Alta no preço médio de aluguel residencial desacelera para 0,42% em maio

■ Análise do último mês: após elevação de 0,99%, em março, e de 0,95%, em abril, o Índice FipeZap de Locação Residencial desacelerou em maio, encerrando o período com alta de 0,42%. A despeito desse comportamento, a variação do no preço médio do aluguel residencial no último mês superou mais uma vez a deflação registrada pelo IPCA/IBGE (-0,38%), resultando em uma alta real de 0,81% no mês . À exceção do Rio de Janeiro e de Salvador – capitais em que os preços médios registraram variações negativas de 0,15% e 0,04% em maio (respectivamente) – as demais capitais monitoradas pelo Índice FipeZap apresentaram alta nominal no preço do aluguel residencial, movimento liderado pelos avanços registrados em Belo Horizonte (+1,64%), Florianópolis (+0,89%), São Paulo (+0,65%), Brasília (+0,57%) e Porto Alegre (+0,52).

■ Balanço parcial de 2020: com a quinta alta consecutiva no ano, o Índice FipeZap de Locação Residencial acumula um avanço nominal de 3,29% em 2020, variação que, quando comparada à inflação medida pelo IPCA/IBGE no período (-0,16%), resulta em uma alta real de 3,46%. Vale notar que, além do IPCA (IBGE), a variação acumulada do Índice FipeZap de Locação Residencial também superou o comportamento acumulado do IGP-M (FGV) no ano (+2,79%).

■ Análise dos últimos 12 meses: com os últimos resultados, o Índice FipeZap de Locação Residencial acumula alta nominal de 5,15% ao longo dos últimos 12 meses – superando também, neste horizonte, a inflação medida pelo IPCA/IBGE (+1,88%). Com efeito, o preço médio de locação residencial apresentou alta real de 3,21% nessa janela temporal. À exceção de Fortaleza, todas as capitais monitoradas pelo Índice FipeZap registraram avanços no acumulado dos últimos 12 meses. Dentre elas, destacam-se: Curitiba (com alta de 11,35%), Florianópolis (+10,82%), São Paulo (+8,24%), Porto Alegre (+7,72%), Recife (+7,34%) e Brasília (+5,46%). No Rio de Janeiro, a alta acumulada ao longo dos últimos 12 meses (+1,16%) permanece abaixo da variação do Índice FipeZap (+5,15%) e também do IPCA/IBGE (+1,88%).

■ Preço médio de locação residencial: com base em dados de todas 25 cidades monitoradas pelo Índice FipeZap de Locação Residencial, o preço médio do aluguel encerrou o mês de maio de 2020 em R$ 30,82/m². Entre as 11 capitais monitoradas, São Paulo se manteve como a capital com o preço médio de locação residencial mais elevado (R$ 41,37/m²), seguida pelos valores médios registrados em Brasília (R$ 32,11/m²) e no Rio de Janeiro (R$ 30,98/m²). Já entre as capitais com menor valor de locação residencial no mês de maio, destacaram-se: Fortaleza (R$ 17,06/m²), Goiânia (R$ 17,22/m²) e Curitiba (R$ 21,69/m²).

■ Rentabilidade do aluguel: a razão entre o preço médio de locação e o preço médio de venda dos imóveis é uma medida de rentabilidade (rental yield) para o investidor que opta em adquirir o imóvel com a finalidade de obter renda com aluguel ao longo do tempo. Nesse sentido, o indicador pode ser utilizado para avaliar a atratividade do mercado imobiliário em relação a outras opções disponíveis aos investidores a cada momento do tempo. Impondo ligeira alta frente ao percentual calculado há um ano (4,59%), o retorno médio do aluguel residencial (anualizado) avançou a 4,86% em maio de 2020 (alta de 0,27 ponto percentual em 12 meses), mantendo-se em patamar superior ao retorno médio projetado para aplicações financeiras de referência.

Ornare inaugura primeira unidade de Ornare Lab no Brasil

Ornare inauguraa primeira unidade de Ornare Lab no Brasil. Rio de Janeiro, Capital Mundial da Arquitetura eleita pela Unesco, foi a cidade escolhida para lançamento do novo modelo de negócios da brand de luxo, que dá início a um padrão de atendimento dedicado a personalização de projetos em realidade virtual.

