Com os leilões on-line, é possível adquirir imóveis durante a pandemia de COVID-19

Por André Zukerman

Como era de se esperar, a necessidade de estabelecer quarentena e garantir o isolamento social fez com que muitas empresas suspendessem suas atividades, e segmentos inteiros buscassem alternativas para não paralisar os negócios. Com o setor imobiliário não é diferente. Grande parte dos corretores trabalham de casa e não pode marcar visitas de interessados, contando apenas com o anúncio no site para despertar o interesse em possíveis compradores e em alguns casos o “tour virtual”. Contudo, na modalidade de leilões on-line, é possível comprar e vender imóveis de forma rápida, segura e eficiente, movimentando a área como um todo.

O setor imobiliário estava em ascensão, mas precisou rever o planejamento para 2020. De acordo com o estudo Perspectivas para os Mercados Imobiliário e Turístico – Impactos do COVID-19, realizado pela Associação para o Desenvolvimento Imobiliário e Turístico do Brasil (ADITBrasil), 86% das empresas do setor planejavam fazer investimentos em 2020 antes da pandemia, mas 60% já admitiram que irão alterar totalmente suas estratégias.

Dessa forma, é necessário encontrar alternativas – e é neste ponto que o segmento de leilões on-line contribui para manter a compra e venda de imóveis em um período atípico. Enquanto muitas imobiliárias precisaram suspender suas operações e/ou encontrar novos métodos de negócio, as empresas leiloeiras que trabalham com imóveis não precisaram interromper nem mesmo mudar seus processos – afinal, é uma modalidade 100% on-line e que pré pandemia, já estavam habituadas a vender imóveis que na sua grande maioria estavam ocupados, e logo, não são possíveis visitar.

A modalidade dos leilões on-line cresceu muito na última década, impulsionada principalmente pela familiaridade dos interessados com a modalidade, o aumento do acesso as informações e também a digitalização de grande parte do processo de compra (incluindo hoje em dia até mesmo a escritura do imóvel).

Alguns cuidados garantem que a compra de um imóvel em leilão on-line seja segura e transparente. A principal recomendação ao comprador, por exemplo, é ler com atenção o edital completo disponibilizado pela empresa leiloeira. O documento traz todas as informações referentes à negociação, como características do imóvel e condições de pagamento – há lotes que aceitam financiamentos de instituições financeiras e facilitam ainda mais a aquisição. Além disso, trace um plano para dar conta de todas as obrigações, como a comissão do leiloeiro, os impostos e a transferência da documentação, auxilio de advogado e uma verba para possíveis reformas.

Adquirir um imóvel é o sonho da grande maioria dos brasileiros, seja para quem deseja ampliar seus investimentos ou para aqueles que querem sair do aluguel. A pandemia de COVID-19 trouxe incertezas, sem dúvida, e vai provocar transformações profundas na economia e na sociedade como um todo. Entretanto, devemos contar com o apoio de soluções tecnológicas que nos aproximam de nossos objetivos e desejos.

André Zukerman, diretor da Zukerman Leilões

Housi inaugura sua segunda unidade em Curitiba

Foto: Divulgação/Juliana Vitulskis

A Housi, primeira plataforma de moradia por assinatura do mundo, 100% digital e sem burocracia, anuncia sua segunda operação na capital paranaense, com o lançamento do empreendimento Viva Curitiba, em parceria com a VR Investimentos. Inaugurado como o luxuoso Lord Hotel nos anos 50 e depois conhecido como Hotel Eduardo VII, administrado por um grupo português nos anos 90, o complexo abrigará apartamentos decorados e espaços de convivência nos 23 andares que ocupam 8 mil metros quadrados no centro da capital.

A Housi será responsável pela gestão de 144 unidades e também das áreas comuns do prédio, além de participar ativamente da concepção do projeto. A startup funciona como uma plataforma de gestão e administração com foco no público investidor, que busca por alta rentabilidade por meio de locações residenciais, e também como um serviço de moradia digital para o público final, que procura um imóvel pronto, mobiliado e sem burocracia para alugar.

