Evento vai premiar startups com soluções inovadoras para construção e mercado imobiliário

Palco 360º do FastBuilt Experience 2020

Um espaço 100% digital e interativo que vai proporcionar às construtechs e proptechs do país a oportunidade de realizar um pitch que pode mudar os rumos dos negócios. Essa é a proposta do Startup Awards, espaço de premiação do FastBuilt Experience, um dos maiores eventos do segmento no país, que acontece nos dias 17 e 18 de novembro.

A edição deste ano é online e contará com trilhas simultâneas de conteúdo, mais de 50 palestrantes renomados internacionalmente, um espaço para uma feira virtual de negócios e ainda uma banca examinadora que vai destacar as startups consideradas mais inovadoras. Mais de 20 mil participantes são esperados para o evento, que é gratuito.

Na trilha voltada ao Startup Awards, as startups inscritas e selecionadas pela organização do FastBuilt Experience terão um espaço para apresentar suas soluções a uma banca de especialistas em inovação e investidores. Os negócios vencedores terão a oportunidade de receber mentorias de especialistas, conexão com grandes investidores e players do mercado, premiação em dinheiro, além de visibilidade da marca para todos os participantes do evento.

Para participar da premiação, os negócios devem se inscrever no site do evento: https://www.fastbuiltexperience.com.br/.

Quatro ambientes de inovação

Após duas edições presenciais, o FastBuilt Experience aposta no online para manter o evento e se consolidar no calendário brasileiro de iniciativas para a inovação. Serão quatro espaços interativos simultâneos disponibilizados nos dias 17 e 18 de novembro, das 14h às 22h. Além das trilhas de conteúdo, e o palco 360º, que vai garantir maior interação com o público, haverá ainda o ambiente exclusivo para os participantes do Startup Awards e o Startup Village, uma espécie de feira virtual, para aproximar empresas, investidores e o mercado.

Entre os palestrantes confirmados estão nomes como Marina de Oliveira Dourado (Housi), Maurício Benvenutti (Startse), Gustavo Zanotto (BeeMob), Ana Carnaúba (Delloitte), Guilherme Sawaya (Cyrela), Bob de Souza (CTE), Vinícius Senger (AWS), André Medina (Andrade Gutierrez), Rodrigo Akira (Google), Aldo Mattos (Delloitte), Bruno Loretto (Terracotta Ventures) e Pedro Moreira (Tec Verde).

SERVIÇO

O que: Startup Awards, espaço para premiar construtechs e proptechs, do FastBuilt Experience 2020, um dos maiores eventos sobre transformação digital na indústria da construção

Quando: 17 e 18 de novembro, das 14h às 22h

Público-alvo: Investidores, profissionais, gestores, empreendedores e estudantes do segmento da construção

Como participar: Através de inscrição gratuita, no site www.fastbuiltexperience.com.br. Evento gratuito.

Por que o BIM se tornou tão valioso na era da Transformação Digital?

Por Marcus Granadeiro


A Transformação Digital pode ser resumida nas mudanças necessárias para que empresas nascidas em tempos pré-internet consigam se manter e competir no mundo atual. Bem além de implantar novas tecnologias, estas mudanças estão relacionadas à alteração do modo de pensar, também chamado de mindset. Para melhor compreender os cenários e desenvolver estratégias para a Transformação Digital, deve-se analisá-la dentro do espectro de seus cinco domínios: clientes, concorrência, dados, inovação e valor.

Não há dúvida que a mudança para a metodologia BIM (Building Information Modeling) é uma das estratégias da transformação digital para a engenharia e construção se transformarem e já não existe o dilema de ir ou não para o BIM, mas quando e como ir. Pensando em estratégia de negócio, cada caso é um caso, não há fórmula mágica, porém o caminho é analisar os domínios da transformação digital, entender os novos cenários e buscar o posicionamento e a lucratividade dentro de cada um deles.