Referência na arquitetura, design, cultura, turismo e moda, Rio de Janeiro apresenta grande potencial para novos negócios, principalmente, em projetos residenciais, corporativos e hoteleiros. Para responder à demanda local, Ornare Lab, focada em arquitetos e incorporadoras de alto padrão, recebe um cliente por vez em horário marcado, atendendo às novas rotinas de segurança que o momento que vivemos pede . O showroom está localizado no Le Monde Office, na Barra da Tijuca.

Aluguel: entenda como declará-lo no Imposto de Renda

A declaração de aluguel é um tema que gera muitas dúvidas na hora de prestar contas ao Fisco. Seja locador ou locatário de um imóvel, não há escapatória, se estiver dentro das regras de obrigatoriedade, tem que informar esses valores na Declaração de Imposto de Renda. A IOB, marca referência nas áreas contábil, fiscal, tributária e trabalhista, preparou algumas dicas para os contribuintes declararem corretamente.

Vale lembrar que a Receita Federal não alterou a liberação dos lotes de restituição. Portanto, é bom lembrar que, quem pode enviar antes do prazo limite,
será restituído primeiro – o Governo liberou a pagar esses montantes no fim do mês passado. Além disso, quem já declarou e está preocupado com a data da restituição, pode ficar tranquilo. No programa da receita, é possível visualizar se a declaração já foi processada e em qual lote sua restituição será paga.

Como declarar o pagamento de aluguel?
O aluguel pago para pessoa física, deve ser informado na Declaração de Imposto de Renda. Já o pagamento de aluguel para pessoa jurídica não é obrigatório informar. O contribuinte deve fazer o download do programa da Receita Federal e seguir os seguintes passos:
1. Abra a ficha “Pagamentos Efetuados”;
2. Informe o código “70 – Aluguéis de imóveis”;
3. Informe o CPF ou o CNPJ, o nome do locador e o total de valores pagos em 2019.

A operação não resulta em nenhum benefício fiscal e deve ser informada para que haja o cruzamento das informações com a declaração do beneficiário do rendimento. A omissão pode fazer o contribuinte cair na malha fina e pagar uma multa de 20% do valor não declarado – nos casos em que a declaração é obrigatória porque o pagamento da locação foi realizado para uma pessoa física.

Para casais locadores de imóveis, casados no civil ou em união estável, os rendimentos dos aluguéis são tributados na proporção de 50% em nome de cada cônjuge ou em 100% no nome de um dos cônjuges. A única exceção é quando há um contrato escrito entre os companheiros, pois, neste caso, a porcentagem fixada nele será a válida.

Recebo pagamentos de aluguel, como devo declarar?
Para os rendimentos de outra pessoa física em 2019, aponte os valores recebidos e faça o recolhimento mensal do Carnê-Leão, caso o montante mensal supere R$ 1.903,98, é preciso informar os valores da seguinte forma:
1. Selecione a ficha “Rendimentos Tributáveis Recebidos de Pessoa Física/Exterior” e indique se o rendimento é do titular ou do dependente na aba “Outras Informações”.

2. Na coluna “Rendimentos – Aluguéis”, indique, no mês correspondente, o valor do aluguel recebido e, na coluna “Carnê-Leão – DARF pago código 0190”, coloque o valor do imposto recolhido.

Do valor bruto do aluguel, podem ser subtraídos, quando o encargo tenha sido exclusivamente do locador, somente quantias relativas a:
a) impostos, taxas e emolumentos incidentes sobre o bem que produzir o rendimento;
b) aluguel pago pela locação de imóvel sublocado;
c) despesas pagas para cobrança ou recebimento do rendimento;
d) despesas de condomínio.

Quando o imóvel alugado pertencer a mais de uma pessoa física, o contrato de locação deve discriminar a porcentagem do aluguel que cabe a cada dono. Caso não tenha esta cláusula, é recomendável fazer um aditivo. Já para os aluguéis pagos por pessoa jurídica, os valores devem ser informados com base no comprovante de rendimento fornecido pelo locatário. Com os dados deste documento, preencha a ficha “Rendimentos Tributáveis Recebidos de Pessoa Jurídica”, indicando o CNPJ, o nome da fonte pagadora, os valores dos rendimentos recebidos e o valor do imposto retido.

