Fundo do Reino Unido aposta em crescimento da Bricksave, investindo em sua Pré Série A

Sofia Gancedo, COO e Co-fundadora
Sofia Gancedo, COO e Co-fundadora

Após encerrar 2020 com crescimento de 400%, a Bricksave atinge a marca de mais de US$ 10 milhões investidos por meio de sua plataforma de imóveis em três continentes. Neste contexto, o Future Fund do Reino Unido juntou-se a um grupo de investidores globais como parte da rodada de pré-financiamento da Série A para ajudar a acelerar a expansão da empresa em 2021.

“Ter o apoio de um fundo tão importante confirma que estamos no caminho certo. Atualmente estamos avaliando novos imóveis em Chicago, Cleveland e Tampa, nos Estados Unidos, sempre com foco em investimentos de baixo risco e propriedades residenciais acabadas. Entregamos um retorno médio anual de 9,4% em dólares aos nossos investidores, o que é um teste de solvência e garantia para quem escolhe a Bricksave como reserva de valor para seu capital”, explica Sofia Gancedo, COO e Co-fundadora, finalista do WeXchange 2019, fórum anual organizado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que distingue empreendedores de alto crescimento na América Latina e no Caribe.

“Em termos práticos, se uma pessoa investe US$ 10 mil na Bricksave ela receberá aproximadamente US$ 940 ao final do primeiro ano como retorno sobre seu investimento. Nossos clientes estão tão satisfeitos com a plataforma que mais de 70% deles reinvestiram, até o momento”, acrescenta Gancedo. “É uma grande satisfação oferecer alternativas seguras em tempos de incertezas”, finaliza.

Após esta rodada de financiamento, a Bricksave irá imediatamente acelerar suas operações no Brasil e lançar operações europeias com sede na Suíça. Até o momento, a empresa levantou fundos por meio da plataforma Seedrs (a maior plataforma de investimentos em startups da da Europa) e adicionou o apoio de instituições internacionais como Kinled Holding e LAB Miami Ventures. Esses fundos têm como objetivo consolidar a posição da Bricksave como o principal site de crowdfunding na Argentina, Brasil, Chile, Uruguai e Peru em 2021.

Desta forma, a Bricksave segue cumprindo sua missão de promover a democratização imobiliária e garantir a compra coletiva e diversificada de imóveis, sem a necessidade de o investidor ter conhecimento financeiro ou se sentir responsável por todos os encargos do processo administrativo. A empresa possui investidores em 19 países e conta com 5,5 mil usuários cadastrados em sua plataforma.

CASACOR São Paulo anuncia novo endereço

Foto: Felipe Avarena

A CASACOR São Paulo, maior e mais reconhecida mostra do segmento de arquitetura, decoração, design e paisagismo das Américas, está preparada para novos desafios e de malas prontas para um endereço inédito na cidade.

Após longa temporada no Jockey Club, onde permaneceu por 14 anos, a CASACOR São Paulo vai lançar o mais novo espaço de eventos multiuso da América Latina, anexo ao Arena Allianz Parque, o Parque Mirante.

A estreia está prevista para o segundo semestre deste ano, de setembro a novembro. E o local estará preparado para obedecer aos protocolos sanitários e garantir a integridade física de todos nesse período de pandemia, seja durante a obra, a montagem, a visitação e a desmontagem do evento.

A CASACOR vai fazer o que a maioria das pessoas gostaria de ter feito durante essa pandemia: trocar de casa. Nos despedimos de um endereço fixo e voltaremos à vida nômade, percorrendo e explorando novos espaços da cidade. Neste ano tão desafiador, levaremos a edição paulistana para uma região emblemática: a Zona Oeste e a seu pioneirismo na industrialização do Estado. Entre as chaminés remanescentes da transformação de São Paulo; o SESC Pompeia, a obra magna de Lina Bo Bardi, e as novas fronteiras do mercado imobiliário, vamos inaugurar um moderníssimo espaço multiuso de eventos.“, explica Livia Pedreira, presidente do Conselho Curador da CASACOR.

A escolha do novo cenário leva em conta, além da estrutura e da segurança, o acesso facilitado pelas diversas vias que atendem a região, central e com diversas opções em serviços de transporte. Outro ponto essencial está no fato de que esse tecido urbano tem atraído novos negócios e projetos residenciais, se tornando um dos mais relevantes da cidade.

Felipe Borsoi, gerente de marketing do Allianz Parque, fala da estreia do espaço em parceria com a CASACOR, que vem para mostrar a versatilidade e o potencial receptivo do Parque Mirante e da região da Zona Oeste de São Paulo.

