A CrediHome, plataforma que visa desburocratizar o crédito imobiliário por meio de um processo totalmente digital e com uma assessoria gratuita e completa, registrou um crescimento de mais de 164,16% no volume de negociações de home equity no primeiro semestre de 2022. De acordo com o CEO da CrediHome, Bruno Gama, a modalidade tem ganhado mercado por ser uma via facilitadora para a solicitação de recursos em meio a um cenário econômico instável.
“Com o aumento da Selic, atualmente em 13,25%, está cada vez mais difícil para as pessoas conseguirem empréstimos e reorganizarem suas vidas financeiras”, diz. “O home equity não só preenche essa lacuna, como permite que o indivíduo não abra mão dos seus planos apenas para quitar dívidas”, completa.
Basicamente, esse modelo é um empréstimo em que um imóvel é dado como garantia à instituição financeira, seja comercial ou residencial. “O bem é fornecido ao credor para evitar possíveis prejuízos com uma adimplemento. A propriedade pode ser do próprio tomador de crédito ou de outra pessoa, como um fiador. As únicas exigências é que o imóvel deve estar quitado, sem pendências na documentação e não seja fruto de penhoras, discussões judiciais ou outros impedimentos”, explica Gama.
O funcionamento do home equity ocorre à base do processo de alienação fiduciária, que é a transferência do bem por meio de um contrato entre a instituição financeira e o contratante. Com o fechamento do negócio, a modalidade tende a trazer uma gama de vantagens, sendo as principais delas taxas reduzidas e a concessão de créditos altos.
“Como a instituição financeira possui um imóvel como garantia, há mais segurança na concessão de crédito, que pode chegar a 60% do valor do bem. Por causa disso, as taxas também são menores que outros empréstimos mais comuns, com linhas a partir de 0,99% ao mês mais IPCA, por exemplo”, destaca o CEO. “Além disso, os prazos de pagamento são alongados e podem alcançar até 240 meses”, complementa Gama.
Apesar de ainda ser pouco difundido, os benefícios do home equity tem atraído um público cada vez maior. Podemos observar esse movimento nos dados da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), que mostra que o volume de empréstimos para pessoas físicas nessa modalidade cresceu 32% em 2021, se comparado ao ano anterior, aumentando de R$ 4,1 bilhões para R$ 5,4 bilhões.
Em meio a esse aquecimento do mercado, Gama ressalta que, ainda que o modelo seja promissor, times especializados no assunto são fundamentais para garantir acordos adequados e que atendam às necessidades dos solicitantes. “No caso da CrediHome, o principal objetivo é assegurar o fornecimento do crédito necessário e a orientação detalhada ao consumidor de como tomar decisões que não afetem o seu orçamento. A assessoria de uma corporação especializada faz uma diferença importante nessa jornada, pois os profissionais envolvidos conseguem orientar sobre como substituir dívidas mais caras e replanejar a vida financeira sem imprevistos”, finaliza Gama.