Em um ano, preço do aluguel no Centro de São Paulo sobe 13,5%

O preço médio do aluguel e do metro quadrado em São Paulo segue crescente. A conclusão é do relatório produzido pelo Imovelweb, um dos maiores portais imobiliários do País. De acordo com o levantamento, em outubro de 2020 houve um aumento de 0,9% no preço da locação em relação a setembro. Dessa forma, para alugar um imóvel padrão (65m², 2 dormitórios e 1 vaga de garagem) em São Paulo é preciso, em média, R$ 2.019 por mês. Por outro lado, o preço médio do metro quadrado na capital paulista cresceu 0,3%, chegando a R$ 6.328.

Nos últimos 12 meses, o preço médio do aluguel na região Central de São Paulo subiu 13,5%, chegando a R$ 2.828/mês. A região foi a que mais se valorizou em São Paulo, tanto no valor da locação quanto no preço médio do metro quadrado, onde houve um incremento de 3,8% durante o período. Confira a tabela com os dados por região em São Paulo:

 LocaçãoVenda
 Variação AnualVariação MensalValor do AluguelVariação AnualVariação MensalValor do M²
Centro13.5%0,4%R$ 2.828/mês3,8%1,4%R$ 8.252
Leste12,6%1,6%R$ 1.775/mês0,5%0,3%R$ 4.646
Nordeste6,4%1,0%R$ 1.671/mês0,6%0,2%R$ 6.188
Sudeste5,9%0,8%R$ 1.963/mês1,2%0,1%R$ 6.606
Centro-Sul5,6%0,5%R$ 2.976/mês2,2%0,3%R$ 9.341
Oeste5,2%0,3%R$ 2.718/mês2,1%0,3%R$ 8.714
Noroeste4,3%0,6%R$ 1.620/mês-0,4%0,1%R$ 5.502
Sul1,6%1,3%R$ 1.845/mês3,8%0,3%R$ 5.562

Aluguel cresce acima da inflação
Em 2020, o preço dos aluguéis imobiliários na capital paulista acumula um aumento de 5,2%. Entre outubro de 2019 e outubro de 2020, o crescimento foi de 6,7%. O valor está acima da inflação (IPCA 15), que registra um aumento de 3,5% nos últimos 12 meses, mas está abaixo do Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), que subiu 20,8% durante o período.  
Em outubro, o valor do aluguel cresceu 0,9% em relação ao mês anterior. Os bairros que registraram os maiores aumentos no preço médio do aluguel nos últimos 12 meses foram Belém (24,7%), Jardim Fonte do Morumbi (23,9%)e Vila Cunha Bueno (23,9%). Por outro lado, as maiores desvalorizações foram registradas nos bairros Vila Santo Estéfano (-23,5%), Cidade Jardim (-20,7%) e Jardim Paraíso (-20,5%).
Confira os bairros mais caros e baratos para a locação de imóveis em São Paulo:

Mais baratos (mensal)Variação mensalVariação Anual
Vila Sabrina (Vila Medeiros)R$ 1.0331,2%-14,5%
Jardim Miriam (Itaim Paulista)R$ 1.145-1,1%-17,2%
Guaianazes (Guaianazes)R$ 1.174-2,2%-2,8%
Mais caros (mensal)Variação mensalVariação Anual
Itaim Bibi (Itaim Bibi)R$ 4.7720,8%4,4%
Vila Olímpia (Itaim Bibi)R$ 4.775-0,4%2,6%
Ibirapuera (Itaim Bibi)R$ 4.8948,4%S/D

Parque Ibirapuera segue com o maior valor de metro quadrado em São Paulo

De acordo com o relatório produzido pelo Imovelweb, para comprar um imóvel padrão em São Paulo é preciso, em média, R$ 405.600. Já um imóvel de 95 m², três quartos e uma vaga na garagem custa, em média, R$ 592.800. Em 2020, o preço do metro quadrado subiu 1,7% em São Paulo, sendo que esse também é o percentual de crescimento durante o período de outubro de 2019 e outubro 2020.

