Indicador de Confiança Abrainc-Deloitte aponta momento otimista e de crescimento do setor imobiliário residencial

A nova edição do Indicador de Confiança do setor imobiliário residencial, realizado pela Deloitte em parceria com a ABRAINC (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias), traz dados referentes ao 2° trimestre de 2021. O relatório, realizado com 50 empresas, indica um aumento na demanda e, consequentemente, nas vendas, principalmente de imóveis de Alto e Médio Padrão (MAP). Esse crescimento superou as expectativas que os empresários tinham para esse trimestre e mostra uma alta em relação aos resultados do 4° trimestre de 2020. Devido ao cenário atual, os imóveis tiveram também um forte aumento de preços principalmente devido à alta no valor dos insumos da construção e pela queda do juro real (descontado da inflação). As expectativas seguem firmes e otimistas para os próximos meses e a longo prazo também, de acordo com os respondentes.

Para o presidente da ABRAINC, Luiz França, o forte aumento na expectativa de elevação de preços dos imóveis por parte dos empreendedores é um ponto relevante para o setor. “Essa percepção está sendo motivada tanto pelo cenário econômico, considerando os juros reais negativos e as taxas de crédito imobiliário em baixo patamar, como também pela alta de valores dos insumos da construção. Esses fatores sinalizam para uma valorização no preço futuro dos imóveis e abrem uma boa oportunidade para o crescimento mais robusto do mercado”, afirma o dirigente.

O levantamento usa uma metodologia diferenciada para interpretar os resultados e facilitar a leitura entre os trimestres. Desse modo, os percentuais de respostas foram transformados em notas variando de 1 (para forte redução) a 3 (para forte aumento) e cada segmento foi classificado dentro desse padrão. As respostas dos participantes da pesquisa indicaram redução, manutenção ou aumento no segundo trimestre de 2021, em relação ao 1° trimestre do ano, tendo como referência os itens: procura, vendas, expectativas para vendas, preços de imóveis, expectativa para o preço dos imóveis, expectativa para o lançamento de novos empreendimentos e aquisição de terrenos para empreendimentos residenciais nos próximos 3 a 12 meses.

Indicador de confiança do setor imobiliário residencial

“Mesmo com o agravamento da pandemia no começo desse ano, e não tendo sido observada melhora expressiva no setor imobiliário no primeiro trimestre, apenas uma manutenção em relação ao último trimestre de 2020, a recuperação está acontecendo e a expectativa para os próximos 12 meses é positiva. O mercado está aquecendo novamente, melhorando o ânimo das empresas do setor”, destaca Claudia Baggio, sócia-líder de Financial Advisory na prática de Real Estate da Deloitte .

Resultados do 2º trimestre e expectativas:

Procura de imóveis (Nota 2,21 = Aumento). No trimestre anterior o índice era de manutenção, mas otimismo no setor. Nesse segundo trimestre, a visão das empresas continua positiva. A nota geral para a procura de imóveis (CVA+MAP) foi de 2,21; já para o setor Casa Verde e Amarela (CVA) a nota é 2,11, indicando uma manutenção.

Vendas (Nota 2,24 = Aumento). As vendas de imóveis no 2° trimestre desse ano aumentaram em relação ao 1°, sobretudo para imóveis residenciais de médio e alto padrão (2,31); no trimestre anterior, esse setor tinha tido uma leve redução nas vendas. Para os próximos três meses, a expectativa é que os setores MAP e Geral continuem com tendência de aumento e o CVA em manutenção.

Expectativas para vendas (Nota 2,26 = Aumento). De acordo com os respondentes, a visão é positiva e irá acompanhar o crescimento que ocorreu nesse segundo trimestre. Nos próximos três meses, as empresas confiam em um aumento, principalmente em MAP (2,34) e o CVA com uma manutenção (2,17). Para os próximos 12 meses, o relatório mostra uma expectativa de aumento para todos os três segmentos.

