Termômetro DataZAP revela mudança na demanda por imóveis em bairros de SP e RJ

A DataZAP, braço de inteligência imobiliária de ZAP+, lança hoje o Radar DataZAP, nova coletânea de conteúdos que monitoram as dinâmicas mais recentes da oferta e demanda no mercado imobiliário. O primeiro desses conteúdos, o termômetro DataZAP, foi desenvolvido com o objetivo de mapear principalmente a demanda, analisando como a procura por determinado bairro se alterou em comparação ao total observado na cidade.

Em seguida, considerando-se fevereiro de 2021 contra fevereiro de 2020, foram analisadas as alterações da demanda em São Paulo e Rio de Janeiro. Nos mapas, a cor azul indica um “enfraquecimento” enquanto a vermelha um “aquecimento”. Esta análise é realizada para os mercados de venda e de locação, separadamente.

Confira abaixo alguns destaques do estudo, que está disponível na íntegra neste link.


São Paulo

Segundo o Radar DataZAP, a análise do termômetro de locação revela um início de êxodo urbano, com migração da população em direção a bairros menos centrais. “Por mais que ainda seja cedo para estabelecer causalidades, tal movimento parece ter sido desencadeado pela pandemia. Não só por conta do home office, que reduziu a importância dos deslocamentos trabalho-moradia, mas também por causa da redução do poder de compra dos consumidores”, afirma Danilo Igliori, economista da Data ZAP.

A mesma tendência descentralizadora é observada para o mercado de compra/venda. “A variação é mais sutil, já que o processo de compra e venda de imóveis costuma ser naturalmente mais lento em relação à de locação”, explica Igliori.

Rio de Janeiro

Em relação ao mercado imobiliário de locação do Rio de Janeiro, o Radar DataZAP aponta também um êxodo urbano, com crescimento de demanda nos bairros mais afastados do centro da cidade. “Observamos que Copacabana, apesar de ainda deter 11,2% da demanda, também foi um dos bairros que mais perderam importância relativa (1,16 p.p.)”, comenta Danilo Igliori, economista de DataZAP.

O mercado de compra e venda também segue o padrão de deslocamento para bairros menos centrais. “No cenário de compra, Copacabana teve uma expressiva perda de share, com redução de 2,6 p.p., apesar de ainda se manter como um dos bairros mais desejados”, pontua Igliori.

2Share da VCI lança primeira plataforma EAD de treinamento para o mercado de multipropriedade

O conhecimento e a inovação são dois importantes pilares da 2Share, empresa do grupo VCI SA que inovou com a primeira rede de franquias neste modelo de negócio no Brasil e tem hoje a maior plataforma de vendas imobiliárias digitais do país. Com esta bagagem a 2Share anuncia a 2Share School, plataforma que foi criada para compartilhar conhecimento sobre o mercado de multipropriedades. Inicialmente parceiros, colaboradores e franqueados irão mergulhar nesse mercado tão promissor, além de aumentar o conhecimento sobre os três modelos de negócio disponíveis: Home Office, Compartilhado e Stand Alone e sobre a cultura organizacional da empresa.

“Identificamos uma oportunidade de fazer com que nossos colaboradores e franqueados estivessem sempre atualizados sobre as novidades da 2Share e, também, queríamos oferecer algo que fosse prático e dinâmico para ambos, onde fosse possível encontrar informações relevantes e tirar possíveis dúvidas. Com isso, criamos a 2Share School, que conta com aulas preparadas para que os franqueados possam se organizar melhor e assistir aos módulos de acordo com a disponibilidade de horário”, explica Ademar Brumatti Jr, CEO da 2Share.

Os primeiros cursos disponíveis são: Como implantar sua franquia; Multipropriedade vs. Timeshare; Produtos 2Share; Intercâmbio de Férias; Marketing; Contratos e Inside Sales. Além disso, outros cursos serão lançados com o intuito de ensinar conteúdos de vendas, tecnologia, aprofundar no tema multipropriedade, entre outros.

Além de levar conhecimento, a 2Share também quer que seus colaboradores e franqueados ganhem tempo. “Para o profissional imobiliário ou empreendedor, o tempo é um recurso escasso, e para isso, entregamos aulas por vídeo, materiais de apoio, apostilas e outros materiais complementares que podem ser acessados em qualquer horário”, afirma o CEO.