Os locais onde o metro quadrado mais se valorizaram entre outubro de 2019 e outubro de 2020 foram Jardim Centenário (R$ 5.337/m², alta de 19,9%),  Vila Azevedo (R$ 8.155/m², crescimento de 19,7%) e Vila Sabrina (R$ 4.883/m², aumento de 18,6%).

Já as maiores desvalorizações foram registradas no Parque do Carmo (R$ 3.709/m²), Conjunto Habitacional Barro Branco II (R$ 2.561/m²) e Jardim Penha (R$ 4.356/m²), com queda de 18,8%, 17% e 16,4%, respectivamente.
Veja a tabela com os metros quadrados mais baratos e mais caros do mês de setembro em São Paulo:


Mais baratos (m²)
Variação mensalVariação Anual
Conjunto Habitacional Santa Etelvina III (Cidade Tiradentes)R$ 2.0461%S/D
Jardim Olinda (Campo Limpo)R$ 2.2580,5%-4%
Conjunto Habitacional Fazenda do Carmo (Cidade Tiradentes)R$ 2.2630,9%6,8%
Mais caros (m²)Variação mensalVariação Anual
Cidade Jardim (Morumbi)R$ 21.899-2,6%-6,6%
Ibirapuera (Moema)R$ 22.4540,94,7%
Parque Ibirapuera (Moema)R$ 23.106-4,8%10,4%

O índice de rentabilidade imobiliária relaciona o preço de venda e valor de locação do imóvel para verificar o tempo necessário para recuperar o dinheiro utilizado na aquisição do imóvel. No relatório de outubro, o índice subiu para 5,6%. Dessa forma, são necessários 18 anos para obter o valor investido no imóvel, 4,9% a menos que há um ano.

Sienge lança plataforma com integração BIM na Feiconnect Live

Sienge, solução líder no País em gestão na área de construção civil, acaba de lançar uma integração BIM com recursos inéditos. A funcionalidade Sienge BIM possibilita aos clientes integrar projetos diretamente a partir do ambiente do Revit, da Autodesk. Com isso, a integração proporciona um ganho de até 40% no tempo de orçamentação dos projetos para incorporadoras e construtoras.

Com a integração Sienge BIM o cliente não precisa manipular arquivos entre o Revit e o Sienge Plataforma. Afinal, a integração é total e as alterações são refletidas em tempo real entre os sistemas.

“Estruturamos o Sienge BIM para que ele facilite a vida do nosso cliente e aumente sua produtividade. Agimos rápido, contratamos profissionais e investimos em tecnologia para possibilitar a integração no Sienge Plataforma. Foi um sucesso e já estamos em conversa com a Autodesk para disponibilizar nossa integração dentro da sua loja, homologando o Sienge como uma integração oficial”, comenta Giseli Anversa, Lead Product Manager, do Sienge.

O lançamento do Sienge BIM será feito durante a Feiconnect Live, a ser realizada durante os dias 17 e 18 de novembro, pelo site da Feicon. O evento vai contar com palestras da Giseli Anversa em ambos os dias:

• 3º Seminário BIM e a Indústria de Materiais de Construção Avanços nas iniciativas de BIM do Governo – dia 17 e 18, das 15h40 às 16h40;

Para se inscrever e de forma gratuita, acesse o Site da Feicon. Já para saber mais sobre a nova integração Sienge, acesse www.sienge.com.br.

Feiconnect Live
Data: de 17 e 18 de novembro
Horário: das 15h40 às 16h40;
Inscrições:https://www.feicon.com.br/pt-br/feiconnect-club/feiconnect-live.html

Indústria de materiais de construção continua recuperação

A ABRAMAT (Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção) divulga nessa quinta-feira, 12, a nova edição da sua pesquisa Índice, elaborada pela FGV com dados do IBGE, apresentando os dados de faturamento do setor. A associação projeta crescimento do setor em outubro e revisa os dados publicados em setembro, confirmando crescimento acima do esperado.

