Com técnicas que diminuem o gasto de recursos como energia e água, além do envio de até 80% dos resíduos gerados para reuso ou reciclagem, o Brasil já é o quinto país com o maior número de projetos sustentáveis no ranking mundial, aponta o Green Building Council Brasil (GBC Brasil), entidade sem fins lucrativos presente em 80 países, que atua na promoção de práticas ecologicamente efetivas na área da construção civil.
Para Leo Cesar Melo, CEO da Allonda, empresa de engenharia com foco em soluções sustentáveis, não há mais como ignorar o impacto das edificações na biodiversidade e até na própria saúde das pessoas. “A qualidade de vida no ambiente construído deve ganhar ainda mais força no pós-pandemia e, com isso, o número de construções sustentáveis deve ganhar ainda mais força no país”, aposta o CEO.
Melo defende que a busca por esse objetivo não compromete a viabilidade econômica dos negócios. “Na verdade, a sustentabilidade é uma grande aliada da economia. As práticas de engenharia sustentáveis, tanto na construção civil quanto no ambiente industrial, também trazem como resultado a redução dos custos da obra e de manutenção. E as organizações preocupadas em proteger o meio ambiente somam valor à sua imagem”, afirma o executivo, que diz já haver uma forte demanda de clientes e investidores engajados na causa.
“A sustentabilidade visa maior qualidade de vida a partir do uso inteligente dos recursos finitos que o planeta proporciona. E as exigências por posturas empresariais mais responsáveis têm sido um fator cada vez mais decisivo para os consumidores e investidores, nos últimos anos”, conclui o CEO da Allonda.