Marmomac Brazil: pedras naturais ganham os holofotes em 2025

Maior feira mundial do setor será realizada pela primeira vez no Brasil, reforçando o protagonismo do segmento no fomento à economia nacional

São Paulo será palco de um evento histórico no setor de pedras naturais: a estreia da Marmomac Brazil, que será realizada entre os dias 18 e 20 de fevereiro de 2025, no Pavilhão de Exposições do Distrito Anhembi, em São Paulo.

Reconhecida como a maior feira global do segmento e realizada há mais de cinco décadas em Verona, na Itália, a Marmomac expande seus horizontes e aterrissa pela primeira vez em um destino fora da Europa, tendo o Brasil como país selecionado para receber a nova edição.

A escolha não foi por acaso: o Brasil é um gigante mundial em rochas e tem a maior geodiversidade do planeta, com materiais reconhecidos por sua beleza e qualidade mundo afora.

O evento reforça a posição do Brasil como potência global no setor: “Somos o quarto maior produtor e quinto maior exportador de rochas naturais do mundo, com clientes em mais de 120 países. É hora de mostrar que o Brasil vai além, não apenas em produção, mas também em inovação e design”, afirma o presidente da Associação Brasileira de Rochas Naturais (Centrorochas) Tales Machado.

Responsável pela organização de feiras como a Cachoeiro Stone Fair, realizada desde 1989, e pela Vitória Stone Fair, que teve sua primeira edição em 2003, a Milanez & Milaneze, empresa do Grupo Veronafiere, responsável também pela Marmomac Brazil, é reconhecida pela credibilidade, qualidade na entrega e pelo comprometimento com o desenvolvimento do segmento no Espírito Santo, estado que é o principal hub de beneficiamento do setor de pedras naturais do país. “Lançar a Marmomac Brazil em São Paulo reforça nossa missão de apresentar ao mundo todo o potencial de nosso setor e atrair novos olhares, tanto no mercado interno quanto externo”, afirma Flávia Milaneze, CEO da empresa.

“A expansão para São Paulo, com o novo nome, marca um passo setorial estratégico para consolidar o Brasil como referência global no arranjo produtivo de rochas naturais. Esse reposicionamento reflete o grande momento e toda potencialidade brasileira em atender públicos cada vez mais diversificados”, completa Tales Machado.

Um novo capítulo no Brasil

A temática “Stones Takes the Stage” (“Pedras Sobem ao Palco”, em tradução livre) revela o objetivo da Marmomac Brazil: colocar as pedras naturais brasileiras sob os holofotes globais. A presença em São Paulo, centro econômico e logístico do País, reflete um movimento setorial para atrair novos públicos e transformar a percepção das rochas naturais como produtos, além de luxo, versáteis, acessíveis e sustentáveis.

A Marmomac Brazil ocupará 14 mil metros quadrados, reunindo cerca de 200 marcas expositoras e com expectativa de atrair 15 mil visitantes de mais de 60 países. O evento terá uma programação diversificada, que vai além da exposição de produtos, incluindo palestras, rodadas de negócios, concursos e experiências que prometem engajar desde marmoristas e importadores, visitantes tradicionais de eventos desse tipo, quanto arquitetos, designers e profissionais da construção civil.

“A ideia central é fomentar novos negócios e educar os profissionais sobre as vantagens do uso de pedras naturais, com o apoio de curadores selecionados entre grandes nomes da arquitetura e áreas correlatas”, explica a CEO.

Haverá ainda uma exposição de design, mostrando as criações de importantes profissionais do mercado, e o lançamento de um concurso exclusivo para arquitetos. “Queremos evidenciar as múltiplas possibilidades do uso de pedras naturais e mostrar que elas podem ser a estrela principal em projetos de todas as escalas”, explica Flávia.
 

Outro ponto alto será o projeto de rodadas de negócios, organizado em parceria com o projeto It’s Natural – Brazil Natural Stone, programa de incentivo às exportações desenvolvido pelo Centrorochas em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). Um grupo de jornalistas estrangeiros de veículos segmentados, arquitetos e compradores internacionais virá ao Brasil a convite do projeto para participar da Marmomac Brazil, em São Paulo, onde acontecerão as rodadas de negócios. Além disso, aproveitarão a oportunidade para visitar o Espírito Santo e conhecer o arranjo produtivo local, com visitas a empresas para acompanhar, na prática, o processo de extração de materiais (visita a pedreiras), indústrias para entender o processo de beneficiamento, a tecnologia empregada e os avanços em sustentabilidade, além de showrooms para vivenciar a aplicação dos materiais naturais,” detalha Tales.

Impacto Econômico e Setorial

O Brasil consolida sua posição como uma potência global no setor de pedras naturais como o quarto maior produtor e o quinto maior exportador mundial. Os Estados Unidos despontam como o principal mercado, absorvendo quase 21,2% das exportações brasileiras, um market share que supera significativamente o da Itália, segunda colocada, com 19,1%. A força do setor se baseia na incomparável geodiversidade brasileira, que reúne desde granito, mármore e quartzito e até pedras semipreciosas, em contraste com outros países que se destacam por materiais específicos, como o mármore italiano ou o granito indiano.