O empreendimento, localizado na esquina da avenida Marechal Floriano Peixoto com a rua Cândido de Leão, conta com apartamentos no estilo estúdio e dois quartos, que variam de 21m² a 47m², e deve estar operando ainda no segundo semestre. Além de espaços de co-living, restaurante e café, o Viva Curitiba vai oferecer serviços diversos aos hóspedes e moradores.

“A Housi é uma plataforma de moradia por assinatura, que acompanha o consumidor onde ele estiver, em diferentes fases da vida, sem burocracia, tudo de forma digital. A tendência de substituir a posse pela experiência é um movimento global e sem volta e acreditamos que a região Sul tem um enorme potencial para expansão desse modelo de negócios com foco em moradia. Tanto que esse já é nosso quarto empreendimento na parte Sul do país e o segundo no Paraná”, explica Alexandre Frankel, CEO da Housi.

O prédio faz parte do patrimônio histórico da cidade, é uma Unidade de Interesse de Preservação (UIP) e o retrofit terá intervenções sutis na estética, respeitando a memória da obra original. Segundo o estudo dos restauradores, alguns ambientes foram modificados ao longo dos anos, como o pavimento térreo, reformado em 1973, mas o acervo de mobiliário original permitirá recompor a ambientação de alguns espaços como eram anteriormente.

Em frente ao Viva Curitiba, a praça Tiradentes, considerada marco-zero de Curitiba, passou por uma ampla reforma e foi reinaugurada em 2008. A alguns metros, estão a Catedral Basílica de Curitiba, que teve seu último restauro concluído em 2012, e o Paço da Liberdade, centro cultural restaurado e reinaugurado em 2009, entre outros pontos de destaque turístico próximos.

“Ensolarado, com amplas janelas e vista única da praça, o empreendimento foi construído com o que havia de melhor na época, com materiais e equipamentos importados dos Estados Unidos e todo o luxo para receber celebridades e oferecer os maiores bailes de gala da cidade”, conta Luiz Fernando Antunes, diretor da VR Investimentos.

Para o investidor, que compra o apartamento com a finalidade de alugar para rentabilizar, a Housi atuará como uma plataforma de gestão patrimonial eficiente, proporcionando rentabilidade e tranquilidade ao proprietário. Funciona da seguinte forma: a Housi distribui a unidade em todas as suas frentes digitais – site e app Housi, além dos parceiros Airbnb, Booking.com, Zap e Imóvel Web, que direcionam os interessados para os canais da Housi.

Uma vez disponível nas plataformas da Housi, o imóvel será alugado para estadias curtas (até 30 dias) ou longas (mais de 30 dias). Além disso, a Housi fica na linha de frente do contato com o locatário, cuidando de qualquer problema relacionado à manutenção, limpeza, e outras questões do dia-a-dia de um imóvel. Ao final do mês, a Housi repassa os valores ao proprietário, descontando o valor da taxa de administração.

Todas as unidades já serão entregues para o comprador com os serviços Housi Decor, que disponibiliza apartamentos decorados e mobiliados com design inteligente, sofisticado e com foco na não depreciação a curto prazo, além do Housi Pay, plataforma de gestão de pagamento de contas do imóvel, e Housi Assessoria Predial, que cuida de toda a parte de manutenção das áreas comuns do prédio. Todos esses serviços ficam sob o guarda-chuva de gestão da Housi, que disponibiliza o apartamento em todas plataformas digitais da marca com foco em locação.

Para os locatários, a Housi atua como um serviço de desburocratização de locação residencial. O interessado em alugar uma casa, seja por um dia, uma semana ou até um ano, basta acessar o site da Housi, selecionar o imóvel, o período de estadia, realizar o pagamento via cartão de crédito e, claro, morar. A startup já contabilizou mais de nove mil locações e 20 mil usuários desde que foi criada, em 2019.

Todos os apartamentos administrados pela Housi estão disponíveis para locação digitalmente e sem a necessidade de corretor ou fiador. As unidades seguem um padrão da empresa, mobiliadas e equipadas com cooktop, geladeira, cama, sofá, wifi e TV a cabo. Possuem infraestrutura e serviços pay per use com atendimento 24 horas por dia e limpeza semanalmente.

