Gafisa retorna ao mercado carioca

Uma das empresas de incorporação imobiliária mais tradicionais do país, a Gafisa S.A. comunica que está voltando a investir no mercado do Rio de Janeiro, o segundo maior mercado imobiliário do país e o local onde iniciou sua trajetória há 66 anos.

Após realizar o seu último lançamento no Rio em 2015, a empresa marca o seu retorno com o ambicioso projeto de se tornar a principal incorporadora imobiliária da cidade nos próximos anos. Como forma de acelerar o atingimento desse marco, a Gafisa teve aprovada pelo CADE – Conselho Administrativo de Defesa Econômica -, no dia 30 de outubro de 2020, a aquisição de participação em quatro empreendimentos imobiliários em desenvolvimento nas Zonas Sul e Oeste do Rio de Janeiro. Com essa nova aquisição, que se soma à recente compra do último terreno disponível na Avenida Delfim Moreira, a empresa reafirma o seu compromisso de investimento no Rio de Janeiro.

Para garantir maior robustez às operações locais, a Gafisa também abrirá, no início de novembro, um novo escritório na cidade.

“Trata-se de um movimento transformacional para a Gafisa no Rio de Janeiro”, destaca o diretor de Novos Negócios da Gafisa, Guilherme Pesenti.

OLX Brasil completa aquisição de 100% do Grupo ZAP

A OLX Brasil anuncia que completou o processo de aquisição do Grupo ZAP, inicialmente anunciado em março, pelo valor aproximado de R$ 2,9 bilhões. A transação foi aprovada em 1° de outubro pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), e o investimento foi igualmente financiado pelos dois investidores da OLX Brasil. A partir de agora, a empresa passa a operar no mercado imobiliário sob as marcas OLX, ZAP e Viva Real, com posicionamentos complementares para atender às diferentes demandas de consumidores finais, anunciantes privados e profissionais do setor.

O CEO Andries Oudshoorn continuará liderando a OLX Brasil e as operações das duas unidades de negócios, OLX e ZAP, que contam com escritórios no Rio de Janeiro e São Paulo, além de filiais regionais. As empresas combinadas contarão com aproximadamente 1.600 colaboradores focados em reinventar o modelo de consumo dos brasileiros, dos quais 400 são profissionais de tecnologia.

“Com a aquisição, a OLX Brasil fortalece sua posição no mercado imobiliário brasileiro. A combinação com o Grupo Zap irá aprimorar a experiência de ponta a ponta dos nossos usuários finais, clientes profissionais e parceiros estratégicos, e também terá efeitos positivos em outras verticais estratégicas dentro da OLX Brasil. Nossos clientes se beneficiarão da integração da inteligência de dados do DataZAP com o alto volume de dados existentes de imóveis na OLX, nos posicionando como uma importante fonte de informações para o segmento imobiliário brasileiro”, comenta Andries Oudshoorn.

Nova estrutura da vertical de Imóveis

Com a aquisição do Grupo ZAP, a OLX Brasil assume um papel de protagonista no mercado imobiliário nacional. Juntas, as marcas possuem 14 milhões de anúncios de imóveis, com uma média de 70 milhões de visitas por mês e mais de 40 mil clientes profissionais (corretores de imóveis, imobiliárias e incorporadoras). Em 2020, apesar do impacto negativo da Covid-19, a receita do Grupo ZAP acumulada até setembro ficou acima do valor obtido no mesmo período do ano anterior, e a empresa já atingiu break-even em termos de EBITDA.

A transação reforça a importância estratégica e relevância do segmento imobiliário para a empresa e acontece em um momento de aceleração da digitalização e crescimento geral no setor, motivado pelas menores taxas de juros da história do Brasil, facilitação de crédito e financiamentos atrativos.

“O mundo offline ainda representa cerca de 70% dos investimentos feitos pelos participantes do mercado imobiliário brasileiro. Dessa forma, nós acreditamos que há um imenso potencial para digitalização nesse setor, com enormes oportunidades para a criação de soluções integradas que farão a experiência de comprar, vender ou alugar um imóvel mais simples e fácil”, afirma Oudshoorn.

