Pandemia mudou relação da maioria dos brasileiros com suas casas, mostra pesquisa QuintoAndar/Offerwise

Mais de 73% dos brasileiros passaram a ver suas casas de forma diferente por causa da pandemia, sendo que 16,5% acabaram decidindo se mudar, mesmo durante a crise da Covid-19. É o que mostra uma pesquisa do QuintoAndar, plataforma digital de moradia e líder nacional de aluguéis residenciais, realizada em parceria com o instituto Offerwise.

O distanciamento social, o trabalho e a escola remotos foram os principais vetores para essa mudança. Características antes menos relevantes passaram a ser mais valorizadas pelos moradores. Segundo o levantamento, 31,8% das pessoas sentiram necessidade de ter um escritório em casa, enquanto 28,4% passaram a dar mais importância para a área verde ao entorno do imóvel e 25% a áreas de lazer em casa. Dos entrevistados, mais de 11% chegaram a realizar reformas em suas casas.

Entre os que se mudaram durante a pandemia, os principais motivos para essa decisão foram a necessidade de economizar (18,5%) e de começar uma nova fase com o parceiro (16%). Para 14,5% dos entrevistados, a razão da mudança foi para ter mais espaço e conforto. Morar mais perto do trabalho, por outro lado, foi motivo para apenas 3,6% das pessoas que se mudaram.

Os efeitos da pandemia devem continuar se refletindo na relação dos brasileiros com seus lares e alterando os perfis de buscas por moradia. Segundo a pesquisa, caso precisassem se mudar agora, 28,7% das pessoas buscariam um imóvel mais barato, 19,5% escolheriam uma casa maior e 10,2% procurariam casas e bairros mais silenciosos.

“A pandemia acelerou a mudança na relação das pessoas com suas casas, mas também alterou a direção dessa mudança. Economia e espaço ganharam importância enquanto proximidade com o trabalho e áreas de comércio perderam um pouco de relevância”, diz José Osse, head de comunicação do QuintoAndar. “A pesquisa mostra que essa tendência deve se manter, pelo menos por algum tempo, impactando o tipo de imóvel e as características mais valorizadas por quem procura uma casa para alugar ou comprar.”

“A pesquisa mostra que os efeitos da pandemia na relação das pessoas com suas casas são os mesmos em todas as regiões do país, o que sugere que não são mudanças passageiras e, de uma forma ou de outra, vão continuar influenciando a demanda e, portanto, o mercado imobiliário ainda por um bom tempo”, diz Julio Calil, Diretor de Contas da Offerwise.

Detalhes técnicos

Pesquisa aplicada à população geral: homens e mulheres, maiores de 18 anos, residentes de todas as regiões do país, das classes ABC – segundo o critério Brasil (ABEP);

Entrevistas conduzidas por meio de painel online de consumidores Offerwise, empresa especializada em soluções em pesquisa de mercado online;

Amostra nacional de 1500 pessoas entrevistadas (n);

Erro amostral geral de 2,53%;

Nível de confiança de 95%.

ABRAMAT: Indústria de Materiais de Construção mantém boas expectativas

A ABRAMAT (Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção) divulga nessa segunda-feira, 01, a nova edição do Termômetro da Indústria de Materiais de Construção. A pesquisa de opinião realizada com as lideranças do setor indica que as empresas associadas esperam resultados positivos em janeiro. Para 29%, os resultados obtidos no mês devem ser muito bons e o mesmo percentual de 29% espera resultados bons. Para 35%, os resultados devem ser regulares, e apenas 7% indicaram esperar resultados negativos.

Para fevereiro, a expectativa positiva se mantém na pesquisa, com 12% indicando que será um mês muito bom, 47% considerando que o mês será bom, e 41% esperando que fevereiro seja um mês regular

“Os dados coletados junto a nossos associados confirmam a manutenção até o momento de um sentimento de otimismo, ainda que moderado, com muitas expectativas do que irá ocorrer com o início da vacinação contra o COVID-19, o andamento das reformas de maneira a reduzir o Custo Brasil, e a efetiva retomada da atração de investimentos e geração de empregos, tão necessária para o país”, explica Rodrigo Navarro, Presidente Executivo da ABRAMAT.

O Termômetro da ABRAMAT também aponta neste momento que 65% das indústrias de materiais pretendem realizar investimentos nos próximos 12 meses, seja para a modernização dos meios de produção, seja para a expansão de capacidade instalada.

A pesquisa indica ainda que em janeiro de 2021 a utilização da Capacidade Industrial está em 77%, na média das empresas.

