Setor de materiais de construção registra queda no faturamento

A ABRAMAT (Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção) divulga nesta quinta-feira, 21 de março, a nova edição da pesquisa do Índice, com os dados projetados de fevereiro. Como destaque da pesquisa, temos a queda no faturamento da indústria de materiais de construção no mês, que ainda tem desempenho positivo se analisados os últimos 12 meses.

Após ter registrado, em janeiro desse ano, desempenho inferior ao do mesmo mês em 2018, o resultado do setor em fevereiro também não foi positivo. Com queda de 1% no faturamento frente a janeiro e 2,5% em relação a fevereiro do ano passado, o resultado, entretanto não altera a projeção feita pela associação de fechar o ano com crescimento de 2% em relação a 2018.

Analisando o número de empregos, o panorama é semelhante. Fevereiro apresenta queda em relação a janeiro de 0,7% e de 0,4% em relação a fevereiro de 2018. No entanto, é observado ainda saldo positivo no acumulado dos últimos 12 meses, no qual a indústria registra saldo positivo de 1,5% em relação aos 12 anos anteriores. O resultado é puxado pela indústria de materiais de base, que nos últimos 12 meses acumula crescimento de 2,5% no número de vagas.

Para Rodrigo Navarro, presidente da ABRAMAT, o resultado em fevereiro indica a importância de externalidades a serem enfrentadas no ano para nortear o setor. “Apesar de um segundo mês de queda no faturamento, ainda temos a expectativa de um ano positivo. O que essas pesquisas nos demonstram é que para o crescimento observado em 2018 ser sustentável e se manter com regularidade, se faz necessário o acompanhamento das externalidades, sobretudo no campo político. As reformas estruturais que tramitam no congresso nacional, por exemplo, terão forte influência no futuro do setor no médio prazo”.

A ABRAMAT segue atuando no enriquecimento dos debates sensíveis ao setor. A associação anuncia hoje a realização do 2° Seminário de disseminação do BIM e a Indústria de Materiais de Construção, que acontecerá no dia 11 de abril, durante a Feicon Batimat. O BIM é, resumidamente, um módulo de tecnologias que informatizam a construção civil, visando maior eficiência, redução de custos, aderência a conformidade técnica e facilidade na fiscalização por parte de agências reguladores e demais organismos públicos de controle. “Seguiremos dando nossa contribuição nesse e em outros debates, sempre buscando construir medidas que tragam ganhos tanto ao setor, quanto ao país e sociedade”, conclui Navarro.

Mercado Imobiliário 2019: quais são as tendências e previsões?

O tão esperado crescimento do mercado imobiliário em 2019 finalmente parece estar consolidado.Apesar de ainda ser o início do ano, os números do primeiro trimestre são animadores.

Em fevereiro a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) divulgou um aumento de 30% na compra e construção de imóveis em 2018 em relação ao ano anterior.

No total, segundo a entidade, foram mais de 228 mil financiamentos, sendo R$ 6,05 bilhões com recursos da poupança só em dezembro do ano passado.

De acordo com o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), esse número é 24,1% maior do que o acumulado em novembro e 64,4% a mais do que no mesmo período de 2017.

Segundo os dados do SBPE, foram totalizados R$ 57,5 bilhões na compra e construção de imóveis durante todo o ano de 2018, 33% além do gasto em 2017.

Para os especialistas, esses índices significam o fim definitivo do biênio negro do setor e o franco crescimento do mercado imobiliário em 2019.

Números de 2018 superam toda a apuração toda a apuração do período de crise

Considerada termômetro da economia brasileira, a construção civil sinaliza uma sólida retomada de crescimento do mercado imobiliário em 2019 para os especialistas.

Os Indicadores da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), por exemplo, mostram 30,1% de aumento nos lançamentos residenciais no primeiro trimestre de 2018 em relação ao mesmo período de 2017. Nas vendas, por outro lado, esse índice foi de 23%.

Só em São Paulo, a Pesquisa do Mercado Imobiliário promovida pelo Secovi-SP (Sindicato da Habitação) mostrou que foram comercializadas 29,9 mil novas unidades em 2018, 26,7% a mais do que em 2017.

Para a entidade, só esses números de 2018 já são suficientes para classificar o ano como de crescimento: eles superam toda a apuração referente ao período entre 2014 e 2017.