Um dos pontos é a convergência do processo BIM com os demais processos, pois a sinergia e os ganhos aumentam muito com a digitalização e integração. Um processo de compras não automatizado, uma topografia tradicional e procedimentos de qualidade antigos criados na era pré-BIM além de não terem sinergia com o BIM podem se transformar em obstáculos. Assim, observamos nos melhores cases do mercado a convergência das implantações BIM com implantações de projetos em aplicativos para celular e tablets e com inovações em controle de qualidade e supervisão de obra por meio de equipamentos e tecnologias emergentes.

Neste novo cenário, o cliente deve fazer parte e estar integrado, muitas vezes a concorrência passa a ser aliada e parceira, os dados se transformaram em valioso ativo e inovar não é mais um luxo, é necessidade. No entanto, todas estas mudanças não alteraram um antigo conceito relacionado a valor, no qual se sabe que a corrente é tão forte quão seu mais fraco elo. Assim, a digitalização não pode ficar restrita ao modelo, pois desta forma grande parte do seu valor estaria sendo desperdiçado.

Digitalização de processos, continuidade do fluxo de informação ao longo da cadeia de valor, integrações e entrega de modelos e dados que gerem valor sob a visão do cliente são os pontos-chave para uma implantação BIM de sucesso. Implantações como essas nunca vão ser consideradas caras, mas serão vistas como o melhor investimento a ser feito.

Marcus Granadeiro, engenheiro civil formado pela Escola Politécnica da USP, presidente do Construtivo, empresa de tecnologia com DNA de engenharia e membro da ADN (Autodesk Development Network) e do RICS (Royal Institution of Chartered Surveyours).

Fix firma parceria com projeto social para expandir capacitação de mulheres na Construção Civil

A Fix, uma das startups mais promissoras de manutenção residencial, firmou parceria com a OSC Mulher em Construção para aumentar a inserção da mulher na Construção Civil. A ideia da parceria surgiu por meio da ação Fix Social, iniciativa criada pela startup para se aproximar de projetos sociais de capacitação de profissionais.

A empresa tem o intuito de expandir os trabalhos de capacitação da OSC, investir na formação das profissionais e, com isso, inserir mulheres no mercado e gerar mais oportunidades de emprego, com demandas de serviços disponíveis na plataforma da Fix. Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, estima-se que a absorção de mulheres na construção civil cresceu quase 50% nos últimos dez anos, e que mais de 200 mil mulheres já atuam na área no Brasil.

Com o objetivo de iniciar seus trabalhos em São Paulo, a OSC Mulher em Construção trabalha com a capacitação de mulheres na área de Construção Civil há 14 anos, visando resgatar os valores, direitos e a independência da mulher. Este projeto já atendeu mais de 5 mil mulheres de maneira direta com cursos e oficinas em diversas áreas da construção civil e agora busca parceiros corporativos para apoiar sua missão e, com isso, iniciar sua expansão para São Paulo

“Como uma mulher que atua na construção civil, essa iniciativa é extremamente importante para que haja mais igualdade para nós. O nosso propósito é de mais portas abertas, valorização das mulheres na profissão e oferecer melhores condições de trabalho, com capacitação e oportunidade”, afirma Thais Sterenberg, CMO da Fix.

Dia do Trabalhador da Construção Civil

No dia 26 de outubro é comemorado o Dia do Trabalhador da Construção Civil, homenageando todos os profissionais ligados diretamente e indiretamente a este ramo. O mês desta celebração foi escolhido em homenagem a São Judas Tadeu, padroeiro religioso da profissão.

Vendas de apartamentos de alto padrão crescem cerca de 84% em Belo Horizonte

Apesar da retração econômica vivida no país, devido à pandemia de Covid-19, o mercado de imóveis de alto padrão segue como um dos menos impactados pela crise. Em Belo Horizonte, a comercialização de apartamentos com preços acima de R$ 1 milhão registrou crescimento de 83,79% entre janeiro e agosto deste ano em comparação ao mesmo período de 2019. A cidade, que tem grande demanda no setor de alto luxo, mas que normalmente apresenta poucas ofertas de lançamentos ao ano, também apresentou uma alta no número de lançamentos no período: 140,25%.