Ambos os indicadores refletem os esforços feitos pela indústria, de maneira agregada, para realizar ajustes internos e fazer frente ao aumento da demanda experimentada no segundo semestre do ano passado, após a abrupta queda no auge da crise entre os meses de março e maio de 2020.

As incertezas do setor de construção civil em 2021

Por Agostinho Celso Pascalicchio, professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie 

Um perfil do segmento da Construção Civil apresentou, principalmente a partir do segundo semestre do ano passado, um bom desempenho. Houve redução na quantidade das residências em oferta, aumento nas vendas de imóveis e dos insumos do setor. Entretanto, ao final do ano de 2020 e neste começo de ano, apresentou uma paradoxal queda na confiança e nas expectativas dos empresários nesta atividade.

O ano passado mostrou aumento nas vendas de unidades residenciais, incluindo as do programa Casa Verde Amarela (antigo programa “Minha Casa Minha Vida”). Apresentou também aumento nos financiamentos e nas operações de crédito do sistema financeiro. Estas operações foram beneficiadas pelas baixas taxas de juros. O ano de 2020, principalmente a partir do segundo semestre do ano, proporcionou a esta indústria uma boa performance. O consumo de cimento e de aço laminado foram fortes. Os preços dos produtos e insumos do setor também se elevaram. O índice Nacional da Construção Civil (INCC-DI/FGV), se mostrou em alta. O preço do cimento também apresentou uma forte elevação. O CUB (Custo Unitário Básico) que determina o custo global da obra, obtido através de pesquisa junto aos compradores, que no caso são as construtoras, também se elevou.

Entretanto, a divulgação do Índice de Confiança da Construção Civil e de Expectativas para Construção Civil, pela FGV/IBRE, mostram um paradoxo. Um enfraquecimento na confiança e uma diminuição pelo terceiro mês consecutivo nas expectativas dos empresários deste segmento, em contraste com o bom desempenho observado no segundo semestre de 2020 por esta indústria.

É possível que estes índices estejam refletindo as incertezas do cenário brasileiro quanto às expectativas de rendimentos da população, incertezas quanto às reformas econômicas e quanto ao combate à pandemia. Dentro destes aspectos, como mencionado pelo Ministro da Economia Paulo Guedes, a vacinação em massa é “fator crítico” para a recuperação da economia. O setor de Construção Civil é gerador e multiplicador de empregos e o rápido cuidado com as pessoas é fundamental para garantir a boa performance a este segmento e reverter as expectativas negativas dos empresários.

Agostinho Celso Pascalicchio, doutor em Ciências; mestre em Teoria Econômica pela University of Illinois at Urbana-Champaingn/USA. Bacharel em Ciências Econômicas (FEA-USP) e professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie nas áreas de economia, economia da energia e engenharia econômica/finanças.

Mercado imobiliário aquecido reforça demanda por design de interiores

No ano passado, as pessoas estiveram dentro de casa por mais tempo do que o habitual, o que aumentou a necessidade de tornar o lar mais confortável e funcional. O investimento em reformas e ambientes inteligentes aumentou e deve continuar crescendo nos próximos anos com a retomada da construção civil que é impulsionada pela menor taxa de juros da história. Em novembro, o setor atingiu o maior nível desde dezembro de 2014 e a expectativa de crescimento dos lançamentos imobiliários é de 15% a 20% se comparado ao ano anterior, segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Segundo o arquiteto, urbanista e supervisor do curso de Design de Interiores do Centro Europeu, Filipe Bender, o mercado imobiliário está crescendo diante de uma menor taxa de juros dos bancos e a tendência é de aumento pela demanda de projetos que valorizem até mesmo os pequenos espaços.

“O lar virou algo muito importante porque também virou local de trabalho. O que a gente percebe, de um modo geral, é que nosso setor está muito aquecido”, avalia Bender.

Parte desta guinada ocorre devido a redução da taxa básica de juros, a Selic, para 2%, o menor patamar da história. A Selic é a base do mercado e é replicada em juros de financiamento e investimentos. Com juros baixos, o consumo e a busca por crédito são estimulados.

“Com a redução da taxa de juros, é esperado que empresários, construtoras e incorporadoras voltem a investir na construção civil. De outro lado, com o acesso ao crédito facilitado, seja para realizar o sonho da casa própria ou como investimento, a compra destas novas unidades é estimulado. Então, teremos novos apartamentos para serem feitos também”, explica.

Outra tendência que se firma ano após ano são os espaços cada vez mais compactos, o que torna fundamental o trabalho de um designer de interiores para o planejamento do projeto.