Os números estão alinhados com os indicadores da Empresa Brasileira de Estudo de Patrimônio (Embraesp). De acordo com eles, a quantidade de unidades lançadas também foi superior à média histórica da capital paulista (30 mil por ano).

No entanto, o mais interessante é o movimento crescente. Das 32.762 unidades lançadas, só as de novembro e dezembro correspondem a 42% do total.

Crescimento deve se manter estável no mercado imobiliário em 2019

Por outro lado, levantamento realizado pela Fundação Getúlio Vargas aponta que, para atender à demanda habitacional em todo o Brasil, será preciso haver cerca de 14 milhões de novas moradias até 2025.

A expectativa dos especialistas é que o crescimento se mantenha no mercado imobiliário em 2019, ainda que de forma estável – e, por isso mesmo, duradoura.

Segundo eles, não deverá haver um novo boom imobiliário, mas um crescimento consistente e contínuo.

Para o Secovi-SP, os preços deverão se manter no ritmo de crescimento de 2018, com um Valor Global de Vendas (VGV) em torno de 10%.

Para São Paulo, a entidade aponta como principais entraves para um crescimento maior a limitação de uso dos recursos do FGTS para novos financiamentos e os altos preços dos terrenos.

Melhor hora para investir 

A expectativa do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Rio Grande do Sul (Sinduscon-RS) também é bastante parecida. Para a entidade, uma retomada mais forte do deve ocorrer no mercado imobiliário em 2019 a partir do início do segundo semestre.

Para o Sindicato, o mercado ainda está retraído por conta das condições econômicas da população, que atualmente ainda não tem dinheiro, segurança ou estabilidade para assumir dívidas a longo prazo.

Por isso mesmo, de acordo com o Sinduscon-RS, agora é a melhor hora para quem quer investir, já que os preços ainda estão baixos.

No entanto, estima-se que o melhor período para investimento dure apenas mais alguns meses. A exemplo da bolsa de valores, que já foi às alturas, o mesmo deverá ocorrer com os imóveis – e em um futuro bastante próximo.

Os especialistas consideram que as empresas da construção civil estão apenas “esquentando as máquinas” e que, com a recuperação econômica, logo os preços dos imóveis também serão recuperados.

Fim de ciclo de retração econômica

De acordo com a Coordenadoria de Projetos Imobiliários da Fundação Getúlio Vargas, 2018 significou o fim de um ciclo de 5 anos de retração econômica.

Com isso, essa é a melhor época para garantir um bom investimento com um retorno considerável em um relativo curto espaço de tempo.

De acordo com Luiz Carlos Kechichian, CEO da Mirantte e corretor de imóveis e empresário na área imobiliária há mais de 40 anos, diversos indicadores levam à certeza de uma mudança de mercado, tanto de vendas como de locação.

“Nos dois primeiros meses deste ano as agências Mirantte registraram 8 mil clientes cadastrados à procura de imóveis para compra, sendo que 40% tiveram como origem o site da própria Mirantte e outros portais onde a imobiliária publica anúncios.

Outros 40% foram oriundos de placas e faixas e, 20% de outros clientes de sala, anúncios em jornais e revistas e etc. No total, mais de 4 mil imóveis entraram no cadastro para venda e mais de 1.600 placas foram colocadas nas ruas de São Paulo para venda e locação”, afirma.

Segundo Kechichian, os mais céticos até podem falar que só isso não é suficiente, mas há outros fatores envolvidos que atestam o crescimento do setor.

“Somado a outros indicadores, como o aumento do ticket médio dos imóveis comercializados e do número de vendas concretizadas, tudo indica a promessa de um 2019 de bons negócios para todo o mercado imobiliário”, afirma.

Kechichian afirma ainda que a esperança do brasileiro também é sentida na demanda em outros países onde a Mirantte atua, Flórida (USA) e Portugal.

É bom lembrar que para conseguir o melhor negócio o investidor deve contar com uma assessoria especializada. Dessa forma, é possível ter a segurança necessária durante todo o processo, aproveitando as melhores oportunidades do mercado imobiliário em 2019.