Preço de imóveis (Nota 2,70 = Forte Aumento). O preço dos imóveis segue com a tendência de alta, apontando forte aumento no 2° trimestre de 2021. O cenário foi favorecido pela queda dos juros reais (juros descontados da inflação). O setor de Médio e Alto Padrão foi o que mais avançou (2,70)

Expectativa para os preços dos imóveis (Nota 2, 70 = Forte Aumento). O levantamento sondou as expectativas para o 2° trimestre de 2021, que continuará em alta para os próximos 12 meses e para os próximos cinco anos. De acordo com a análise, a visão dos respondentes é de que o setor terá uma forte alta de preços de imóveis em todos os setores nos próximos 12 meses (Nota 2,93 no Geral; 2,95 no MAP; e 2,92 no CVA). A visão para os próximos cinco anos também é positiva (nota 2,97 no MPA).

Expectativa para lançamento de novos empreendimentos. A expectativa para lançamento de empreendimentos nos próximos três a 12 meses segue positiva, passando dos 90% para todos os segmentos.

Expectativa de aquisição de terrenos para empreendimentos residenciais. A expectativa para esse índice nos próximos três a 12 meses continua alta, ultrapassando os resultados do trimestre anterior em alguns segmentos: CVA marcou 85%, enquanto no 1° trimestre foi 79%. Geral marcou 86%, enquanto no 1° trimestre foi 83%.

Metodologia da pesquisa

O indicador de confiança do setor imobiliário residencial do 2º trimestre de 2021, realizado pela Deloitte em parceria com a ABRAINC, contou com a participação de 50 empresas construtoras e incorporadoras do setor imobiliário residencial, divididas nos seguintes segmentos: 30% Casa Verde amarela (CVA), 32% Médio e Alto Padrão (MAP) e 38% atuantes em ambos os segmentos. O levantamento, realizado entre 21 de junho e 4 de julho de 2021, ouviu executivos de alto escalão (C-Level) das companhias participantes.

Casa do Futuro: estudo inédito aponta o que o brasileiro deseja para sua casa nos próximos 10 anos

Foto: Jonathan BorbaUnsplash

Como será a residência do brasileiro em 2026 e em 2031? Quais serão as prioridades? O que é apontado como principal desejo em relação à tecnologia, conforto, layout e facilidades dentro dos lares brasileiros? Essas perguntas são respondidas com dados da pesquisa Casa do Futuro, realizada pela Hibou – empresa de pesquisa e monitoramento de mercado e consumo, em julho/2021, com 2.398 pessoas de todo país.

Os dados inéditos do estudo revelam que a segurança, por exemplo, é um quesito importante para os próximos cinco anos para 74,5% dos respondentes. Para 2031, o critério também é apontado por 81,3%. Ainda para os próximos dez anos, 89,2% desejam que as residências tenham fios mais protegidos e menos aparentes enquanto conectam aparelhos diversos e 65,5% pretendem ter um escritório ou espaço próprio para home-office.

“A pesquisa aponta mudanças de comportamento e consumo bem interessantes com o passar dos anos, e, vale ressaltar que a simplicidade, o conforto e a segurança do lar estão em alta entre os brasileiros. A casa do futuro reúne a comodidade de uma casa aconchegante e sustentável com as tendências tecnológicas que, em breve, farão parte da maioria dos lares do Brasil, como o painel solar e a automação residencial”, afirma Ligia Mello, responsável pela pesquisa e sócia da Hibou.

O perfil dos lares brasileiros


56,3% dos respondentes declararam morar em residências próprias e 23%, em casas alugadas. 18,1% e 2,6% vivem na residência dos pais ou imóveis emprestados, respectivamente. A longevidade da moradia é alta. 47,3% residem no mesmo endereço há mais de 10 anos; 16,9%, entre 1 e 3 anos; 14,8%, entre 5 e 10 anos; 10,6% menos de 1 ano e 10,4%, entre 3 e 5 anos.

Quando questionados sobre a intenção de compra, embora 42,4% tenham afirmado não terem planos de adquirir um imóvel, 9,3% pretendem fazer este investimento nos próximos 12 meses. 27,6% desejam comprar um imóvel nos próximos 5 anos; 20,8% têm interesse na aquisição a partir desse período.

As casas em 2021, 2026 e 2031


Sobre a intenção de consumo do brasileiro, condicionado ao movimento econômico e ao barateamento das tecnologias conforme curva de adoção e produção, foram comparados os períodos de 2021, 2026 e 2031. As porcentagens são cumulativas e alteradas com o passar dos anos. Com a possibilidade de optar por mais de uma resposta, os participantes informaram variação de comportamento para o período atual e para daqui a 5 e a 10 anos. Os temas abordados foram Tecnologia, Conforto, Layout e Facilities.