“O mercado imobiliário é a maior classe de ativos do mundo e está no início de sua transformação. Essa combinação de forças permitirá trazer o mercado imobiliário para o futuro. Tenho certeza de que a OLX Brasil será capaz de alavancar sua forte cultura de tecnologia e posição de tráfego para acelerar a inovação e levar o ZAP a novos patamares”, afirma Brian Requarth, fundador da Viva Real e ex-chairman do Grupo Zap.

Produção de casas com impressão 3D será uma realidade, mas no longo prazo

Nos últimos anos houve um rápido aumento no interesse por parte da indústria da construção e da cadeia de concreto pela manufatura aditiva que significa a criação de objetos sólidos a partir de modelos digitais com a impressão tridimensional (3D). Isso está ligado à uma tendência: a de repensar a maneira de construir com técnicas que possibilitem ganhos de eficiência e produtividade, redução de custos e prazos e a sustentabilidade.

O professor do departamento de Construção Civil da Universidade de São Paulo (USP), Rafael Pileggi, explica que a contribuição direta das abordagens de impressão 3D em moradias é uma inovação investigada em todo o mundo. Porém, é um processo ainda na fase da ‘infância’ e há um longo caminho a percorrer para que o modelo seja viável para ser utilizado em larga escala na linha de produção habitações populares de baixo custo.

“A evolução da impressão 3D na construção é uma discussão que acontece a nível mundial e que tem avançado em países como a Dinamarca, Holanda, China e França. Podemos fazer uma comparação com a descoberta da internet ou o uso de computadores, sabíamos do grande potencial que existia, mas foi necessário um longo período de aprendizado e desenvolvimento para chegar onde estamos hoje”, diz Pileggi.

Ele destaca que neste contexto da manufatura aditiva voltada para a construção, o que já é uma realidade são as técnicas de impressão 3D de componentes.”Um exemplo é a impressão 3D direta de fôrmas que são utilizadas para a concretagem. A tecnologia permite uma customização maior da fôrma, o que é vantagem técnica/econômica sob a ótica do design arquitetônico e da redução no consumo de materiais”. O professor ressalta ainda que “a tecnologia é, sem dúvida, disruptiva e será amplamente experimentada no Brasil e no mundo”.

O professor Rafael Pileggi é um dos convidados do evento online Concrete Show Xperience, que acontece de 10 a 12 de novembro. Ele e os engenheiros civis, Allynson Xavier e Iago Felipe da Silva- responsáveis pela construção da primeira casa usando a impressora 3D no Brasil – apresentação um painel para debater as oportunidades e os desafios da tecnologia 3D no setor da construção.

Projeto construiu a 1ª casa do Brasil com impressão 3D

O projeto desenvolvido pelos engenheiros civis Allynson Xavier e Iago Felipe da Silva, que são vinculados à Universidade Potiguar (UnP) – sob a orientação do professor-doutor André Felipe Oliveira de Azevedo Dantas – foi o primeiro caso de sucesso do uso de impressão 3D na construção de uma casa no município de Macaíba, no Rio Grande do Norte. O projeto começou a ser preparado em 2017 e foi concluído em julho deste ano.

Segundo os engenheiros a inspiração para o projeto veio de da empresa chinesa Win Sun e da russa Apis Cor, especializadas na impressão 3D em concreto. A casa cobre uma área de 66 m² e levou 48 horas em tempo de impressão para ficar pronta. Já o custo por m² para construir as paredes da casa ficou em torno de 30 reais. “A nossa previsão é reduzir em até 50% esse valor e temos planos colocar essa tecnologia no mercado da construção civil para construir mais casas e mostrar sua escalabilidade”, diz Xavier.

Os engenheiros explicaram que a estrutura de impressão (impressora) em escala real tem uma área de 3 metros de altura, 7,6 metros de largura por 12 de comprimento, com a possibilidade de ajustes para um comprimento maior. Ao longo do projeto foram realizados diversos ajustes na impressora e nos testes para atingir a composição correta do concreto para o bombeado e cura.