Mas não basta apenas assistir às aulas. Ao final de cada módulo, o franqueado que está realizando o curso vai fazer uma atividade avaliativa para comprovar o aprendizado e, também, para validar para a própria rede de franquias que o conteúdo programado e o que está sendo ensinado, está valendo a pena.

A 2Share School também vai ajudar os colaboradores da 2Share. Para o treinamento interno, a plataforma vai oferecer cursos de metodologias ágeis e ferramentas utilizadas no dia a dia. O intuito é fazer com que os atuais e novos colaboradores entendam cada dia mais sobre a cultura da empresa e consigam passar o que está sendo ensinado para outras pessoas.

Cursos aberto ao público

No primeiro momento, a plataforma de ensino da 2Share estará disponível apenas para franqueados e colaboradores, porém, a rede de franquia acredita que ainda em 2021, consiga fazer cursos sobre o mercado de multipropriedade e outros assuntos que sejam interessantes no ramo para todo o público.

O intuito é fazer com que os profissionais e empreendedores do ramo imobiliário e turístico que estiverem em dúvida sobre iniciar uma carreira no mercado de multipropriedade ou se querem investir no segmento, consigam realizar os cursos, entender mais sobre o mercado e tomar a decisão correta.

Além das aulas gravadas, a 2Share School também vai oferecer alguns eventos online com participação de nomes importantes da multipropriedade. Outro ponto importante é que a rede de franquia também vai disponibilizar materiais complementares, que podem ser consultados e baixados pelos franqueados para a utilização no dia a dia como material de apoio.

As primeiras turmas treinadas pela plataforma de educação serão todos os franqueados atuais da rede, colaboradores e equipes de vendas online, que englobam cerca de 100 pessoas.

“Quando criamos a 2Share School, pensamos em todos os públicos e nosso principal objetivo é ampliar nossa rede de conhecimento e expandir nossos negócios com um time alinhado em cultura e aprendizado. Além disso, queremos ensinar aqueles que querem trabalhar com multipropriedade, mas não sabem por onde começar”, finaliza Brumatti.

Comprou ou vendeu imóveis em leilão? Saiba como declarar no Imposto de Renda

Por André Zukerman  

Nos últimos anos, os leilões se tornaram uma alternativa eficiente e segura para quem deseja comprar ou vender um imóvel. O avanço da modalidade on-line popularizou essa negociação no país e fez com que mais brasileiros a utilizassem para encontrar boas oportunidades de casas e apartamentos com preços vantajosos ou até para negociar propriedades de forma simples e rápida. Entretanto, o trabalho em torno da aquisição de um imóvel continua mesmo após a assinatura do contrato. É preciso descrever de forma minuciosa todos os detalhes do bem em questão na Declaração Anual de Imposto de Renda. Felizmente, o processo de uma propriedade negociada em leilão segue a mesma lógica das negociações mais tradicionais. Confira as principais dúvidas:  

1 – Comprei um imóvel em leilão. Como posso declará-lo?  

A pessoa que adquiriu uma casa ou apartamento até 31 de dezembro de 2020 precisa fazer a declaração da propriedade na parte “Bens e Direitos” no sistema do Imposto de Renda. É preciso informar o código da natureza do imóvel (apartamento é 11 e casa é 12) e, depois, detalhar toda a operação.  

Há campos específicos para inserir Inscrição Municipal (IPTU), endereço, área, matrícula e até o cartório em que foi registrado. No campo “discriminação”, deve-se detalhar se foi doado ou comprado, identificar o doador/comprador, mostrar a data da negociação, avisar eventuais reformas (com valores) e se já está quitado ou financiado.  

2 – Como detalhar o valor pago pelo imóvel?  

Na Declaração do Imposto de Renda, o arrematante de um imóvel de leilão precisa informar o valor que foi pago em 2020. Em muitos casos, o pagamento é feito à vista. Dessa forma, no campo “31/12/2020”, o usuário vai informar todo o valor gasto para aquisição do bem, especificando a comissão do leiloeiro na discriminação, e deixando zerada a opção “31/12/2019”.  

Mas quem aproveitou as condições de parcelamento, comumente oferecidas em leilões extrajudiciais, deve declarar apenas o valor que foi pago em 2020 no campo “31/12/2020”, informando a quantidade de parcelas pagas e as que ainda restam a pagar na discriminação. Se o imóvel foi adquirido em 2019, é preciso informar no campo “31/12/2019” o valor total pago naquele ano.  

3 – Fiz reformas no imóvel adquirido em leilão. É preciso declarar esse valor?  