“Tanto para quem aluga, como para quem tem um imóvel alugado, informar o aluguel corretamente é muito importante porque com o cruzamento de dados, a Receita consegue identificar qualquer inconsistência e isso pode resultar em multa para o contribuinte”, afirma Milena Sanches Tayano dos Santos, gerente de conteúdo regulatório e jurídico da IOB.

Para mais informações sobre a Declaração do Imposto de Renda, acesse o site da IOB (http://info.iob.com.br/dirpf2020/)

Compra e venda de imóvel ad corpus e ad mensuram: o que é e quais precauções tomar na hora de realizar o negócio

É comum encontrar nos contratos de compra e venda de imóveis, ou mesmo em editais de leilão, a informação de que o negócio está sendo celebrado em caráter ad corpus ou ad mensuram. Mas afinal, o que essas expressões significam e quais as suas implicações para quem está comprando ou vendendo um imóvel?

A modalidade de venda ad mensuram é aquela em que as medidas do imóvel que está sendo alienado devem corresponder às estabelecidas no instrumento contratual. Se houver falta, o comprador pode exigir o complemento da área, reclamar a resolução do contrato ou o abatimento proporcional ao preço. Por outro lado, se houver excesso, e o vendedor comprovar que ignorava a medida exata da área, o comprador poderá escolher entre completar o valor ou devolver o excesso.

A lei admite uma variação de 5% na área total descrita, exceto se o comprador provar que se tivesse conhecimento da diferença não teria realizado o negócio.

Já a modalidade ad corpus é aquela em que a referência às dimensões do imóvel é feita apenas de maneira enunciativa e, portanto, não cabe qualquer reclamação a título de complemento de área ou devolução de excesso. Presume-se que o comprador adquire o imóvel conhecendo-o em sua extensão e dimensão, e que pagou o preço global pelo que viu e conheceu.

Uma discussão recorrente nos tribunais é a aquisição de vagas de garagem de em caráter ad corpus e, com a entrega do imóvel, o comprador se depara com uma metragem insuficiente para o uso que pretendia. Nesses casos, a jurisprudência tem entendido pelo afastamento da presunção da venda ad corpus, e pelo dever de indenizar o comprador, tendo em vista que a utilização do imóvel fica comprometida.

Tal exemplo demonstra que a indicação do caráter aplicável ao contrato de compra e venda não tem efeitos absolutos, podendo ser relativizada diante da finalidade de uso e natureza do imóvel alienado.

Assim, analisar as condições do negócio para estabelecer qual modalidade aplicar na elaboração do contrato é altamente relevante para definir estratégias, caso o vendedor ou o comprador queiram se resguardar de possíveis imprecisões quanto às dimensões do imóvel.

Importante destacar que a lei não exige que a indicação da modalidade esteja expressa no contrato. Nesse caso, a venda ad corpus ou ad mensuram será definida pela interpretação das cláusulas contratuais e das condições do negócio.

Por isso, é fundamental que, antes da realização do negócio, os contratos de compra e venda sejam muito bem elaborados e revisados e, caso surjam impasses, conte-se com a orientação adequada para a definição do melhor caminho a seguir.

Ana Cláudia Pereira Silva Lechakoski, advogada no departamento Corporativo do Marins Bertoldi Advogados.

Lúcia de Medeiros Coutinho, estagiária no departamento Corporativo do Marins Bertoldi Advogados.

Portabilidade do crédito imobiliário gera redução de R$ 500 a R$ 2 mil nas parcelas, segundo Melhortaxa

Quem comprou um imóvel a prazo nos últimos anos, durante o período de forte alta da taxa Selic, hoje consegue fazer a portabilidade do contrato de crédito imobiliário de uma instituição financeira para outra e obter cerca de 2,91 pontos percentuais de redução na taxa anual aplicada às parcelas. Essa é a queda média verificada nos contratos de portabilidade efetivados neste ano através da Melhortaxa – a maior plataforma digital de crédito imobiliário do Brasil -, que intermedia as negociações de forma totalmente online entre os clientes e os principais bancos do país e fintechs. Nesse cenário, uma pessoa que fechou um contrato a uma taxa anual de 10,5%, por exemplo, consegue reduzi-la para 7,59%, na média, ao trocar de banco.

