Apartamentos maiores ganham espaço no mercado de aluguel por temporada

Famílias, grupos de amigos e expatriados aumentam a demanda por locais espaçosos, que permitam convivência e garantam mais privacidade para os ocupantes

Os apartamentos studio, menores e que possuem todos os ambientes integrados, (sem paredes separando os ambientes, à exceção do banheiro) ainda dominam a preferência de quem busca um aluguel por curta temporada (short stay). Contudo, o mercado vem notando um crescimento contínuo por imóveis maiores, que atendem melhor às necessidades de famílias, grupos de amigos e expatriados, principalmente.
 

“A locação shortstay, é uma alternativa mais barata aos tradicionais hotéis. Por isso, os estúdios rapidamente ganharam espaço. Agora, notamos uma demanda por espaços maiores, que comportem toda a família ou um grupo maior de amigos em um único lugar, mas respeitando a individualidade de cada um”, declara Rafael Rossi, diretor executivo da Conviva, gestora profissional de locações.
 

Para Rossi, os ambientes espaçosos permitem uma movimentação maior em diferentes ambientes, evitando a sensação de confinamento que muitas vezes acompanha os estúdios. “Múltiplos quartos e banheiros permitem que cada um tenha o próprio espaço privado, o que é essencial para manter a harmonia e o bem-estar. Ao mesmo tempo, dão a opção de cozinhar juntos, assistir a filmes ou simplesmente uma área em que possam conversar e interagir, mas ainda com privacidade, diferente do que acontece quando se reservam quartos diferentes em um hotel”, afirma.
 

Embora apartamentos maiores possam parecer mais caros à primeira vista, eles frequentemente resultam em economia, já que dividir o custo de um apartamento grande entre vários hóspedes normalmente faz com que o preço final seja menor. Além disso, a presença de uma cozinha ainda reduz despesas com restaurantes e serviços de quarto.
 

“Os apartamentos oferecem uma flexibilidade maior,. Além disso, garantem uma experiência mais autêntica, pois na grande maioria das vezes os hotéis são frios e padronizados, não refletindo a cultura e o estilo de vida local e limitando a interação”, diz Rossi.