O Índice da ABRAMAT indica que em outubro de 2020 a indústria de materiais de construção teve faturamento 3,4% maior do que o registrado em setembro. O resultado representa um crescimento de 14,5% em relação a outubro de 2019. No acumulado dos últimos 12 meses, o setor registra retração de 2,1% no faturamento deflacionado.

A nova edição da pesquisa também aponta os dados consolidados de setembro de 2020. No período, a indústria de materiais de construção teve faturamento 10,2% maior que o observado em setembro de 2019. O resultado revisado aponta crescimento de 11,22% do segmento de materiais básicos e 8,9% dos materiais de acabamento em relação ao mesmo período do ano anterior.

“O resultado revisado de setembro ficou acima do que havia sido estimado pelo modelo da FGV, reforçando a tendência de recuperação de resultados do setor iniciada em maio. Os resultados estimados para o mês de outubro refletem os efeitos positivos da flexibilização crescente das atividades e consequente recuperação gradual da economia brasileira, porém é necessária cautela sobre estimativas em relação à evolução do cenário econômico interno e externo para os próximos meses”, comenta Rodrigo Navarro, presidente da ABRAMAT. A associação mantém a projeção para 2020 que aponta queda de 2,8% no faturamento do setor em relação a 2019.

Gerenciamento de empresas no setor imobiliário: 3 tendências para o “novo normal”

Por Regis Souza

Mesmo em meio a pandemia causada pelo COVID-19, o mercado imobiliário começa a retomar e respirar com mais tranquilidade. Após anos de gargalo, enfrentados principalmente na recessão de 2014 a 2016, o setor começa a aquecer devido a medidas do governo, ampliação do crédito e taxas mais baixas de juros, como a Selic que está em 2% ao ano, menor patamar desde 1999. Para se ter uma ideia, as vendas no primeiro semestre de 2020 foram as maiores para o período desde 2014. Foram mais de 61.600 imóveis vendidos entre janeiro e junho, o que representa um crescimento de 10,6% em relação aos primeiros seis meses de 2019. O mês de maio foi o melhor desde março de 2015, com 12.707 imóveis vendidos, segundo a Abrainc e a Fipe. 

É necessário verificar se esses imóveis se enquadram em todas as medidas de segurança e legislação. Para garantir a manutenção das operações e eliminação de multas, além de prejuízos financeiros e de reputação da marca, é necessário que imóveis de uso comercial e industrial estejam legalizados nos Órgãos Públicos. É preciso ter uma clara visualização das necessidades de cada imóvel, realizando o estudo de viabilidade do empreendimento, é possível analisar detalhadamente a legislação afim de obter todo o histórico do imóvel perante aos Órgãos Públicos e os próximos passos na legalização da atividade do cliente. 

O mercado imobiliário e as empresas do setor também devem adotar medidas para se enquadrar na cultura e tendências de um “novo normal”. Tudo se torna cada dia mais digital, o home office passou a ser visto com bons olhos, assim como medidas mais flexíveis de trabalho. As pessoas buscam ainda mais relações humanizadas, de qualidade e com o auxílio da tecnologia, por isso tanto as construtoras, consultorias e incorporações devem adotar processos de qualidade interna e com os clientes.

Abaixo, listo três tendências e pontos que o mercado deve se atentar e adotar para o “novo normal”. Confira: 

1 – Análise da Regularidade Documental do Imóvel: quem aluga imóveis para instalação de suas atividades deve verificar se o local está com as suas licenças em dia e atendendo todas as exigências legais. É preciso verificar se o projeto está aprovado na prefeitura e possui toda documentação atualizada, como o Habite-se, por exemplo. Além disso, fique atento, com documentos como o Auto de Vistoria do corpo de bombeiros, Projeto aprovado em Prefeitura e se a atividade pretendida é permitida na zona do imóvel. 