A Housi tem operações em São Paulo, Porto Alegre, Fortaleza, Goiânia, Rio de Janeiro, Recife e Curitiba e o valor de mercado dos imóveis geridos em sua plataforma giram em torno de R﹩ 3,5 bilhões. A expectativa da startup é chegar R﹩ 10 bilhões até o fim do ano.

Além disso, a Housi espera encerrar o ano com empreendimentos em Salvador, Brasília, Florianópolis e São José do Rio Preto, além de ampliar a atuação nas regiões na capital paulista e gaúcha.

Marco na capital paranaense

Inspirado do Flatiron Building, primeiro arranha-céu de Nova York, o edifício com linhas Art Déco foi inaugurado em 1954 para abrigar o Lord Hotel, o mais importante da cidade na época, com 180 apartamentos. A iniciativa foi do empresário libanês Miguel Calluf, com projeto do engenheiro Ralf Leitner. O então governador, Bento Munhoz da Rocha, estimulava obras que representassem a modernidade da capital, em comemoração ao Centenário da Emancipação Política do Paraná.

Trinta anos depois, o empreendimento passou a ser administrado por um grupo português e ser chamado de Eduardo VII, como ficou mais conhecido. Nos anos 2000 teve suas atividades paralisadas e foi mantido fechado e intacto pelo atual proprietário.

Confira 3 startups do setor imobiliário apresentam crescimento no primeiro semestre de 2020

Mesmo com a pandemia, o mercado imobiliário não escapou e também sofreu alguns baques neste período de crise, no entanto, as chamadas proptechs quase triplicaram nos últimos três anos. Segundo os dados da Terracotta Ventures, fundo de investimentos focado em startups de construção, venda e aluguel de imóveis, as novas empresas do setor subiram de 250 para 700 entre os anos de 2017 a 2020 e hoje o mercado movimenta mais de R﹩ 200 bilhões por ano.

Essas startups conseguiram se adaptar ao momento e procurar saídas para solucionar a baixa do segmento e obtiveram além de iniciativas importantes, também apresentaram alta no primeiro semestre.

A Banib Conecta, plataforma especializada em tours virtuais, teve alta de 95% no número de visitas para tours dentro da plataforma, alcançando mais de 412 mil acessos no primeiro semestre de 2020. O CEO da empresa Renato Rodrigues, afirma que a pandemia influenciou uma nova cultura de mercado na busca por imóveis, trazendo mais notoriedade para os tours virtuais, que se tornou frente importante para a vistoria de imóveis em meio ao distanciamento social.

Neste mesmo período, a Fix, startup de manutenção residencial, também obteve crescimento em seu segmento de atuação. A empresa registrou aumento de 293% nos chamados pelo aplicativo e mais de 10,8 mil atendimentos. A startup também se movimentou com parcerias importantes com a Tigre para movimentar o setor de manutenção e construção e ter mais oportunidades de trabalho aos seus prestadores. “Essa parceria foi importante tanto para os usuários do aplicativo que necessitavam de serviços, como também aos prestadores que tiveram mais oportunidades de renda e mais conteúdo para especialização”, afirma Eduardo Basile Quadrado, fundador da Fix.

O Grupaly, aplicativo de administração de condomínios, em menos de 60 dias alcançou mais de 3 mil acessos no período de quarentena, em que as reuniões de condomínio foram proibidas por conta do isolamento social.

Segundo Celso Petrucci, economista-chefe do Sindicato da Habitação (Secovi-SP), o especialista projeta que devemos ter 80% dos lançamentos para o ano de 2020 nesse segundo semestre, o que pode alavancar ainda mais o setor que segue inovando.

KPMG convoca líderes de engenharia e construção para pesquisa sobre o setor

A KPMG está convidando líderes do setor de engenharia e construção para participar da “Pesquisa Nacional do Setor de Construção 2020”. O levantamento tem como objetivo capturar as tendências, perspectivas e impactos da covid-19 no setor, considerando três fatores: financeiro, mercado e competitividade. Além disso, o estudo também busca avaliar como as empresas destes segmentos estão posicionadas em relação à retomada da economia e um possível crescimento dos investimentos nos diferentes setores de infraestrutura.

