Parceria entre startups e empresas de engenharia traz criatividade e inovação para a construção civil

Já há alguns anos, a inovação vem se tornando fundamental e necessária para impulsionar o crescimento e a competitividade das companhias que pretendem oferecer qualidade. Na construção civil, a colaboração entre startups e empresas de engenharia tem se mostrado uma estratégia eficaz para estimular a criatividade, aperfeiçoar processos e desenvolver soluções que impactam de forma positiva o dia a dia das construtoras.
 

Uma das principais vantagens dessa parceria é a complementaridade de conhecimento entre setores. Nem sempre as startups parceiras são nativas da engenharia; com isso, elas são capazes de trazer consigo agilidade, criatividade e ideias não tradicionais, enquanto as empresas de engenharia agregam conhecimento técnico na área, experiência operacional e recursos robustos.
 

“Hoje, quando identificamos algum desafio e não temos a resolução internamente, sabemos que é possível encontrá-la no mercado, e assim avançar nossas tecnologias. As propostas das startups muitas vezes rompem com paradigmas estabelecidos, trazendo ideias frescas e fora da caixa. Trata-se de uma forma de impulsionar a evolução contínua dos processos e manter a empresa à frente dos concorrentes”, explica André Medina, gerente de Inovação da Andrade Gutierrez e responsável pelo Vetor AG, primeiro programa de inovação aberta do setor de engenharia e construção.

O Vetor AG, desenvolvido pela Andrade Gutierrez, ilustra a importância dessa parceria e seus benefícios mútuos. O programa conecta a empresa a startups e empreendedores que possam trazer soluções criativas e disruptivas para o setor de construção. Essa abordagem aberta permite à companhia aproveitar o potencial de ideias inovadoras externas, fortalecendo sua capacidade de se adaptar às demandas do mercado.

Atualmente, a AG possui mais de 30 parcerias com startups que atuam ativamente nos processos da construtora. Soluções como da empresa Mentor Construção, que permitiu redução de 26% em horas de atividades dedicadas a compilação de dados e geração de resíduos; da PWTech, que possui uma tecnologia de baixo custo capaz de tornar águas não potáveis e até contaminadas próprias para o consumo humano; ou mesmo a Spectrageo, startup especializada em soluções geofísicas, que desenvolveu, em conjunto com a AG, uma solução que aumenta a assertividade e rapidez na investigação e caracterização de solos.
 

“A participação de startups no desenvolvimento de projetos internos trouxe um novo olhar sobre os desafios enfrentados no setor. Essa sinergia resulta em benefícios como ganhos financeiros, abertura de novos mercados, redução de custos e até mesmo de danos ao meio ambiente”, finaliza Medina.