Sim, toda benfeitoria que o usuário faz em uma casa ou apartamento que comprou precisa ser incluída no valor final a ser declarado. Ou seja, quem gastou R$ 100 mil em um imóvel e fez reformas de R$ 15 mil vai declarar que o imóvel custou R$ 115 mil no ano. Mas fique atento! Não são todos os gastos que podem entrar nesse cálculo. De forma geral, é permitido acrescer o preço do imóvel com gastos que envolvem construção, ampliação e reforma  – desde que os projetos tenham sido aprovados pelos órgãos municipais – assim como pequenas intervenções, como pintura, azulejos, encanamentos, paredes, etc.; e gastos com obras públicas, como meio-fio, sarjetas, instalação de rede de esgoto e eletricidade, entre outros.  

4 – Em vez de comprar, eu vendi um imóvel por leilão. Como proceder?  

Quem fez o caminho inverso e decidiu vender uma propriedade por leilão terá um processo diferente na Declaração do Imposto de Renda. Isso porque envolve outro serviço da Receita Federal: o Programa de Apuração de Ganhos de Capital. Nele, o usuário precisa incluir todos os dados da operação, como forma de pagamento, o valor de custo da aquisição do imóvel, o valor de venda, todas as informações técnicas e, claro, a identificação do comprador. Assim, os dados são transferidos automaticamente ao sistema de Declaração do IR.  

Se houve lucro na transação, ou seja, o preço de venda foi superior ao preço de compra, a pessoa vai ter que pagar uma quantia à Receita Federal (chega a 15% sobre a diferença). Em caso de prejuízo, ela fica isenta de cobrança. Contudo, há exceções para o pagamento de imposto de renda por ganho de capital: 1) comprou outro imóvel em até 180 dias após a venda, informando a isenção no Demonstrativo da Apuração dos Ganhos de Capital; 2) venda de um único imóvel de até R$ 400 mil no prazo de cinco anos; e 3) casa ou apartamento comprado antes de 1988.  

Pode até parecer complicado, mas não há segredo na declaração de imóveis no Imposto de Renda. Com atenção e preenchimento adequado com estas dicas, fica mais fácil completar todos estes campos sem correr risco de entrar na temida malha-fina.  

André Zukerman ,CEO da Zukerman Leilões

Proptech AoCubo apresenta Fernanda Sujto como nova COO

Startup tem 62% do quadro de funcionário composto por mulheres e aposta na diversidade e igualdade de gênero para transformar o mercado imobiliário;

Inserido em um mercado majoritariamente composto por homens, o AoCubo – imobiliária digital que transforma a experiência de compra e venda de imóveis novos por meio de tecnologia – vem trabalhando para desenvolver uma cultura diversa e de representatividade, que tem como objetivo dar voz às mulheres e extrair o melhor que cada colaborador pode oferecer.

Fundada em 2017, por Ronnie Sang Jr. e Thais Cancian, atual CCO da empresa, o AoCubo conta com 59 AoCubers (nome dado aos colaboradores), aproximadamente 62% dos funcionários são mulheres, que também ocupam cargos de liderança, e recentemente anunciou a contratação de Fernanda Sujto, como a nova COO da startup.

Com mais de 10 anos de experiência, Fernanda atuou como Head de Canais, na Loft, e tem passagem pela Via Varejo, Carrefour e BRMalls. “É uma honra me unir ao AoCubo, uma companhia que traz apreço pelos clientes e parceiros (corretores e incorporadoras) em seu DNA”, comenta Fernanda. “Estamos desenvolvendo uma cultura corporativa diversa e produtos de tecnologia de ponta”, continua.

Essa nova cultura do AoCubo vai ao encontro da tendência que está movimentando o mercado há alguns anos. Empresas como Endeavor, Invisto e a LAVCA recentemente anunciaram programas de investimento e incentivo a empresas lideradas por mulheres. “Observamos o mercado e entendemos a importância de seguir o exemplo destas empresas e introduzir esta cultura no AoCubo”, comenta Thais Cancian CCO e cofundadora do AoCubo. “Queremos dar voz às mulheres e ajudar a construir um mercado mais diversificado e equilibrado”, continua.

Segundo pesquisa mais recente do COFECI (Conselho Federal de Corretores de Imóveis), entre os anos de 2003 a 2013 o número de mulheres corretoras no Brasil cresceu 144% e representam 30% das contratações legais. De acordo com levantamento realizado pela BeHup, 47% das decisões de compra de imóveis são tomadas por mulheres, contra 45,8% dos homens, ainda de acordo com com o estudo 21,1% das mulheres decidiram comprar seu imóvel sem nenhuma influência de seus cônjuges, contra 12,4% dos homens.