“Para nós é um orgulho imenso essa parceria entre a arena mais moderna da América Latina e a maior e mais completa mostra de arquitetura, design de interiores e paisagismo das Américas. Estrear o Parque Mirante com a CASACOR mostra o dinamismo e as possibilidades que a Arena possui, abraçando cada vez mais segmentos, indo além do futebol e música. O rooftop, que nasce como opção para eventos e convívio da cidade de São Paulo, é o nosso primeiro passo em direção ao nosso projeto “Arena Viva”, que visa transformar o local em um espaço de convívio 24h, 7 dias por semana.”

O que vem por aí

Na CASACOR São Paulo 2021, serão apresentados mais de 9.000m² de área construída, com cerca de 60 ambientes, além de casas, estúdios e lofts, assinados pelos principais nomes da arquitetura brasileira e jovens talentos. A mostra vai ocupar todo o rooftop, com vista privilegiada para o Pico do Jaraguá, e mais um pavimento do edifício.

Pela primeira vez, a CASACOR convida um artista para trabalhar sua comunicação em conjunto com a agência Casa Darwin. Quem estreia é Felipe Morozini, conhecido por seu ativismo, seu amor pela cidade e seus trabalhos de intervenção urbana. No topo do Parque Mirante, compôs a obra “Eu Serei Outro Lugar”.

Startup potencializa venda de imóveis unindo comodidades de hotel com o conforto do lar

A hospitalidade já não é mais uma exclusividade do mundo hoteleiro. Em um momento em que o lar deixou apenas de ser um local de descanso e se transformou em escritório, academia, escola e lazer, as experiências por trás do morar também tiveram que ser ressignificadas. Foi pensando nisso que dois empresários de São Paulo enxergaram a possibilidade de agregar suas expertises nos segmentos imobiliário e de hotelaria, investindo em uma plataforma de locação que combinasse o melhor dos dois mundos. Assim nasceu o Charlie, uma startup com o propósito de reimaginar o ecossistema da hospitalidade, mesclando as praticidades do hotel com o conforto de casa, oferecendo uma experiência de estadia e serviços sob demanda para curta, média e longa duração.

A empresa, que faz parte do Grupo HX, tem como objetivo estabelecer uma relação ganha-ganha para toda a cadeia, ou seja: incorporadoras, proprietários e hóspedes; e chega ao mercado com parcerias estabelecidas com importantes players como Cyrela, Next Realty, Lavvi, CCDI, FL2, Famcorp e Lugares com Alma.

Para incorporadoras, o Charlie atua como uma plataforma, oferecendo serviços que agregam valor ao seu empreendimento. E, dado ao fato de entregar alta rentabilidade ao seu investidor, contribui nas vendas. Para proprietários investidores, a startup gerencia toda a operação, da reforma à locação, entregando a melhor rentabilidade e acompanhamento analítico de todas as unidades com transparência e praticidade por ser online e com acesso pelo aplicativo. A combinação perfeita entre cuidado e retorno.

Por fim, para hóspedes ou moradores, o Charlie é uma experiência de estadia incrível com uma solução de hospedagem moderna, flexível e prática, que oferece serviços personalizados e apartamentos – em diferentes categorias – com design e tecnologia, totalmente equipados e prontos para morar ou se hospedar.

Atualmente, o Charlie possui oito empreendimentos com imóveis disponíveis, localizados em São Paulo (SP): Smart Charlie República (República); Smart Charlie Genebra (Bela Vista); Charlie Pinheiros (Pinheiros); Charlie Suites Paulista (Cerqueira César); Charlie Itaim (Itaim Bibi); Charlie Oscar Freire (Capote Valente); NewCiti Itaim by Charlie (Pedroso Alvarenga); e Porto Alegre (RS): Charlie Porto Alegre (José de Alencar). Para 2021, o plano de expansão conta com novos empreendimentos dentro da capital paulista e em Porto Alegre (RS).

Para o primeiro semestre outros lançamentos estão previstos com imóveis Charlie disponíveis. Além de SP e POA, Florianópolis (SC) e Rio de Janeiro (RJ) estão entre os próximos destinos da startup.