Tendências no mercado de consumo agregam novas exigências para galpões logísticos

As mudanças nos hábitos de consumo impactam diretamente o mercado imobiliário. Assim como a localização continua sendo o ponto determinante para a escolha de um imóvel. A grande questão é que a dinâmica dos negócios mudou, alerta a diretora comercial da DCL Real Estate, Paola Noguchi.

A implantação de uma empresa na área de varejo precisa levar em conta outras variáveis, que influenciarão diretamente o sucesso do negócio e sua capacidade para atender novas demandas. Um imóvel que esteja em uma área de zoneamento flexível, por exemplo, que permite a atuação nos setores de comércio e serviço, possibilita que a empresa abra espaço para a realização do last mile. Esta tendência cada vez mais forte no setor logístico, diz respeito à última etapa da entrega de uma mercadoria do comércio ao consumidor. “Em Curitiba, poucas regiões permitem essa possibilidade se tratando de galpões logísticos que estejam em um local de fácil e rápido acesso pelo consumidor final. Galpões bem localizados, por exemplo, podem até servir como pick-up para consumidores finais”, revela Paola.

Segundo ela, o local tem que permitir o armazenamento com infraestrutura eficiente, com carga e descarga de produtos e mercadorias, assim como uma área que permita a grande circulação de pessoas em região de fácil acesso para busca de sua encomenda. “Ser um pick-up point – ponto de retirada – reduz os custos com transporte e problemas como extravios e atrasos. Os empresários estão de olho nesse quesito”, afirma a especialista em real estate.

A DCL Real Estate possui em seu portfólio de negócios alguns imóveis que atendem essa especificação, quase todos locados ou em fase avançada de negociação. A demanda é tão crescente que um imóvel que ficará livre em março, depois de mais de 10 anos locado para o mesmo grupo, já tem fila de interessados. Ele fica próximo a Linha Verde, possui fácil acesso ao centro de Curitiba e às vias que ligam a cidade a outros estados. Quando o imóvel entrou para a carteira da DCL, seu potencial foi bem classificado, mas a dinâmica do consumo potencializou ainda mais seu valor. “Alguns podem classificar isso como sorte, mas nós acreditamos que o mercado de real estate pode revelar boas surpresas, desde que se tenha estratégia, profissionalismo e visão de mercado”, completa a executiva.

Governo de São Paulo anuncia novidades para facilitar aprovação de empreendimentos habitacionais

Dentre os processos de inovação que o Grupo de Análise e Aprovação de Projetos Habitacionais do Estado de São Paulo (Graprohab) passará a adotar, o secretário estadual da Habitação, Flavio Amary, anunciou três novos recursos para simplificar e desburocratizar seus serviços. A medida trará celeridade, transparência e acesso à informação, facilitando o processo de aprovação de empreendimentos habitacionais.

O primeiro recurso disponibilizado no site da Secretaria da Habitação (www.habitacao.sp.br) é o novo manual de aprovação de projetos habitacionais do Graprohab, cujos procedimentos passam a ter validade no próximo dia 1º de abril. O manual será dinâmico, com atualizações constantes, e acessível nos formatos Web App, PDF, Ebook e Kindle.

O site também disponibiliza aos internautas uma biblioteca digital, com a compilação de toda a legislação e normas para implantação de empreendimentos de parcelamentos do solo para fins residenciais, conjuntos e condomínios habitacionais, públicos ou privados.

Outro recurso que em breve estará no site é a digitalização da solicitação de dispensa de análise de empreendimento que não se enquadra nos critérios de análise definidos nos termos do artigo 5º do Decreto Estadual 52.053/07. Agora será possível o envio de documentos e plantas digitalizadas (upload) para análise do pedido, tornando o processo mais rápido e viável para todos. A iniciativa vai poupar deslocamentos dos interessados e facilitar os trâmites das análises.

O secretário Flavio Amary destacou que a disponibilização dos serviços do Graprohab pela internet é fundamental para promover a desburocratização determinada pelo governador em todos os níveis do governo. “É muito importante esse processo de simplificação, desburocratização, digitalização e inovação. Ou seja, um conjunto de ações implantadas, que busca simplificar os processos de aprovação de projetos habitacionais do Estado de São Paulo”, afirmou.

