Apuração de janeiro de 2022 destaca avanço dos preços em todas as 50 cidades monitoradas pelo índice
■ Análise do último mês: o Índice FipeZAP+, que acompanha o comportamento dos preços de venda de imóveis residenciais em 50 cidades brasileiras, apresentou elevação de 0,53% em janeiro em 2022, após avançar 0,48% em dezembro de 2021. Comparativamente, o IGP-M/FGV apurou alta de 1,82% no primeiro mês do ano, enquanto a expectativa do mercado para a variação do IPCA/IBGE, segundo informações do Boletim Focus do Banco Central do Brasil*, projeta um avanço de 0,54% nos preços ao consumidor. Individualmente, à exceção de Canoas, onde se registrou ligeiro recuo nos preços residenciais (-0,16%), todas as cidades monitoradas acompanharam o movimento do Índice FipeZAP+, sendo que, em 26 delas, a variação superou a expectativa de mercado para a inflação ao consumidor (IPCA/IBGE). Em termos de magnitude, as altas mais expressivas foram apuradas em: Betim (+3,15%), São José dos Campos (+2,74%), Vila Velha (+2,07%), Balneário Camboriú (+2,03%), Goiânia (+2,02%), Campo Grande (+1,98%), Maceió (+1,65%), São José (+1,63%), Vitória (+1,57%), entre outras. Levando-se em conta apenas os resultados para as 16 capitais brasileiras que participam do índice, a alta nos preços de imóveis residenciais foi generalizada, destacando-se: Goiânia (+2,02%), Campo Grande (+1,98%), Maceió (+1,65%), Vitória (+1,57%), Florianópolis (+1,22%), Brasília (+0,77%), João Pessoa (+0,73%), Fortaleza (+0,71%) e Curitiba (+0,67%). Já as menores variações foram observadas em: Porto Alegre (+0,10%), Rio de Janeiro (+0,17%), Recife (+0,30%), Belo Horizonte (+0,36%), Manaus (+0,45%), São Paulo (+0,47%) e Salvador (+0,49%).
■ Análise dos últimos 12 meses: considerando os últimos resultados, o Índice FipeZAP+ acumula uma alta de 5,47% nos 12 meses encerrados em janeiro de 2022. Comparativamente, a variação média dos preços de venda de imóveis residenciais registrada pelo índice é inferior à inflação acumulada pelo IGP-M/FGV (+16,91%) e pelo IPCA/IBGE (+10,38%)* no mesmo recorte temporal. Individualmente, 48 das 50 cidades monitoradas registraram elevação nominal dos preços residenciais no horizonte analisado, sendo que em 14 delas as variações superaram a inflação acumulada pelo IPCA/IBGE*. Em detalha, as altas mais expressivas nos últimos 12 meses são observadas em: Itapema (+24,68%), Itajaí (+23,49%), Balneário Camboriú (+22,80%), Vila Velha (+21,89%), Vitória (+20,65%), São José (+18,55%), Maceió (+18,31%), Florianópolis (+16,13%), Goiânia (+15,14%) e Curitiba (+14,68%). As exceções, neste caso, incluem: Santos (-1,41%) e Niterói (0,0%). Levantando-se em conta o grupo das 16 capitais incluídas no Índice FipeZAP+, a elevação nominal dos preços nos últimos 12 meses foi generalizada, destacando-se o comportamento em 5 delas, onde o comportamento dos preços superou a inflação ao consumidor: Vitória (+20,65%), Maceió (+18,31%), Florianópolis (+16,13%), Goiânia (+15,14%) e Curitiba (+14,86%). Nas demais capitais, as altas foram as seguintes: Brasília (+9,35%), João Pessoa (+8,45%) e Manaus (+8,43%), Campo Grande (+8,21%), Fortaleza (+6,44%), Salvador (+2,01%), Rio de Janeiro (+2,07%), Belo Horizonte (+3,98%), São Paulo (+4,14%), Recife (+4,41%) e Porto Alegre (+4,99%).
■ Preço média de venda residencial: com base na amostra de anúncios de imóveis residenciais para venda em janeiro de 2022, o preço médio calculado para as 50 cidades monitoradas pelo Índice FipeZAP+ foi de R$ 7.905/m². Entre elas, os maiores valores médios foram apurados em: São Paulo (R$ 9.751/m²), Rio de Janeiro (R$ 9.664/m²), Balneário Camboriú (R$ 9.594/m²), Itapema (R$ 8.974/m²), Florianópolis (R$ 8.701/m²), Brasília (R$ 8.680/m²), Vitória (R$ 8.639/m²) e Itajaí (R$ 8.171/m²). Já a lista de cidades com menor preço médio de venda para imóveis residenciais incluiu: Betim (R$ 3.335/m²), Pelotas (R$ 3.968/m²/m²), São José dos Pinhais (R$ 3.979/m²), São Vicente (R$ 4.044/m²), Ribeirão Preto (R$ 4.157/m²), Contagem (R$ 4.202/m²), São Leopoldo (R$ 4.232/m²) e Londrina (R$ 4.249/m²), além das seguintes capitais: Campo Grande (R$ 4.679/m²), João Pessoa (R$ 4.961/m²) e Goiânia (R$ 5.216 /m²).
Nota: (*) informação publicada no Boletim Focus do Banco Central do Brasil em 31/01/2022. A variação real do Índice FipeZAP+ será efetivamente conhecida apenas após a divulgação do IPCA efetivo de janeiro/2022 pelo IBGE.