Categorias Charlie
São, ao todo, três categorias e duas subcategorias disponíveis pelo Charlie. Cada uma com características e experiências próprias, elaboradas para cada necessidade:

● Smart Charlie – Um imóvel despojado e essencial. A escolha inteligente para quem precisa de um local para passar uma temporada menor e/ou fazer uma viagem a trabalho;
● Charlie – Encantador, deslumbrante e provocante. O apartamento Charlie é ideal tanto para quem precisa de um local para férias como para quem deseja uma moradia cheia de design;
● Crazy Charlie – Original, exclusivo e de tirar o fôlego. Para os amantes de experiências únicas e sofisticadas, o Crazy Charlie surpreende e ousa ao criar sensações;
● Suítes – Apartamentos mobiliados e equipados, com quarto, sala e banheiro.
● By Charlie – Unidades hoteleiras convertidas na proposta de locação Charlie

Vantagens para incorporadoras

O Charlie atua em parceria com a incorporadora desde a definição de qual produto será oferecido até o suporte de vendas em estandes e, após a venda das unidades, segue como parceiro, para operar as locações.

Após a entrega do empreendimento, as incorporadoras passam a ter parte da receita da locação, o que antes não fazia parte da realidade do mercado. Além disso, o Charlie leva vida ao empreendimento, oferecendo serviços e garantindo sua ocupação. “Para a incorporadora ter cada vez mais cases de sucesso nas unidades de investimento, é importante que seus clientes lucrem com a compra de seus imóveis e é exatamente aí que o Charlie entra, para maximizar o retorno sobre o investimento”, conta Allan Sztokfisz, CEO do Charlie.

Benefícios para o proprietário investidor

A startup atua no sistema “all inclusive”, ou seja, o proprietário só terá o valor da taxa de administração descontada dos aluguéis arrecadados e não pagará ao Charlie nada a mais por isso. A taxa de administração inclui todos os serviços prestados pelo Charlie que vão desde a preparação da unidade, que podem incluir reformas e organização geral, manutenção dos imóveis, até os trâmites de locação em si. Além disso, o Charlie oferece serviços como limpeza, com atendimento 24 horas por sete dias da semana.

Para calcular a precificação do imóvel, o Charlie desenvolveu um sistema inteligente com algoritmo próprio que se ajusta conforme oferta e demanda, rentabilizando o valor da locação e cobrando o valor certo, na hora certa. A startup também oferece um relatório ao investidor, disponível pelo site do Charlie, onde ele consulta todas as informações das unidades, com resultados, informações de históricos e previsão de ocupação.

Para garantir a cobertura de todo o processo, o Charlie ainda realiza o anúncio dos imóveis nas principais plataformas de locação, como Booking, Airbnb e Expedia, além do próprio site Charlie, sem que o proprietário tenha que pagar nenhum adicional. “O Charlie cuida do imóvel do proprietário investidor com uma equipe focada em manter o ativo impecável e rentável reduzindo os custos e maximizar a receita dos nossos clientes.

Temos parcerias com escritórios especializados que desenvolvem um projeto único para cada imóvel. Acompanhamos a obra, colocamos enxoval premium e fazemos fotos e vídeos profissionais para o anúncio dos apartamentos”, afirma Sztokfisz.

Experiências personalizadas para hóspedes e moradores

No Charlie, o hóspede é o protagonista! Durante toda a sua estadia, a startup cuida para que todos os detalhes sejam surpreendentes. Os apartamentos são 100% mobiliados e equipados com diversas tecnologias que facilitam o dia a dia do hóspede/morador e contam com TV a cabo e internet sem fio de alta qualidade, além de um serviço de concierge inteligente, o Charlie, disponível durante 24 horas por dia.

Os valores das diárias e mensalidades variam de acordo com a localização, estrutura do prédio e design dos apartamentos. Para locações entre 30 e 90 dias, o cliente deve assinar digitalmente um contrato de temporada. A partir de 90 dias, um contrato de locação é exigido por lei, mas sem imposição de tempo mínimo de permanência.

No Charlie, o hóspede/morador pode, realmente, ficar pelo tempo que desejar. Não é necessário fiador ou seguro fiança, apenas o pagamento mensal pré pago e uma análise prévia de crédito. As formas de pagamentos aceitas são boleto e cartão de crédito.

Para reservar um apartamento, basta realizar a reserva pelo sitewww.staycharlie.com.br.

Inovação e tecnologia

No Charlie, inovação e design caminham de mãos dadas. A startup oferece um aplicativo para o consumidor final com descontos em estabelecimentos próximos ao imóvel alugado, limpeza extra sob demanda, serviço de lavagem de louça e troca de enxoval, além de kits de comidas e bebidas, como Happy Hour e Cinema.