Como participar? O Concrete Show Xperience será realizado integralmente online em uma plataforma com o mesmo nome, desenvolvida para oferecer conteúdo exclusivo – com uma série de apresentações e transmissões ao vivo – e a possibilidade de interação entre os participantes com o objetivo de incentivar a geração de novos negócios. A participação é gratuita e as inscrições podem ser realizadas no site: www.concreteshow.com.br/pt/Concrete-Show-Xperience

Concrete Show Xperience
Data: 10 a 12 de novembro.
Inscrições:www.concreteshow.com.br/pt/Concrete-Show-Xperience

Interesse dos brasileiros por aluguel e compra de imóveis cresce 20% no terceiro trimestre do ano, revela OLX

A OLX, uma das maiores plataformas de compra e venda online do país, registrou aumento de 20% na demanda por imóveis no terceiro trimestre do ano se comparado ao mesmo período do ano passado. O Interesse na compra teve alta de 27% e, em aluguel, de 11%. 

OperaçãoVariação na procura(3ºtri 2020 X 3ºtri 2019)Share(3ºtri 2020)
Aluguel11%41%
Compra27%59%
Imóveis (Aluguel e Venda)20%100%

A procura por casas teve crescimento de 22% para compra e de 12% para aluguel. Em relação a apartamento, a alta foi de 29% para compra e 9% para aluguel. 

Variação na procura(3ºtri 2020 X 3ºtri 2019)
Tipo de imóvelCompraAluguel
Casa22%12%
Apartamento29%9%

Marcelo Dadian, diretor de Imóveis da OLX Brasil, explica que a tendência está relacionada ao momento da pandemia e da economia. “O isolamento social fez com que os brasileiros passassem mais tempo dentro de seus lares, o que provocou uma transformação na relação com o morar e impulsionou o interesse por novos imóveis. Além disso, o cenário econômico favorece aquisição de casas ou apartamentos, com as baixas taxas de juros e a maior disponibilidade de crédito pelos bancos”, afirma o executivo.

No terceiro trimestre deste ano, a maioria dos usuários da plataforma que procurava imóveis tinha interesse no de 2 dormitórios (44%), seguido pelo de 3 dormitórios (26%) e pelo de 1 dormitório (17%). Mas o período de isolamento pode ter sido um fator importante no aumento da procura por moradias com mais cômodos. Em comparação com o mesmo período do ano passado, houve crescimento de 28% na procura por imóveis com 5 quartos, de 29% com 4 quartos, de 26% com 3 quartos, de 15% com 2 quartos e de 14% com 1 quarto, como mostra a tabela abaixo. 

Nº quartosVariação na procura(3ºtri 2020 X 3ºtri 2019)Share(3ºtri 2020)
114%17%
215%44%
326%27%
429%6%
528%2%

Em relação à faixa de preço, no terceiro trimestre, a maior base de usuários da plataforma (62%) que buscava casas e apartamentos para comprar tinha interesse em pagar até R$ 250 mil. Porém, nota-se que a demanda por residências com preços mais elevados também cresceu em relação ao mesmo período do ano passado.

A procura teve aumento de 50% por imóveis com valor acima de R$ 1 milhão, de 49% entre R$ 500 mil a R$ 1 milhão, de 39% de R$ 250 mil a R$ 500 mil e de 19% com preço até R$ 250 mil, conforme a tabela abaixo.

Faixa de preço de compraVariação na procura(3ºtri 2020 X 3ºtri 2019)Share(3ºtri 2020)
Até R$ 250 mil19%62%
R$ 250 mil a R$ 500 mil39%21%
R$ 500 mil a R$ 1 milhão49%11%
Mais de R$ 1 milhão50%6%

Ao analisar a demanda por aluguel no terceiro trimestre, a maioria dos interessados (48%) procurava casas e apartamentos com valores entre R$ 500 e R$ 1.000. No entanto, os dados mostram que houve crescimento também na busca por faixas de preços mais elevadas ao comparar com o mesmo período do ano passado.

