A KPMG publicou o relatório “Construção em 2030”, um estudo global que traz cenários de futuro para ajudar a orientar as ações de hoje. O estudo identificou seis previsões para 2030, que são as seguintes: alcançar uma mudança radical no desempenho do projeto; promover a inovação; gerenciar riscos; ter cadeias de suprimentos confiáveis e resilientes; manter a demanda no setor; e adotar práticas de sociais, ambientais e de governança.
“Nos últimos anos, o setor de engenharia e construção enfrentou muitos imprevistos e obstáculos, como a covid-19, a interrupção da cadeia de suprimentos, a escassez de materiais, a inflação furiosa, a guerra na Ucrânia e grandes lacunas de talentos”, disse a sócia-diretora líder do segmento de Infraestrutura da KPMG no Brasil, Tatiana Gruenbaum.
A pesquisa apontou ainda que o setor de engenharia e construção prospera quando os clientes têm uma experiência excepcional, o que significa prezar por uma entrega sustentável, circular e rápida de ativos de alta qualidade.
“Esses fenômenos acontecem em um cenário de desempenho variável, baixa produtividade, incapacidade de atrair graduados, ciclos econômicos de expansão e queda, baixas margens de empreiteiros e a contínua falta de certeza de custo para os proprietários”, adicionou o sócio-líder de Infraestrutura, Governo e Saúde da KPMG no Brasil, Leonardo Giusti.
Os insights são os seguintes:
1. Alcançar uma mudança radical no desempenho do projeto – Esforçar-se para melhorar a produtividade para entregar projetos de alta qualidade, dentro do prazo, dentro do orçamento e de alta qualidade.
2. Promover a inovação – Recebendo a inovação de braços abertos para se tornarem “empresas de dados que constroem coisas”, abrangendo a modularização e a padronização.
3. Gerenciamento de riscos a partir de uma altitude mais alta – Agregando o risco em um nível corporativo para obter uma visão mais clara do portfólio.
4. Cadeias de suprimentos confiáveis e resilientes – Os fornecedores se tornam colaboradores em inovação estratégica, e o suprimento localizado e a impressão 3D visam se tornar generalizados.
5. Um setor em demanda – A construção tornou-se uma indústria de escolha para graduados e alunos que abandonam a escola, oferecendo carreiras empolgantes na vanguarda da tecnologia.
6. A adoção ESG impulsiona o investimento – Com produção circular, edifícios sustentáveis e altos padrões éticos, o capital de baixo custo flui para os projetos.