A pesquisa pode ser respondida até o dia 31 de julho e conta com cerca de 30 perguntas de múltipla escolha. O questionário, voltado para líderes do setor de infraestrutura, pode ser acessado em: http://kpmgbrasil.ca1.qualtrics.com/jfe/form/SV_6VCeGKePdEMuUdf.

iGUi revela crescimento de 123% em vendas de piscinas, o maior em 25 anos

A ideia de que a casa é o melhor lugar do mundo parece ter sido reforçada durante a pandemia do novo coronavírus. E a iGUi, líder global na fabricação e comercialização de piscinas em PRFV (poliéster reforçado com fibra de vidro), pôde comprovar isso. A rede de franquias vendeu 123% mais piscinas em junho frente a igual mês do ano passado. Segundo a franqueadora, foi o melhor mês de junho dos 25 anos de história da iGUi. O recorde de vendas foi alavancado pela fábrica de Campos dos Goytacazes (parte do Rio de Janeiro e Espírito Santo inteiro), região que mais vendeu.

A iGUi foi rápida na reação a um possível recesso econômico. Entre as medidas, a empresa reforçou a capacitação em vendas online e marketing digital, investiu mais no e-commerce via redes sociais, intensificou o compartilhamento de informações com seus franqueados por meio de lives exclusivas, buscou tranquilizá-los e motivá-los.

Segundo Filipe Sisson, CEO e fundador da iGUi, com as lojas físicas fechadas, o atendimento passou a ser a distância e as visitas técnicas, quando necessárias, foram realizadas com os cuidados redobrados. “A UniGUi – Universidade da piscina – capacitou os nossos lojistas e apontou caminhos sobre como cada um poderia seguir, seja com anúncios, e-mails marketing, ligações, mensagens pelo WhatsApp, ou seja, intensificamos o uso da tecnologia que a rede já dispunha, nos aproximamos mais dos franqueados mesmo virtualmente e conseguimos levar a loja iGUi e a TRATABEM até o cliente. Pelo visto estamos no caminho certo. Os resultados nos mostram isso”, diz. A iGUi já havia registrado um aumento de 49,68% nas vendas de piscinas em maio comparado a igual mês de 2019.

Iniciativas e soluções digitais para o mercado imobiliário se aprimoram e aceleram negócios durante a pandemia

O isolamento social causado pela pandemia do novo Coronavírus (Covid-19) trouxe muitas mudanças na vida dos brasileiros. Apesar das dificuldades e desafios que a quarentena trouxe, por outro lado, inovações e facilidades acabaram se incorporando na rotina e rapidamente, como por exemplo, processos e procedimentos que antes eram presenciais, tornaram-se 100% digitais. Os cartórios entraram na lista de serviços com facilidades pela internet para registros de documentos. O que antes levava horas com filas e deslocamentos, hoje pode ser resolvido em minutos. O levantamento de documentos para aquisição de imóveis é um destes exemplos que tem funcionado bem de forma digital.  É que através de uma parceria da Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias) e Arisp (Associação dos Registradores Imobiliários de São Paulo) o acesso ao registro digital ficou mais fácil. Por meio de um digitalizador de documentos, as entidades oferecem agora aos cartórios, a possibilidade e emissão de arquivos, certidões e registros digitais.

O processo de digitalização para financiamento de compra de imóveis surgiu após a publicação do Decreto Federal, de março de 2020, que regulamentou a lei de liberdade econômica, bem como a criação de todo os parâmetros técnicos necessários para que documentos digitalizados tenham o mesmo valor legal que os físicos. De acordo com o Luiz Antonio França, presidente Abrainc, o aplicativo permite a digitalização nos padrões técnicos definidos pela autoridade federal. No entanto, antes de ser digitalizado, o contrato é assinado pelas partes interessadas e depois é digitalizado nos padrões técnicos através de um sistema desenvolvido pela Arisp. “O documento fica disponível para ser protocolado no sistema eletrônico dos cartórios. Dessa forma o registro de imóveis é notificado e dá o prosseguimento para realizar o registro”, explica.