A procura por aluguel teve crescimento de 34% por imóveis com valor acima de R$ 2.000, de 21% entre R$ 1.000 e R$ 2.000 e de 8% de R$ 500 a R$ 1.000. Somente aluguéis de até R$500 não tiveram aumento nas buscas, registrando pequena queda de 2%. 

Faixa de preço de aluguelVariação na procura(3ºtri 2020 X 3ºtri 2019)Share(3ºtri 2020)
Até R$ 500-2%18%
R$ 500 até R$ 1.0008%48%
R$ 1.000 a R$ 2.00021%25%
Mais de R$ 2.00034%9%

“O aquecimento do setor imobiliário pode ser percebido em todas as regiões do país. E, com a possível melhora da economia após a pandemia, a expectativa é que o mercado fique cada vez mais fortalecido”, explica Dadian. A demanda  por imóveis residenciais subiu 24% na região Nordeste, seguida pela alta de 21% no Centro-Oeste, de 18% no Sudeste, de 15% no Sul e de 12% no Norte. O levantamento foi realizado no terceiro trimestre de 2020 em relação ao mesmo período do ano passado.    

ABRAINC: Vendas de imóveis crescem 58,9% em agosto, após novo recorde

O indicador mensal da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) e da Fipe mostra que o setor comercializou 13.156 unidades habitacionais em agosto. O volume representou crescimento de 58,9% para o mês na comparação com o mesmo período em 2019. Foi um novo recorde da série histórica do Indicador Abrainc-Fipe desde maio de 2014 (14.116 unidades). Já no trimestre móvel encerrado em agosto, as vendas totalizaram 38.886 unidades, com alta de 45,7% em relação ao mesmo período de 2019.

“Os números mostram que a incerteza econômica gerada pela pandemia de Covid-19 vai sendo colocada de lado pelo consumidor, que vê nos juros mais baixos uma oportunidade para adquirir um imóvel. Vale destacar o segmento de médio e alto padrão (MAP) voltando a crescer em agosto (4,8%), consolidando movimento verificado no último trimestre (8%). Isso significa que a parcela da população de maior poder aquisitivo ou está trocando de imóvel ou realizando investimento com uma nova aquisição, o que mantém as incorporadoras otimistas para realizar investimentos”, afirma o presidente da Abrainc, Luiz Antonio França.

O Indicador Abrainc-Fipe registrou 8.799 unidades em novos lançamentos imobiliários em agosto, após crescimento de 14,5% em relação ao mesmo mês no ano passado. A retomada dos lançamentos e das vendas da incorporação após o período mais restritivo da pandemia da Covid-19 se deu de forma heterogênea entre os diferentes segmentos residenciais.

As vendas do segmento de Médio e Alto Padrão (MAP) cresceram 4,8% em agosto e 8,0% nos últimos três meses, mas acumulam uma queda de 7,7% nos últimos 12 meses.

Os empreendimentos associados ao Minha Casa Minha Vida (MCMV) lançaram 29,5% mais unidades em agosto, com elevação de 8,7% nos últimos três meses e 9,4% no acumulado em 12 meses. Já no âmbito das vendas, o MCMV apresentou alta de 87,9% em agosto, 61,8% nos últimos três meses e 26,5% nos últimos 12 meses. Vale notar que o MCMV representou 83,8% dos lançamentos residenciais e 75,9% das vendas de imóveis residenciais novos nos últimos 12 meses.

Para Moura Dubeux, selic baixa impulsiona mercado imobiliário

A Moura Dubeux, incorporadora com forte atuação no Nordeste, entende que a atitude do Comitê de Política Monetária (Copom) de manter o mais baixo índice da Selic de todos os tempos tem contribuído para a retomada do mercado imobiliário brasileiro. Seu CEO, Diego Villar, salienta que a empresa já realizou quatro lançamentos em 2020 e identifica ser crescente o número de pessoas interessadas em comprar imóveis. “O valor das nossas vendas no terceiro trimestre de 2020 apresentou crescimento de 264,4% em relação a igual período de 2019 e 210,9% ante os três meses imediatamente anteriores”.

