bairros onde o preço do m² estava mais barato e mais caro em dezembro:

Mais caros (m²)Variação mensalVariação anual
MeirelesR$ 7.219,00-0,8%-6,3%
Patriolino RibeiroR$ 7.198,00-0,6%3,2%
MucuripeR$ 6.961,00-0,1%-0,6%
Mais baratos (m²)Variação mensalVariação anual
Manoel SatiroR$ 2.416,001,2%-3,9
JangurussuR$ 2.409,001,2%0,8%
AncuriR$ 2.234,00-2,4%S/D

Em 2020, somente as regiões SER IV e SERCEFOR registraram queda no preço médio do m². A tabela com os dados completos estão a seguir;

Região Preço m² Variação mensal Variação anual 
SER II R$ 5.576,00 0,1%1,7%
SER III R$ 4.597,00 0,4%0,3%
SER I R$ 4.381,00 -0,9%8,1%
SER IV R$ 4.256,00 Estabilidade-1,4%
SERCEFOR R$ 4.210,00 -1,6%-3,0%
SER VI R$ 3.855,00 0,9%1,1%
SER V R$ 3.143,00 0,3%3,1%

Yuca abre captação com meta de R$ 2 milhões por meio da Bloxs

Depois de um ano com altas para o mercado imobiliário, a Yuca – empresa pioneira em gestão de imóveis residenciais para renda, aposta em sua terceira captação por crowdfunding por meio da Bloxs Investimentos, plataforma pioneira em investimentos alternativos do Brasil, que opera 100% online e com regulamentação da CVM (Comissão de Valores Mobiliários). A terceira captação via cotas da startup, aberta no dia 20 de janeiro, tem como objetivo captar até R$ 2,150,000 para a aquisição de até três apartamentos na capital paulista, nos bairros Bela Vista, Vila Olímpia e Santa Cecília.  

Com cotas a partir de R$ 10 mil, a nova oferta da Yuca tem expectativa de rendimento mensal de até 0,56% e rentabilidade projetada (TIR) de 18,4% a.a. A iniciativa faz parte da proposta da proptech de transformar o mercado de investimento imobiliário do Brasil, garantindo ao investidor uma renda acima daquelas aplicadas em bancos, além da fácil e rápida aquisição do ativo por meio do crowdfunding.  

Ao adquirir uma ou mais cotas da oferta de Equity (título conversível em participação) da Yuca, os novos investidores passarão a ser acionistas da SPE (Sociedade com Propósito Específico) criada exclusivamente para a compra dos imóveis a serem geridos pela Yuca. Caso a primeira meta de R$ 1.650.000 seja atingida, garantindo a aquisição de 2 imóveis, será incluído um terceiro no portfólio e o novo montante total a ser captado passa a ser de R$ 2.150.000. Além de terem acesso a um investimento imobiliário seguro por um valor mais acessível, os interessados têm acesso aos ganhos antes que a Yuca receba qualquer retorno. O link para a captação pode ser encontrado aqui.

A reforma da proptech prevê o melhor aproveitamento das plantas dos imóveis com a adição de quartos e banheiros, e o serviço de locação já inclui condomínio, IPTU, limpeza semanal e internet, além de contas relacionadas ao consumo de água, luz e gás. 

“Com o sucesso das demais captações, entendemos que o investidor está à procura de retornos mais expressivos e da segurança da rentabilidade garantida. Nossa proposta de crowdfunding imobiliário é uma forma de descomplicar o investimento neste mercado e oferecer para o investidor uma proposta de baixo risco e retorno atrativo”, comenta Rafael Steinbruch Head de Real Estate da Yuca.

De acordo com Felipe Souto, CEO da Bloxs Investimentos, o perfil dos investidores brasileiros tem sofrido algumas mudanças ao longo dos anos e o maior desafio do mercado é disponibilizar os melhores projetos para investimento e com os mais respeitados empreendedores. “Diversos segmentos têm atraído novos investidores e o setor imobiliário é um deles. Porém, o que percebemos é que falta empresas como a Bloxs que disponibiliza ativos de investimentos desbancarizados do Brasil, conectando investidores que desejam rentabilidade e diversificação com empreendedores que buscam acesso ao mercado de capital mundo afora, o que nos torna pioneiros”, explica Souto.