Os dados fazem parte do Censo do Mercado Imobiliário, divulgado pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG). A pesquisa aponta que as vendas passaram de 216 unidades, entre janeiro e agosto de 2019, para 397 comercializadas no mesmo período de 2020. Nessa mesma base de comparação, foram lançadas 223 unidades habitacionais de janeiro a agosto deste ano; no mesmo período do ano passado, foram 159.

Exemplo do crescimento desse segmento é a PHV Engenharia, especializada em alto padrão, que tem obtido resultados positivos durante a pandemia: a construtora registrou venda maior que a média dos últimos três anos. O diretor técnico da PHV Engenharia, Marcos Paulo Alves, avalia que existe uma demanda reprimida para o segmento de luxo, o que impulsionou as vendas mesmo diante da pandemia. “Além disso, é visível o aumento no preço dos imóveis, que deve ocorrer nos próximos anos. Não estamos falando de aumento de preço com índices médios de correção, mas com picos, como ocorre ciclicamente no mercado imobiliário e não é percebido há quase 10 anos”, avalia.

Outros fatores que têm impulsionado o segmento de alto padrão, segundo ele, são a queda na taxa básica de juros ao menor patamar da história e a diminuição dos estoques de imóveis com esse perfil. “Sem dúvida, eles provocaram a inevitável valorização dos produtos de alto padrão e, consequentemente, o aumento na procura”, explica Alves.

Entre os empreendimentos de destaque da PHV, está o Quatro Ventos, localizado no bairro Jardim da Torre, nos limites de Belo Horizonte e Nova Lima. O residencial, já em fase final e sucesso de vendas da construtora, tem apartamentos de 750 metros quadrados de área privativa, nove vagas de garagem por unidade, estacionamento para dois carros dentro da própria sala, heliponto no prédio, além de todas as comodidades de um empreendimento de alto luxo. “Cada detalhe foi pensado para oferecer o máximo de exclusividade ao morador”, declara. O mercado está tão promissor que a construtora já se prepara para lançar, em breve, dois empreendimentos: o Unique e o Quatro Estações. 

O diretor técnico da PHV diz que, além de conforto e espaço, a construtora é sempre criteriosa na definição de terrenos e desenvolvimento dos projetos. “Para qualquer imóvel, a localização é o principal fator de valorização, mas, em imóveis de alto padrão, é tudo. Assim, ao anteciparmos na aquisição dos terrenos e desenvolvimento dos projetos, conseguimos caminhar no fluxo certo dentro do ciclo do mercado imobiliário”, destaca. “Com certeza, existe uma demanda reprimida para este segmento de luxo”, afirma.

Na avaliação de Leonardo Matos, diretor da CMI/Secovi-MG (Câmara do Mercado Imobiliário e Sindicato das Empresas do Mercado Imobiliário de Minas Gerais), o que mais atrai investimentos à indústria dos imóveis de luxo é o potencial de agregação de valor ao empreendimento. “Esse mercado dificilmente se abala por crises, porque é composto por pessoas que já têm uma condição econômica muito privilegiada e estão à procura de algo que atenda melhor suas necessidades, seja uma varanda melhor ou um imóvel maior”, argumenta.

Ekko Group reestrutura marca para aprofundar a experiência do consumidor

As mudanças que o mundo vivencia pauta as transformações das empresas. Ao longo de décadas, ideias e valores se transmutam na velocidade em que a tecnologia hoje direciona a inovação. Completando 21 anos de trajetória no mercado imobiliário brasileiro neste mês, a Ekko Group se prepara para viver um desses momentos e, para marcá-lo, anuncia um rebranding em sua marca e em seu posicionamento.

Antenada às mudanças do comportamento do consumidor – que priorizam o relacionamento com empresas cujos valores e ideias sejam parecidos com os seus -, define o novo posicionamento da Ekko Group. Afinal, a marca busca estar mais próxima da vida das pessoas. “Queremos marcar presença em todos os momentos, acompanhando o nosso público em todas as etapas da vida”, explica Diego Dias, CEO da Ekko.