As exportações brasileiras de pedras naturais fecharam 2024 com faturamento de US$ 1,263 bilhão, um aumento de 12,7% em relação a 2023, de acordo com a Associação Brasileira de Rochas Naturais (Centrorochas). Em dezembro, o setor obteve US$ 125,3 milhões, 64,1% a mais do que o mesmo mês do ano anterior, registrando o maior resultado para dezembro de toda história.

Em 2023, 77,3% das exportações brasileiras foram de chapas beneficiadas, enquanto 22,7% corresponderam a blocos (brutos), reforçando a capacidade do país em agregar valor aos seus produtos antes de distribuí-los nos mercados nacional e internacional. No mesmo ano, o Espírito Santo foi responsável por mais de 82% do valor das exportações brasileiras de rochas naturais, enviadas a 115 países. Este desempenho evidencia a força o setor no Estado, que concentra o maior hub industrial de rochas ornamentais do Brasil. Segundo Ed Martins, presidente do Sindicato das Indústrias de Rochas Ornamentais, Cal e Calcário do Espírito Santo (Sindirochas), as indústrias capixabas do segmento, presentes em todos os municípios do Estado, geram cerca de 13% dos empregos industriais locais. “O setor de rochas naturais no Espírito Santo é responsável por aproximadamente 10% do PIB estadual. Ele representa 30% dos postos de trabalho gerados pelo segmento no Brasil e 52% da mão de obra com nível superior contratada pelo setor em todo o país. Temos certeza de que ações como a Marmomac Brazil e várias outras em curso por intermédio do Centrorochas, se converteram em desenvolvimento, agregando valor não apenas à economia, mas também à sociedade capixaba e brasileira”, reforça o presidente.

Assim, a Marmomac Brazil representa também um salto para expandir o alcance da produção brasileira. Embora o país exporte para mais de 120 países, muitos compradores ainda não têm contato direto com os materiais nacionais. Paralelamente, no mercado interno, pedras brasileiras de altíssima qualidade, como os materiais exóticos, ainda são pouco exploradas, enquanto consumidores optam por produtos importados. “Queremos ampliar a visibilidade do setor, reforçar o posicionamento de nossas pedras como referências globais e atrair o mercado interno e públicos que nunca olharam para o Brasil como protagonista no segmento”, destaca. “Somos mais que organizadores de feiras. Nosso papel é fomentar negócios e colocar o setor em evidência, conectando o Brasil ao mercado global”, finaliza Flávia Milaneze.

Mercado multifamily apresenta desafios, mas alto potencial na América Latina

Por Roberto Sergio Dib, CFO da Vila 11

No cenário econômico da América Latina, onde desafios e oportunidades coexistem, o mercado multifamily se destaca como um setor de alto potencial de crescimento. Este modelo de investimento imobiliário, focado em residenciais para locação com múltiplas unidades sob um único proprietário, tem demonstrado uma notável capacidade de adaptação às flutuações econômicas, garantindo retornos consistentes para investidores e oferecendo soluções de moradia eficientes e convenientes para os inquilinos.

Dados recentes reforçam essa resiliência. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) do IBGE, o percentual de domicílios alugados no Brasil vem crescendo. Em 2022, 21,1% dos domicílios no país eram alugados, um aumento significativo em relação aos 18,5% de 2016. Esse crescimento reflete a demanda crescente por moradias de qualidade, especialmente em mercados urbanos dinâmicos.

A pandemia de COVID-19 ressaltou ainda mais a importância de moradias que ofereçam conforto, segurança e flexibilidade. O trabalho remoto e o desejo por espaços residenciais mais amplos impulsionaram a busca por imóveis multifamily, principalmente por projetos que integram comodidades modernas, como academias, coworkings e áreas de lazer, dentro de um conceito de vida urbana mais integrada.

No Brasil, o mercado imobiliário continua a apresentar números robustos. Segundo o relatório da Paladin Realty, gestora especializada em investimentos imobiliários, 2023 foi o quarto ano consecutivo de recordes em vendas residenciais em São Paulo, com 76.145 unidades vendidas – superando o ano anterior em 10%. Esse desempenho sublinha a importância do mercado multifamily como uma resposta, mais acessível comparado a compra de um imóvel, à demanda crescente por habitação, mesmo em períodos de volatilidade econômica.

Em outros países da América Latina, como o Chile, o mercado multifamily também mostra um enorme potencial. De acordo com a plataforma Pop Estate, esse tipo de empreendimento representa cerca de 1% das unidades para locação, com previsão de crescimento anual de 22% até 2025, especialmente em cidades como Santiago, San Miguel e Independência. Três em cada quatro cidadãos chilenos preferem alugar imóveis em vez de comprá-los, demonstrando a relevância dessa modalidade de moradia.