2 – Utilização da tecnologia: com a revolução tecnológica, torna-se necessário adoção de ferramentas em diversos setores – no setor imobiliário isso não foi diferente. Pensando nisso foi desenvolvido um software pela empresa levando em consideração todas as necessidades do cliente para o gerenciamento dos seus ativos imobiliários próprios e locados, sendo eles Bens de Uso – BDU ou Bens Não de Uso – BNDU. O PropertyDocs permite acesso em tempo real aos imóveis da carteira, além da centralização e facilidade no controle da situação patrimonial de cada imóvel com relatórios e análises gráficas, também permite o controle das pendências e obrigações, assegurando a mitigação de multas e associadas às irregularidades dos imóveis. 

3 – Mais humanização e qualidade nos processos internos: com o crescimento do setor e a migração para o digital é necessário garantir a otimização de processos e a agilidade no desenvolvimento de produtos para levar satisfação aos clientes, colaboradores e empresas. A tendência de crescimento do setor é uma realidade, por isso é importante adotar a ISO 9001, um sistema de gestão da qualidade, focado em garantir que o negócio forneça um nível consistente de qualidade aos seus clientes, oferecendo processos e procedimentos bem definidos e regularmente revistos. Esse sistema também se integra aos procedimentos de negócios já presentes e ainda se torna parte da cultura dentro da organização. 

Também é preciso olhar para oito princípios essenciais de negócios, entre eles: foco no cliente, liderança, envolvimento de pessoas, processos de abordagem, abordagem do sistema à gestão, melhoria contínua, abordagem factual para a tomada de decisões e relações mutuamente benéficas com fornecedores. Além disso, é preciso focar na gestão do negócio assim como na gestão das demandas dos clientes. 

Regis Souza, CEO da Property Management

A busca por imóveis maiores e afastados dos grandes centros deve continuar no pós-pandemia?

Por Livia Rigueiral, CEO do Homer

A pandemia acabou impulsionando e acelerando mudanças no comportamento das pessoas, e o distanciamento social, que colocou muita gente em home office e tele-estudo, apresentou uma nova realidade ao mercado imobiliário. É perceptível que algumas necessidades mudaram, e que o imóvel, por exemplo, deixou de ser só um local de descanso e convivência com a família, para abrigar essas novas atividades profissionais e pessoais. No Homer, aplicativo gratuito que oferece soluções tecnológicas aos corretores de todo o Brasil, notamos um aumento significativo na busca por casas longe dos grandes centros – ou até mesmo no interior -, e com mais espaço.

E falando em espaço, cômodos melhor divididos, com uma área de lazer interessante, quintal, e um cantinho confortável/funcional para o home office, se tornaram fatores determinantes quando o assunto é qualidade de vida. 67% das pessoas que buscam um novo imóvel já perceberam isso, foi o que revelou uma pesquisa feita pelo Grupo Zap para mostrar como o coronavírus influencia o mercado imobiliário brasileiro, pois é essa a porcentagem de pessoas que acham importante ou muito importante que os cômodos sejam bem definidos – algo que ajuda, e muito, na sensação de organização e amplitude do ambiente.

Mas, e no pós-pandemia, será que essa procura vai continuar?

A meu ver, o custo benefício de se morar em um lugar maior, em bairros e cidades mais afastados, é excelente. E quando aliado à percepção das pessoas de que o home office é um modelo de trabalho interessante, acaba se tornando quase irresistível – mesmo com o fim do distanciamento social. Quem não quer poder atuar de qualquer lugar? E se esse lugar for confortável então?

Talvez o trabalho à distância não permaneça 100%, mas acredito que pelo menos ele se dê no formato híbrido – com alguns dias no escritório, e outros dias trabalhando de casa. Isso deve manter em alta essa tendência. E se a necessidade dos consumidores se consolidar mesmo em imóveis maiores, e não mais os menores mas “bem localizados”, o setor terá que se adaptar, afinal, o objetivo do mercado imobiliário é – de forma muito cuidadosa, por lidar com investimentos de alto custo – ajudar as pessoas a encontrarem imóveis com o perfil que elas procuram, e que elas possam chamar de lar. Se o novo modelo de lar dos sonhos precisa ter mais espaço para o convívio em família, ou ser bem planejado com áreas bem aproveitadas e o indispensável escritório em casa, então é a isso que o mercado deverá voltar suas atenções daqui pra frente.