No aplicativo, o concierge Charlie está conectado 24 horas por dia, sete dias por semana para solucionar questões e realizar boas indicações. “Em breve teremos o serviço de frigobar personalizado, onde o hóspede indicará as suas preferências e seu frigobar será abastecido conforme a demanda. Estamos também firmando parcerias com serviços de SPA e massagem em domicílio”, revela Sztokfisz.

No imóvel alugado a tecnologia também é empregada para facilitar o dia a dia do cliente. Atualmente, todos os apartamentos Charlie contam com fechadura inteligente, por exemplo. Ainda em 2021, a startup pretende implantar outras tecnologias, como IoT, automação para o cliente e reservas das áreas comuns dos prédios por meio do app.

O aplicativo Charlie está nas principais lojas de aplicativos:Apple Store –https://apps.apple.com/us/app/id1531517326Google Play –https://play.google.com/store/apps/details?id=com.charlie.app

Como tudo começou

O Charlie surgiu em junho de 2020, mas já nasceu carregado de bagagem e muitos anos de experiência. Tudo começou em 2007 quando o engenheiro de produção Allan Sztokfisz e o administrador de empresas Flavio Ghelfond se uniram no lançamento do Grupo HX e lançaram seu primeiro projeto: uma plataforma de locação alternativa, flexível e livre de burocracias. Apesar da ideia original, não existia na época um potencial mercado para o serviço.

Continuando a testar este segmento, a dupla abriu, em 2009, um dos primeiros hostels de São Paulo, o Okupe Vila Mariana. A ideia deu certo e, no ano seguinte, foi inaugurado o Okupe Jardins, que se tornou um dos maiores hostels do país. “Além de primeiras experiências na hospitalidade, aprendemos a criar um ambiente que promovesse uma experiência única aos hóspedes”, conta Sztokfisz.

Em 2010, decidiram dar um passo ainda maior e abriram seu primeiro hotel. “Foi nesse momento, que criamos nosso primeiro sistema de precificação dinâmica”, explica. Quatro anos depois, em 2014, os empresários entraram no mercado residencial, desenvolvendo um inovador conceito de gestão estratégica no La Residence Paulista, nos Jardins.

No local, a dupla resolveu os passivos, melhorou a estrutura, fortaleceu os serviços e ampliou a rentabilidade do investidor, aumentando a demanda oferecida de 58 para 105 unidades. “Foi neste momento que entendemos como montar uma operação que atendesse tanto residentes como hóspedes”, afirma Ghelfond. Com foco no serviço e no aumento rápido de receita, em 2019, o Grupo HX assumiu outro turnaround em um empreendimento de uma das maiores redes hoteleiras do país.

Novas tecnologias atenuam impacto da alta de materiais da construção civil

Com o aumento dos preços de matérias-primas e insumos utilizados na construção civil, em decorrência das altas internacionais dos preços destes itens, as incorporadoras têm buscado alternativas de redução destes impactos nos custos das obras, assim como opções mais modernas em termos de matérias-primas, que tragam melhor desempenho, conforto e satisfação para os clientes. Quando é possível, dentro do ponto de vista técnico, as empresas avaliam a possibilidade de substituição de materiais tradicionais, como aço e concreto, por insumos compatíveis, mais baratos e com ótimos resultados.

Uma das maiores empresas do País, a MRV Engenharia – que atende o segmento Casa Verde e Amarela -, já testou em quadro empreendimentos do programa habitacional a substituição da tela de aço por fibra de vidro, nas paredes de concreto, e conseguiu homologar a tecnologia. A companhia já adiantou que pretende expandir essa aplicação na produção de edifícios de até cinco andares e tem utilizado o uso de “dry-wall” em paredes internas. Outra iniciativa da empresa em busca de mais eficiência trata da troca gradual de formas de alumínio por plásticas, que trariam maior produtividade.

O presidente da ABRAINC (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias), Luiz França, pontua que a busca por novas tecnologias tem um impacto significativo para as empresas, que podem oferecer soluções mais modernas e sustentáveis para os clientes. “Com essas alternativas à disposição, as incorporadoras podem definir qual a melhor tecnologia a ser usada em cada momento”, comenta o executivo, pontuando que a atualização constante e a necessidade de estar alinhado à modernidade também fazem parte deste novo cenário.

Esfera de plásticos em lajes

A empresa dinamarquesa BubbleDeck, com apoio da Braskem, lançou no Brasil um sistema construtivo que utiliza esferas de plástico com objetivo de reduzir o peso próprio das lajes, proporcionando maior agilidade em obras, menor custo e impacto ambiental. O sistema é composto por esferas de polipropileno inseridas de forma uniforme entre duas telas de aço. Essas esferas são introduzidas de forma a ocupar a zona de concreto que não desempenha a função estrutural. Dessa forma, é possível construir lajes com a mesma resistência de uma laje plana maciça, porém mais leves.