A urbanização acelerada, aliada a mudanças demográficas, está criando um ambiente fértil para a expansão do mercado multifamily em toda a região. O aumento de jovens profissionais e famílias que valorizam a conveniência e a flexibilidade oferecidas por esse modelo de habitação está impulsionando a demanda, enquanto as cidades enfrentam uma necessidade crescente de oferecer soluções de moradia acessíveis e bem localizadas.

Apesar do seu grande potencial, o mercado multifamily na América Latina enfrenta desafios, como regulamentações governamentais, o acesso ao financiamento e a infraestrutura urbana deficiente em algumas regiões. No entanto, esses obstáculos também abrem espaço para inovações e parcerias estratégicas entre os setores público e privado. A colaboração pode ser fundamental para superar barreiras de infraestrutura e viabilizar o desenvolvimento de novas áreas urbanas, beneficiando tanto os investidores, quanto as populações locais.

Para investidores, o mercado multifamily oferece uma combinação atraente de estabilidade e crescimento. Sua resiliência diante de crises, como a pandemia e a volatilidade da taxa de juros e a crescente demanda por habitação de qualidade, posicionam esse setor como um componente vital do mercado imobiliário regional. 

Com uma visão de longo prazo e uma abordagem estratégica, o setor multifamily pode não apenas prosperar, mas também desempenhar um papel crucial na promoção do desenvolvimento sustentável e na inclusão social na América Latina.

MRV&CO (MRVE3) registra geração de caixa de R$ 370 milhões no 4T24 com resultado positivo em todas as subsidiárias

A MRV&CO (B3: MRVE3), maior construtora residencial da América Latina, divulga os resultados da Prévia Operacional do quarto trimestre de 2024 (4T24), destacando a geração de caixa de R$ 370 milhões, reflexo da performance positiva da MRV Incorporação e de suas subsidiárias. Com esse resultado, a companhia segue confirmando o cumprimento do guidance de 2024, atrelada a MRV Incorporação, que alcançou os R$ 422 milhões no ano, superando o compromisso com o mercado em R$ 22,6 milhões.

A MRV Incorporação, principal negócio do grupo, registrou geração de caixa de R$ 266 milhões no trimestre. Esse desempenho foi impulsionado pelas vendas líquidas, que totalizaram R$2,6 bilhões no 4T24, crescimento de 6% em relação ao trimestre anterior (desconsiderando o Programa Pode Entrar). A margem bruta das novas vendas no período foi de 34%.

No acumulado do ano, a companhia também alcançou recordes. As vendas líquidas somaram R$ 10,03 bilhões, o maior valor da sua história, representando um crescimento de 70% em comparação ao mesmo período de 2022. A produção de unidades habitacionais avançou, totalizando 35.609 unidades, aumento de 13,2% em relação a 2023. Já os lançamentos atingiram R$ 9,65 bilhões, alta de 66,5% frente a 2023.

Entre as subsidiárias, a Resia avançou em seu plano de desalavancagem e desinvestimento com a venda dos empreendimentos Hutto Square e do terreno Marvida, ambos no estado do Texas, totalizando uma geração de caixa de US$ 46,5 milhões. A estratégia tem como objetivo atingir US$ 800 milhões em vendas de ativos até 2026. Urba e Luggo também tiveram bom desempenho, com geração de caixa de R$ 15 milhões em seus respectivos negócios.

Ricardo Paixão, CFO da MRV&CO, reforça o compromisso da companhia com resultados sólidos: “O maior destaque do trimestre é que, pela primeira vez, conseguimos gerar caixa em nosso negócio principal e em todas as subsidiárias, o que mostra que estamos no caminho certo. O cumprimento do guidance do ano passado, com resultado acima do esperado, também comprova a consistência da nossa estratégia e a nossa capacidade de gerar valor para os acionistas.”

Líder em Steel Frame, Espaço Smart cresce e alcança R$500 milhões de faturamento, com meta de expansão de 30% em 2025

Com sede em Ponta Grossa (PR), a marca registrou ainda o aumento de mais 25% de sua equipe e inaugurou 12 lojas em 2024, consolidando sua presença no mercado nacional

Fernando Scheffer (Fundador da Espaço Smart), Rubens Campos (CEO da Espaço Smart) e Renan Cunha (Diretor Técnico da Espaço Smart)

A Espaço Smart, maior ecossistema de Steel Frame da América Latina, encerra 2024 com faturamento de R$ 500 milhões, atingindo a meta estabelecida no início do ano. Com mais de 10 anos de atuação no setor da construção civil, a marca sediada em Ponta Grossa (PR), registrou ainda uma expansão de mais de 25% em sua equipe, superando a marca de 575 colaboradores, além da inauguração de outras 12 novas lojas ao longo de 2024. Para 2025, a empresa projeta um crescimento de 30%, mirando receitas na ordem de R$650 milhões. 