“A forma de morar está mudando e os apartamentos estão cada vez menores. É comum que hoje famílias com dois filhos morem em unidades de 40m² a 60m². Assim como têm pessoas que moram em studios de 20m². Um designer de interiores é capaz de melhorar o aproveitamento desses espaços”, afirma o arquiteto.

Formação de qualidade – No curso de Design de Interiores do Centro Europeu, os alunos aprendem de forma prática as mais diversas tendências e tornam-se capazes de projetar soluções inteligentes para o universo da decoração de interiores.

A formação acontece de maneira dinâmica, técnica e vivencial, dividida em ateliês e módulos. Além da teoria, o curso do Centro Europeu também é focado na prática e na rotina de trabalho com professores atuantes na área e que levam aos alunos as experiências do dia a dia. Outro diferencial são aulas voltadas ao mercado, visitas externas e práticas com desafios e projetos focados na construção de portfólio do profissional.

“Nossa atenção é voltada ao mercado de trabalho. Diferente das faculdades, o curso atua como mentoria em que apresenta ferramentas para que o profissional possa vender seus serviços. Não formamos apenas alunos, mas sim profissionais preparados para o mercado de trabalho”, reforça o supervisor.

O curso de Design de Interiores do Centro Europeu tem duração de um ano letivo, com aulas duas vezes por semana e turmas no período da manhã e noite. A modalidade do ensino é presencial ou online. As matrículas para as turmas de março estão abertas. Informações pelo site www.centroeuropeu.com.br e no telefone (41) 3026-6669.

Qual é a melhor idade para financiar um imóvel?

Uma das dúvidas na hora de comprar um imóvel financiado é sobre a melhor idade para iniciar a busca e começar as negociações pelo apartamento ou pela casa dos sonhos.

Com as facilidades oferecidas, tanto por programas de subsídio do governo, quanto por empresas privadas que facilitam empréstimos, e a queda histórica da taxa Selic a 2%, que influencia os juros e torna o crédito mais acessível, cada vez mais pessoas buscam realizar o sonho da casa própria por meio dos financiamentos. 

Começar cedo a busca por essa conquista é uma excelente decisão, mas há limitações. A EmCasa, startup de compra e venda de imóveis, separou algumas dúvidas frequentes e Marcello Goldkorn, diretor e especialista em financiamento imobiliário da empresa, respondeu a cada uma, para ajudar as pessoas nessa conquista.

Qual é a idade mínima para financiar um imóvel? E, qual a idade mínima para financiar um imóvel pela Caixa?

Assim como para a assinatura de outros tipos de empréstimos, a idade mínima para financiar um imóvel é 18 anos em todas as instituições financeiras, inclusive a Caixa. E, algo que poucas pessoas sabem, é que quanto mais jovem for o comprador, mais barato será a parcela a ser paga. Isso acontece porque uma parte considerável do financiamento imobiliário é o valor pago em seguros obrigatórios, como dano físico ao imóvel e seguro por morte ou invalidez permanente. Esse segundo, varia de acordo com a idade do comprador e quanto mais novo, menor o preço. Dessa forma, a pessoa consegue economizar parte do valor do seguro e usar para comprar um imóvel melhor. 

“Comparando uma pessoa de 20 anos com outra de 50 anos, considerando as mesmas condições, o valor total pago pela mais jovem será 20% menor”, explica Marcello Goldkorn, diretor e especialista em financiamento imobiliário da EmCasa.

E não são só os jovens que devem se atentar ao limite de idade. Para financiar um imóvel, há também uma idade máxima – fixada pelos principais bancos do país em 80 anos e 6 meses para o término do pagamento das parcelas. 

“É importante a compreensão de que quando o financiamento é feito entre duas ou mais pessoas, esse limite se refere a idade da pessoa mais velha ao final do financiamento. Ou seja, se você está com 60 anos e irá comprar um imóvel com uma pessoa de 18 anos, o prazo máximo será de 20 anos e meio, devido a pessoa mais velha que está adquirindo o crédito, independente da instituição financeira.”, explica Goldkorn.

Além da exigência de idade mínima e máxima, outros fatores são determinantes:

  1. Comprovar ter a renda mínima mensal: Os documentos para a comprovação são Imposto de Renda do ano anterior e os três últimos contracheques/holerites dos compradores. Em alguns casos, até o extrato bancário pode ser utilizado como comprovação.
  2. Não apresentar qualquer problema de crédito ou restrição, ou seja, é necessário estar em dia com as contas: não possuir nome negativado no Serasa e SPC, além de dívidas em caráter de cobrança judicial ou extrajudicial.
  3. Valor realista da prestação: o valor da primeira prestação não pode ser maior que 30% da renda familiar mensal bruta.
  4. Apresentar estado civil e capacitação de pagamento: aptidão que a pessoa tem de exercer seus direitos, sem nenhum tipo de impedimento, apresentando certidão de estado civil e comprovante de residência.