Fonte: Secretaria da Habitação/Governo de São Paulo

Levantamento do Secovi-SP aponta alta das ações locatícias na capital paulista


Em fevereiro, foram protocolados 1.419 processos judiciais relacionados ao mercado de locação, uma alta de 54,6% comparado a janeiro
De acordo com dados do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP) obtidos pelo Secovi-SP (Sindicato da Habitação), em fevereiro, foram protocoladas 1.419 ações relacionadas ao mercado de locação na capital paulista, um aumento de 54,6% em relação ao mês de janeiro (918 ações). Em comparação com fevereiro de 2018, quando foram contabilizados 1.284 processos, a alta foi de 10,5%.


Evolução mensal das ações locatícias:

As ações por falta de pagamento de aluguel continuam sendo responsáveis pela maioria das ações judiciais: 88,7% (1.258 ações). As ações renovatórias ocuparam a segunda posição, com 88 registros e participação de 6,2%. As ações ordinárias/despejo e as consignatórias participaram, respectivamente, com 62 (4,4%) e 11 (0,8%) processos.

No primeiro bimestre deste ano, foram contabilizadas 2.337 ações, aumento de 11,8% em relação ao mesmo período do ano anterior, que registrou 2.090 ocorrências. No acumulado dos últimos 12 meses – de março de 2018 a fevereiro de 2019, houve 16.297 ações, um recuo de 5,5% diante do acumulado de março de 2017 a fevereiro de 2018, com 17.247 ações.

Na opinião do advogado Jaques Bushatsky, diretor de Legislação do Inquilinato do Secovi-SP (Sindicato da Habitação), essa elevação é natural. “Ainda assistimos o progresso nas atividades econômicas, o que significa que para muitas pessoas as coisas ainda estão difíceis, a ponto de não conseguirem cumprir com as suas obrigações financeiras. De qualquer modo, vale observar a diminuta quantidade de ações, se comparada com o número de locações existentes em São Paulo, que estimamos em mais de 800 mil unidades residenciais.”

Evolução das ações locatícias por tipo de ação:

Entenda o significado de cada ação:

Consignatória – movida quando há discordância de valores de aluguéis ou encargos, com opção do inquilino pelo depósito em juízo.
Falta de pagamento: motivada por inadimplência do inquilino.


Ordinária (Despejo): relativa à retomada de imóvel para uso próprio, de seu ascendente ou descendente, reforma ou denúncia vazia.
Renovatória: para renovação compulsória de contratos comerciais com prazo de cinco anos.


Encontro de imobiliárias referência no mercado nacional apresenta palestras com profissionais renomados

Entre 20 e 23 de março, Maringá receberá o 71º Encontro da Associação Brasileira do Mercado Imobiliário (ABMI)), entidade que reúne algumas das mais conceituadas imobiliárias do país. Com o tema “ABMI conectando pessoas”, os representantes das 40 associadas reúnem-se durante quatro dias para trocarem informações e discutirem sobre o mercado imobiliário e tendências mundiais com profissionais renomados, em temas que abordam tecnologia, comportamentos, cases de sucesso e visitas técnicas.

O anfitrião do evento é Téo Granado, da Pedro Granado Imóveis, empresa que este ano completa 20 anos de atuação e recebe pela primeira vez um encontro da associação. “Para nós, sermos anfitriões é uma grande responsabilidade por estarmos recebendo em casa os melhores em se tratando do nosso mercado e também uma imensa satisfação por sermos todos uma grande família”.  

O Presidente da ABMI, Fernando Gonçalves dos Reis, destaca que o evento “segue a proposta de apresentarmos espaço para a troca de experiências e boas práticas, além de trazer para debate as novas tecnologias e inovações que estão impactando e irão impactar a nossa área, bem como questões de ordem legal que são fundamentais para a regulamentação do mercado imobiliário”. 

PROGRAMAÇÃO

Nesta edição os participantes terão palestras com grandes nomes do mercado: Karel Luketic (XP Investimentos), Rubens Carmo Elias Filho (AABIC), Leandro Teles (TelesCorp Group), Sandro Magaldi (Meusucesso.com), Rubens Neinstein (BlockMaster Brasil), Fernanda Ogeda (Ogeda Assessoria em Desenvolvimento de Lideranças) e Jefferson Nogarolli (Companhia Sul Americana de Distribuição/CSD).