“Dependendo do perfil da pessoa e da dívida, tivemos reduções de R﹩ 500 ou até R﹩ 2.000 em parcelas para o mesmo saldo devedor”, detalha Rafael Sasso, cofundador da Melhortaxa. Segundo ele, a maior procura pela portabilidade tem acirrado a concorrência entre os bancos para reter os clientes, derrubando assim as taxas das transações. “O consumidor brasileiro está descobrindo rapidamente a portabilidade e as suas vantagens para as finanças pessoais, o que é muito importante neste momento de crise. Com a queda na Selic para 3% ao ano, a portabilidade se tornou uma opção bastante oportuna para reduzir as despesas, e queremos capturar parte desse mercado que está em ampla expansão”.

Conforme dados divulgados, nesta quinta-feira (04/06), pelo Banco Central no Relatório de Economia Bancária 2019, houve um aumento de 200% nos pedidos de portabilidade no ano passado em relação a 2018, com um total de 4.610 pedidos efetivados. Somente neste primeiro trimestre, foram efetivados 2.201 pedidos – quase metade do ano passado. Nesse mesmo período, ocorreu uma alta de 150% nos pedidos efetivados, que passaram de 167 para 417 .

Simulador de portabilidade mostra economia no valor total da dívida

Fizemos algumas simulações de portabilidade ressaltando a magnitude do seu impacto no orçamento familiar. No primeiro caso, a portabilidade de um imóvel de R﹩ 950 mil permitiu uma redução nos juros mensais de 11,24% para 7,3%. Com isso, o valor da mensalidade caiu de R﹩ 8.471,05 para R﹩ 6.389,52, gerando uma economia no montante final de R$ 364.804,77.

Valor de imóveis em Curitiba se mantém estável

Em maio, o valor médio do metro quadrado da capital paranaense não registrou mudanças, subindo 0,2%, ficando no patamar de R$ 4.768,00/m². É o que revela o Index Curitiba, estudo mensal sobre o mercado imobiliário da cidade, elaborado pelo Imovelweb, um dos maiores portais imobiliários do País. Em 2020, houve apenas uma sutil alta de 0,1%, enquanto nos últimos 12 meses, foi apontado um crescimento de 2,8% neste preço.

Além de analisar os bairros da cidade, o relatório também copila informações das regiões. Matriz (R$ 7.163,00/m²), Santa Felicidade (R$ 5.828,00/m²) e Fazendinha-Portão (R$ 5.411,00/m²) são as áreas mais valorizadas, com os valores de m² mais altos. Enquanto Bairro Novo (R$ 2.969,00/m²), Pinheirinho (R$ 3.709,00/m²) e Boqueirão (R$ 3.939,00/m²) possuem as médias do m² mais econômicas.

Jardim Social (18,4%), Bigorrilho (17,0%) e Cabral (15,6%) foram os bairros que apresentaram as maiores altas nos valores do metro quadrado, nos últimos 12 meses, atingindo médias de R$ 6.691,00/m², R$ 7.811,00/m² e R$7.696,00/m², respectivamente.

Do outro lado da tabela, Cascatinha (R$ 5.812,00/m²) foi o bairro que mais se desvalorizou, neste mesmo período, com queda de 14,1%, seguido de Orleans (R$ 6.105,00/m²) e São João (R$ 4.461,00/m²), ambos caindo 7%.

Veja quais bairros têm o m² mais caro e econômico de Curitiba:

No último ano, locação em Curitiba subiu 8,5%

O valor médio para locar um imóvel padrão (65m², 2 dormitórios e 1 vaga de garagem) na cidade se manteve estável no mês de maio, em torno de R$ 1.186,00/mês, de acordo com o relatório do Imovelweb. No ano de 2020, foi apresentada uma leve queda de 0,2%, porém, nos últimos 12 meses houve um aumento de 8,5%no valor de locação.