Momento de Compra

Na lista de coisas que o cliente busca saber antes de comprar um imóvel, também está a definição de qual é o melhor momento para comprar um imóvel. Atualmente, os bancos estão praticando as menores taxas da história. 

“Sabemos que não é todo mundo que pode escolher o momento para a compra de um imóvel mas, para ilustrar, realizamos um estudo comparando quanto uma pessoa conseguiria financiar em fevereiro/2018 e em fevereiro/2021 e isso dá um valor 30% maior. Ou seja, se uma pessoa, em 2018, poderia financiar um imóvel de 500 mil reais, hoje, com a mesma renda, ela pode financiar um imóvel de 650 mil reais.”, complementa Goldkorn.

Para quem quer comprar um imóvel, a EmCasa oferece um serviço humanizado com especialistas de venda que ajudam e tiram todas as dúvidas, da busca até a entrega das chaves. Para facilitar o pagamento do imóvel, a startup auxilia em crédito: acordos com todos os grandes bancos, além de um leilão para otimizar e conseguir a melhor taxa para o cliente, economizando um valor muito relevante para o comprador.

Drielly Costa, de 26 anos, analista comercial, que comprou um imóvel financiado com a EmCasa no fim do ano passado, comenta: “No final de 2020 comecei a buscar imóveis em construção devido às facilidades de pagamento, porém esperar três ou quatro anos até pegar as chaves começou a me incomodar. Foi quando conheci a EmCasa e comecei a marcar visitas. O atendimento da especialista de vendas foi incrível, ela me deu toda a assistência possível, inclusive buscando imóveis que haviam me interessado e não estavam disponíveis no site. Após escolher o apartamento que cabia no meu orçamento, a equipe do Financeiro facilitou muito o processo do financiamento, eu não precisei ir em nenhum momento ao banco. O time sempre esteve disposto a ajudar, como foi meu primeiro financiamento as dúvidas eram muitas, mas os e-mails e os contatos via telefone sempre foram claros e assertivos”.

“Sabemos que a educação imobiliária ainda é pouco acessível no Brasil, e por falta de informação, muita gente perde a chance de fazer um bom negócio. Entendemos a responsabilidade de atuar na transação financeira mais importante da vida das pessoas, e queremos ajudar os clientes a se sentirem seguros e confortáveis em todas as etapas do processo, inclusive com informação”, comenta Gustavo Vaz, CEO e fundador da EmCasa.

FastBuilt: meta de 1 milhão de lares até 2023

Construtech lançada em 2018 traz app para acesso ao Manual do Proprietário Digital. No último ano solução ganhou módulo de assistência técnica e objetivo é criar meio prático e alinhado à transformação digital para comunicação entre construtoras e clientes

A construção civil brasileira vive um novo momento. Com o fortalecimento do cenário de recuperação econômica – a previsão é de crescimento de até 4% do PIB do setor, segundo a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic) -, os planos de expansão das empresas ligadas ao segmento também se consolidam. E um dos destaques dessa retomada é o crescimento de soluções de transformação digital, como a oferecida pela construtech FastBuilt.

A startup catarinense possui nicho de mercado bem desenhado: seu app tem foco no fortalecimento do relacionamento entre construtoras e clientes. Inicialmente, o Manual do Proprietário Digital, que inclui fotos e vídeos com instruções precisas sobre cada imóvel, pode ser acessado pelo cliente através de seu smartphone, via leitura de um QRCode, geralmente disponibilizado junto à caixa de disjuntores do imóvel. A ideia de transformar papel em informação interativa ganhou força e está conquistando o setor. São 13 construtoras utilizando a solução e a meta da FastBuilt é robusta. A startup pretende chegar a um milhão de lares em 2023.

“Temos uma meta ousada, mas nossa estratégia mostra que ela é plenamente possível. O nicho de relacionamento com o consumidor na área da construção ainda é pouco explorado. Além das próprias construtoras, os condomínios também são nosso público-alvo, porque podem usar o app da FastBuilt para manter informações sobre os imóveis, histórico de ocorrências e manutenções e, mais recentemente, optar por utilizar nosso módulo de assistência técnica, lançado no fim de 2020”, destaca Jean Ferrari, fundador da empresa.