Os números positivos da corporação contrastam com o momento vivido pelo segmento de edificações, que enfrenta desafios atrelados, principalmente, à alta nas taxas tributárias, à escassez de mão de obra, além do crescimento nos preços de insumos e matérias-primas. Dados da Sondagem Indústria da Construção, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), mostram que a percepção dos empresários sobre a saúde financeira de suas empresas piorou no terceiro trimestre de 2024. Segundo o levantamento, o índice caiu para 47,7 pontos, um ponto abaixo do trimestre anterior. O índice de lucro operacional também sofreu um recuo, atingindo 45,4 pontos.

De acordo com Rubens Campos, CEO da Espaço Smart, para enfrentar os desafios do mercado, a Espaço Smart investiu em tecnologia, inovação e no fortalecimento de parcerias com clientes e fornecedores. 

“O esforço a esses fatores contribuiu para melhora de nossa eficiência operacional, nos garantindo a otimização de processos, além da entrega de produtos e serviços com ainda mais qualidade e agilidade”, detalha. “Além disso, o foco em soluções sustentáveis e alinhadas às necessidades do mercado também desempenharam um papel fundamental, atraindo novos clientes e consolidando nossa posição como referência no setor”, adiciona o executivo. 

Atualmente a empresa, que é reconhecida por transformar a construção civil no Brasil, lidera a comercialização de produtos e estrutura de steel frame no país, com mais de 41 lojas espalhadas pelo território nacional e Paraguai. Além disso, a construtech também atua com a frente de loja de casas, conceito pioneiro no Brasil que permite a compra de residências em steel frame em apenas alguns cliques por meio do e-commerce proprietário.

Crescimento planejado


Para 2025, a companhia terá como foco a consolidação e a expansão em diversas frentes do negócio. Uma das prioridades será a presença estratégica da marca pelo país, que deve intensificar o lançamento de novas unidades em diferentes regiões do país, sobretudo Norte e Nordeste. 

Outro ponto de atenção para o próximo ano está no investimento destinado à educação do mercado visando aquecer a presença do conceito de Steel Frame dentro do setor imobiliário. “Entendemos que a construção a seco está em fase de ganhar espaço no segmento construtivo brasileiro, que ainda é predominantemente tomado pela alvenaria”, pontua Campos.

Para isso, a Espaço Smart projeta intensificar o oferecimento de experiências marcantes, serviços e produtos sustentáveis, a fim de responder a uma demanda que deve ser crescente para todos os stakeholders do mercado em 2025, tanto consumidores finais, quanto arquitetos, engenheiros e grandes construtoras. “Quando falamos da construção a seco, sempre batemos na tecla de uma entrega de um produto com maior qualidade quando comparado ao método construtivo convencional. Estamos falando de uma edificação com mais performance térmica, acústica, mais leve e sustentável”, complementa o CEO. 

FEICON abre credenciamento para edição 2025 e destaca conferência internacional

A mais completa feira do setor de construção civil e arquitetura da América Latina será realizada de 8 a 11 de abril de 2025 no SP Expo, na capital paulista

A 29ª edição da FEICON, Feira Internacional da Construção Civil, abre seu credenciamento nesta segunda-feira, dia 13/01. On-line e gratuito, ele é válido para visitantes, imprensa e assessorias e pode ser feito por meio do site. O evento será realizado de 8 a 11 de abril, no SP Expo, em São Paulo/SP.

Com organização e promoção da RX Brasil, e parceiros conceituados como Anamaco, CBIC, Inovatech, Sincomavi e Abramat, a FEICON é reconhecida como a mais completa feira do setor de construção civil e arquitetura da América Latina e como epicentro para lançamentos de produtos e tecnologias, inovações, oportunidades de negócios e apresentação de conteúdos de relevância para o mercado.

“Em meio a um cenário otimista do setor, nossa expectativa é receber varejistas, construtores, engenheiros, arquitetos e todos os profissionais ligados à indústria de construção civil, do Brasil e exterior, para as inúmeras experiências incríveis que a FEICON oferece”, afirma o diretor da feira, Ivan Romão.

Uma das principais premissas do evento é gerar conhecimento e apresentar informações de qualidade para o desenvolvimento técnico dos profissionais do setor de Construção Civil e Arquitetura. Por isso, em 2025, um dos destaques é a realização da Feiconference, a 1° Conferência Internacional de Construção e Arquitetura, que será realizada durante o evento.

“A FEICON se diferencia por suas diversas experiências. A 29ª edição contará com importantes fóruns como o 100º ENIC e o 19º Simpósio Sincomavi, além do Selo de Inovação Varejo e as Rotas da Sustentabilidade e Tecnologia. Soma-se em 2025 a nossa primeira conferência internacional, a Feiconference, que contará com curadoria da Inovatech”, sinaliza Romão. “Assim, seguimos como referência em educação profissional, networking estratégico e em geração de negócios ao apresentar produtos e inovações que se consolidam e contribuem diretamente para o desenvolvimento do setor e da sua sustentabilidade no país e no mundo”, conclui.

