A demanda imobiliária mantém o movimento de crescimento desde junho de 2020. Pelo sexto mês consecutivo, o país quebra o recorde na intenção de compra de imóveis para os próximos 24 meses, chegando a 14,306 milhões de famílias.
Desenvolvido a partir da análise de dados, do conhecimento e expertise da Datastore, o estudo aponta que um empreendimento precisa se adequar às exigências dos seus moradores para ter sucesso. “Os estoques antigos já venderam nos últimos meses e, com novos hábitos em razão da pandemia, mais do que nunca, é hora de ouvir e observar as necessidades reais dos clientes e entregar o que eles querem e esperam”, ressalta Marcus Araujo, CEO e fundador da Datastore, especialista em inteligência de mercado.
Historicamente, desde a virada do século 21, nunca houve um contingente tão grande de famílias interessadas em adquirir imóveis. Isso se deve ao fato de as novas construções estarem adaptadas a tamanhos menores, o que permite preços finais mais acessíveis para a classe média, além das constituições familiares estarem menores, ocupando menos cômodos nos imóveis.
Uma família consumidora de imóveis tinha 3,8 pessoas 10 anos atrás no Brasil. Atualmente, o tamanho médio é de 3,4, um encolhimento de 10,5%. “Devido aos juros mais baixos no financiamento dos imóveis para todas as categorias, mesmo levando em conta o aumento da Selic para 4,25% a.a. anunciado este mês, ainda é uma das taxas mais baixas do século 21, e continua potencializando a compra de imóveis”, diz o especialista.
De acordo com Marcus Araujo, o substrato dos interessados em comprar imóveis em até 12 meses – considerando o ano de 2021 – chega a 59% – situação semelhante aconteceu, pela última vez, lá em 2009. “Agora, são 8,441 milhões de famílias que pretendem efetuar o consumo imediatamente, projetando um segundo semestre excelente para o mercado imobiliário, estimulados também pela nova temporada de lançamentos de empreendimentos altamente demandados”, finaliza.