Nos últimos anos, a sigla ESG (Environmental Social and Governance) – Meio Ambiente, Social e Governança, ganhou popularidade no universo dos negócios e na construção civil no Brasil. Nos condomínios brasileiros, inclusive, a preocupação com o Meio Ambiente da sigla tem atraído mais investimentos que outras áreas, como segurança, é o que aponta um levantamento feito pelo banco para condomínios CondoConta, que tem como clientes condomínios de todo o Brasil.
Segundo a fintech, que tem mais de 2.500 condomínios e 300 mil usuários vizinhos em todo o Brasil, 22% do total de solicitações de crédito tem como objetivo a instalação de painéis e placas de energia solar, frente a apenas 12% para melhorias de segurança e 2% para instalação de portarias remotas.
“Além de favorecer o meio ambiente, sabemos que a instalação de placas solares também proporciona economia ao longo prazo, inclusive pagando o investimento feito. Além disso, no Brasil temos a vantagem que o clima facilita a instalação de energia limpa nos condomínios”, diz Rodrigo Della Rocca, CEO e cofundador do CondoConta.
Além das melhorias relacionadas ao meio ambiente, um texto sancionado no início de 2022, alterou regras para a geração compartilhada. A partir de agora, a Lei 14.300 prevê que condomínios ou outras formas de associação civil também podem constituir geração compartilhada.
Somente em 2022, a fintech disponibilizou mais de R$ 100 milhões em crédito condominial, sendo R$11 milhões em financiamento para os condomínios brasileiros, onde R$4,3 milhões aconteceram no primeiro trimestre do ano. Dentre as cidades que mais solicitam crédito para diversos fins como obras de infraestrutura, reformas, instalação de energia solar, segurança, entre outros, São Paulo se destaca com mais de R$2,7 MM em 2022; seguida por Florianópolis, com R$2,2 MM; e Recife, com mais de R$1,4 MM em solicitações de financiamento.