Em 2025, a FEICON contará com mais de mil marcas dos setores de Acabamentos, Instalações, Estrutura e Externos; cerca de 200 horas de eventos de conteúdo; e espera receber aproximadamente 100 mil visitantes compradores do Brasil e de 70 países.

Saiba como renovar o contrato de aluguel e esclareça dúvidas sobre os direitos e deveres do locatário

Especialistas do curso técnico de Transações Imobiliárias do Senac EAD explicam os fatores mais relevantes
 

O mês de janeiro é marcado pelo início de um novo ciclo, repleto de mudanças e compromissos financeiros. No setor imobiliário, uma expressiva parcela de brasileiros formaliza contratos de aluguel nesse período, portanto é importante saber se a corretora aumentará o valor mensal, qual o limite legal e o que deve ser motivo de atenção, em relação ao contrato.
 

Nesse sentido, é importante esclarecer que o índice de correção no preço das locações residenciais é verificado pela variação do IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado), divulgado mensalmente. A FGV (Fundação Getúlio Vargas), instituição responsável por apresentar o valor, destacou que os reajustes de contratos para aluguéis e prestação de serviços podem atingir o teto de 6,33%, em razão do acumulado do ano de 2024.
 

O coordenador do curso técnico de Transações Imobiliárias do Senac EAD, Izidro Ceolin Filho, explica que, segundo a Lei do Inquilinato (Número 8.245 de outubro/1991), os ajustes nos valores de aluguéis podem ser negociados entre locador e locatário, assim, como outras condições.
 

“É importante esclarecer qual o índice de correção que será utilizado no reajuste, já que o IGP-M manteve uma variação negativa por um período expressivo, e por esse motivo, alguns contratos passaram a considerar o IPCA (Índice Nacional de Preço ao Consumidor Amplo)”, acrescenta o especialista.
 

No entanto, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou na 1ª quinzena de dezembro que o acumulado do IPCA foi estabelecido em 4,87% no período de 12 meses. Sendo assim, as pessoas que firmaram contrato pelo IGP-M sentirão a diferença no aumento da parcela mensal.

Dúvidas comuns sobre locação de imóveis residenciais
 

As duas modalidades de contrato de locação mais utilizadas no Brasil são as formalizadas em imobiliárias ou diretamente com o proprietário. No primeiro caso, o locatário tem a consultoria direta de um corretor ou da empresa prestadora de serviços. Contudo, quem prefere alugar o imóvel com o dono, precisa estar atento sobre algumas condições.
 

Uma das dúvidas mais recorrentes diz respeito a benfeitorias que o locatário realiza na casa ou apartamento. Muitos não sabem como e se é possível abater os gastos com melhorias da prestação mensal. Nesse sentido, o tutor do curso técnico de Transações Imobiliárias do Senac EAD, Israel Freire Henzel, explica como funciona a negociação.
 

“A indenização de benfeitorias realizadas em um imóvel alugado também consta na Lei do Inquilinato. As alterações na estrutura da edificação estão divididas em três categorias: necessárias, úteis e voluptuárias. No entanto, os locadores podem estipular no contrato quais obras são permitidas e ressarcidas ou não, por isso, é importante ficar atento sobre o que conta no documento”, argumenta.
 

As condições estruturais do imóvel precisam ser observadas com atenção, pois a legislação sobre o assunto destaca que o locador deve entregar o imóvel ao locatário em condições de habilidade, ou seja, sem problemas elétricos, hidráulicos, goteiras, infiltrações, entre outros.
 

“Do mesmo modo, é responsabilidade do proprietário viabilizar eventuais reparos em problemas já existentes na moradia. Nessa situação, se o locatário provar que o locador não cumpriu com as obrigações, pode exigir indenização das obras que efetuar”, acrescenta o educador.
 

Contudo, vale consultar um profissional qualificado e ainda a Lei do Inquilinato, já que para receber o reembolso, o consumidor precisará de laudos técnicos, apresentação de três orçamentos e ainda, notificar extrajudicialmente o locador. Se apresentar as informações solicitadas e decidir sair do imóvel, o locatário não terá ônus na quebra de contrato.

Cenário atual do segmento de locação de imóveis
 

Para oferecer os melhores serviços ao locador e locatário, as empresas imobiliárias procuram seguir rigorosamente as indicações da Lei do Inquilinato. Considerando a modalidade de garantia, existem várias opções disponíveis no mercado: caução, fiança, seguro fiança e cessão fiduciária de quotas de fundo de investimento.
 