“Estou segura de que conseguiremos transformar o mercado de um jeito diferente”, explica Sujto. “Apostar em diversidade é importante não somente para termos uma cultura mais inclusiva, mas também para desenvolver um maior senso de empatia pelo cliente (compradoras) e pelo canal (corretoras)”, conclui.

Com mais de 12 mil corretores cadastrados em sua plataforma, a startup atende empresas como Cyrela, Vitacon, YOU, Tarjab, VIC Engenharia e mais de 100 incorporadoras. Além disso, já recebeu investimentos de Brian Requarth, fundador do Grupo Zap; Infocasas; e dos investidores-anjos australianos Simon Baker e Shaun di Gregorio.

Relatório do Imovelweb mostra que m² custa R$ 5.245 em Belo Horizonte

O Imovelweb, um dos maiores portais imobiliários do País, divulga o seu relatório mensal sobre os preços dos imóveis na capital mineira. De acordo com o levantamento, o preço médio do m² em Belo Horizonte no mês de março foi de R$ 5.245, o que representa um pequeno aumento, de 0,4%, em relação ao mês anterior. Se considerar os três primeiros meses do ano, o crescimento foi de 0,9% e nos últimos dois meses o valor acumula alta de 2,1%. Dessa forma, um imóvel (65 m², 2 quartos e 1 vaga na garagem) na cidade está em torno de R$ 340.778.

Entre março de 2020 e março de 2021, os bairros que registraram maior desvalorização no preço do m² foram Europa (R$ 3.119/m², -15,3%), Conjunto Califórnia I (R$ 3.654/m², -13,4%) e Etelvina Carneiro (R$ 3.633/m², -12,7%).


As maiores valorizações ocorrem nos bairros Brasil Industrial (R$ 4.424/m², +18,6%), Parque São José (R$ 4.325/m², +18,8%) e Lagoa da Pampulha (R$ 7.894/m², +19,6%).

Confira a tabela com os bairros onde os preços do m² são mais baratos e mais caros em Belo Horizonte:


Mais baratos (R$/m²)
Variação MensalVariação Anual
Solar do Barreiro (Barreiro)2.3851,14%-2,25%
Flávio de Oliveira (Barreiro)2.3972,43%3,00%
Ribeiro de Abreu (Nordeste)2.411-2,06%10,85%
Mais caros (R$/m²)Variação MensalVariação Anual
Santo Agostinho (Centro-Sul)10.8381,32%5,66%
Braúnas (Pampulha)11.500EstabilidadeEstabilidade
Santa Lúcia Oeste (Oeste)11.508-1,55%S/D

Aluguel sobe 14,5% em um ano

O valor do aluguel também registrou alta em março em Belo Horizonte. De acordo com o relatório do Imovelweb, para alugar um imóvel padrão é necessário, em média, R$ 1.495/mês, 0,3% a mais do que em fevereiro. Em 2021, o preço de locação já subiu 3% e nos últimos 12 meses o aumento foi de 14,5%.

Os bairros onde o valor do aluguel mais desvalorizou em 12 meses foram Boa Viagem (R$ 1.743/mês, -17,7%), Floresta (R$ 1.776/mês, -16,7%) e Esplanada (R$ 1.296/mês, -13,4%). Já as maiores altas foram registradas em Liberdade (R$ 2.177/mês, +19,2%), Dona Clara (R$ 1.163/mês, +19,7%) e Buritis (R$ 1.611/mês, + 19,9%). Confira os locais de Belo Horizonte que concentram os aluguéis mais baratos e mais caros:

Mais baratos (R$/mensal)Variação MensalVariação Anual
Jaqueline (Norte)798-0,40%-6,04%
Ribeiro de Abreu (Nordeste)802-1,11%-3,43%
Serra Verde (Venda Nova)8052,87%9,44%
Mais baratos (R$/mensal)Variação MensalVariação Anual
Carlos Prates (Noroeste)2.6740,43%S/D
Belvedere (Centro-Sul)2.7383,80%15,58%
Savassi (Centro-Sul)2.9812,55%S/D

Rentabilidade

O índice de rentabilidade imobiliária relaciona o preço de venda e valor de locação do imóvel para verificar o tempo necessário para recuperar o dinheiro utilizado na aquisição do imóvel. No relatório de março, o índice foi de 3,31% bruto anual. Dessa forma, são necessários 30,2 anos de aluguel para obter o valor investido no imóvel, 1% a menos que há um ano.