Temas como as perspectivas para a economia, como investir no mercado imobiliário internacional, gestão estratégica de vendas e a tokenização de ativos são alguns dos assuntos que serão tratados nas palestras. A apresentação de novos associados e bate papo com patrocinadores também fazem parte do evento.

Setin Incorporadora prevê mercado mais aquecido e lançamentos que alcançarão R$ 650 milhões de VGV

Responsável por mais de 20 mil unidades entregues e 1,6 milhão de metros quadrados construídos, a Setin Incorporadora completa 40 anos repleta de desafios, novidades e atenta às oportunidades e movimentos do mercado imobiliário.

“Estamos olhando para o futuro, com critério e muito otimismo, para continuarmos oferecendo produtos inovadores, bem localizados e de padrão de qualidade superior, sempre atentos aos detalhes, marcas da atuação da Setin nesses 40 anos”, garante Antonio Setin, fundador e presidente da Setin Incorporadora.

Para o ano especial, a Setin programou lançamentos de empreendimentos residenciais com metragens e plantas variadas, em bairros como Alto da Boa Vista, Chácara Klabin, Jardim Paulista, Paraíso e Perdizes. A soma dos lançamentos chegará a R$ 650 milhões de Valor Geral de Vendas (VGV).

“Continuamos atentos à mobilidade e qualidade de vida das pessoas, agregando todas as soluções e itens possíveis que se relacionem com esse princípio dentro de cada projeto, com itens tecnológicos e o padrão construtivo já reconhecido”, finaliza Antonio Setin.

Desde o início de sua atuação, com a construção de casa populares na zona norte da capital paulista, passando pela atuação pioneira e sólida na incorporação de hotéis de bandeiras internacionais, produtos mixed-use e comerciais, a Setin pautou sua atuação na transparência, ética e pontualidade. Sempre focada em contribuir para melhorar paisagem urbana, tornando-a mais humana e agradável, promovendo o bem-estar e a modernização das regiões nas quais desenvolve seus empreendimentos.

Trisul traz resultados consistentes em 2018, com expectativa de crescimento para 2019

A empresa acaba de divulgar os resultados consolidados de 2018. No ano passado, as ações negociadas em bolsa apresentaram significativa valorização, registrando alta de 107% – “o ano foi desafiador, repleto de incertezas refletidas na economia e na política, mas a Trisul seguiu confiante na estratégia proposta, cumprindo o guidance de lançamentos e vendas, registrando mais que o dobro do lucro líquido totalizado em 2017” – afirma o CEO da Construtora, Jorge Cury.

Em 2018, a Receita Operacional Líquida registrou R$ 545 milhões, uma elevação de 23% comparado ao ano anterior, sendo que no 4T, a Receita Operacional totalizou R$ 148 milhões no trimestre, um aumento de 19% em comparação ao mesmo trimestre do ano anterior.

O Lucro Líquido do trimestre totalizou R$ 21 milhões, uma elevação de 1% ante o mesmo período do ano anterior. Em 2018, a Trisul registou um lucro de R$ 72 milhões, o que representa uma elevação de 106% em relação ao ano anterior, com das vendas brutas, que totalizaram R$ 174 milhões no trimestre e, o resultado do ano totalizou R$ 661 milhões, elevação de 3% se comparado com o ano de 2017. As vendas líquidas no ano somaram R$ 577 milhões no ano, uma elevação de 4% diante do ano anterior. O quarto trimestre totalizou R$ 154 milhões.

O EBITDA ajustado, no trimestre, registou R$ 27,2 milhões, uma elevação de 2% em relação ao mesmo período de 2017, com margem ajustada de 18,4%. Em 2018, o EBITDA ajustado totalizou R$ 104 milhões, uma elevação de 60% se comparado ao ano passado.

A Trisul concluiu, no ano de 2018, os empreendimentos Parque Estação Jandira – Fase 1, Expande Vila Mariana, Place Madalena, Parque Estação Jandira – Fase 2, Quadrilátero e Vista Clementino, totalizando um VGV de R$ 429 milhões em 821 unidades. O estoque das obras entregues, em 31 de dezembro de 2018, somou R$ 11,4 milhões de reais, equivalente a apenas 2,7% do VGV concluído.