E, para estar sempre presente, a marca quer compartilhar sua visão de mundo por meio de experiências transformadoras de vidas, gerando valores para pessoas e negócios. “A transformação na vida dos clientes não pode ser apenas pela mudança física de endereço, mas, sim, pelas experiências que criamos, ou seja, transformação pelos sentidos, sejam elas relacionadas aos nossos produtos ou em ações”, explica Diego.

Com um VGV (Vendas Geral de Vendas) de lançamentos em curva ascendente, assim como o volume de vendas, um landbank robusto e a preparação para ingressar em novas linhas de negócios nos próximos meses – “nosso objetivo é trabalhar almejando um cenário futuro de internacionalização da marca”, aponta Diego. “Tudo isso sem abrir mão de nossos valores, como Simplicidade, Transparência, Respeito, União, Formação e Visão de Dono”.

Ainda sobre o novo posicionamento, que pode ser considerado uma ressignificação da marca, a Ekko Group tem uma grande preocupação e quer gerar impacto social, enfatizando seu compromisso com o entorno de seus empreendimentos. “A experiência não envolve somente os clientes Ekko, mas também quem está à nossa volta”, aponta.
Entre alguns exemplos que se pode destacar como uma ação efetiva dessa ressignificação da marca, está a criação de um braço importante para o Grupo: a Ekko ONG – fundada há menos de um ano, pretende promover reformas em instituições de apoio a idosos e crianças carentes. “Queremos construir um ecossistema que possa contribuir para a transformação da sociedade como um todo. Isso significa promover a transformação daqueles que fizeram muito por nós no passado e por aqueles que farão no futuro”, aponta o CEO.

A Ekko Group destina uma porcentagem dos resultados da holding para essas iniciativas que fazem a diferença para a sociedade. “Nossa missão é impactar o mundo. Queremos ser agentes de inovação e ajudar a contar a história da habitação no Brasil” – conclui o CEO da Ekko.

ABRAINC: São Paulo bate recorde com maior número de alvarás em 20 anos

O Indicador de Antecedente do Mercado Imobiliário (IAMI) da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), elaborado pela FIPE a partir de dados da Prefeitura de São Paulo, mostra que foram concedidos 973 alvarás para construção de novos empreendimentos verticais nos 12 meses encerrados em setembro. O número significou um novo recorde da série histórica iniciada em 2000. O indicador também registrou crescimento de 10,4% na comparação dos 12 meses encerrados em setembro com igual período anterior.

Os 973 alvarás concedidos pelo município de São Paulo nos últimos 12 meses têm potencial para gerar R$ 73 bilhões em investimentos ao longo da execução dos projetos. Nesse cenário, poderiam ser gerados até 1,7 milhão de postos de trabalho, considerando efeitos diretos, indiretos e induzidos.

“Os números consolidam a trajetória de expansão da construção civil na cidade de São Paulo, principal mercado imobiliário do país. Eles indicam que as incorporadoras confiam na retomada da atividade econômica e devem apostar em novos lançamentos”, afirma o presidente da Abrainc, Luiz Antonio França.

São considerados empreendimentos verticais projeto com quatro ou mais pavimentos, aqueles classificados como Habitação de Interesse Social (HIS), Habitação de Mercado Popular (HMP) e conjuntos residenciais horizontais (R2H-3).

Já no acumulado do ano, São Paulo concedeu 703 alvarás. Isso significou 10% a mais que o verificado no intervalo janeiro-setembro do ano passado, quando haviam sido 639 alvarás. O crescimento foi impulsionado pelo resultado positivo no terceiro trimestre, que envolveu 306 alvarás para novos empreendimentos verticais, após elevação de 9,7% em relação ao mesmo período de 2019.

Distribuição regional

A Zona Leste foi a região que mais teve alvarás liberados nos 12 meses encerrados em setembro, concentrando 46,4% do total concedidos na capital paulista. Seguida pela Zona Norte (23,0%), Zona Sul (15,6%), Zona Oeste (11,6%) e Centro (3,4%).