Para Ferrari, que fundou a construtech ao perceber as deficiências do setor no seu próprio dia a dia de trabalho como engenheiro, o app é uma forma de as empresas evoluírem na proximidade com o consumidor. “Hoje fizemos tudo via smartphone. Você pede comida, fala com empresas, responde e-mails, faz reuniões. Por que não ter acesso a fotos, vídeos e informações precisas sobre o seu imóvel através dele também? Além disso, solicitar assistência técnica de forma facilitada e intuitiva traz benefícios a ambas as partes: para o cliente, que o faz com agilidade, e para a construtora, que mantém um histórico preciso, consegue gerenciar melhor sua agenda de atendimentos e ainda ter uma visão prévia da solicitação antes mesmo de ir até o cliente”, comenta.

Expectativa para 2021

Se nos próximos três anos a FastBuilt deseja ser referência no Sul e Sudeste em seu segmento, em 2021 o objetivo é iniciar a pulverização das vendas. A empresa pretende chegar a 155 empreendimentos até o fim do ano, o que deve representar 9 mil imóveis gerenciados pela sua plataforma.

Além da estratégia de mercado, a marca se fortalece na área de eventos corporativos para a construção. É a realizadora do FastBuilt Experience, evento que no último ano ocorreu de forma online nos dias 17 e 18 de novembro, com mais de 60 palestrantes e milhares de participantes em todo o país. Neste ano o projeto retorna em outubro, com a expectativa de um modelo híbrido que reúna agenda presencial e online, além dos principais nomes do país quando o assunto é inovação na construção.

Valor do m² sobe 5% em Curitiba no ano passado

Curitiba fechou 2020 com o m² custando, em média, R$ 5.003, um aumento de 0,8% em relação ao mês anterior. Dessa forma, para comprar um imóvel padrão (65m², 2 dormitórios e 1 vaga de garagem),  em dezembro de 2020, era preciso aproximadamente R$ 325 mil. As informações são do relatório do Imovelweb, um dos maiores portais imobiliários do País, que mostra ainda um crescimento de 5% nos preços dos imóveis na capital paranaense, valor acima do 4,2% de inflação (IPCA-15) registrado no ano.

Em 2020, os bairros que mais se valorizaram em Curitiba foram Pilarzinho (R$ 6.267/m²), crescimento de 18,9%; Capão da Imbuia (R$ 4.797/m²), aumento de 16,8% e Butiatuvinha (R$ 4.239/m²), incremento de 14,9%. Os que mais se desvalorizaram foram São João (R$ 4.202/m²), queda de 14,9%; Bom Retiro (R$ 5.208/m²), com
-9,0%; e Santa Cândida (R$ 3.424/m²), com -7,3%.

Os valores mais altos e mais baixos do m² em Curitiba estão na tabela abaixo:

Mais baratos (m²)Variação mensalVariação anual
Cachoeira  (Boa Vista)R$ 2.8570,8%1,0%
Augusta (Cidade Industrial De Curitiba)R$ 2.8840,4%-1,5%
Campo de Santana (Pinheirinho)R$ 2.9630,5%6,5%
Mais caros (m²)Variação mensalVariação anual
Mercês (Matriz)R$ 8.4931,2%9,5%
Campina do Siqueira (Santa Felicidade)R$ 8.7582,1%11,6%
Batel (Matriz)R$ 9.6530,9%7,1%

Preço do aluguel se mantém abaixo da inflação

O Imovelweb aponta em seu relatório que o preço médio para a locação de um imóvel padrão em dezembro na capital paranaense foi R$ 1.235/mês, o que representa um aumento de 1% em relação a novembro e de 3,8% ao longo do ano passado. Dessa forma, Curitiba encerrou o ano com preço de aluguel levemente abaixo da inflação.

Ao longo do ano, os bairros onde os preços dos aluguéis mais aumentaram foram Santa Felicidade (R$ 1.292/mês, +18,8%), Vista Alegre (R$ 1.509/mês, +19,4%) e Santa Cândida (R$ 1.114/mês, +19,5%). As maiores quedas ocorreram em Alto da Rua XV (R$ 1.479/mês, -12,7%),  CIC (R$ 1.232,  -12,0%) e Jardim Botânico (R$ 1.223, -11,4%).
A tabela abaixo mostra os valores mensais mais baratos e mais caros dos alguéis em Curitiba:

Mais baratos (m²)Variação mensalVariação anual
Cachoeira (Boa Vista)R$ 8851,5%-6,3%
Tatuquara (Pinheirinho)R$ 9012,7%-3,0%
Barreirinha (Boa Vista)R$ 9301,1%1,2%
Mais caros  (m²)Variação mensalVariação anual
Mercês (Matriz)R$ 1.8862,9%14,8%
Prado Velho (Matriz)R$ 2.0423,6%7,3%
Santo Inácio (Santa Felicidade)R$ 2.3614,1%S/D