A tecnologia já é utilizada em mais de 30 países e, em termos de economia de insumos, é possível deixar de gastar até 35% do concreto que seria utilizado no processo tradicional. Além disso, com o uso das esferas não há necessidade de utilização de vigas e o número de pilares é reduzido, permitindo vãos maiores, estrutura ideal para grandes construções, como estacionamentos. “As tecnologias construtivas estão avançando cada vez mais e trazem benefícios para as empresas, para o consumidor final e o meio ambiente. Precisamos estar abertos a novas alternativas que trarão mais economia e melhor desempenho para as obras”, finaliza Luiz França.

Nova área da Amanco Wavin promete avanços para a transformação digital da construção civil

A Amanco Wavin ( amancowavin.com.br), marca comercial da Wavin ( wavin.com), uma das maiores empresas mundiais em tubos e conexões, acaba de lançar no Brasil a Central Nacional de Projetos (CNP), oriunda de um programa bem-sucedido da própria Wavin em El Salvador, com o objetivo de apoiar a transformação digital do setor.

“Com a nossa jornada de construir ambientes saudáveis e sustentáveis, entendemos que precisamos ir além da entrega de produtos. Por isso, a CNP chega para dar suporte aos projetistas – por meio de uma equipe de especialistas -, visando cooperar para o desempenho do nosso segmento, com soluções inovadoras e benéficas para a sociedade”, diz José Augusto Pimentel Gomes, gerente de Infraestrutura e Projetos da Amanco Wavin no Brasil.

No Brasil, a nova área atende os segmentos predial, industrial e de infraestrutura. Entre as tecnologias, a marca disponibiliza, por exemplo, produtos de combate a incêndios, tubulações eficientes que captam água da chuva para reúso, inovação que reduz o ruído em tubulações hidráulicas etc.

Além disso, todos os projetos contam com suporte para modelação em Revit, por meio da metodologia BIM. Dessa forma, é possível reunir e organizar todas as informações do processo de construção, com maior precisão e eficiência, bem como impacto positivo no tempo e no orçamento de uma obra.

Com a CNP, a Amanco Wavin pretende dobrar o número de projetos atendidos em 2021, em relação a 2020.

Proprietário que não negocia aluguel corre risco de vacância e pode ter renda anual 70% menor, mostra estudo do QuintoAndar

Estudo exclusivo realizado pelo QuintoAndar, maior plataforma digital de moradia do país, mostra que a renegociação e adoção de índices alternativos de reajuste de aluguel traz benefícios significativos tanto para os proprietários de imóveis residenciais quanto para seus inquilinos. O levantamento mostra que, para donos que não negociam, a chance de rescisão antecipada aumenta significativamente e, caso ela se concretize, sua renda pode ser até 70% menor do que se tivesse aceitado alterar o índice de reajuste.

O estudo “O impacto econômico da mudança nos índices de reajuste nos contratos de aluguel” mostra ainda que a taxa de rescisão antecipada, antes de 12 meses, é cerca de 10% maior do que a média quando não há negociação. Já no caso dos contratos renegociados, a chance de cancelamento antecipado é 87% menor que a média histórica.

A opção por um índice de reajuste menos volátil, portanto, eleva a chance de manutenção do contrato. Isso evita perdas significativas com a vacância, que vão desde o custo de oportunidade, gastos com impostos e condomínio até a necessidade de aceitar um valor de aluguel menor que o original, dada a queda nos preços no mercado.

Para o inquilino, o impacto das negociações também é positivo, tanto no curto quanto no longo prazo. O estudo mostra, por exemplo, que a troca do IGP-M (índice de preços do atacado calculado pela FGV e que é muito usado como referência para o reajuste do aluguel), muito volátil, pelo IPCA (índice de inflação ao consumidor calculado pelo IBGE e usado como indicador oficial de preços no país), com variações menos intensas, poderia gerar economia de R$ 1,2 bilhão por mês para os inquilinos brasileiros. Caso todos os contratos ativos hoje tivessem sido corrigidos pelo IGP-M, o gasto mensal total dos inquilinos do país teria aumentado 20% mais do que efetivamente subiu. No horizonte mais longo, a vantagem para o inquilino é a previsibilidade de um indicador que oscila menos e é mais próximo da realidade do seu dia-a-dia.