Em 2018, a Trisul lançou R$ 664 milhões em VGV (Valor Geral de Vendas).

As obras em andamento demonstram que em 2019 será um ano pujante e a Trisul planeja entregar oito (8) empreendimentos, contabilizando um total de 1147 unidades, o que representa um aumento de aproximadamente 40% se comparado ao período anterior, que totalizou 821 unidades. Hoje, o landbank da Trisul está estimado em mais R$ 1,7 bilhão.

Empresários da construção civil em Minas Gerais permanecem otimistas apesar da queda nas atividades

Pesquisa divulgada neste mês pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG) mostra que, em janeiro, os índices da Sondagem da Indústria da Construção de Minas Gerais revelaram que a atividade e o número de empregados continuam em queda. Contudo, o indicador de atividade foi o maior para o mês em nove anos e o índice de emprego foi o mais elevado para janeiro em cinco anos.

Os empresários permaneceram otimistas com relação aos negócios do setor nos próximos seis meses: esperam avanço do nível da atividade, das compras de insumos e matérias-primas, dos novos empreendimentos e serviços e das contratações. “As intenções de investimento cresceram expressivamente, fato que pode estar amparado na perspectiva de aprovação de reformas estruturais fundamentais para uma retomada mais vigorosa da economia em 2019”, destaca o economista e coordenador sindical do Sinduscon-MG, Daniel Furletti.

O indicador de atividade da construção marcou 46,0 pontos em janeiro, aumento de 4,1 pontos em relação a dezembro (41,9 pontos). O resultado, mais próximo da linha de 50 pontos, sinaliza uma retração menos intensa da atividade. Vale destacar que o resultado de janeiro foi o melhor para o mês desde 2010 (56,1 pontos), quando houve avanço da atividade.

O indicador de atividade cresceu significativos 9,3 pontos entre dezembro (29,1 pontos) e janeiro (38,4 pontos) e foi o maior para o mês em cinco anos. Contudo, o índice continuou abaixo de 50 pontos, revelando que o nível de atividade foi inferior ao usual para o mês.

O indicador de evolução do número de empregados avançou 0,6 ponto em janeiro (40,7 pontos), na comparação com dezembro (40,1 pontos). O resultado foi o melhor para o mês em cinco anos, o que mostra que o recuo do emprego em janeiro de 2019 foi menos acentuado que os ocorridos de 2015 a 2018.

Os índices de expectativa demonstram a percepção dos empresários com relação à evolução do nível de atividade, dos novos empreendimentos e serviços, da compra de insumos e matérias-primas e do emprego para os próximos seis meses. Valores abaixo de 50 pontos apontam expectativas de queda.

Os empresários da construção esperam avanço do nível de atividade nos próximos seis meses, conforme índice de 60,8 pontos em fevereiro. “O indicador cresceu 4,0 pontos em relação a janeiro (56,8 pontos) e superou, pelo quarto mês seguido, a fronteira dos 50 pontos. O resultado de fevereiro foi o maior para o mês desde 2012 (63,2 pontos). Ressalta-se que desde agosto de 2012 o indicador não superava 60 pontos”, avalia Furletti.

Acompanhando a expectativa de aceleração da atividade, os empresários da construção anteveem pelo segundo mês consecutivo, aumento das compras de insumos e matérias-primas, com índice de 58,5 pontos em fevereiro. O indicador aumentou 2,1 pontos em relação a janeiro (56,4 pontos) e foi o maior para o mês desde 2013 (59,2 pontos).

O indicador de novos empreendimentos e serviços ficou acima de 50 pontos pelo quarto mês seguido e registrou 56,5 pontos em fevereiro. O índice ficou praticamente igual ao de janeiro (56,6 pontos) e foi o mais elevado para fevereiro em seis anos.

O índice de evolução do número de empregados avançou 2,7 pontos entre janeiro (56,3 pontos) e fevereiro (59,0 pontos) e revelou, pela terceira vez seguida, perspectiva de aumento das contratações no curto prazo. O resultado de fevereiro foi o melhor para o mês em sete anos.

O índice de intenção de investimento avançou expressivos 10,8 pontos na passagem de janeiro (36,6 pontos) para fevereiro (47,4 pontos). O indicador foi o mais elevado da série histórica, iniciada em novembro de 2013.