Confira os bairros mais rentáveis e menos rentáveis de Belo Horizonte:

Menos rentáveis
Santo Agostinho3,2%
São Lucas3,5%
Serra3,6%
Mais rentáveis
União8,0%
Betânia8,5%
Carlos Prates12,1%

Índice ABRAMAT indica crescimento da indústria no primeiro trimestre

A ABRAMAT (Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção) divulga nessa quarta-feira, 14, a nova edição da sua pesquisa Índice elaborada pela FGV com dados do IBGE, apresentando os dados de faturamento do setor. O estudo indica que em março de 2021, o faturamento deflacionado das indústrias de materiais em comparação com o mesmo mês de 2020, foi 22,6% maior. Com esse resultado, o primeiro trimestre do ano registra alta de 15,6% na comparação com o mesmo período de 2020.

A nova edição da pesquisa também aponta os dados consolidados de fevereiro de 2021. No período, a indústria de materiais de construção teve faturamento 11,6% maior que o observado em fevereiro de 2020.

Para 2021 a previsão da ABRAMAT permanece, estimando crescimento de 4% no faturamento da indústria de materiais de construção em relação a 2020. “O resultado positivo no primeiro trimestre de 2021 mostra que a indústria de materiais de construção está sendo demandada, o que possibilita chegarmos a um crescimento de 4% ainda este ano. De qualquer maneira, é importante ressaltar que se faz necessário acelerar a vacinação em todo país, bem como progredir nas pautas de reformas no Congresso Nacional, para que se minimizem potenciais impactos negativos das externalidades. A ABRAMAT seguirá atuando proativamente junto aos seus interlocutores na busca de soluções para as adversidades trazidas pelo atual momento”, comenta Rodrigo Navarro, presidente da ABRAMAT.

Preços dos imóveis sobem 2,6% em 2021 em Curitiba, diz Imovelweb

Os preços de venda dos imóveis em Curitiba seguem em alta, segundo dados do relatório mensal do Imovelweb, um dos maiores portais imobiliários do País. No mês de março, houve uma valorização de 1% no preço do m², totalizando um crescimento de 2,6% em 2021 e 9,2% nos últimos 12 meses. O m² na capital paranaense fechou o mês com preço médio de R﹩ 6.861, de forma que um apartamento padrão (65 m², 2 quartos e 1 vaga na garagem) está por volta de R﹩ 427.499.

De acordo com dados do Imovelweb, nos últimos 12 meses os bairros que mais tiveram aumento no preço do m² foram Jardim das Américas (R﹩ 6.612/m², +17, 3%), Campina Do Siqueira (R﹩ 9.006/m², +15,9%) e Pilarzinho (R﹩ 6.624, +15,5%). Já os locais com as maiores desvalorizações foram Novo Mundo (R﹩ 5.316/m², -7,7%), Bom Retiro (R﹩ 5.031/m², -9,2%) e São João (R﹩ 4.395/m², -11,2%).

Confira a tabela com os bairros mais baratos e mais caros para comprar um imóvel em Curitiba:

A tabela a seguir mostra que o preço médio do m² por região. Confira:

Valor do aluguel apresenta queda em março

De acordo com o relatório do Imovelweb, o preço médio do aluguel em Curitiba registrou uma queda de 0,4% em março se comparado com fevereiro, mas, se analisado os três primeiros meses do ano, a variação é positiva (+0,6%). Dessa forma, a locação de um apartamento padrão na cidade está em torno de R﹩ 1.393/mês .

O Imovelweb mostra que entre março de 2020 e março de 2021 os bairros que mais tiveram queda no valor do aluguel foram São Braz (R﹩ 1.384/mês, -14,0%), Campina do Siqueira (R﹩ 1.354/mês, -8,7%) e Guabirotuba (R﹩ 1.177/mês, -8,3%). Já os locais onde o preço do aluguel mais aumentou foram Bacacheri (R﹩ 1.391/mês, + 16,2%), Guara (R﹩ 1.098/mês, +16,9%) e Barreirinha (R﹩ 973/mês, +18,5%).