“Analisando a série histórica dos índices de preço, cruzando com os dados de mercado, o estudo comprova que negociar é a melhor alternativa tanto para proprietários quanto para inquilinos”, conta José Osse, Head de comunicação do QuintoAndar.

Condofy entra para o Mapa das Construtechs & Proptechs Brasil 2021

Lista da Terracotta Ventures cobre o ecossistema brasileiro de startups no segmento de construção e mercado imobiliário

A Condofy, administradora digital que aposta em tecnologia de ponta e processos inteligentes para construir um modelo novo de administrar condomínios, baseado na eficiência e sustentabilidade, está presente no Mapa das Construtechs & Proptechs Brasil 2021 da Terracotta Ventures. A lista, que cobre o ecossistema brasileiro de startups no segmento de construção e mercado imobiliário, monitora negócios nascidos em todo o país e com soluções que geram valor ao longo de toda a jornada do ativo imobiliário. Nascida em 2017, é hoje a maior cobertura do ecossistema de startups do segmento no Brasil. A inclusão é a terceira consecutiva, e mais do que merecida: mesmo na pandemia, a empresa conseguiu atrair investimentos em sua última rodada. “Estávamos com o produto certo, no lugar e na hora certos”, resume Bruno Cordeiro, CEO da empresa.

Mas a startup está longe de ter conseguido o investimento por “sorte”. A visão progressista da Condofy, que oferece uma maneira mais ágil, rápida e tecnológica de fazer um trabalho reconhecidamente burocrático somada à experiência de seus fundadores e a capacidade de “pivotar” foram elementos-chave para que a empresa crescesse neste momento. “Quando fundamos a Condofy, em 2018, sabíamos que essa transformação digital era uma questão de tempo. Acabou sendo a pandemia que antecipou esse processo, mas nós, que trabalhamos há anos com isso, sabíamos que aconteceria e queríamos estar na linha de frente dessa mudança”, conta Cordeiro, que soma mais de 20 anos trabalhando na área de tecnologia, 9 deles na Accenture, empresa de tecnologia que desenvolve projetos de inteligência artificial, inovação, Data & Analytics, entre outros. 

Para o founder, sua experiência na área de tecnologia e a imagem que a empresa passa – de que está na direção certa e com o produto certo -, foi o que atraiu a atenção dos investidores, inclusive na pandemia. “Nosso produto resolve um problema que ninguém quer resolver, que é atualizar e otimizar a gestão de condomínios, por meio de uma plataforma inteligente que une moradores, síndicos e administradora”. Mesmo assim, a startup não deixou de inovar. Nesse momento em que todos “voltaram para casa”, com o confinamento e as restrições sociais, ficou evidente a falta de envolvimento entre os moradores e o condomínio. 

Por isso, a empresa se reformulou no começo deste ano para focar em uma nova meta: criar uma verdadeira comunidade entre vizinhos. “A digitalização foi tão intensa por conta da pandemia que as pessoas estão até um pouco saturadas. Por isso, percebemos que precisávamos nos humanizar e trazer para os moradores essa sensação de pertencer a uma comunidade. A tecnologia deve auxiliar e facilitar tarefas, mas o contato humano é insubstituível”, finaliza. 

Relatório do Imovelweb mostra estabilidade no preço do m² no Rio de Janeiro

De acordo com o relatório mensal do Imovelweb, um dos maiores portais imobiliários do País, o preço médio do m² na cidade do Rio de Janeiro em abril foi R$ 7.770. Dessa forma, um imóvel padrão (65 m², 2 quartos e vaga na garagem) na capital fluminense custa em torno de R$ 505.050, o que representa uma estabilidade em relação ao mês de março. Em 2021, houve apenas um pequeno aumento de 0,1% nos preços de venda, enquanto nos últimos 12 meses o crescimento foi de 2,4%.

Entre abril de 2020 e abril de 2021 os bairros que mais registraram aumento no preço do m² foram Pedra de Guaratiba (R$ 2.563/m², +15%), Água Santa (R$ 4.685/m², +16%) e Vigário Geral (R$ 3.287/m², +17%). Já as maiores quedas ocorreram em Cidade Nova (R$ 7.247/m², -15%), Catumbi (R$ 3.892/m², -13%) e Penha (R$ 4.372/m², -12%).