Tecnologia


No quesito Tecnologia, nos três períodos, a pesquisa da Hibou contou com respostas sobre rede elétrica ser mais eficiente para comportar maior demanda de aparelhos, além de maior segurança em relação a pisos antiderrapantes e a comodidade da automação residencial e dos assistentes de voz. Para daqui a dez anos, a segurança, para além da estética na decoração, foi escolha da maioria. 89,2% demonstrou desejo de poder conectar os aparelhos eletroeletrônicos sem que a fiação elétrica fique à mostra e 75,1% indicou pisos com antiderrapante para garantir maior segurança e conforto familiar.

Conforto
Em relação ao conforto do lar, os desejos são direcionados ao uso efetivo da casa e aprendizados provindos da pandemia, período em que notou-se a importância de ter mais espaço para as crianças brincarem e mais organização dos itens em armários. Além destes fatores, as facilidades para a limpeza e maior comodidade para receber os amigos estão entre as principais respostas dos entrevistados.

Layout
A maioria dos brasileiros prefere que haja maior circulação de ar seja atualmente, daqui a cinco ou dez anos. Na sequência, a escolha foi por ter um espaço de convivência para a família. Além disso, a luz natural, o espaço fixo para escritório e o local para guardar itens pouco utilizados também foram citados. O comportamento de higienização de sacolas, bolsas e sapatos foi mantido mesmo para os próximos anos, com o desejo de se ter uma área para higienização dos itens na entrada da residência.

Facilities
Sobre facilities, entre os primeiros lugares está ter mais segurança com o uso de diversos equipamentos, seguido por paredes que sujem menos ou sejam mais fáceis de limpar, além de melhor conforto térmico e isolamento acústico. As facilidades relacionadas à sustentabilidade como reuso de água e energia solar, foram citadas entre aquelas que poderão ser adquiridas nos próximos anos.

“Ficar em casa no período de pandemia fez o brasileiro ter descobertas importantes como o cuidado com a propagação do som – tanto o seu, quanto o do vizinho – ou as variações térmicas que eram desconhecidas antes do período de isolamento”, completa Lígia.

Metodologia pesquisa Casa do Futuro
2.398 brasileiros responderam a pesquisa de forma digital, entre 16 e 18 de julho de 2021, garantindo 95% de significância e 2% de margem de erro nos dados revelados. Entre os entrevistados, 35% têm idade entre 36 e 45 anos, 57,2% são do gênero feminino, 53,5% são casados, 34% se declararam solteiros. 30,8% afirmaram ter renda familiar entre R$3.001 e R$6.000.

Wimoveis aponta crescimento de 7,3% no preço do m² em Brasília durante o primeiro semestre

De acordo com o Wimoveis, maior portal imobiliário do Distrito Federal, nos seis primeiros meses do ano o preço do m² teve um aumento de 7,3% em Brasília. O relatório mensal de junho aponta que o valor médio de venda na região é R$ 10.760/m², o que representa um crescimento de 1,3% em relação ao mês anterior. Dessa forma, um imóvel padrão (65 m², dois quartos e uma vaga) em Brasília custa, em média, R$ 699 mil.

Em um ano, os preços dos imóveis subiram 12,4% em Brasília. O lugar onde o valor mais subiu foi a Zona Industrial de Guará (R$ 11.813/m²), com aumento de 20%. Guará I (R$ 5.548/m²) e em Areal (R$ 5.012/m²) completam a lista das três maiores valorizações, com crescimento de 19%. No Setor Hoteleiro Norte Brasília (R$ 9.391/m²), Riacho Fundo I (R$ 3.534/m²) e Ceilândia Centro (R$ 3.418/m²), houve queda de -13%, -8% e -5%, respectivamente.