No terceiro trimestre deste ano, as regiões que mais contribuíram para a expansão da atividade construtiva foram: Zona Leste (47,1% do total), Zona Norte (21,6%), Zona Sul (17,6%), Zona Oeste (11,8%) e Centro (2,0%).

O indicador aponta ter havido crescimento do interesse imobiliário em 3 das 5 zonas da cidade de São Paulo nos últimos 12 meses, com destaque para Zona Norte, onde foi registrado avanço expressivo de 30,2% no volume de alvarás concedidos em relação aos 12 meses anteriores. Em seguida, o Centro (17,9%) e a Zona Leste (15,6%).

Na contramão desse movimento, observou-se queda no número de alvarás concedidos em 12 meses na Zona Oeste (-9,6%) e Zona Sul (-8,4%). Já na comparação do terceiro trimestre de 2019 e 2020, os avanços na atividade construtiva foram registrados na Zona Oeste (56,5%), Zona Norte (22,2%) e Zona Leste (9,9%). Enquanto Centro (-40,0%) e na Zona Sul (-11,5%) apresentaram queda.

Construção civil é setor que gera mais empregos durante pandemia

Foto: Ronan Rufino

De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), divulgados no dia 30 de setembro, todas as regiões brasileiras tiveram geração de empregos com carteira assinada no mês de agosto. No Brasil, foram abertas 249.388 vagas, com destaque para o estado de São Paulo, que teve a implementação de 64.552 novos postos de trabalho.

Um dos termômetros da economia, a construção civil contribuiu para a criação de empregos e abriu 50.489 vagas em agosto. Segundo o CAGED, pelo terceiro mês consecutivo, o Paraná apresentou saldo positivo na criação de empregos com carteira assinada, abrindo 17.061 novos postos de trabalho em agosto, o que representa aumento de 93% em relação a julho (com 8.833 vagas).

Nesse mesmo caminho, a A.Yoshii Engenharia, construtora com atuação em todo Brasil, contratou 575 colaboradores nos últimos três meses. O principal incentivo para esse avanço foi o fato de a construtora ter iniciado as vendas de quatro empreendimentos de alto padrão em Curitiba e Londrina (PR), além de outros lançamentos previstos em Campinas (SP) e Maringá (PR).

O diretor do departamento de Recursos Humanos do Grupo A.Yoshii, Aparecido Siqueira, conta que o bom momento do setor fez com que as vagas fossem abertas e os empregos retomados. “Além de novas vagas, conseguimos recontratar colaboradores nas cidades onde atuamos. Por conta dos lançamentos, seguimos contratando e dando apoio nessa retomada econômica”, explica.

Recém-contratado, o auxiliar de almoxarifado da A.Yoshii em Curitiba, Junior André Dias, estava há seis meses desempregado e a construção civil abriu as portas para a recolocação profissional. Ele faz parte dos mais de 100 funcionários que foram contratados pela empresa na capital paranaense. “Fui demitido em março e ser contratado em meio à pandemia é uma sensação de alívio. Estou feliz da vida e dando o meu melhor. É muito bom fazer parte dos dados de empregados no Brasil”, ressalta.

Vivo Empresas é a nova participante do programa de fidelidade Juntos Somos Mais

Reforçando o propósito de transformar o varejo da construção civil, a Juntos Somos Mais – joint venture da Votorantim Cimentos, Gerdau e Tigre – anuncia a parceria com a operadora Vivo Empresas, um dos maiores conglomerados de comunicação do mundo, em seu rol de participantes. A empresa de telecomunicações entra para ajudar na democratização do acesso ao universo digital para as 80 mil lojas e mais de 500 mil profissionais do setor da construção civil participantes do programa.

Os efeitos da pandemia no varejo da construção civil apenas alavancaram a necessidade de transformação e adaptação do setor ao ambiente digital. Segundo pesquisa recente promovida pela Juntos Somos Mais, a compra remota nos meses de auge da pandemia, representaram de 30% a 40% do faturamento total das lojas. Já as vendas por telefone e via WhatsApp passaram de 5% e 4%, respectivamente, para 20% e 17% durante os meses de maio e junho de 2020. Com isso, a parceria com a Vivo chega para fortalecer um importante pilar para as lojas de material de construção: a boa conexão.