Da mesma forma para compra, Matriz (R$ 1.489,00/mês) é a região mais cara para locação em Curitiba, seguida de Santa Felicidade (R$ 1.403,00/mês) e Cidade Industrial de Curitiba (R$ 1.293,00/mês). Pinheirinho (R$ 987,00/mês), Boqueirão (R$ 1.048,00/mês) e Bairro Novo (R$ 1.053,00/mês) são as mais econômicas.

No último ano, as áreas que mais sofreram alterações positivas em seus preços médios de locação foram Pilarzinho (R$ 1.119,00/mês) e Tatuquara (R$ 1.021,00/mês) – ambos subiram 20% -, seguidos de Santo Inácio (R$ 1.686,00/mês), que apontou alta de 19%.

Já Seminário, Tarumã e Juvevê tiveram as maiores quedas, com índices negativos de 10,7%, 9,6% e 7,4, respectivamente, com médias de aluguel em R$ 1.050,00/mês, R$ 975,00/mês e R$ 1.059,00/mês.

Saiba onde se encontram os alugueis mais caros e baratos da cidade:

A rentabilidade imobiliária da cidade também se manteve neste último mês. Seguindo no patamar de 4,7%, para rever o valor investido em uma compra de imóvel na região são necessários 21,1 anos, período 7,6% menor que há um ano.

Bairro Novo (6,0%), Cidade Industrial de Curitiba (5,4%) e Cajuru (5,1%) são as regiões mais rentáveis da capital paranaense. Já Matriz (3,9%), Fazendinha-Portão (4,1%) e Santa Felicidade (4,1%) apresentam os índices mais baixos.

Conheça quais locais apontam os melhores e piores índices de rentabilidade:

MRV registra 40% mais acessos em seu site durante a pandemia

A MRV, plataforma de soluções habitacionais, tem conseguido resultados positivos, mesmo em tempos de pandemia. A companhia, que tem mais de 40 anos de mercado, chegou à marca de mais de 5,5 milhões de acessos ao seu site somente no mês de maio. Do seu total de leads, mais de 78% são virtuais, o que representa um aumento de 40% em relação a maio de 2019. Neste período, a companhia conquistou a marca 6,8 milhões de seguidores nas redes sociais.

Muito desse resultado, segundo Rodrigo Resende, diretor de Marketing e Novos Negócios da MRV, se deve à rápida atuação ao momento em que vivemos. “Preparamos todos os nossos canais digitais para atender com eficiência o consumidor. Expandimos a atuação da nossa plataforma de vendas digital, o que possibilita que o cliente realize toda a jornada de compra de um apartamento remotamente. Para maximizar nossas vendas estamos realizando diversas campanhas, como o feirão nacional digital, com várias facilidades e grandes descontos”, conta o executivo.

RICS e Construtivo intensificam prática do BIM

Ainda que o setor de construção civil tenha sido classificado como um serviço essencial diante à pandemia do Coronavírus, as atividades tiveram de ser reorganizadas a fim de manter as determinações da Organização Mundial de Saúde (OMS), além de cumprir o cronograma das obras.

Uma das tecnologias que permite visualizar e adaptar rapidamente o plano e as estratégias de trabalho no setor de construção é o BIM (Building Information Modeling). A ferramenta integra, em um modelo 3D, todas as áreas envolvidas no projeto, como engenheiros e arquitetos, colaboradores em campo, fornecedores, construtoras etc, reunindo informações de cada etapa da obra.

Desta forma, se torna possível reorganizar os projetos de forma ágil e sem a necessidade de reuniões físicas, permitindo prevenir a incompatibilidade de projetos e, com isso, melhorar o orçamento e garantir a transparência e o engajamento  dos níveis de processos.

Para intensificar essa prática no mercado, a RICS (Royal Institution of Chartered Surveyors), instituição global especializada na formação de profissionais e aplicação de padrões nos mercados de terras, imóveis, construção e infraestrutura, promove, no dia 16 de junho, um workshop on-line sobre BIM  sob a orientação de Marcus Granadeiro, engenheiro civil formado pela Escola Politécnica da USP e CEO do Construtivo, companhia de Tecnologia da Informação com DNA de engenharia.