Confira as regiões que, segundo o relatório do Wimoveis, possuem o m² mais barato e mais caro do Distrito Federal:

Mais barato (R$/m²)Variação MensalVariação Anual
Setor Habitacional Contagem (Sobradinho)2.3561,3%4,9%
Área de Desenvolvimento Econômico (Águas Claras)2.572-1,8%S/D
Grande Colorado (Sobradinho)2.7800,3%13,1%
Mais caro (R$/m²)Variação MensalVariação Anual
Superquadra Noroeste (Brasília)13.2020,8%S/D
Lago Sul (Brasília)13.537-0,5%S/D
Setor De Clubes Esportivos Sul (Brasília)14.5293,3%8,2%

Preço médio do aluguel cai 0,2%

O Wimoveis mostra que o preço médio do aluguel no Distrito Federal é R$ 2.731/mês, o que representa uma pequena queda de 0,2% em relação a maio. No primeiro semestre, houve um crescimento de 3,4% nos preços dos aluguéis e nos últimos 12 meses o aumento foi de 1,8%.

Entre junho de 2020 e junho de 2021, as regiões que mais registraram aumento nos preços foram Samambaia Sul (R$ 1.212/mês, +17%), Centro de Taguatinga (R$ 1.186/mês, +18%) e Samambaia Norte (R$ 1.249/mês, +19,5%). As maiores quedas ocorreram no Centro de Guará (R$ 1.447/mês, -7,4%), Setor de Hotéis e Turismo Norte (R$ 4.030/mês, -6,6%) e Cruzeiro Velho (R$ 1.933/mês, -2,4%).

Na tabela estão os locais onde o aluguel é mais barato e mais caro:

Mais barato (R$/m²)Variação MensalVariação Anual
Ceilandia Norte (Ceilândia)1.0250,9%-0,6%
Ceilandia Sul (Ceilândia)1.0991,4%-1,2%
Taguatinga Norte (Taguatinga)1.1581,5%9,8%
Mais caro (R$/m²)Variação MensalVariação Anual
Noroeste (Brasília)3.5181,0%11,2%
Setor de Hotéis e Turismo Norte (Brasília)4.030-3,5%-6,6%
Setor Hoteleiro Norte (Brasília)4.951-1,5%-1,5%

Rentabilidade

O índice de rentabilidade imobiliária relaciona o preço de venda e valor de locação do imóvel para verificar o tempo necessário para recuperar o dinheiro utilizado na aquisição do imóvel. No relatório de maio, o índice se manteve em 4,2%. Dessa forma, são necessários 23,7 anos de aluguel para obter o valor investido na compra do imóvel, 10,8% a mais que há um ano.

Veja onde encontrar os índices de rentabilidade mais altos e baixos: 

Mais rentáveis%
Setor Hoteleiro Norte9,7%
Vicente Pires7,8%
Jardins Mangueiral6,8%
Menos rentáveis%
Ceilândia Centro4,7%
Guara II4,6%
Sudoeste4,4%

Startup focada em condomínios dobra mercado de atuação e chega a mais cinco estados

A Engelink (www.engelink.com.br/), proptech que auxilia condomínios na contratação de fornecedores, ignora a crise e consegue mais que dobrar o seu mercado de atuação, já consolidado no eixo Rio-São Paulo. Mesmo com o colapso sanitário e financeiro que atingiu todo o mercado, a plataforma conseguiu chegar a quatro outros estados mais o Distrito Federal apenas no primeiro semestre de 2021, sendo eles Minas Gerais, Bahia, Paraná e Rio Grande do Sul.

O sucesso deste crescimento está diretamente ligado aos investimentos capitaneados em 2020 pelo grupo de tecnologia Nexaas e  pelo fundo de investimento carioca Acrux Capital. Agora em 2021, ambas as investidoras complementaram a rodada, com mais R$ 4,2 milhões, e chegaram a um total R$ 7.2 milhões em aportes.

De acordo com Jander Martins, cofundador da Cassis Capital Investimentos e CEO do Grupo Neexas, a escolha de investir na startup se deu por ela preencher três princípios básicos: “O primeiro é que a Engelink conta com um time experiente e altamente capacitado, o que dá segurança para o investidor de sua capacidade de entrega. O segundo ponto é que ela resolve um problema real de um mercado imenso, que garante uma demanda contínua de usuários. E por fim, as oportunidades de negócios que pode gerar de forma direta e indireta com sua rede de relacionamento formada por síndicos, fornecedores e prestadores de serviço”, explica.