No entanto, Izidro destaca que, diante da reformulação dos modelos de negócios impactados pelas tecnologias digitais e internet, a locação sem modalidade de garantia apresentada se destacou no mercado. Ou seja, startups imobiliárias como a Quinto Andar facilitaram o processo de locação, garantindo mais segurança para o locador e locatário.
 

“A empresa citada desburocratizou o processo de alugar imóveis, digitalizando e permitindo locações sem pedido de garantia ao consumidor, porém, se comprometendo a realizar o pagamento dos locadores. Desse modo, resolveu duas dores do mercado, aplicando o artigo 42 da lei de inquilinato, ou seja, nos contratos sem garantia exigida, o proprietário pode exigir o pagamento antecipado do aluguel, limitado a três parcelas”, argumenta.

Outra funcionalidade observada no ambiente virtual foi o crescimento de portais imobiliários que auxiliam o consumidor a realizar uma pesquisa prévia do imóvel que deseja locar, verificando, por antecipação, a região, transporte público, comércio local e registro de imagens da moradia.
 

Nesse sentido, o instrutor Israel alerta que, antes de fechar negócio com o locador, a pessoa deve visitar o local e observar com muita atenção como estão as condições de pintura, esquadrias, marcas de infiltração e vazamento, por exemplo. “Depois de formalizar o contrato, a imobiliária realizará uma vistoria inicial no imóvel e o locatário terá alguns dias para apresentar uma contraprova, tendo em vista que a análise inicial serve de comprovação para que o consumidor entregue o imóvel nas mesmas condições em que recebeu”, esclarece.
 

Qual o papel do corretor de imóveis na locação de imóveis?
 

Um profissional essencial nas negociações de compra, venda e locação de imóveis é o corretor, já que tem preparo para intermediar os processos administrativos entre o locador e o locatário. Além disso, atua na prospecção de negócios, captação de imóveis, avalia e acompanha os interessados em adquirir ou alugar uma edificação.
 

Segundo o tutor do curso técnico do Senac EAD, na maioria das vezes, os consumidores desejam alugar uma casa ou apartamento em boas condições, com o menor preço possível. Por outro lado, o proprietário deseja ter o maior retorno financeiro sobre o bem. Portanto, uma negociação direta sem a figura do corretor de imóveis pode ser muito desgastante para as duas partes.
 

“É importante esclarecer que os conhecimentos das normativas imobiliárias possibilitam que o corretor oriente os envolvidos sobre os processos envolvendo o contrato de locação, de modo a garantir uma negociação segura e proporcionar mais agilidade na efetivação do documento”, reforça Israel.
 

Já o coordenador do curso de Transações Imobiliárias, compartilha algumas recomendações para o consumidor efetivar uma locação segura, confira:
 

1 – Procure um corretor ou uma imobiliária com CRECI ativo.

2 – Visite o imóvel que atenda às suas necessidades e faça uma análise crítica. Repare bem o estado do piso, teto, paredes, esquadrias, bem como áreas molhadas, como banheiro, cozinha e área de serviço.

3 – Procure fazer uma proposta no valor de aluguel. Sugere-se que fique um desconto de no máximo 20% para evitar ofender o locador com uma proposta indecorosa. Naturalmente, as pessoas acabam buscando um meio termo, então ao propor 20% de desconto, a tendência é que o locador conceda 10% de desconto. Claro, não é uma regra, mas como dizemos no mercado, o não já temos.

4 – Questione a imobiliária ou corretor sobre o índice de reajuste e verifique o valor cobrado no ano anterior. Multiplique este valor por 2 para ter uma margem e avalie como ficaria o total da parcela reajustada, caso o percentual for duas vezes maior do que o observado no período passado.

5 – Faça uma análise rigorosa da vistoria inicial e apresente uma contra vistoria, apontando tudo que não bater entre o documento e o real estado do imóvel. Muita atenção aqui, pois existe um prazo, e se a contra vistoria não for apresentada, isso significa que o locatário concorda com a vistoria inicial.

Curitiba é capital brasileira com maior de número de edifícios verdes certificados pelo Green Building Council

Nova entrega da GT Building, Temple Batel, está em processo de certificação, reforçando compromisso da incorporadora com um futuro sustentável na capital paranaense

Com números recordes de venda de imóveis em 2024, Curitiba se consolida como uma das cidades mais procuradas para investimentos no mercado imobiliário. Segundo levantamento do Instituto Paranaense de Pesquisa e Desenvolvimento do Mercado Imobiliário e Condominial (Inpespar), a capital paranaense registrou, no primeiro semestre de 2024, o melhor índice de vendas dos últimos três anos, com um aumento de 4,5% na emissão de guias de Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis (ITBI). Dados divulgados pela Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do Paraná (Ademi-PR) corroboram esse crescimento: entre janeiro e junho de 2024, mais de 6,6 mil unidades de incorporação receberam alvarás, configurando o maior volume desde 2011.