A tabela abaixo mostra os locais onde o preço do aluguel é mais barato e mais caro em Curitiba:

A tabela a seguir mostra que o preço médio do aluguel por região. Confira:

Rentabilidade

O índice de rentabilidade imobiliária relaciona o preço de venda e valor de locação do imóvel para verificar o tempo necessário para recuperar o dinheiro utilizado na aquisição do imóvel. No relatório de fevereiro, o índice foi de 4,25% bruto anual. Dessa forma, são necessários 23,6 anos de aluguel para obter o valor investido no imóvel, 0,1% a menos que há um ano.

Confira os bairros mais rentáveis e menos rentáveis de Curitiba:

Construtivo e Hexagon lançam sistema de colaboração integrado ao Google Maps para o mercado AEC

O Construtivo, companhia de Tecnologia da Informação com DNA de Engenharia, acaba de integrar sua plataforma de gestão de documentos, processos e informações, denominada Colaborativo, ao Sistema de Informação Geográfica (SIG/ GIS) fornecido pela multinacional sueca Hexagon.

Da parceria nasce o ConstruGIS, uma solução de gestão de documentos baseada em nuvem que funciona integrada ao Google Maps e que permite aos construtores e empreiteiros o monitoramento e a atualização de seus projetos numa referência geográfica espacial e em tempo real.

De acordo com Marcus Granadeiro, CEO do Construtivo, o Colaborativo, integrado ao GIS da Hexagon, torna-se um elo para atividades realizadas entre campo e o escritório. No primeiro, processos como checklists e diário de obras são atualizados no aplicativo mobile da ferramenta, que conta com GPS para fornecer a posição exata no Google Maps sobre os locais onde foram realizadas as vistorias.

Já do ponto de vista dos gestores, a visibilidade de informações georreferenciadas propiciada pela ferramenta possibilita tomar decisões no que tange a agenda de fiscalizações, monitoramento e alocação de equipe em campo, planejamento de compras e entrega de materiais, entre outras facilidades. “Tudo, de forma espacial e geográfica, o que amplia a capacidade de fazer uma análise levando em consideração o tempo e o custo dos processos do setor de Engenharia, Arquitetura e Construção”, acrescenta Granadeiro.

Para Vinicius Filier, especialista em geolocalização da divisão geoespacial da Hexagon, a parceria com o Construtivo é pioneira no setor, pois leva as informações da construção para um contexto geográfico de uma maneira facilitada. “Para obras amplas ou distribuídas, como linhas de metrô, linhas de transmissão de energia e empreendimentos imobiliários, a ferramenta se torna um diferencial, pois a compreensão das informações de maneira visual possibilita uma tomada de decisão mais ágil sobre os empreendimentos”, explica Filier.

Segundo Granadeiro, a parceria com a Hexagon reforça o compromisso do Construtivo de alicerçar o setor de engenharia e construção à transformação digital. “Estamos agregando, cada vez mais, novas tecnologias a nossa plataforma para colocar a digitalização em prática. A parceria com a Hexagon vem ao encontro desta cultura e se torna estratégica porque aproxima o universo AEC à geolocalização por meio de uma plataforma simples de ser utilizada e com uma visualização escalável e sustentável”, finaliza ele.

Grupo Lopes cresce 48% no primeiro trimestre de 2021

O desenvolvimento da plataforma digital Lopes Labs é prioridade para a Companhia que já atingiu 1 milhão de sessões em março passado, representando crescimento de mais de 230% em relação ao mesmo período de 2020

O Grupo Lopes Brasil (LPSB3), líder no mercado imobiliário e uma das empresas mais admiradas do país, apresentou uma evolução positiva nas intermediações próprias (VGV Intermediário) no primeiro trimestre de 2021 de R$ 750 milhões, o que representou crescimento de 48% em comparação ao mesmo período do ano passado, anuncia o presidente da Companhia, Marcos Lopes.

Esse resultado foi impulsionado pela performance das operações de financiamento imobiliário da CrediPronto, joint-venture da Lopes e Banco Itaú. O volume de originação da Credipronto atingiu o valor de R$ 1,4 bilhão no primeiro trimestre de 2021, representando crescimento 177% superior quando comparado com janeiro a março de 2020. Esse resultado está em linha com o excelente desempenho da empresa no ano passado ao atingir volume de financiamento da ordem de R$ 3 bilhões, alta de 83% em relação a 2019. Em 2020, o total de contratos financiados foi de 9 mil, representando aumento de 81% em comparação com ano anterior. Em 2020, a CrediPronto obteve crescimento de 86% enquanto o mercado de crédito imobiliário encerrou o exercício com alta de 60%, de acordo com dados da ABECIP.