Esses números da companhia, segundo o executivo, demonstram que o mercado tem capacidade de geração de caixa com margens positivas de ganho boas. O valor das vendas da companhia no período, de R$ 317,48 milhões, corresponde a 598 unidades. São 371 em Pernambuco (R$ 211,56 milhões), 138 no Ceará (R$ 62,15 milhões), 52 na Bahia (R$ 26,04 milhões), 26 em Alagoas (R$ 14,64 milhões) e 11 no Rio Grande do Norte (R$ 3,08 milhões).

Quanto aos quatro empreendimentos lançados no terceiro trimestre, totalizam 391 unidades e somam R$ 275 milhões em Valor Geral de Vendas bruto (VGV). Três são de alto padrão – dois em Recife e um em Fortaleza – e um de médio, localizado na segunda cidade. Um dos edifícios, o Mimi & Leo Monte, próximo à praia de Boa Viagem, na capital pernambucana, teve todas as suas unidades vendidas no próprio mês de setembro, a partir da abertura dos negócios, no dia 4. Seu VGV bruto é de R$ 125 milhões.

A Moura Dubeux segue investindo, tendo adquirido dois terrenos, também no terceiro trimestre deste ano. Um se localiza na Bahia e tem VGV potencial de R$ 68 milhões. O segundo, com R$ 58 milhões, fica em Pernambuco.

Pesquisa inédita apresenta dados sobre condomínios de galpões em Curitiba

O mercado de galpões industriais no Brasil vem crescendo nos últimos anos. Em outubro/2020, a capital paranaense e sua região metropolitana somaram 1.498.410 m² de área construída com uma taxa de vacância de 15,7% o que representa um bom índice para o Estado.

No 1° semestre/2020 houve um aumento de 47% no faturamento do e-commerce brasileiro (Fonte: Ebit Nielsen Webshoppers 42ª edição). Consequentemente, a procura por galpões logísticos vem aumentando seja para produtos eletrônicos, móveis e decoração, artigos esportivos, supermercados, farmácias, dentre outros.

Segundo Jaime Galperin, Diretor de Negócios Industriais e Logísticos da Top Soluções Imobiliárias “há 32 anos a Top vem mapeando o mercado de galpões e agora decidimos compartilhar os dados coletados pois entendemos que a divulgação e investimento em galpões é estratégico em todo o Estado”.

Ao longo dos anos, a Top Soluções Imobiliárias vem acompanhando o mercado de imóveis industriais, observando seu crescimento e analisando o perfil dos seus clientes. O estudo é uma coleta de dados quantitativa contemplando galpões classe A+, A e B e mostra dados como evolução da taxa de vacância, evolução do valor de locação, preço médio, absorção líquida, dentre outras informações.

Curitiba, por exemplo, concentra grandes e pequenos galpões na região sul da cidade, onde fica a maior parte de suas indústrias. Entretanto, sua proximidade com a região central favorece o last mile logístico. Já Pinhais é o município mais próximo da capital e ideal para distribuição de pequenas mercadorias. Também fazem parte da pesquisa cidades como São José dos Pinhais, Campina Grande do Sul, Araucária e Quatro Barras.

No Paraná, de maneira geral, o mercado tem fortes indícios de crescimento e oportunidades de construção de novos galpões classe A e B em regiões próximas à capital. Confira a pesquisa completa no link https://mkt.topsi.com.br/condominios-de-galpoes

Evento vai premiar startups com soluções inovadoras para construção e mercado imobiliário

Palco 360º do FastBuilt Experience 2020

Um espaço 100% digital e interativo que vai proporcionar às construtechs e proptechs do país a oportunidade de realizar um pitch que pode mudar os rumos dos negócios. Essa é a proposta do Startup Awards, espaço de premiação do FastBuilt Experience, um dos maiores eventos do segmento no país, que acontece nos dias 17 e 18 de novembro.