“A pandemia do Coronavírus reforçou que os velhos modelos de trabalho, em todos os setores, devem ser substituídos por recursos digitais que tragam mais eficiência aos processos. Há pelo menos cinco anos, nossa parceria com o RICS vem fomentando a prática do BIM no Brasil e, agora, diante deste momento atípico, nosso intuito é reforçar essa mentalidade para o setor se preparar para a retomada”, explica Granadeiro

O curso sobre gestão e implementação de BIM tem como objetivo abordar os principais conceitos e aplicações sob a ótica de processos, pessoas e tecnologia. Ao final do programa, os participantes deverão ser capazes de compreender o conceito de BIM a partir de uma perspectiva multidisciplinar, entender a sua aplicação prática, seus benefícios e desafios, adquirir conhecimento sobre planos de execução e modelos de maturidade em BIM, assim como conhecer algumas das melhores práticas utilizadas pelo governo do Reino Unido e os principais documentos de suporte ao modelo.

Embora haja atraso na implantação do BIM, essa é uma das metas do governo por meio da Estratégia BIM-BR, que foi promulgada pelo Decreto Federal 9.377 em 17 de maio de 2018, e tem como foco ampliar em dez vezes a utilização da metodologia no Brasil, de forma que 50% do PIB da construção civil adote a metodologia até 2024.

A essa estratégia, soma-se o Decreto Federal 10.306, de 02 de abril de 2020, que estabelece a implementação gradual do BIM na execução direta ou indireta de obras e serviços de engenharia realizada pelos órgãos e pelas entidades da administração pública federal.

RICS Workshop – BIM (Building Information Modeling)

Data e Hora: 16 de junho, das 14 às 16h

Valor: R$250 – R$280

Incrições: https://bit.ly/300gw9N

Mais informações: Christian Leite

11 98544-6428

cleite@rics.org

APSA registra aumento de 200% no acesso a aplicativo que ajuda a gerir imóveis

A intensa transformação pela qual o mundo está passando devido à pandemia de Covid-19 chegou à administração dos condomínios onde síndicos adotam cada vez mais os serviços digitais para executarem seu trabalho. Nos últimos dois meses, a APSA, maior gestora de propriedades do Brasil, registrou um aumento de 200% no acesso destes profissionais ao aplicativo desenvolvido pela empresa para ajudar a gerir os imóveis. 

“Mesmos os mais conservadores e resistentes superaram seus desafios pessoais. Eles atestam hoje que o canal confere maior agilidade, economia de tempo e até eficiência no controle. Já são mais de 1.200 síndicos utilizando nosso app em suas diversas funcionalidades. Isso representa quase 40% da nossa carteira”, afirma Marcelo Freire, executivo da APSA. 

Os investimentos da empresa no aprimoramento da oferta de facilidades digitais para seus clientes começou em 2018. Desde então, a APSA já investiu R﹩ 6 milhões em soluções tecnológicas. O aplicativo desenvolvido pela empresa deixa à disposição de síndicos e conselheiros tudo o que é preciso para uma gestão eficaz e transparente, incluindo acesso a toda parte financeira e de organização orçamentária, extratos de conta corrente e pasta digital. 

Além disso, os pagamentos podem ser comandados através do app, inclusive com remessa digital dos documentos. Isso possibilita que as medidas de isolamento estabelecidas durante a pandemia sejam seguidas já que todas as ações podem ser realizadas remotamente. Outra aplicação que tem sido muito utilizada para comunicação entre o síndico e os moradores é o módulo de mural e enquetes através do qual importantestemas para o viver bem dos condôminos são debatidos e decididos. 

“Está claro que este é um movimento sem volta e a tendência é de uma evolução ainda maior. A pandemia serviu como um impulso para os clientes que não tinham desenvolvido ainda este hábito. Estávamos preparados para esse momento porque já vínhamos investindo muito em tecnologia, alinhados à demanda da sociedade”, explica Freire. 

