De acordo com a ZAP Imóveis, em 2018, a capital paranaense possuía quase 153 mil unidades do tipo apartamento
A Projeção da População, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em agosto de 2020, apontou que Curitiba é a oitava cidade brasileira mais populosa, com quase dois milhões de habitantes (1.948.626). São 432km² de área na capital paranaense e, para comportar essa quantidade de pessoas, além de seguir uma tendência, o município está ficando cada vez mais verticalizado, ou seja, as pessoas estão morando mais em prédios.
Também segundo o IBGE, são cerca de 10 milhões de apartamentos no país e, de acordo com uma pesquisa da ZAP Imóveis realizada em 2018, Curitiba possui 152.947 apartamentos. A estimativa, no entanto, é que esse número tenha aumentado desde que a pesquisa foi divulgada já que, somente em 2020, foram 56 novos empreendimentos e 2.882 imóveis disponibilizados no mercado, segundo uma pesquisa da Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário (ADEMI-PR) em parceria com a Brain Inteligência Estratégica. A quantidade comprova a teoria da oferta e demanda.
O arquiteto e urbanista, Gustavo Pinto, da GP Arquitetura, explica que a verticalização de Curitiba está muito ligada ao Plano Diretor relacionado ao zoneamento da cidade. Para ele, da década de 1960 até hoje, Curitiba está seguindo uma tendência de se tornar cada vez mais vertical, visando melhor infraestrutura e modernidade.
“A verticalização das cidades é uma tendência mundial. O maior adensamento com menor ocupação territorial otimiza o investimento em infraestrutura e possibilita a melhora da oferta das áreas públicas como praças e parques. Ainda, a verticalização de algumas áreas da cidade permite um planejamento urbano com ações mais sustentáveis”, comenta Pinto.
Ele ressalta a importância desse processo. “O planejamento urbano é parte fundamental na organização da ocupação territorial das cidades, tendo como objetivo a qualidade de vida da população e garantia do desenvolvimento sustentável. Outros pontos importantes que esse plano urbano desenvolve são: a criação da legislação de uso e ocupação do solo; a organização da oferta de infraestrutura adequada para atender as demandas originadas; e a administração dos processos de produção, estruturação e apropriação do espaço urbano”, finaliza o profissional.
Altura vista como diferencial
Segurança e comodidade são algumas das características mais buscadas por quem opta por viver em um condomínio, mas outros benefícios podem segmentar e conquistar mais o público, como espaço para pets, estacionamento, área de recreação, piscinas e até mesmo a vista que o empreendimento oferece. Trabalhar ou viver em prédios mais altos favorecem a contemplação de toda a cidade.
Com todos os diferenciais citados acima, somado à piscina com correnteza e ponto de carregamento de carros elétricos, a GT Building, uma das principais incorporadoras imobiliárias do Paraná, irá construir, na Rua Martim Afonso, nº2.888, no Champagnat, o Casa Milano, edifício que promete ficar entre os mais altos de Curitiba com 142,4m de altura a partir do térreo. Do ático do empreendimento de 33 andares, é possível ter vista panorâmica do Parque Barigui, do Centro da cidade e de outros bairros além do Bigorrilho/Champagnat.
Atualmente, a primeira posição é ocupada pelo Universe Life Square, no Centro, que tem 44 andares e 152m de altura.