A Vivo Empresas, do Grupo Telefônica, entra no programa para fortalecer o varejo por meio dos serviços de conectividade como banda larga, telefonia fixa, móvel, e locação de equipamentos como notebooks, impressoras e desktops, incluindo manutenção, de seguro e suporte ilimitado para os clientes. “O período que estamos vivendo evidenciou que a digitalização deixou de ser uma tendência para se tornar uma necessidade real. Está cada vez mais claro que a tecnologia veio para aproximar as relações e conectar empresas e consumidores, e no varejo de construção civil não é diferente. É com foco em ajudar os negócios nessa jornada de transformação digital que desenvolvemos soluções tecnológicas e integramos esta parceria com o Juntos Somos Mais”, conta Gabriel Domingos, Diretor de Marketing e Produtos Core da Vivo.

A parceria com a Vivo Empresas chega para fortalecer um importante pilar para a digitalização das lojas de material de construção: a boa conexão e a infraestrutura tecnológica necessária para acessar a rede. “Na Vivo Empresas temos focado na inovação disruptiva dos modelos tradicionais de venda de produtos e serviços através de parcerias inusitadas que ampliam e diversificam nosso amplo leque de canais de vendas. Quando conhecemos a plataforma da Juntos Somos Mais, sua robustez, abrangência e seu potencial, não tivemos dúvidas em propor e consolidar a parceria que, sem dúvida, será de muito sucesso”, Felipe Campos, diretor de canais alternativos B2B da Vivo

“Queremos reforçar que estamos juntos para alcançar os principais objetivos de negócio e apoiar cada vez mais o desenvolvimento do varejo da construção civil. A parceria com a Vivo Empresas reforça esse propósito em um momento crucial para o setor varejista, principalmente o da construção civil, que precisou se adaptar rapidamente às novas necessidades dos consumidores”, explica Antonio Serrano, CEO da Juntos Somos Mais.

Sinduscon-MG oferece cursos e palestras on-line para profissionais da construção civil em outubro

Estão abertas as inscrições para as novas turmas de cursos on-line oferecidos pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG). Para ampliar a qualificação, a grade de treinamentos também inclui palestras virtuais gratuitas com temas de interesse do setor. As inscrições para as aulas, que serão realizadas ao vivo por meio de plataformas digitais, devem ser feitas pelo site do Sinduscon-MG. Para mais informações, os interessados podem entrar em contato com o Centro de Treinamento da entidade pelo telefone (31) 3253-2662 ou e-mail ctreina@sinduscon-mg.org.br

A entidade promove, de 6 a 8 de outubro, o curso “Avaliação e perícia imobiliária”, ministrado pelo corretor, avaliador e perito forense imobiliário Gilberto Britto, vai capacitar os participantes para o entendimento do mercado e a influência na formação do valor dos imóveis. As aulas serão realizadas das 18h30 às 21h30 e custam R$ 250 para associados, R$ 312 para sindicalizados e R$ 390 para não associados.

A palestra gratuita “Lei geral de proteção de dados (LGPD)”, com os advogados Mariana Krollmann Fogli, certificada em proteção de dados pelo Centro de Pesquisa em Direito, Tecnologia e Inovação (DTIBR), e Gabriel Siqueira Eliazar de Carvalho, mestre em Direito Comercial pela UFMG, será ministrada no dia 14 de outubro às 17h. O assunto também será tema do curso “Compliance trabalhista e os efeitos da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) nas relações de trabalho”, ministrado pelo advogado Rodrigo Dolabela nos dias 15 e 16 de outubro. As aulas, realizadas das 14h30 às 17h30, custam R$ 120 para associados. Sindicalizados pagam R$ 150 e não associados, R$ 190.