Investimento em imóveis

O índice de rentabilidade imobiliária do Imovelweb relaciona o preço do aluguel anual com o preço de venda. Em novembro, o índice foi de 4,7%, o que significa que são necessários 21,3 anos de aluguel para recuperar o investimento da compra, tempo 1,8% menor que há um ano. Confira as regiões mais e menos rentáveis em Curitiba:

Mais rentáveis Variação no mês Variação no ano 
Bairro Novo 6,3% Alta Alta 
Cajuru5,1% Queda Estabilidade 
Pinheirinho  4,9% Alta Estabilidade 
Menos rentáveis Variação no mês Variação no ano 
Fazendinha-Portão4,4% Alta Alta 
Cidade Industrial de Curitiba 4,1% Estabilidade Queda
Matriz 4,0% Estabilidade Estabilidade 

O Índice de Retorno Total Imobiliário, por sua vez, analisa que uma pessoa que comprou um apartamento em dezembro de 2019, alugou-o por 12 meses e vendeu o imóvel em dezembro de 2020, conquistou um retorno bruto de 8,5%. Dessa forma, essa operação é vantajosa, pois é maior do que a inflação e que o rendimento da poupança, que foi de 2,2% em 2020.

Joint venture da construção civil anuncia segunda aquisição

A Juntos Somos Mais, start-up lançada há pouco mais de 2 anos e que tem como acionistas Votorantim Cimentos, Gerdau e Tigre, anuncia  um novo investimento. Após 4 meses da aquisição total do marketplace de serviços Triider que conecta clientes com profissionais qualificados do mercado da construção civil para pequenas e médias reformas, a empresa anuncia um investimento com opção de aquisição minoritária da Conecta Reforma – startup que conecta clientes com prestadores de serviço para execução de grandes reformas.

No Brasil, o varejo de construção movimenta aproximadamente R$ 225 bilhões ao ano com 136 mil lojas e 4,6 milhões de profissionais de obra. A Juntos Somos Mais tem o propósito de fortalecer o varejo da construção e transformar a vida dos profissionais do setor. Para fazer frente a esse propósito, a empresa desenvolveu o maior ecossistema do setor com mais de 25 indústrias da construção e empresas de serviços e 500 mil membros – lojistas, vendedores e profissionais de obra.

Por meio desse ecossistema, proprietários de lojas têm acesso a produtos e serviços que os ajudam a ampliar vendas e melhorar a gestão das lojas. Profissionais de obra conseguem realizar capacitações e obter ferramentas que ajudam na sua profissionalização. O investimento na Conecta Reforma complementa esse ecossistema endereçando o maior desafio dos profissionais do setor: conseguir trabalho.

“Além da forte ligação com o propósito da Juntos Somos Mais em fortalecer o setor da construção civil, o investimento na Conecta Reforma representa mais um passo do plano de transformar a experiência do consumidor com reformas e o setor da construção civil, alinhando a força dos varejistas e profissionais da obra com a tecnologia”, afirma Nicolas Scridelli, head de Soluções da Juntos Somos Mais. 

Fundada em 2019, a Conecta Reforma busca oferecer o melhor custo-benefício para o cliente com orçamentos que variam de acordo com as necessidades de cada projeto. Mesmo com um ano de pandemia, em 2020, a startup ampliou sua receita em 545% em relação a 2019 e já movimentou cerca de R$ 10 milhões em reformas desde o início da operação. A parceria com a Juntos Somos Mais tem como objetivo acelerar ainda mais o crescimento da empresa e preparar para uma expansão nacional nos próximos anos, aumentando em cinco vezes a operação nos próximos três anos. 

“Receber um investimento de uma empresa como a Juntos Somos Mais fará toda a diferença no plano de expansão da Conecta Reforma! Vamos continuar impactando positivamente nossos clientes e os prestadores de serviço da plataforma e, agora, pretendemos usar aprendizados das duas empresas para melhorar cada vez mais a experiência, tanto do cliente como dos prestadores que executam nossas obras”, pontua Danilo Duarte, co-fundador da Conecta Reforma.

A transação foi finalizada no último dia 28 de janeiro e não teve seu valor revelado, mas faz parte do plano da Juntos Somos Mais de investir do seu caixa mais de R$ 50 milhões nos próximos 2 anos para a empresa se tornar o maior marketplace de serviços para construção do país.