A mesma tendência de alta foi observada no segmento de franquia de lojas. Nos três primeiros meses de 2021, a Rede Lopes alcançou VGV Intermediário de R$ 1,19 bilhão, aumento de 68% em comparação ao mesmo período do ano passado. Esse crescimento nas intermediações de vendas de imóveis sinaliza a consolidação do modelo de negócio com foco na construção de uma rede de franquia nacional no segmento imobiliário, que permite maior velocidade e melhor atendimento aos consumidores do mercado secundário. “Estamos bastante satisfeitos com a consistência desse ambiente de rede, presente em todos os mercados imobiliários maduros no mundo, mas que sempre foi muito desafiador de se aplicar no Brasil”, assinala Marcos Lopes.

Além dos bons resultados relativos ao primeiro trimestre, o Grupo Lopes projeta um pipeline de lançamentos de imóveis de R$ 14,1 bilhões em 2021. Desse total, R$ 7,4 bilhões são relativos à participação direta da Companhia nos empreendimentos. Segundo Marcos Lopes, esse dado representa crescimento da ordem de 62% em 2021 em comparação ao volume lançado no ano passado, e reflete um ambiente mais otimista do mercado”.

Após o momento mais crítico provocado pela pandemia, o Grupo Lopes vem observando uma melhora gradual no mercado imobiliário, principalmente com a retomada dos lançamentos, que foram fortemente impactados no primeiro semestre do ano passado. Os resultados observados pela Companhia no quarto trimestre de 2020 foram uma combinação de recuperação no mercado primário através das operações próprias, recorde de intermediação nas operações franqueadas e excelente desempenho também da CrediPronto. Dessa forma, os resultados no período foram sólidos em todas as frentes de negócios.

As vantagens competitivas da Lopes são representadas pela alta capilaridade, força comercial e diversificação de produtos oferecidos. Conta com uma estrutura composta por 120 lojas próprias e cerca de 10.000 corretores associados distribuídos em 9 Estados e no Distrito Federal, além do portal na internet que recebe a cada ano mais de 15 milhões de acessos únicos.

No acumulado do ano passado, o Grupo Lopes atingiu VGV total de R$ 3,8 bilhões e Ebtida de R$ 58,8 milhões – aumento de 48% em relação ao ano anterior. Com o resultado, a empresa registrou em 2020 um lucro líquido de R$ 8,7 milhões.

Plataforma Digital

As iniciativas digitais permanecem estratégicas para o Grupo Lopes, tendo registrado uma evolução relevante em indicadores de tráfego e geração de leads, principalmente na geração de leads orgânicos vindos do portal, reforçando a relevância da marca Lopes no mercado imobiliário.

O número de visitantes da nova plataforma digital do Grupo Lopes alcançou aproximadamente 1 milhão de sessões em março de 2021 contra 300 mil do mesmo período de 2020, representando crescimento de mais de 230%. A nova versão do portal da Lopes foi lançada no final de julho do ano passado e a evolução de sessões nos últimos sete meses atingiu alta de 130%.

Já o número de visitas no Portal da Lopes e no Blog cresceu 258% quando comparamos o 4T20 com o 4T19, o que indica a existência de mais pessoas acessando o principal canal digital do Grupo. A taxa de conversão desses visitantes em leads, ou seja, clientes que geram um contato para falar com nossos corretores associados, cresceu 0,34 p.p. no mesmo período, 4T20 versus 4T19.

Mais pessoas visitando o portal da Lopes, combinado com uma melhor taxa de conversão, permitiu crescer 339% o volume de leads originados, quando comparamos 4T20 com 4T19. Leads são o principal combustível para as operações da empresa e seus corretores associados.

Segundo a ferramenta SEMrush, o portal saltou de 5.800 para 33.000 palavras-chave sobre o tema “mercado imobiliário” após a “virada” do site, um crescimento de quase cinco vezes, transformando o Grupo Lopes num dos Top 3 do Google no segmento imobiliário no Brasil.

Essas métricas digitais, afirma Marcos Lopes, “demonstram que foi correta a decisão do Grupo Lopes em investir em inovação e tecnologia para desenvolver sua plataforma digital. Apesar do curto espaço de tempo para que os projetos comecem a dar retorno, já é perceptível sua importância”.