A edição deste ano é online e contará com trilhas simultâneas de conteúdo, mais de 50 palestrantes renomados internacionalmente, um espaço para uma feira virtual de negócios e ainda uma banca examinadora que vai destacar as startups consideradas mais inovadoras. Mais de 20 mil participantes são esperados para o evento, que é gratuito.

Na trilha voltada ao Startup Awards, as startups inscritas e selecionadas pela organização do FastBuilt Experience terão um espaço para apresentar suas soluções a uma banca de especialistas em inovação e investidores. Os negócios vencedores terão a oportunidade de receber mentorias de especialistas, conexão com grandes investidores e players do mercado, premiação em dinheiro, além de visibilidade da marca para todos os participantes do evento.

Para participar da premiação, os negócios devem se inscrever no site do evento: https://www.fastbuiltexperience.com.br/.

Quatro ambientes de inovação

Após duas edições presenciais, o FastBuilt Experience aposta no online para manter o evento e se consolidar no calendário brasileiro de iniciativas para a inovação. Serão quatro espaços interativos simultâneos disponibilizados nos dias 17 e 18 de novembro, das 14h às 22h. Além das trilhas de conteúdo, e o palco 360º, que vai garantir maior interação com o público, haverá ainda o ambiente exclusivo para os participantes do Startup Awards e o Startup Village, uma espécie de feira virtual, para aproximar empresas, investidores e o mercado.

Entre os palestrantes confirmados estão nomes como Marina de Oliveira Dourado (Housi), Maurício Benvenutti (Startse), Gustavo Zanotto (BeeMob), Ana Carnaúba (Delloitte), Guilherme Sawaya (Cyrela), Bob de Souza (CTE), Vinícius Senger (AWS), André Medina (Andrade Gutierrez), Rodrigo Akira (Google), Aldo Mattos (Delloitte), Bruno Loretto (Terracotta Ventures) e Pedro Moreira (Tec Verde).

SERVIÇO

O que: Startup Awards, espaço para premiar construtechs e proptechs, do FastBuilt Experience 2020, um dos maiores eventos sobre transformação digital na indústria da construção

Quando: 17 e 18 de novembro, das 14h às 22h

Público-alvo: Investidores, profissionais, gestores, empreendedores e estudantes do segmento da construção

Como participar: Através de inscrição gratuita, no site www.fastbuiltexperience.com.br. Evento gratuito.

Por que o BIM se tornou tão valioso na era da Transformação Digital?

Por Marcus Granadeiro


A Transformação Digital pode ser resumida nas mudanças necessárias para que empresas nascidas em tempos pré-internet consigam se manter e competir no mundo atual. Bem além de implantar novas tecnologias, estas mudanças estão relacionadas à alteração do modo de pensar, também chamado de mindset. Para melhor compreender os cenários e desenvolver estratégias para a Transformação Digital, deve-se analisá-la dentro do espectro de seus cinco domínios: clientes, concorrência, dados, inovação e valor.

Não há dúvida que a mudança para a metodologia BIM (Building Information Modeling) é uma das estratégias da transformação digital para a engenharia e construção se transformarem e já não existe o dilema de ir ou não para o BIM, mas quando e como ir. Pensando em estratégia de negócio, cada caso é um caso, não há fórmula mágica, porém o caminho é analisar os domínios da transformação digital, entender os novos cenários e buscar o posicionamento e a lucratividade dentro de cada um deles.

Um dos pontos é a convergência do processo BIM com os demais processos, pois a sinergia e os ganhos aumentam muito com a digitalização e integração. Um processo de compras não automatizado, uma topografia tradicional e procedimentos de qualidade antigos criados na era pré-BIM além de não terem sinergia com o BIM podem se transformar em obstáculos. Assim, observamos nos melhores cases do mercado a convergência das implantações BIM com implantações de projetos em aplicativos para celular e tablets e com inovações em controle de qualidade e supervisão de obra por meio de equipamentos e tecnologias emergentes.