A tabela abaixo traz os preços mais altos e mais baixos do m² na capital fluminense: 

Mais baratos (R$/m²)Variação mensalVariação anual
Pavuna (Zona Norte)2.085-1,5%1,1%
Coelho Neto (Zona Norte)2.359-0,3%-0,8%
Turiaçu (Zona Norte)2.3720,4%-4,4%
Mais caros (R$/m²)Variação mensalVariação anual
Lagoa (Zona Sul)16.2220,1%2,9%
Ipanema (Zona Sul)19.2650,3%0,9%
Leblon (Zona Sul)22.0420,5%2,0%

Queda no preço médio do aluguel

Segundo o relatório do Imovelweb, o preço médio do aluguel mensal ficou em torno de R$ 1.813 no Rio de Janeiro, 0,1% a menos do que o valor registrado em março. No ano, no entanto, o valor do aluguel acumula alta de 1,9% e nos últimos 12 meses o aumento foi de 1,3%.

Os bairros que mais registraram queda no preço médio do aluguel entre abril de 2020 e abril de 2021 foram Cosmos (R$ 1.069/mês, -18%), Campinho (R$ 1.115/mês,  -17%) e Praça da Bandeira (R$ 1.554/mês, -15%). As maiores altas ocorreram em Higienópolis (R$ 1.218/mês, +11%), Flamengo (R$ 2.239/mês, +11,6%) e Curicica (R$ 1.355/mês, +17%).
Veja os bairros onde o valor de locação é mais alto e mais baixo no Rio de Janeiro:

Mais baratos (R$/m²)Variação mensalVariação anual
Senador Vasconcelos (Zona Oeste)827-0,4%-6,5%
Bangu (Grande Bangu)956-0,6%-5,8%
Praça Seca (Barra da Tijuca e Baixada de Jacarepaguá)961-1,9%-2,9%
Mais caros (R$/m²)Variação mensalVariação anual
Urca (Zona Sul)2.7163,0%-14,7%
Leblon (Zona Sul)3.712-1,1%-6,2%
Ipanema (Zona Sul)3.7400,3%2,2%

Rentabilidade

O índice de rentabilidade imobiliária do Imovelweb relaciona o preço de venda e valor de locação do imóvel para verificar o tempo necessário para recuperar o dinheiro utilizado na aquisição do imóvel. No relatório de abril, o índice foi 4,6% bruto anual, o que significa que são necessários 22 anos para recuperar o valor investido na compra de um imóvel, tempo 1% menor que há um ano.

Confira os bairros mais e menos rentáveis para se investir no Rio de Janeiro:

Mais rentáveis
Cosmos6,5%
São Francisco Xavier6,5%
Ramos6,5%
Menos rentáveis
Gávea3,2%
Leblon3,1%
Lagoa2,9%

Desconto nas vendas de imóveis recua para o menor patamar desde 2014

No 1º trimestre de 2021, o percentual médio negociado nas transações atingiu 9%, o mínimo registrado nos últimos 7 anos


A pesquisa Raio-X FipeZap do 1º trimestre de 2021 oferece dados inéditos a respeito da percepção e do comportamento dos agentes do mercado imobiliário, incluindo informações sobre compras realizadas e intenção de compra; participação de investidores entre os compradores; incidência e percentual de descontos negociados sobre o valor anunciado; percepção e expectativas com respeito ao nível e trajetória dos preços dos imóveis no curto e longo prazos, entre outros tópicos de interesse. A seguir, são apresentados os destaques desta edição da pesquisa, elaborada a partir da participação de 2.129 respondentes entre 12 a 29 de abril de 2021:

Participação de compradores: a participação de compradores – respondentes que declararam ter adquirido imóvel nos últimos 12 meses – manteve-se relativamente estável no último trimestre, representando 10% da amostra. Em relação ao estado ou tipo do imóvel adquirido, a preferência por imóveis usados se elevou de 66% para 70% entre compradores entre o final de 2020 e o início de 2021, ampliando sua distância da média histórica da pesquisa (58%). Em termos de objetivos, a finalidade “moradia” voltou a crescer entre aqueles que adquiriram imóveis recentemente, passando de 54%, ao final de 2020, para 61%, no início de 2021. Diferentemente, entre aqueles que optaram pelo investimento imobiliário (39% dos compradores, no 1º trimestre de 2021), a maior parte da amostra declarou intenção de destinar o imóvel comprado como locação para rentabilizá-lo (68%).