No Brasil, o grupo que engloba as construtoras Bild Desenvolvimento Imobiliário e Vitta Residencial Construtora e Incorporadora, foi pioneiro a atuar com a documentação digital tanto em financiamento para construção civil como em escritura de compra e venda de imóveis. “O registro digital de financiamento do cliente facilitou muito nossa rotina nesse período, evitando assim o descolamento até o cartório, sem expor os integrantes de nossa equipe, já que a primeira atitude das construtoras no início da pandemia foi a adoção do home office de 100% da nossa equipe administrativa”, explica Raphaela Borri, coordenadora jurídica das empresas Bild e Vitta. Segundo ela, há dois anos, as construtoras que têm o foco em imóveis residenciais de alto e médio padrão e também aos atrelados ao sistema Minha Casa Minha Vida, foram as primeiras a aderirem à assinatura eletrônica na rotina de compra de imóveis, oferecendo economia e agilidade ao cliente. Com 100% das vendas das duas construtoras assinadas de forma eletrônica, a advogada destaca que o sistema oferece efetividade e segurança. “É uma comodidade e um diferencial durante este período de pandemia, pois evita algumas burocracias rotineiras, além de tornar o processo muito mais rápido e seguro”.

As construtoras Bild e Vitta já contavam com expertise no processo digital, pois no início da pandemia, o sistema online de assinatura em financiamento para construção civil e registro do contrato em cartório já era uma realidade. “Uma de nossas obras em Bauru é 100% digital e fomos a primeira a atuar com esse processo também em Ribeirão Preto com o registro digital de contrato de financiamento do cliente oferecido pelo projeto piloto da Abrainc”, explica Tarcísio Paschoalato, diretor de crédito da Bild Desenvolvimento Imobiliário.

Além das construtoras Bild e Vitta, a Abrainc informou que através do projeto piloto já foram registrados contratos no interior de São Paulo (Ribeirão Preto e Campinas), litoral sul (Guarujá) e na capital paulista. “Todas as incorporadoras associadas à Abrainc foram convidadas a participar do piloto. A Bild e Vitta saíram na frente ao conseguir realizar o primeiro registro de contrato digital em Ribeirão Preto. O cartório foi ágil ao se adaptar à nova demanda. Isso mostra o interesse do setor da construção civil pela modalidade e esperamos que mais empresas comecem a utilizar a ferramenta”, explicou Luiz Antonio França e defende que medidas nesse sentido devem ser permanentes.

Grupo Cosentino anuncia mudanças na gestão da operação brasileira

O Grupo Cosentino, líder mundial em superfícies inovadoras para o mundo da arquitetura e do design, anuncia mudanças na gestão da operação brasileira. Adrián Medina, diretor comercial e de negócios de Pedra Natural, assume o cargo de CEO da Cosentino Brasil, e será responsável por consolidar a presença da marca no país, mercado que é considerado estratégico para a empresa.

Com essa mudança, David Benavente, vice-presidente comercial LATAM, passa a liderar as equipes dos demais mercados e regiões, com exceção do Brasil. Segundo Eduardo Cosentino, EVP Global Sales e CEO para a América do Norte, “estamos comprometidos em manter o crescimento da região e seguir investindo para que as nossas equipes possam continuar oferecendo as melhores soluções para os clientes brasileiros”, explica.

A Cosentino também anuncia a saída de Matheus Menezes, que atuava na direção comercial da empresa no Brasil e aproveita para agradecer o excelente trabalho realizado nesse período.

Homer adota modalidade de empréstimo com imóvel como garantia

Com o intuito de oferecer crédito a proprietários de imóveis a juros baixos e com mais tempo para pagar, o Homer , aplicativo que conecta corretores em todo o Brasil, acaba de lançar o modelo de home equity, que é um empréstimo com imóvel como garantia. A modalidade permite que o dono de um imóvel empreste até 60% do valor da propriedade, indo de R﹩50 mil a R﹩1,5 milhão, com juros a partir de 0,99%/mês, possibilitando que o imóvel continue disponível para venda.