Plataforma inédita mostra em tempo real impacto da pandemia no mercado de imóveis usados

A proptech inGaia, líder em tecnologia para o mercado imobiliário, lança o Painel do Mercado Imobiliário (PMI), no qual é possível acompanhar em tempo real os impactos da pandemia do novo coronavírus no mercado imobiliário nacional de usados. 

Na plataforma, as quatro etapas que compõem o funil de vendas de imóveis: o acesso aos sites de imobiliárias, visitas concluídas, propostas e o fechamento de transações são apresentadas em comparativos semanais, mensais, anuais e, também, de acordo com a evolução da pandemia no Brasil. Os panoramas regionais de 13 estados também são apresentados. 

Com o maior banco de dados do mercado secundário de imóveis, a inGaia, empresa de tecnologia especializada no setor imobiliário, acompanhou a realização de transações de sua base de dados que atualmente possui 6,1 mil imobiliárias e 38 mil corretores de todo o Brasil. 

De janeiro a dezembro de 2019, a proptech registrou o valor geral de R﹩ 13,5 bilhões nas transações de compra e venda e R﹩ 1,2 bilhão no valor geral das transações de locação. 

Panorama 
De acordo com o levantamento, o número de visitas a sites de imobiliárias teve recuperação de 8% em maio, com 504 mil visitas a mais do que abril, quando as consultas pela internet sofreram declínio de 3% em comparação com o mês anterior. 

O número de propostas realizadas em maio apresentou aumento de 39% em comparação com abril quando as propostas tiveram queda de 38%. “O índice de propostas vem se recuperando e em abril esteve superior à média semanal de visitas concluídas, o que demonstra que os clientes estão utilizando as soluções tecnológicas para conhecer e evoluir para um possível fechamento de negócios”, afirma José Eduardo Andrade Junior, CEO da inGaia. 

Por causa da pandemia, o número de visitas presenciais a imóveis caiu 41% em abril, mas aumentaram em 56% em maio, com o total de 16,3 mil visitas concluídas, número semelhantes ao de março, início da pandemia.

As variações registradas do PMI nos últimos meses refletem a cultura do consumo por imóveis ainda bastante atrelada às visitas presenciais para fechamento de locação e venda. Junto com a recuperação no total de visitas concluídas em maio, os negócios concretizados aumentaram em 39%. 

Nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Goiás, Rio Grande do Sul, Rondônia, Espírito Santo, Mato Grosso e Distrito Federal foram registradas em maio recuperação de mais de 50% no total de visitas presenciais em relação a abril. No Ceará e Pernambuco, estados em que houve lockdown, os índices continuaram em queda no mês. 

De acordo com o presidente da inGaia, Mickael Malka, diante do momento de variação e incerteza, é imprescindível que os profissionais do setor adequem serviços e utilizem plataformas tecnológicas que desburocratizem e agilizem processos, como a visita on-line por meio dos sites das imobiliárias, videoconferências e tour virtual, além de oferecer alternativas ao público consumidor, como visitas físicas mais seguras (cumprindo as medidas preventivas recomendadas). “Além do uso das ferramentas on-line, imobiliárias e corretores têm oferecido para os seus futuros compradores máscaras, álcool gel e proteção para os sapatos em visitas presenciais. Entendemos que o serviço diferenciado irá definir os profissionais vencedores nessa crise”, complementa. 

“O que estamos assistindo hoje é uma mudança de hábitos. Atualmente, as imobiliárias da nossa carteira têm acesso a todas as ferramentas para fechar transações digitalmente. Contudo, devido ao cenário, essas ações são fundamentais, mas ainda não são tudo. As imobiliárias que estão se adaptando apresentam queda bem menor e, portanto, para elas há clientes compradores”, ressalta Malka. 

Insights 
Impulsionando a digitalização do setor imobiliário há mais de uma década, no PMI inGaia também há análises em vídeo, notícias e dicas de estratégias e práticas on-line que podem ser aplicadas pelos profissionais durante a pandemia e no momento de retomada do mercado. 

“O projeto tem envolvimento do time de Inteligência de Mercado, de Produtos, Marketing e Design da inGaia e foi construído de maneira rápida, em cerca de um mês, porque entendemos que as informações são bem valiosas para o mercado”, conta o gerente de Produtos da inGaia, Felipe Souza.