Housi tem descontos de 30% a 50% para locação de apartamentos durante a Black Friday

A Housi, primeira plataforma de moradia por assinatura do mundo, lança, neste mês, a “Block Friday”, campanha para a Black Friday com descontos de 30% a 50% em mais de 500 imóveis cadastrados na plataforma, durante todo o mês de novembro. Além disso, os moradores ganharão gifts de boas-vindas da Cacau show, Cerveja Beckse Coca-Cola.

A startup estreia, ainda, uma parceria com a AME, carteira digital que realiza transações de pagamento e transferências e que disponibiliza parte do valor de volta para a conta do usuário, de acordo com o valor da transação. Na assinatura de uma unidade Housi, os usuários têm direito a até R﹩ 500 de cashback em compras feitas apenas pelo site .

Para participar da promoção, basta acessar os canais da Housi (site e app), selecionar o imóvel, o período de estadia e realizar o pagamento via cartão de crédito. A startup já contabilizou mais de nove mil locações e 20 mil usuários desde que foi criada, em 2019. Hoje, são cerca de 5 mil acomodações em sua disponíveis para serem locadas, incluindo as unidades de sua flagship na Bela Cintra, em São Paulo, onde o prédio inteiro é da Housi.

Além do desconto, os clientes terão acesso ao Housi Hub, serviço da Housi disponível em todos os pacotes, com acesso gratuito à uma série de aplicativos pagos como Netflix, Rappi Prime, Spotify, Youtube Premium, HBO GO, Amazon, Tinder, entre outros, podendo selecionar até cinco opções. Os moradores da Housi ainda contam com um ecossistema de parceiros que proporcionam experiências e serviços que otimizam o tempo, trazem mais agilidade e proporcionam economia por meio dos descontos acordados. São mais de 20 empresas parceiras, entre elas: Apptité, BTFit, Docway, ifood, Grow, Lev, Singu e Turbi.

“O conceito da Block Friday da Housi propõe um questionamento sobre o que realmente merece consumir o dinheiro das pessoas. Disponibilizamos uma plataforma de soluções de moradia sem burocracia e a preços acessíveis. É um serviço essencial”, explica Roberta Faria, Head de Branding da Housi.

No terceiro trimestre do ano, a Housi cresceu 167% na média mensal de contratos assinados e 294% na média de novos usuários cadastrados na plataforma em relação ao trimestre anterior. Com a ação, a expectativa com a campanha promocional é de dobrar o faturamento mensal.

QuintoAndar fecha aquisição do SíndicoNet

O QuintoAndar, plataforma imobiliária digital com mais de R$ 30 bilhões em ativos sob gestão, fechou a aquisição do SíndicoNet, companhia especializada em conteúdo e marketplace de serviços para condomínios. A empresa vai continuar atuando de forma independente, sem mudanças em sua estrutura operacional. O fundador do SíndicoNet, Julio Paim, e os co-fundadores Marjorie Albuquerque e André Agostinho continuarão à frente do negócio, que receberá investimentos para acelerar expansão e ampliar oferta de serviços para condomínios.

O investimento vai fortalecer a atuação do SíndicoNet pelo acesso à tecnologia e know-how do QuintoAndar. A união permite alavancar a experiência de 20 anos e a rede de relacionamento e parceiros do SíndicoNet com a ajuda da cultura de inovação e alcance da nova controladora.

O QuintoAndar vê na aquisição uma forma de fortalecer estrategicamente o negócio, ampliando sua presença em segmentos com impacto direto na experiência das pessoas com moradia.

“O QuintoAndar tem muito a oferecer, em termos de tecnologia e conhecimento, para que o SíndicoNet possa consolidar ainda mais sua história de 20 anos no mercado”, diz Gabriel Braga, CEO e co-fundador do QuintoAndar. “A experiência deles é a sua principal força e estamos confiantes que, com nosso apoio, o SíndicoNet vai poder oferecer um serviço ainda melhor a seus clientes.”