Para Livia Rigueiral, CEO do Homer, esta é uma forma de dar liquidez a um bem de alto valor, e estimular as pessoas a buscarem crédito de longo prazo sem ter que pagar juros exorbitantes. “Dá para quitar as contas, pagar a faculdade dos filhos ou investir em uma reforma para valorizar a venda, por exemplo, já que o imóvel pode seguir anunciado normalmente. E o prazo para pagar vai até 15 anos. A amortização, que é o pagamento parcial da dívida, é feita seguindo a tabela price – cuja principal característica é ter parcelas iguais. Com isso, é possível se programar e evitar surpresas desagradáveis no futuro”

Não à toa, desde junho do ano passado, o Banco Central começou a atuar para facilitar esse tipo de crédito com garantia de imóvel. O objetivo é impulsioná-lo por aqui contribuindo à redução no custo do crédito, já que em operações mais seguras como essa, os juros são menores e, infelizmente, no Brasil pouca gente percebe isso – o público que adotou home equity aqui não chega a 2%, enquanto nos Estados Unidos a modalidade bate 15%.

Dados do Secovi de São Paulo apontam uma leve recuperação do setor imobiliário em junho. 85% da meta para o mês foi alcançada, já que a queda nas vendas foi de apenas 15%. Mas uma pesquisa do Registro de Imóveis do Brasil, formado por associações estaduais que representam 3.297 unidades de registros de imóveis, em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisa Econômicas (Fipe), mostra que o mercado imobiliário de São Paulo apresentou queda de 51% em abril deste ano no comparativo com o mesmo mês do ano passado. Em comparação ao mês de março, a queda bateu 37,9%. No Rio de Janeiro, situação parecida: declínio de 36,9% nas vendas em abril de 2020 no comparativo com abril do ano passado.

Diante desse cenário, o crédito no modelo home equity é mais uma opção de renda para enfrentar de crise devido à pandemia, especialmente para os corretores de imóveis e proprietários de casas ou apartamentos que não estão conseguindo vender. Lívia vê também um grande potencial de crescimento da modalidade aqui no Brasil, não só agora, pois acredita que essa pode ser uma fonte de renda extra considerável. “O corretor ganha uma porcentagem de 0,5% em cima de cada empréstimo, que traz a ele um dinheiro a mais e ajuda a fortalecer o elo com o cliente, enquanto o dono do imóvel faz um empréstimo com as melhores taxas do mercado, com um corretor de confiança, e com prazo flexível para pagar. Todo mundo sai ganhando”, finaliza.

RE/MAX dobra receita com imóveis e registra melhor mês de sua história

A RE/MAX Brasil já pode comemorar o melhor mês de sua história. Em junho, seu Valor Geral de Vendas (VGV), ficou em R$ 239,3 milhões. É mais do que o dobro na comparação com junho do ano passado e, por pouco, não equivale a todo o primeiro semestre de 2016.

Os primeiros seis meses de 2020 foram também os melhores já registrados. O VGV ficou em R$ 1,1 bilhão, ou cerca de 50% acima do registrado em 2019.

A gradativa flexibilização do distanciamento social e a leve recuperação da economia podem ter contribuído para o resultado, mas não contam a história inteira. Basta dizer que, em abril, na contramão da RE/MAX, a Câmara Brasileira da Indústria da Construção registrou queda abrupta de 38% na venda de imóveis no País.

Para Peixoto Accyoli, presidente e CEO da RE/MAX Brasil, isso é mais uma mostra de que a empresa, embora tenha temporariamente fechado boa parte de seus escritórios, nunca entrou em lockdown “Mudamos a forma de se comunicar com o mercado encontramos novas maneiras de prospectar negócios e fechar transações. Continuamos com encontros reais, mas através do mundo digital”, diz. “Tem dado certo. Fico feliz por constatar que, além do crescimento observado, cumprimos a promessa de não demitir ninguém em um período tão sensível para todos nós”.

Alguns pontos que têm favorecido a RE/empresa nos últimos meses. Primeiro, os imóveis agenciados – e exclusivos – sempre estão em boas condições e, em razão dos muitos registros disponíveis online (fotos 360º e vídeos), os compradores amadurecem sua escolha mesmo antes de visitar a propriedade. Segundo, o uso de tecnologia avançada para prospectar e fechar negócios, como aplicativos de assinatura de documentos digitais e de videoconferência. Terceiro, a atuação dos agentes e colaboradores.