“Estamos muito animados com esta nova etapa da Engelink. Conseguimos perceber uma dor de milhares de síndicos e gestores prediais espalhados pelo Brasil que não tinham o domínio técnico para realizar a contratação de serviços prediais complexos, e otimizamos este processo com nossa plataforma e nosso suporte de engenharia gratuito nos últimos 3 anos”, comenta o CEO e fundador da plataforma, o engenheiro Ricardo de Castro.

No próximo ano, a expansão geográfica vai continuar, e mais dez estados devem ser beneficiados com a extensão da startup, que ajuda síndicos condominiais e compradores da área de facilities em todo processo de contratação de fornecedores de serviços com apoio de uma equipe multidisciplinar de engenheiros. 

Números

A Engelink pretende aproximar cada vez mais a indústria e os condomínios, um mercado responsável por movimentar mais de R$100 bilhões todos os anos no Brasil. Para isso, a eliminação de intermediários é o principal objetivo da proptech para o primeiro semestre de 2022. “O próximo passo é eliminar intermediários e aproximar a indústria deste importante cliente, com auxílio de tecnologia, levando benefícios tanto para condomínios quanto para as fábricas. Isso vai reduzir custos para todos os tipos de produtos, desde materiais de limpeza e materiais de construção até equipamentos de segurança eletrônica, por exemplo”, explica o CEO.

A startup, que trabalha com assinaturas recorrentes, com preço médio de R$ 6,5 mil por ano para pequenas e médias empresas de Engenharia (condomínios não pagam), ao expandir sua atuação para sete estados em fevereiro de 2021, viu sua receita dobrar. Em apenas cinco meses, os números saltaram para R$ 2,5 milhões anuais. Com a expansão geográfica planejada para os próximos 12 meses, a empresa espera atingir R$ 12 milhões de receita recorrente anual já em 2022.

Eternit tem novo Diretor Industrial

A Eternit tem novo Diretor Industrial. José Ricardo Reichert foi eleito pelo Conselho de Administração do grupo e exercerá o cargo a partir de agosto. Atualmente, Reichert é Superintendente Industrial da empresa, tendo ingressado na companhia em 2019.  

“Darei sequência às atribuições da área industrial, agora em uma dimensão maior ainda ao fazer parte da diretoria da Eternit”, destaca Reichert. 

Metas e desafios 

Entre os principais projetos em vista pelo novo diretor está a modernização das fábricas, que já está em andamento. “Temos ainda o inovador projeto de telhas fotovoltaicas em curso e metas de expansão na região Nordeste/Norte com a possibilidade de uma nova unidade. Além disso, no curto prazo, estamos muito focados em ganhos de capacidade via melhorias de performance (OEE). Tudo isso para tornar nossa empresa ainda mais forte e competente dentro do mercado de fibrocimento”, complementa. 

Com vasta experiência na indústria de construção civil, o executivo é formado em Engenharia Mecânica pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos/RS e tem pós-graduação em Planejamento e Gestão Organizacional pela Universidade de Pernambuco.

ABRAMAT: Indústria de Materiais de Construção indica continuidade no crescimento

A ABRAMAT (Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção) divulga nessa sexta-feira, 30, a nova edição do Termômetro da Indústria de Materiais de Construção (anexo ao final do release). A pesquisa realizada com as lideranças do setor indica que as empresas associadas permanecem com otimismo moderado em relação aos resultados do setor. Em julho os resultados são avaliados de forma majoritariamente positiva, com 52% dos associados da ABRAMAT declarando resultado bom e 24% apontando o período como muito bom.

Para agosto, a expectativa de 38% das empresas associadas é de resultado bom e 33% considerando o período regular. A pesquisa também apresenta os dados consolidados de junho de 2021, indicando que o mês foi de resultados positivos pelo setor. Dentre os associados da ABRAMAT, 24% consideraram que o mês de junho trouxe resultados muito bons, 52% bons, e para 19% o mês foi regular.

O Termômetro da ABRAMAT também traz informações acerca do nível de utilização da capacidade instalada da indústria de materiais. Em julho, a utilização da capacidade industrial obteve ligeiro aumento de dois pontos percentuais em relação ao mês anterior, passando de 78% (junho) para 80% (julho), mantendo um patamar acima do registrado no período pré-pandemia.