Intenção de compra: a proporção de respondentes que declarou intenção de adquirir imóveis nos próximos 3 meses tem recuado marginalmente ao longo dos últimos períodos, encerrando o 1º trimestre de 2021 em 46% da amostra. Entre os que declararam intenção de adquirir imóveis no futuro próximo, cerca de metade dos respondentes se mostrou indiferente entre imóveis novos ou usados (51%), superando aqueles que preferiram estritamente imóveis usados (40%) ou novos (9%). Já em termos de objetivo, uma parcela crescente dos compradores potenciais destacou a intenção de utilizar o imóvel adquirido para “moradia” (89%), superando neste grupo o objetivo “investimento” (11%).

Descontos nas transações: o percentual de transações com desconto sobre o valor anunciado do imóvel manteve a trajetória de queda nos últimos meses, encerrando março de 2021 com uma incidência média de 64% sobre as transações realizadas nos últimos 12 meses – o menor patamar desde meados de 2017. Considerando apenas as transações que envolveram alguma redução no valor anunciado, o percentual médio de desconto negociado também recuou expressivamente, atingindo 9% em março (nova mínima histórica).

Percepção sobre os preços atuais: com respeito à percepção dos respondentes em relação aos preços atuais, os últimos resultados não indicaram mudanças significativas em relação aos períodos anteriores. Em detalhe: a participação dos respondentes que classificavam os valores como “altos ou muito altos” apresentou ligeiro declínio na base anual, passando de 68% no 1º trimestre de 2020 para 66%, em 2021. Em paralelo, o percentual de respondentes que classificavam os preços atuais dos imóveis como “razoáveis” passou de 21% para 24%, ao mesmo tempo em que a parcela que declarou que os preços estavam “baixos ou muito baixos” oscilou de 6% para 5%.

Expectativa de preço: em relação às apostas e projeções dos agentes para os preços dos imóveis ao longo dos próximos 12 meses, os últimos trimestres evidenciaram um período de relativa estabilização das expectativas, após forte volatilidade motivada pela chegada da pandemia da Covid-19 no 1º trimestre de 2020. Entre os grupos avaliados pela pesquisa, a maior alta é esperada pelos compradores que adquiriram imóveis recentemente (+5,5%), seguida pela alta esperada por proprietários (+2,3%) e um recuo de 1,5% indicado por aqueles que pretendem adquirir imóveis nos próximos meses. Com isso, a expectativa média para o preço dos imóveis nos próximos 12 meses, considerando todos os respondentes que participaram da pesquisa no 1º trimestre de 2021, aponta alta nominal de 0,6% – variação próxima à projeção do trimestre imediatamente anterior (+0,5%).

Sinduscon-MG e AsBEA-MG oferecem cursoon-line sobre Plano Diretor de Belo Horizonte

Inscrições para a capacitação, que será realizada de 24 e 27 de maio, podem ser feitas até sexta-feira (21) 

Estão abertas as inscrições para a segunda turma do curso “Plano Diretor de Belo Horizonte”, realizado pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG) em parceria com a Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura (AsBEA-MG). A capacitação será oferecida on-line e ao vivo, entre os dias 24 de maio, das 17h às 21h, a 27 de maio, das 18h30 às 21h. As inscrições devem ser feitas exclusivamente por meio do link http://bit.ly/cursoplanodiretorBH-Turma2

Os participantes terão a oportunidade de conhecer mais detalhes da Lei 11.181/2019, como parcelamento de solo, aspectos urbanísticos e outorga onerosa. “O novo Plano Diretor de Belo Horizonte representa uma ruptura muito grande com a legislação que vinha sendo praticada até agora. Em função disso, as pessoas não podem perder a oportunidade de participar do curso para que possam se apropriar desses conceitos que a nova legislação trouxe”, destaca Renato Michel, vice-presidente da Área Imobiliária do Sinduscon-MG. 

A primeira edição ocorreu entre os dias 2 e 5 de março deste ano e as 40 vagas se esgotaram em uma semana. O curso será ministrado pelos arquitetos Cíntia Campos, Ângela Evangelista, Luiz Gazzi e Júlio Torres. Para associados Sinduscon-MG e AsBEA-MG, o investimento é de R$ 650. Para não associados, R$ 1.000.

“A segunda turma vem para comprovar o sucesso desse que é o único curso ministrado pelos melhores profissionais de mercado, habituados ao exercício diário da lei e seus desdobramentos. A capacitação foi estruturada para que arquitetos, engenheiros, construtores e incorporadores entendam a legislação em vigor, dando respostas teóricas e práticas aos parâmetros que vão dar forma aos produtos imobiliários”, afirma a presidente da AsBEA-MG, Fernanda Basques. Ao final, será emitido certificado de participação para os alunos que concluíram integralmente o curso.