A ABRAINC (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias) e a Brain Inteligência Estratégica realizaram nesta quarta-feira, 25/8, o webinar “Perspectivas da Incorporação Imobiliária no Rio de Janeiro” . Além do debate com empresas atuantes no setor, o evento também contou com a divulgação dos dados mais recentes sobre o comportamento do mercado imobiliário fluminense.
Números – Levantamento realizado com base em dados de empresas do setor e enviados à Ademi-RJ (Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário), à CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção) e à Brain apontam que, no universo analisado, o número de unidades lançadas no segundo trimestre de 2021 (2.680 novos imóveis) superou em 58% o resultado do mesmo período do ano passado (1.696 novos imóveis). Na comparação com o primeiro trimestre de 2021, porém, quando 3.086 unidades foram lançadas, a queda foi de 13%.
Em termos de comercializações, foram vendidas 4.572 unidades no segundo trimestre de 2021, um aumento de 34% sobre o mesmo intervalo do ano passado (3.403 unidades) e uma diferença de -4% sobre as 4.751 unidades vendidas nos três primeiros meses deste ano. O VGV (Valor Global de Vendas) alcançado no segundo trimestre deste ano foi R﹩ 2,618 bilhões, mantendo o mesmo ritmo positivo registrado no primeiro trimestre (R﹩ 2,648 bilhões).
“A cidade do Rio de Janeiro apresentou, no encerramento de junho, o recorde de lançamentos e de vendas no acumulado em 12 meses desde o último ciclo de boom do mercado imobiliário, encerrado em 2013/14”, afirma Fábio Tadeu Araújo, sócio-diretor da Brain Inteligência Estratégica, se referindo às 17.355 unidades lançadas e 21.530 vendidas no período.
Para o presidente da ABRAINC, Luiz França, os dados reforçam o bom desempenho do mercado imobiliário carioca, que está em um processo de retomada e com boas perspectivas para o segundo semestre. “Os segmentos de Alto Padrão, Luxo e Super Luxo também chamam a atenção pelos resultados, já que demonstraram ser produtos atrativos para compradores e investidores, que veem maior interesse neles em relação às aplicações financeiras tradicionais”, destaca.