Outro indicador que também contou com ligeiro aumento em julho de 2021 foi a pretensão de investimento, com acréscimo de 4 pontos percentuais em relação ao mês anterior, refletindo a manutenção do otimismo moderado do setor. Ao todo, 71% dos associados da ABRAMAT indicaram intenção de investir nos próximos 12 meses seja para aumento da capacidade produtiva, seja na modernização dos meios de produção. Em julho do ano passado, ainda sentido os reflexos da crise do COVID-19, este indicador apontava 59%.

Com os números do termômetro da ABRAMAT é possível notar que o setor caminha para confirmar nossa revisão positiva da expectativa de crescimento da indústria de materiais de construção no ano. O bom desempenho nas vendas ao mercado interno, indicado pelas nossas associadas, contribui para o aumento na utilização da capacidade instalada e reforça a percepção de aquecimento no mercado da construção, fomentando os investimentos que estão sendo realizados. Esses pontos estão relacionados ao andamento da vacinação em todo país, que vem acelerando, e também se devem ao trabalho propositivo das entidades que compõem o ecossistema da construção, fundamental para o país. É preciso ressaltar que ainda há muitas incertezas, variáveis e externalidades que podem trazer impactos, como aumento na tarifa de energia, câmbio e flutuação do preço internacional das commodities, mas estamos trilhando o caminho certo para ter diagnósticos precisos, baseados em dados, com um diálogo transparente e propostas concretas”, aponta Rodrigo Navarro, presidente da ABRAMAT.

Baixa produtividade e falhas tecnológicas são os principais gargalos do setor de construção

Hub de inovação em construção digital (hubIC) surge como alternativa para melhoria de cenário apontado pela McKinsey Global Institute

A construção civil tem se caracterizado pela baixa produtividade nos últimos anos – estando muito atrás do setor de manufatura e da economia como um todo. A boa notícia é que o ponto de inflexão parece ter chegado graças à digitalização.

As informações são de um estudo feito pela McKinsey que avaliou 100 megaprojetos no país para identificar os gargalos que impedem a construção civil brasileira de alcançar níveis de produtividade semelhantes aos de países mais desenvolvidos. De acordo com o levantamento, 80% deles tiveram aumento de custo e atrasos de quase 20 meses no cronograma de entrega da obra.

Segundo Kevin Nobels, um dos responsáveis pela pesquisa, o aumento de produtividade na construção civil brasileira tem potencial para melhorar 50%, desde que adotadas boas práticas, novos conceitos e que se invista em tecnologia. As medidas sugeridas para reverter esse cenário são reforma das regras e aumento na transparência, reforço no quadro contratual, melhoria nos processos de design e engenharia, melhoria na aquisição e gerenciamento da cadeia de suprimentos, adesão de tecnologia digital, treinamento e capacitação de profissionais.

O projeto hubiC, primeiro espaço cooperativo de inovação e construção digital de base industrial do Brasil, surge como uma alternativa eficiente na reversão desse cenário. Resultado de uma parceria entre Universidade de São Paulo (USP), Escola Politécnica (Poli) e a Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP), a plataforma é uma iniciativa inédita que une o mercado a favor do desenvolvimento de P,D&I – pesquisa, do desenvolvimento e da inovação.

“O crescimento da indústria da construção e a sua competitividade passam pela evolução PD&I, com novos padrões produtivos, novas tecnologias/processos e implementação de uma gestão orientada para a excelência e sustentabilidade. Os resultados dessa iniciativa para a cadeia produtiva e para a sociedade pode proporcionar maior competitividade e qualidade, dentro dos padrões ambientais vigentes”, comenta Valter Frigieri, diretor de mercado da ABCP e um dos coordenadores do hubiC.

Industrialização da construção civil

Em encontro realizado recentemente entre os participantes da cátedra, um dos principais pontos abordados foram exatamente o processo de industrialização da construção civil e os gargalos apontados no relatório McKinsey.

Considerada a potência que mais investe no desenvolvimento de novas tecnologias, a China está entre as principais referencias na implementação de inovações e superação dessas dificuldades. Por isso, foram discutidas as principais iniciativas que estão impulsionando a indústria da construção civil no país.

A impressão 3D, por exemplo, é uma tecnologia que permite a construção de edifícios de forma rápida e eficiente através da implementação de um sistema automatizado conectado a um programa de execução. Ou seja, o projeto em desenhos bidimensionais é substituído pela leitura de arquivo digital, o que minimiza erros e reduz custos.