Em relação às tendências imobiliárias, uma pesquisa da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) revela que 57% dos brasileiros preferem projetos integrados à natureza, e 56% afirmam que estariam dispostos a pagar mais por empreendimentos considerados “sustentáveis”. Curitiba se destaca nesse cenário: a capital possui 32 edifícios com selo verde ou em processo de certificação, conforme o certificado Casa & Condomínio, do Green Building Council (GBC), superando São Paulo, que conta com 16. 

A certificação busca promover uma transformação no setor da construção por meio de estratégias voltadas a seis objetivos: biodiversidade, recursos hídricos, educação e comunicação, benefícios econômicos, mudanças climáticas e saúde e bem-estar. Para obter o certificado, os empreendimentos são avaliados em oito categorias, totalizando até 110 pontos. O selo possui quatro níveis — Verde, Prata, Ouro e Platina — concedidos conforme a pontuação obtida pelo edifício.

Sustentabilidade em foco

Para o diretor de operações da incorporadora paranaense GT Building, Mauricio Fassina, o compromisso com a sustentabilidade é um dever. A mais recente entrega da empresa, o Temple Batel, atualmente em processo de certificação para o selo GBC, comprova o engajamento da GT Building com práticas sustentáveis. “Projetamos nossos empreendimentos sempre com a sustentabilidade em mente, e o Temple Batel é mais um exemplo de nosso comprometimento, com um design que valoriza a natureza, a saúde e o conforto ambiental”, afirma.

Desde sua concepção, o Temple Batel incorpora a sustentabilidade em sua essência, utilizando diversas estratégias para preservar o meio ambiente. Entre as iniciativas, o empreendimento conta com orientaçao solar crieriosa que busca explorar ao máximo a iluminaçao natural, painéis fotovoltaicos para atender parte da demanda de energia das áreas comuns, uma horta de temperos e hortaliças com adubos orgânicos, árvores nativas e frutíferas com irrigação inteligente, isolamento térmico na cobertura e reaproveitamento da água da chuva para irrigação e manutenção das áreas comuns.

Outro aspecto importante é a garagem, projetada com pontos de tomada para recarga de veículos elétricos, cuja venda teve um crescimento significativo no primeiro semestre de 2024, de acordo com dados da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE — um aumento de mais de 146% em relação ao mesmo período do ano passado.

Ressignificando o modo de viver em meio à rotina cosmopolita

Localizado na Avenida Capitão Souza Franco, 336, próximo à Praça da Espanha e ao Shopping Pátio Batel, o Temple Batel está situado no coração do bairro mais nobre de Curitiba. O empreendimento será entregue em dezembro, com 102 unidades de 31 m² a 54 m². As últimas unidades disponíveis oferecem seis opções de planta para atender às necessidades dos futuros moradores.

A proposta é proporcionar aos condôminos uma fuga do estresse e caos do cotidiano, com áreas comuns que possibilitam momentos de meditação, reflexão, paz e tranquilidade, como o Espaço Zen, ideal para relaxar e encontrar o equilíbrio entre corpo e mente. O ático do edifício dispõe de piscina com borda infinita, hidromassagem sob gazebo, espaço relaxpool bar e arquibancada com fireplace, que oferece uma linda vista panorâmica da cidade. Os serviços pay-per-use, acessados por meio de um aplicativo de smartphone, trazem mais praticidade e comodidade para o dia a dia, melhorando ainda mais a qualidade de vida dos moradores. A disponibilidade desses espaços e serviços, aliada à localização privilegiada, promove o bem-estar. “A qualidade de vida é um dos pilares centrais do Temple Batel. As áreas comuns e serviços disponíveis aos moradores foram pensados para  proporcionar o que há de melhor para cuidar do corpo e da mente e representar o bem morar”, conta Fassina.

Venda de studios, apartamentos de dois dormitórios e sobrados apresenta alta em Curitiba

Imóveis com valores mais baixos têm mantido o padrão de estabilidade do mercado de usados na capital, segundo dados do Secovi-PR

A Venda de Usados Sobre Oferta (VUSO) dos imóveis residenciais apresentou queda de 1,9 pontos percentuais (p.p) em novembro no comparativo com outubro de 2024, registrando marca de 3,7%.

Quando comparado com o mês de novembro de 2023, a redução foi menor e ficou na casa de 0,9 p.p. Os números são da pesquisa recente divulgada pelo Instituto Paranaense de Pesquisa e Desenvolvimento do Mercado Imobiliário e Condominial (Inpespar), integrante do Sindicato da Habitação e Condomínio do Paraná (Secovi-PR).

“Apesar do volume de negociações ter caído, ainda assim ele se mantém alto por conta das tipologias de imóveis que vem puxando as vendas para acima de suas médias”, destaca Luciano Tomazini, presidente do Inpespar e vice-presidente de Economia e Estatística do Secovi-PR. Entre eles, estão os studios, com alta de 4,9%, os apartamentos de dois dormitórios (que cresceram 7,6%) e o avanço na comercialização dos sobrados individuais (que passou de 1,4% para 2,5%), todos no comparativo entre os meses de novembro e outubro de 2024. Estes últimos também reduziram em um mês o tempo de venda, que passou de 205 para 174 dias, no mesmo período.