No dia 16 de outubro, das 8h30 às 12h30, o consultor jurídico Evarley dos Santos Pereira vai ministrar o curso “Formas associativas da atividade imobiliária”. O treinamento tem como objetivo apresentar estratégias de investimento para a realização de um empreendimento imobiliário, mensurando os pontos positivos e negativos, bem o formato de legislativo e obrigações acessórias federais que cercam essa forma associativa. O valor do curso para associados é de R$ 160; sindicalizados pagam R$ 200 e não associados, R$ 250.

Na semana seguinte, será oferecido o curso “Interpretação das normas ISO 9001:2015 e SIAC PBQP-H:2018”, entre os dias 19 e 21 de outubro, das 8h30 às 12h30. O valor do curso para associados é de R$ 240; sindicalizados pagam R$ 300 e não associados, R$ 375. Entre os dias 19 e 23 de outubro, das 18h30 às 21h30, a entidade promove a segunda turma do curso “Gestão em reformas: atendendo as exigências da NBR 16.280 – reformas em edificações”, ministrado pelo engenheira civil Ana Carolina Ursini Muniz. O investimento é de R$ 280 para associados; sindicalizados pagam R$ 350 e não associados, R$ 440. No dia 21 de outubro, das 17h às 18h30, será realizada a palestra gratuita “Reequilíbrio econômico-financeiro de contratos”, com a advogada especialista direito administrativo Raquel Andrade Chaves.

A capacitação “Cobrança e inadimplência”, nos dias 22 e 23 de outubro, das 9h às 12h, será conduzida pelo advogado especializado em direito imobiliário Alan Moisés Gaspar. O valor do curso para associados é de R$ 192. Sindicalizados pagam R$ 240 e não associados, R$ 300. Na mesma data, das 14h30 às 18h30, será a vez do curso “Contabilidade para empresário do setor da construção”. No treinamento, o consultor jurídico Evarley dos Santos Pereira vai abordar, por meio de uma análise das contas contábeis e patrimoniais e dos documentos suporte, a tomada de decisões na empresa utilizando a contabilidade como instrumento gerencial. As aulas custam R$ 270 para associados, R$ 340 para sindicalizados e R$ 425 para não associados.

Para fechar a programação, nos dias 26 a 29 de outubro, das 18h30 às 21h30, a entidade promove a quarta turma do curso “Orientações para entrega do empreendimento e gestão do relacionamento com o cliente” será conduzido pelo engenheiro civil Roberto Matozinhos, pela advogada Agnes Castro, pela especialista em negócios imobiliários e marketing Juliana Nardy e pela arquiteta e urbanista Marina Moreira de Azevedo. O treinamento vai abordar toda a jornada de relacionamento com o cliente, desde a interpretação e direcionamentos legais até elaboração do manual do proprietário. As aulas custam R$ 250 para associados, R$ 312 para sindicalizados e R$ 390 para não associados.

Construtivo lança visualizador em BIM para supervisão de obras

A revolução do processo construtivo por meio de soluções de Inteligência Digital é uma das premissas do Construtivo, companhia de Tecnologia da Informação especializada no setor de engenharia e construção. Por isso, a empresa lança sua própria solução de visualização em BIM, oferta que antes era fornecida pela empresa por meio de empresas parceiras.

Diferente das demais soluções do mercado, que são utilizadas em projetos, a proposta do Construtivo é voltada à supervisão de obras. O modelo permite visualizar, de forma integrada, vários aspectos, como a arquitetura e os sistemas hidráulico e elétrico, garantindo o controle das obras e a ampliação da produtividade.

“O principal objetivo da solução é realizar o acompanhamento das obras de maneira mais segura, garantindo a execução correta dos projetos para evitar o retrabalho, além de agilizar a comunicação”, comenta Marcus Granadeiro, CEO do Construtivo. O executivo também ressalta que o visualizador foi desenvolvido para ser integrado com os aplicativos para celular. Isso significa que a transferência de dados da obra para o BIM ocorre sem processos intermediários.

Outro diferencial da solução é não transitar dados para outras plataformas. Este aspecto está adequado à LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais), que acaba de entrar em vigor, sobretudo quando a ferramenta é comparada com as plataformas estrangeiras, cuja guarda de dados é um ambiente sobre o qual não se tem conhecimento.