Alinhado ao processo de impressão, os chineses ainda contam com a utilização do UHPC, concreto de alto desempenho, resistente e durável. Essa união pode reduzir em até 60% o volume de concreto utilizado comparado a construções convencionais, além de garantir um acabamento de alta qualidade e durabilidade.

No Brasil, o uso do UHPC ainda é usado exclusivamente em estudos, tendo a Lafarge -integrante do hubic – como única empresa autorizada a comercializar o produto.

Por fim, a implementação de tecnologias e mão de obra qualificada e atualizada precisam ser adotadas. Os constantes avanços tecnológicos em um cenário de profundas mudanças sociais e culturais, exigem que a indústria da construção civil avance na busca por maior qualidade, produtividade e sustentabilidade. Ou seja, o grande desafio é construir mais em menor tempo, com menor custo, sem comprometer a qualidade e o meio ambiente.

Esse é o caminho que o hubic deve seguir para alcançar a produtividade e progresso do setor da construção civil no Brasil, oferecendo uma nova percepção empresarial e de gestão, em que se promova tanto o desenvolvimento de novos mecanismos de produção como de indicadores eficazes na construção.

Rio: estoque de imóveis para aluguel residencial é o maior dos últimos cinco anos

Estudo mensal da APSA mostra que a vacância média de junho chega a 20,3%, dobro da taxa ideal e segue aumentando desde o início da pandemia, quando estava em 14%. A taxa ideal é de 8 a 10%. Alguns bairros já ficam com valores mais baixos devido ao aumento do estoque

A taxa de vacância média do município em junho foi de 20, 3 %, a mais alta desde o início da pandemia, quando estava em 14%. No mês, dois bairros da Zona Sul do Rio de Janeiro tiveram aumento na quantidade de imóveis residenciais disponíveis para alugar: Catete e Leme. O primeiro, com elevação frente ao mês anterior de 30,96 pontos percentuais, chega a uma taxa de desocupação de 25,8% dos imóveis e o Leme, que teve crescimento de 15,91% em sua vacância, alcança 15,3%.

Mesmo com a queda do volume de imóveis vazios para locação em quatro importantes bairros no mês de junho, o cenário ainda traz preocupação, pois a média considerada normal é de 8 a 10% do total de imóveis. A vacância do Leblon, por exemplo, se mantém uma das mais altas por vários meses seguidos, em 19,4%. Em seguida, estão: Flamengo, com taxa de 14,1%; Ipanema, com taxa 15,9%; e Laranjeiras, chegando a taxa de 14,9%.

O Centro continua como um dos bairros com maior estoque de imóveis vazios, cerca de 37,6%.

Na Grande Tijuca, a Tijuca está 100% acima do normal, com taxa de 20,8%; e também o Grajaú (20,7%). Vila Isabel chega a 16,8%. Já o Maracanã teve aumento e está em 14,6%. No restante da Zona Norte, destacam-se Méier, com 15,6% de desocupação e o Rio Comprido com 20,0%.

Na Zona Oeste, o Recreio se destaca com uma das menores taxas de vacância do Rio de Janeiro, em 5,4%.

Preços caem em parte dos bairros por conta do estoque mais alto

Na Zona Sul, chama atenção o valor médio de Ipanema, em R$ 65,18, valor mais alto do que a média do Leblon, em R$ 59,46. Ipanema registrou aumento de 8,47% nos alugueis no último ano e o Leblon aumentou apenas 0,3%. Um dos motivos pode ser o maior estoque disponível no bairro.

Em seguida, os valores mais altos estão no Leme, cujo metro quadrado médio está em R$ 39,54, 2,28% maior do que há 12 meses; Botafogo (R$ 38,60/ m²), e 3,33% menor; Flamengo (R$ 37,78/ m²) e 3,68% a mais, Copacabana (R$ 37,15/ m²), 4,47% a menos; Catete (R$ 36,07/ m²) e 4,50% mais baixo; e Laranjeiras (R$ 33,24) e 6,50% mais alto do que a média no último ano.

O Centro, apesar do impacto nas desocupações residenciais, com a vacância praticamente dobrada na região, está custando 10,24% a mais, na faixa de R$ 27,67 por metro quadrado.