Completa-se então mais uma importante etapa da história da Juntos Somos Mais, que cresce de forma acelerada e sustentável. Os planos da empresa são robustos: transformar a experiência de construir combinando varejistas e profissionais com tecnologia. “Nosso propósito é fortalecer cada vez mais o setor da construção civil no Brasil, melhorando a vida de milhares de profissionais de obra e varejistas que movimentam a economia deste setor. As aquisições e investimentos fazem parte deste projeto que vem aumentando e potencializando cada vez mais nosso ecossistema”, ressalta Antonio Serrano, CEO da Juntos Somos Mais. Para acelerar, a empresa prevê levantar até R$ 300 milhões em investimentos vindos de fundos de private equity.

Atualmente, as receitas da empresa vêm do programa de fidelidade Juntos Somos +, criado em 2014 na Votorantim Cimentos, e da Loja Virtual, o maior marketplace B2B do setor. Um dos principais canal de vendas digital entre indústria, distribuidores e varejo com mais de 17 mil lojistas cadastrados, a plataforma transacionou mais de R$7 bilhões de reais em 2020, realizando mais de 100 mil vendas online mensalmente e comprovando a relevância da digitalização do setor. 

Nascida dentro de empresas que acumulam 300 anos de experiência e são reconhecidas como marcas tradicionais, a start-up Juntos Somos Mais adota uma cultura ágil com um propósito bem definido e estrutura de squads. O Investimento na Conecta Reforma reforça essa cultura de empreendedorismo e representa mais um passo na jornada de reinvenção do varejo da construção civil.

Casa Conectada inaugura loja conceito em São Paulo

As casas inteligentes onde tudo é feito por comando de voz ou por um simples toque na tela do celular, por muito tempo foi considerado a casa do futuro. Hoje, a casa do futuro é uma realidade com a democratização e facilitação do uso de dispositivos que permitem a automação residencial de forma simples e rápida. Isso foi o que chamou a atenção da gigante brasileira de tecnologia corporativa, a WDC Networks, que abriu uma nova empresa voltada para o mercado residencial, a Casa Conectada, recém-inaugurada em São Paulo que vem chamando a atenção por utilizar tecnologia avançada e dispensar o uso de cabeamento para automação.

A Casa Conectada veio para desmitificar que a automação é apenas voltada para o público com alto poder aquisitivo ou apenas em grandes residências. “Hoje, qualquer residência, independentemente do tamanho pode ter automação e, o principal, sem a necessidade de obra. As residências inteligentes já são uma realidade no país e estão se popularizando cada vez mais através da integração com smartphones e assistentes pessoais”, explica Vanderlei Rigatieri, presidente da Casa Conectada.

Localizada na Alameda Gabriel Monteiro da Silva, reduto da arquitetura e decoração paulistana, a loja conceito Casa Conectada traz um espaço de alta tecnologia onde é possível ter a experiência em cada detalhe como os dispositivos podem ser instalados, sua facilidade, rapidez e funcionalidades.

“A grande inovação desses sistemas é a modularidade, ou seja, os projetos podem ser implementados aos poucos, através de sensores e módulos sem fios, evitando grandes intervenções nos espaços. A partir de R﹩150,00 reais já é possível fazer a automação de pequenos ambientes”, revela Rigatieri.

Com a pandemia e a quarentena, as casas se tornaram também o escritório de muitas famílias que aderiram ao home office, as crianças passaram a ficar mais tempo em casa e a família percebeu que vários processos poderiam ser facilitados, seja para conforto, rapidez, autonomia, economia, segurança ou sustentabilidade. Os motivos e benefícios para automatizar são inúmeros, o único empecilho eram os processos que custavam caro, demandavam obra em toda residência. Hoje, com a tecnologia trazida pela Casa Conectada qualquer pessoa pode ir até a loja, comprar um kit inicial de automação e instalar de forma simples e rápida com dispositivos que você conecta na tomada, baixa o aplicativo e faz de forma intuitiva toda a automação através do celular ou assistente pessoal eletrônica, como a Alexa.

Para automações de pequeno porte e para ambientes individuais, a empresa conta com a linha EASY4HOME (plug and play) por um custo bem acessível, onde é possível integrar dispositivos com infravermelho, como TVs, câmeras de segurança, ar-condicionado, lâmpadas inteligentes, assistente pessoal, entre outros, tudo por um único aplicativo.