Com parte do aporte de R$ 147 milhões captados junto ao mercado em 2019, a empresa criou o Lopes Labs, braço digital formado por um time de 120 colaboradores especialistas em Inovação/TI, Planejamento e Marketing que atuam como uma rede de inteligência conectada em todo o país. “A decisão de constituir o Lopes Labs foi um passo importante para viabilizar o processo de transformação digital da empresa, reforçando nosso posicionamento como referência no mercado imobiliário”, salienta o presidente da Lopes.

Vale destacar que a Lopes possui um grande ativo: a base de dados, que permite trazer inteligência à operação e melhorar a experiência dos públicos envolvidos. A empresa conta com uma base aproximada de 9 milhões de clientes, 265 mil imóveis cadastrados com atualização constante e sem duplicidade, e um histórico de décadas de transações realizadas no mercado imobiliário brasileiro. “Através da inteligência de dados, estamos desenvolvendo alguns algoritmos que nos ajudam a ser mais eficientes no momento de fazer o “tri-match” entre cliente, imóvel e corretor”, assinala Marcos Lopes.

Na sua opinião, a Companhia conseguimos avançar bem sua transformação digital. Desde o final de 2020 a empresa deu início ao processo de transformação baseado em inteligência artificial (AI Trasformation), extraindo resultados a partir dos dados e do constante feedback de nossos usuários (cliente final, incorporador, proprietário, corretor e franquia).

Alguns exemplos de iniciativas baseadas em inteligência artificial que começaram no final do ano passado são o Lopes Avalia e a Oferta Ativa Inteligente. No Lopes Avalia já foi entregue para algumas de nossas franquias em São Paulo e seus corretores associados, um sistema que irá ajudar corretor e proprietário a definirem o preço certo para cada imóvel, baseado no histórico de 15 anos de dados que temos em nossa base, o que aumenta as chances de venda do imóvel. Essa avaliação tende a ficar melhor a cada nova venda que é feita e os novos dados são avaliados pelo algoritmo.

Vitacon segue aquecimento do mercado de construção civil e planeja contratar 700 trabalhadores em 2021

Seguindo a tendência de alta na geração de empregos no setor de construção civil, a Vitacon , incorporadora imobiliária que trabalha com o propósito de reinventar a cidade, planeja contratar 700 pessoas em 2021. Em 2020, a empresa fez 874 contratações. Essa força de trabalho foi essencial para manter o cronograma de lançamentos da empresa, que já teve três novos prédios finalizados no início deste ano e prepara mais quatro que devem ser lançados até dezembro.

Apesar das incertezas da economia e a maior queda anual do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, que registrou decréscimo de 4,1% em 2020, em 2020, o setor de construção civil não parou e continuou gerando empregos. Segundo a mais recente Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no fim do ano passado, o segmento foi o que registrou a maior alta em contratações, com 10,7%, com 574 mil novas oportunidades de trabalho.

Diante do cenário positivo, a Vitacon alcançou R﹩ 1,35 bilhão no VGV (Valor Geral de Vendas), em 2020. Para atingir esse resultado, a empresa apostou em multicanais de atendimento para fortalecer a experiência do consumidor. Com ampla presença digital, a companhia registrou 76% de vendas online, sendo que 60% dos compradores nunca visitaram um stand de vendas para efetuar a compra.

“2020 foi um ano muito desafiador em todos os sentidos, mas conseguimos alcançar excelentes resultados. Apesar de totalmente atípico por conta da pandemia, cumprimos o planejamento dos empreendimentos previstos que resultaram em um lucro líquido projetado de 90 milhões, sendo um ROE (retorno sobre o patrimônio) de 19%. Agora seguimos com o nosso planejamento para acelerar o nosso crescimento, garantindo que 2021 traga mais resultados positivos”, explica Ariel Frankel, CEO da Vitacon.

Conceito

Todos os lançamentos da Vitacon são preparados para atender as mudanças de hábito provocadas pela pandemia e que devem permanecer no futuro. Os empreendimentos são entregues com espaço coworking pro, totalmente equipado com TV, impressora, cabo de rede, internet, salas de reunião e operação com parceiro em formato de pay-per-use. Além disso, há a oferta de serviços plugados dentro dos prédios, preparados para receber todos os serviços de aplicativos, como Ifood, Singu, lavanderia operada pela OMO, ferramentas compartilhadas com Leroy Merlin, bike sharing com Lev e muito mais.

De outubro de 2020 até o momento, a Vitacon entregou os empreendimentos ON Augusta ON Brooklin ON Jurupis ON Domingos de Morais, VN Vergueiro VN Apiacás VN Melo Alves .