Na Zona Norte, a Tijuca, que lidera com a maior vacância, teve queda em 5,03% de um mês para o outro, com valores em torno de R$ 22,99 por m². No ano, há queda de 0,91% nos valores. O Grajaú, apesar da vacância alta, caiu apenas 1,20%, custando R$ 20,63. Nos últimos doze meses, o aumento foi de 0,15%. Já o Maracanã, com aumento de 0,77%, está na faixa de R$ 23,61, e tem o maior valor na região.

De acordo com o gerente de imóveis da APSA, Jean Carvalho, a pandemia trouxe algumas mudanças nos perfis de imóveis procurados. Em geral, as pessoas querem ao menos uma varanda e um local para fazer de home-office. Com mais pessoas em casa, um banheiro extra e cozinha mais ampla também são importantes. “Imóveis sem estas características são os que estão ficando vagos por mais tempo. Algumas vezes, os inquilinos precisam baixar os valores para alugar. Se antes as pessoas queriam um local menor, que desse menos trabalho para manter limpo e organizado, hoje elas querem um pouco mais de espaço, e área livre e descoberta para lazer bem próxima. Tudo depende realmente da disponibilidade financeira do inquilino. Mas ainda aguardamos ajustes de cenário. A questão do home office, por exemplo, ainda pode ter mudanças nas empresas, a depender do sucesso da vacinação em massa”

Volume de locações – A quantidade de imóveis alugada em junho teve crescimento de 158,3% com relação a junho de 2020, quando o mercado estava mais parado. Com relação a maio de 2021, o aumento é de 19,2%.

CEO da Planet Smart City Brasil assume operação da América Latina

A CEO da Planet Smart City no Brasil, Susanna Marchionni, nos próximos meses será nomeada CEO da América Latina da incorporadora que constrói cidades inteligentes e inclusivas em todo o mundo. A proptech está com negociações em andamento de áreas na Colômbia e Uruguai. A sede no Brasil, que fica em Fortaleza (CE), recebe na próxima semana a visita do CEO Global, Giovanni Savio, que ficará em terras alencarinas em torno de 20 dias, para acompanhar de perto os processos da proptech em âmbito nacional. O grupo, fundado em 2015, é líder global em cidades inteligentes e tem sede em Londres, com escritórios na Itália, Brasil, Reino Unido e Índia. A Planet atualmente está executando um ambicioso plano de expansão, que inclui o lançamento de 30 projetos no mundo até 2023, e se prepara para se listar na Bolsa de Nova York (Nasdaq) em até 3 anos.

Solução e-Call Plus da Otis permite acionar elevadores via smartphone

Otis América Latina acaba de lançar o eCall Plus, uma solução touchless inteligente, que vem reafirmar seu compromisso com a saúde e segurança de todos seus clientes e passageiros. Otis (NYSE:OTIS) é líder mundial na fabricação, instalação e serviço de elevadores e escadas rolantes.

“Conectar os nossos usuários ao elevador com ferramentas digitais e aplicativos móveis personaliza a experiência individual e oferece ainda mais conforto e segurança”, ressalta Frank Smith, Diretor Executivo para América Latina. “Mais importante ainda, esta é uma solução fácil de usar que elimina a necessidade de contato físico com o elevador e ajuda a proteger os passageiros de germes e vírus encontrados nas superfícies. ”

O eCall pode ser instalado em equipamentos na América Latina com tecnologias Gen2 e E322 com GECB. Após a instalação do eCall nos elevadores, a ser feita pelo técnico da Otis, um QR code pode ser gerado e compartilhado com os usuários para ativar o aplicativo em seus telefones. Os passageiros também podem baixar o aplicativo Otis eCall Plus separadamente e escanear o QR Code para sincronizá-lo com os elevadores do prédio.

Depois de instalado, o uso do eCall Plus é simples: ele é ativado automaticamente via Bluetooth® ou tecnologia wireless conforme os passageiros se aproximam do elevador. Para subir ou descer, basta clicar no botão SUBIDA ou DESCIDA do aplicativo e, assim que entram no elevador, podem indicar o andar de destino também no aplicativo. Não há necessidade de apertar as botoeiras de andar para chamar o elevador, nem indicar o andar de destino no painel de operação da cabina, tudo é feito pelo app para reduzir o tempo de espera, criando uma experiência mais ágil e sem necessidade de tocar nos botões dos equipamentos.