Neste novo cenário, o cliente deve fazer parte e estar integrado, muitas vezes a concorrência passa a ser aliada e parceira, os dados se transformaram em valioso ativo e inovar não é mais um luxo, é necessidade. No entanto, todas estas mudanças não alteraram um antigo conceito relacionado a valor, no qual se sabe que a corrente é tão forte quão seu mais fraco elo. Assim, a digitalização não pode ficar restrita ao modelo, pois desta forma grande parte do seu valor estaria sendo desperdiçado.

Digitalização de processos, continuidade do fluxo de informação ao longo da cadeia de valor, integrações e entrega de modelos e dados que gerem valor sob a visão do cliente são os pontos-chave para uma implantação BIM de sucesso. Implantações como essas nunca vão ser consideradas caras, mas serão vistas como o melhor investimento a ser feito.

Marcus Granadeiro, engenheiro civil formado pela Escola Politécnica da USP, presidente do Construtivo, empresa de tecnologia com DNA de engenharia e membro da ADN (Autodesk Development Network) e do RICS (Royal Institution of Chartered Surveyours).

Inter reduz taxa do home equity e anuncia nova linha de crédito imobiliário atrelada à poupança

O Inter acaba de lançar novidades para quem pretende comprar o imóvel próprio ou precisa de recursos para tirar os planos do papel. A instituição agora tem a taxa com o melhor custo benefício do mercado para o empréstimo com garantia de imóvel – home equity – 0,59% ao mês, válido para imóveis quitados ou em financiamento. Já para o financiamento, o Inter oferece uma nova opção de linha de crédito imobiliário, com taxa de juros de 4% a.a., atrelada ao rendimento da poupança, mais taxa referencial.

“Apostamos na retomada do setor e estamos criando soluções para facilitar o acesso ao crédito imobiliário. Estamos lançando a nova taxa de Juros Poupança, onde os clientes terão acesso a parcelas mais baixas. E, além disso, temos a taxa home equity com o melhor custo benefício do mercado, com um processo de contratação e portabilidade digital, sem burocracia”, diz Marco Túlio Guimarães, diretor vice-presidente de produtos bancários do Inter.

O atendimento para crédito imobiliário no Inter é especializado e pensado para simplificar a vida dos clientes. Todo processo, da contratação à portabilidade – para quem quer trazer o contrato de outra instituição – é rápido, fácil e pode ser feito pelo aplicativo, na palma da mão. Os clientes ainda economizam nas parcelas mensais e tem o melhor custo-benefício para seu empréstimo ou financiamento. “Em 2020, mais de 2 mil clientes do Inter já reduziram as parcelas do financiamento imobiliário, gerando uma economia relevante no orçamento mensal”, ressalta Guimarães.

Confira os detalhes dos novos produtos:

Empréstimo com garantia de imóvel – Home Equity

• Taxa pré-fixada de 0,59% a.m.
• Tabela Price
• Empréstimos de até 50% do valor do imóvel (mínimo R$50 mil)
• Prazo máximo de 72 meses (6 anos) para essa taxa
• Para pessoas físicas ou jurídicas
• Imóveis novos ou usados, residenciais ou comerciais
• Imóveis ainda financiados ou já 100% quitados;
•Também é válido para a portabilidade (pessoa física)

Financiamento Imobiliário

• Taxa pré fixada de 4% a.a, com juros atrelado ao rendimento da poupança + TR
• Financiamento de até 70% do imóvel
• Disponível para novos financiamentos e para portabilidade de financiamentos
• Disponível no sistema SAC
• Disponível somente para imóveis residenciais (PF)
• Prazo mínimo de 1 ano e máximo de 30 anos
• Valor mínimo de R$ 50 mil

Vale ressaltar que continuam ativas no Inter as opções de financiamento com taxas de 5% a.a. + IPCA, para quem pretende quitar em um prazo menor e conta com um cenário de inflação controlada. E de 7,7% a.a. + TR, para quem quer pagar o contrato em 30 anos, com menor variação e mais previsibilidade.