“Essa é uma oportunidade única para o SíndicoNet. Vamos absorver e trocar muito conhecimento e experiências com o QuintoAndar, que é referência em inovação e visão de mercado. A ideia é canalizar isso na evolução do nosso produto e no que a gente oferece aos nossos clientes”, diz Júlio Paim, CEO e co-fundador do SíndicoNet. “Estamos muito animados em nos unir ao Gabriel, ao André e a toda equipe no QuintoAndar”

Parceria entre Yuca e Gafisa promove conexão entre incorporadoras e investidores imobiliários

Yuca , startup referência em coliving no Brasil que reforma e faz a gestão de apartamentos, segue apostando na força do setor imobiliário e anuncia sua primeira parceria com a Gafisa, uma das maiores incorporadoras do país. A colaboração entre as empresas inaugura um novo formato de serviços da Yuca para gerir unidades em imóveis recém lançados em regiões estratégicas da cidade de São Paulo.

Por meio da parceria, a Yuca irá gerir unidades em imóveis recém lançados pela Gafisa na região da Santa Cecília, em São Paulo. Os novos apartamentos serão mobiliados e decorados com a identidade da proptech: chuveiros a gás com boa vazão, camas queen-size, móveis e eletrodomésticos modernos e workstations (espaços de trabalho) nos quartos.

Através da plataforma exclusiva Yuca Invest, os investidores interessados podem ter acesso aos lançamentos e opções de investimento. Com retorno estimado de 6,5% a 7% ao ano, os novos proprietários dessas unidades contarão com a gestão feita pela Yuca por, pelo menos 60 meses, no modelo de coliving ou como apartamentos individuais.

A parceria com a Gafisa começa na região da Santa Cecília, em um prédio que se destaca dentro do portfólio de imóveis da proptech, por ser recém-lançado e possuir área de lazer completa. O projeto com incorporadoras tem como objetivo garantir maior liquidez para novas unidades ao conectar investidores que buscam rendimentos acima do mercado.

App Facilita apoia nova tendência de lançamentos digitais do setor imobiliário

Um dos principais desafios do setor imobiliário com o advento da pandemia do Coronavírus e suas restrições de contato foi a impossibilidade de realizar os tradicionais lançamentos, evento responsável pelas vendas de unidades quase que 100% e, por isso, determinantes para o sucesso do empreendimento. A alternativa foi transformar digitalmente esses processos, migrando para os canais digitais.

De olho neste cenário, a Facilita, empresa responsável pelo primeiro aplicativo com processo de vendas 100% digital para o mercado imobiliário, reforçou sua atuação diante dos impactos da pandemia no setor e está possibilitando a reformulação dos estandes através de lançamentos digitais. De acordo com Glauco Farnezi, CEO da Facilita, há ganhos ao utilizar o App Facilita para essa adequação.

“O maior benefício do aplicativo é sua mobilidade para acessá-lo em qualquer localidade com informações atualizadas em tempo real. Além disso, ele permite criar e gerenciar pastas que contém os dados dos clientes com a intenção de compra, adicionando assertividade às estratégias de marketing e agilidade na rotina dos corretores, que precisam atuar à distância”, explica o executivo. E, no lançamento, há a possibilidade de acessar o espelho de vendas que contém as informações das unidades que estão ou não disponíveis, possibilitando o controle das reservas para simplificar a venda, tanto do lado do corretor, quanto do cliente.

Entre as construtoras que já testaram este novo modelo está a Opus, que é focada em empreendimentos de alto padrão e transformou seu processo de vendas num formato digital para o lançamento do imóvel nomeado Opus Gyro. O App Facilita facilitou o acesso dos corretores às informações, construiu pastas digitais e realizou as reservas.

Com esta estratégia, a construtora vendeu 90% das suas unidades disponíveis em sete dias, seu recorde. Segundo William Barbosa, gerente comercial da Opus, este resultado só foi possível devido à utilização do aplicativo. “Foi um lançamento extremamente organizado e assertivo. Pelo volume de unidades, era necessária uma ferramenta que nos possibilitasse desde a criação das pastas digitais à consulta de disponibilidade de unidades. Se não tivéssemos este apoio, simplesmente não conseguiríamos fazer porque seria impossível com papéis e planilhas”, explica Barbosa.