Durante a quarentena, uma das maiores queixas foi relacionada ao aumento do consumo de energia, pelo maior tempo que os moradores passaram a ficar em casa. Com a automação, pequenos deslizes que podem inflar a conta de luz como deixar lâmpadas ou equipamentos ligados de forma desnecessária, podem ser minimizados através dos dispositivos integrados, onde é possível programar uma iluminação inteligente e tornar os ambientes mais acolhedores, como, por exemplo, o desligamento das luzes no período de alta luminosidade ou quando não houver pessoas no ambiente. Há ainda a possibilidade de optar por uma energia 100% limpa e inesgotável, por meio de um sistema a de painéis solares totalmente integrados à automação da sua casa. “Pensando em preservar o meio ambiente e evitar desperdícios, nós desenvolvemos todas as etapas do projeto – do orçamento a instalação. Com um sistema de painéis solares é possível chegar a uma economia de até 95% em sua conta de energia, por exemplo”, completa Rigatieri.

Independentemente do tamanho da automação, a empresa, que possui uma equipe especializada para atender qualquer tipo de projeto, consegue oferecer uma gama de produtos para diversos perfis de projetos e orçamentos com a instalação de pequenos aparelhos, que deixarão sua vida mais prática e confortável, economizando energia e ganhando segurança. A sofisticação e conforto deixaram de ser complicados. A regra é desfrutar da tecnologia!

Casa Conectada
End: Alameda Gabriel Monteiro da Silva, 1889https://www.casaconectada.store ⠀
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iGUi cresce 277% em vendas, moderniza fábricas e gera empregos

Mantendo sua trajetória de recuperação, a iGUi fechou o mês de dezembro batendo recorde de vendas. A maior fabricante global de piscinas em poliéster reforçado com fibra de vidro (PRFV) registrou no último mês de 2020 uma alta de 277% nas vendas frente a dezembro do ano anterior. Percentualmente, foi o mês com melhor desempenho no período da pandemia da Covid-19 desde maio, quando a rede de franquias iniciou seu movimento de retomada e de recorde de vendas.

Fábricas ampliadas e mais empregos

De acordo com a franqueadora, todas as 15 fábricas distribuídas pelo Brasil tiveram um excelente desempenho nas vendas no período. O aumento recorde de vendas da iGUi em meio à Covid-19 levou a empresa franqueadora a reformar e ampliar suas fábricas e gerar mais empregos. “A exemplo do que constatamos em julho, agosto e setembro, em outubro e novembro também atingimos um volume recorde de vendas. E em virtude desse crescimento, tivemos um aumento de contratações em todas as fábricas. Em algumas até dobraram o número de funcionários”, conta Filipe Sisson, fundador e CEO da iGUi.

Ainda segundo o executivo, a maioria das fábricas teve que fazer ampliações e reformas para atender a demanda, gerando mais trabalho e mais investimento em equipamentos. “Aumentamos em 70% nossa equipe 0800 para atender os clientes, e ampliamos também a equipe de consultores para atender e intensificar o suporte ao franqueado. Registramos também um aumento de contratações de pelo menos 50% nas equipes das lojas, movimentando o mercado de construção civil. Além disso, houve a contratação de 20% a 30% mais estagiários para atendimento nas lojas”, finaliza.

TRATABEM

A TRATABEM – franquia especializada em manutenção, assistência técnica e venda de produtos para todos os tipos de piscinas criada pela iGUi – também contribuiu com a geração de empregos e renda. “Com o aumento das vendas e maior demanda por serviços de limpeza e manutenção das piscinas, contratamos mais instaladores, técnicos de manutenção e ajudantes”, afirma Lilian Marques, diretora da TRATABEM.

De acordo com Sisson, os bons resultados da iGUi e TRATABEM estão refletidos na permanência das famílias em casa, o que tem alavancado o desejo de tornar a residência mais aconchegante e, consequentemente, os investimentos no imóvel. “Sem ter para onde ir, muitas famílias resolveram valorizar as áreas de lazer e investir na qualidade de vida dentro do lar. Além disso, a chegada da estação mais quente do ano também contribui para o incremento das vendas da iGUi e da TRATABEM”, explica.

Ainda segundo o executivo, o marketing digital foi transformador para o dia a dia dos franqueados e também alavancou as vendas. “Percebemos que o nosso público-alvo estava conectado com as redes sociais e impulsionar a mudança de mindset dos franqueados passou a ser a nossa missão. Por meio da UniGUi, Universidade da Piscina, capacitamos os lojistas para as vendas online. Eles perceberam que o e-commerce tinha muito mais a oferecer do que podiam imaginar”, conclui.

De acordo com o balanço da franqueadora, até março as vendas ainda estavam alinhadas com o ano de 2019. Em março, o faturamento caiu 20% devido à pandemia. A recuperação começou em maio, seguida de junho, com um crescimento de 54%, julho, 123%, agosto, 215%, setembro, 211%, em outubro as vendas aumentaram 195% e em novembro, 160%.