“A tecnologia é extremamente estratégica para nós e se confirma fundamental em momentos como esse. Mas a vemos como um meio, não como um fim”, afirma Accyoli. “O que nos leva à frente, no final, é atuação qualificada dos nossos agentes imobiliários. Na compra do imóvel, a relação humanizada ainda é muito importante”.

Nesse sentido, há mais números a serem celebrados. Também em junho, a RE/MAX atingiu a histórica marca de 5 mil agentes imobiliários credenciados. Considerando que no primeiro trimestre de 2018 esse número não passava de 1,5 mil, a força de vendas triplicou em pouco mais de dois anos.

Medidas anticrise e transformação digital

Mais do que colaboradores, a RE/MAX vê seus agentes como empresários, donos do próprio negócio que, com algumas orientações e muito trabalho, impulsionam e aceleram suas carreiras.

Um ótimo exemplo de suporte oferecido é a Universidade RE/MAX, por meio da qual a empresa oferece capacitação presencial e a distância para os associados. Recentemente, todos passaram por um curso feito sob medida para o período de pandemia, com dicas sobre como se portar e agir – incluindo protocolos de higiene que devem ser seguidos antes, durante a após uma eventual visita ao imóvel.

Outra iniciativa em sintonia com os novos tempos é a campanha RE/MAX Vende Mais. Lançada no mês passado, ela conta com Ciro Bottini, célebre palestrante e apresentador de televisão, como principal divulgador, e foi pensada integralmente para os aplicativos de mensagens e redes sociais.

A campanha já está ativa e colhendo resultados. As 400 unidades e 5 mil agentes associados têm enviado imagens dos imóveis que desejam vender e Bottini, por sua vez, tem produzido vídeos do jeito que só ele sabe fazer. Trata-se de uma operação descentralizada e de grande impacto, pois, com os vídeos em mãos, os agentes podem compartilhá-los com potenciais compradores.

“Gostei do projeto desde o começo. Estou contribuindo para otimizar a presença da RE/MAX no ambiente digital, que é, sem dúvida, o melhor canal para impactar novos clientes”, comenta Bottini.

IT’S Informov projeta novo espaço da startup Loft

A Loft, plataforma digital facilitadora de compra e venda de imóveis, abriu um novo espaço aberto ao público. Eles ainda não tinham algo do gênero e precisavam de um projeto inovador, marcante e ao mesmo tempo descomplicado, que traduzisse as características de uma marca que visa facilitar a vida dos clientes, sendo atual, arrojada, digital e informal. Precisavam de um espaço que traduzisse isso para seus consumidores, fazendo com que se sentissem “em casa”. A empresa escolhida para o projeto foi o escritório de arquitetura, engenharia e design IT’S Informov.

A startup, fundada em 2018, já conquistou um grande destaque no mercado imobiliário ao unir tecnologia à venda imobiliária, oferecendo visitas virtuais e acompanhamento de todo o processo de compra de um imóvel, desde a escolha até a mudança, passando pelo projeto arquitetônico e reforma. A Loft revolucionou o mercado ao desburocratizar um processo que costuma ser longo e insatisfatório. Ela conquistou este ano o status de unicórnio, ou seja, pouco tempo após a sua criação, atingiu o valor de US﹩1 bilhão.

“Nosso desafio, portanto, era materializar a experiência do digital na vivência e imersão da marca, de forma acolhedora e humana”, resume Nara Grossi, arquiteta da IT’S Informov, responsável pelo projeto. O local que recebeu a Casa Loft é uma casa com dois pavimentos e cobertura. Foi necessário reconfigurar o espaço para se adequar às novas necessidades, mas, curiosamente, pouco foi demolido.

Embora seja aberta ao público, a Casa Loft possui áreas de reunião e espaço para os colaboradores da Loft no térreo. Além disso, no segundo pavimento há uma área de customização para os clientes além de cápsulas para reuniões. Este local conta uma grande janela com vista para a rua, além de uma abertura na cobertura, que garante a entrada de muita luz natural durante o dia. A cobertura inclui ainda espaços para encontros mais informais, como café e lounge, seguindo o novo percurso criado especialmente neste projeto, que traduziu o DNA inovador e jovem da empresa.