De acordo com Farnezi, o resultado da Opus constata que este novo modelo será tendência. “Mesmo diante da retomada gradual das atividades, estamos observando uma mudança no comportamento do consumidor, pois algumas pessoas não se sentem seguras para visitar os estandes e, somado ao conforto das transações no online, isso nos mostra que os lançamentos permanecerão num modelo 100% digital ou híbrido mesmo após o período de contágio do vírus”, finaliza o CEO.

Spaces assume prédio desocupado pela WeWork no Rio de Janeiro

O International Workplace Group (IWG), maior rede de coworkings do Brasil e do mundo, acaba de anunciar mais uma inauguração no país. O grupo se prepara para abrir as portas da 5ª unidade da marca Spaces em um prédio no bairro de Ipanema, no Rio de Janeiro (RJ), que anteriormente era ocupado pela sua concorrente, a WeWork. Essa é a primeira vez que o IWG expande sua operação e realiza um take over nas Américas.

O novo prédio do Spaces no Rio de Janeiro possui 10 andares e conta com 3500m² de área útil. O espaço, que de imediato passará por um processo de adaptações e melhorias em suas instalações, está previsto para ser inaugurado no dia 1° de novembro. O novo Spaces será projetado para abrigar cerca de 400 empresas e terá capacidade para um fluxo de até 1000 pessoas por dia. A expectativa do IWG é que muitos dos clientes do Spaces Ipanema sejam empresas que tiveram de abandonar o espaço após a WeWork decretar o fim de sua operação no local.

A inauguração da nova unidade reforça a liderança do IWG no mercado brasileiro de coworking. Com mais de 25 anos de experiência no Brasil, o grupo também atua no país com mais de 70 unidades da marca Regus. “Em uma crise sem precedentes como a que estamos vivendo com a pandemia do Covid-19, o que vai garantir a sobrevivência das empresas é a sua capacidade de gestão, além de uma marca forte e já estabelecida. Certamente, esses atributos já são inerentes à nossa companhia”, pontua Tiago Alves, CEO do IWG no Brasil.

No cenário atual, em que muitas empresas precisam retornar ao trabalho presencial e ao mesmo tempo diminuir custos, os espaços de trabalho flexíveis se destacam como uma das opções mais adequadas e convenientes para as companhias. “O modelo de home office forçado pela pandemia mostrou-se insustentável para muitos profissionais, seja por aspectos de produtividade, estrutura, conexão e segurança da informação ou até mesmo por fatores psicológicos e comportamentais”, afirma Alves.

Ao oferecer escritórios dimensionados e customizados às necessidades de cada empresa, e que seguem os atuais protocolos de segurança contra a Covid-19, os coworkings se tornam preferência do contratante. De acordo com o CEO, a procura pelos espaços de coworking do grupo cresceu 30% desde o início nos últimos seis meses. “Flexibilidade e segurança são os principais aspectos que têm pautado as relações entre empresas e funcionários – sejam eles aplicados aos horários e principalmente aos locais de trabalho”, pontua o executivo.

A segunda unidade Spaces na capital fluminense será localizada na Avenida Visconde de Pirajá, número 495, a 550m da praia de Ipanema, um dos cartões postais da cidade. Com localização privilegiada, o novo centro pode ser acessado facilmente por meio do transporte público. A primeira unidade Spaces no Rio de Janeiro foi inaugurada na Cinelândia, no Teatro Riachuelo, em julho de 2018.

Os planos do IWG para expansão do Spaces no Brasil não terminam por aí. Ainda para este ano, está prevista a inauguração da quarta unidade Spaces na cidade de São Paulo (SP). Ela irá ocupar um prédio do grupo, que passará por um processo de retrofit, localizado na Alameda Santos, 200, próximo à Avenida Paulista. Em São Paulo, as atuais unidades Spaces estão localizadas nas regiões da Berrini, Vila Olímpia e Vila Madalena.