As restrições impostas pela Caixa Econômica Federal (CEF) para a liberação do crédito imobiliário – com redução do valor máximo para o empréstimo, que caiu de 80% para 70% na tabela SAC, e de 70% para 50%, na tabela Price –, é um dos principais fatores que justificam a queda do VUSO na capital paranaense, uma vez que o banco estatal detém cerca de 70% do volume de financiamentos no país.

“Além das novas regras, que levaram ao aumento de 2 p.p das vendas à vista em novembro (38,8%), as taxas de juros mais altas fazem as pessoas buscarem imóveis usados com valores mais baixos, o que resulta no aumento do VUSO dos studios e sobrados individuais”, acrescenta Josué Pedro de Souza, vice-presidente de Lançamentos e Comercialização Imobiliária do Secovi-PR.

Venda de imóveis comerciais
O desempenho dos imóveis comerciais segue com cenário similar ao registrado pelo segmento residencial, com VUSO de 1% em novembro de 2024, queda de 0,1 p.p em relação ao registrado em outubro.

Além de acompanhar o movimento do mercado residencial, o segmento comercial mantém a mesma faixa do índice registrado nos mesmos períodos de 2023 e 2022 (1,6% e 1%, respectivamente).

Bairros mais procurados
O Centro manteve a liderança entre os bairros mais buscados por quem adquiriu um imóvel residencial usado em Curitiba, com 11,6% das negociações efetivadas. Na sequência, aparecem Santa Cândida (7,7%), Água Verde (6,1%), Campo Comprido (4,4%), CIC (3,9%), Boa Vista, Boqueirão, Cristo Rei e Mossunguê (3,3% cada).

NEWPROPERTIES anuncia parceria com a Atlantica Hospitality International para os empreendimentos WALK

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Com o plano de expansão da oferta no segmento de residenciais, a Atlantica Hospitality International, rede hoteleira com mais de 180 empreendimentos e 28 mil quartos em todo o país, é a nova parceira da NEWPROPERTIES, referência na criação e desenvolvimento de projetos imobiliários únicos em São Paulo, pioneira na criação o conceito WALK.

Em fase de obras, o WALKIBIRAPUERA será o primeiro empreendimento NEWPROPERTIES a fazer parte da bandeira Roomo Atlantica, vertical de residenciais com serviços da empresa. “Estamos felizes com a parceria porque temos a mesma filosofia ao desenvolver nossos negócios. O conceito WALK se consolida em sua plenitude, para Morar, ou curta permanência, ao entrar no WALKIBIRAPUERA, desejamos que se sintam em casa”, afirma Alcides Gonçalves Junior, sócio-fundador da NEWPROPERTIES.

A marca Roomo atende a demanda crescente por flexibilidade e praticidade em hospedagens de longa e curta duração, com studios e apartamentos contemporâneos e práticos, em prédios residenciais equipados com tudo o que o hóspede precisa. Um dos principais diferenciais da parceria será trazer as comodidades da expertise em hotelaria da Atlantica para o conceito WALK, com a oferta de serviços pay-per-use, tais como limpeza de quarto, lavanderia, manutenção e enxoval de cama e banho, além de toda facilidade no processo de reservas, com tecnologia integrada para otimização do tempo para quem vai locar.

“Estamos muito confiantes que a parceria com NEWPROPERTIES gerará bons resultados aos proprietários de aptos e excelente experiência de hospitalidade aos hóspedes de curta e longa duração, pois desde início das conversas percebemos o cuidado que Alcides e Daniel têm para desenvolver produto imobiliário de alta qualidade, com serviços na área comum a apartamentos muito bem decorados”, conclui Francisco Oliveira, diretor de residenciais da Atlantica Hospitality International.

Comercialização WALKIBIRAPUERA

Daniel Haddad, sócio fundador da NEWPROPERTIES, revela que já foram comercializadas 90% das unidades do WALKIBIRAPUERA, com previsão de término das obras em novembro de 2025. “É um empreendimento com arquitetura assinada pela FGMF Arquitetos, com apartamentos de 1 dormitório projetados para maximizar o conforto, além de estar estrategicamente localizado a apenas duas quadras da Estação Moema de metrô, cercado pelos melhores colégios, shoppings e uma vasta rede de serviços e comércio”, explica. “A proximidade com o Parque Ibirapuera e as áreas verdes do entorno, fazem dele uma ótima opção para short ou long stay na cidade”, finaliza Haddad.

O que esperar do mercado imobiliário em 2025? Especialista indica tendências e aponta perspectivas

CEO da Plaza destaca possível expansão do mercado de locações e cita a IA como elemento chave para o desenvolvimento do setor para os próximos anos

Segundo dados de uma pesquisa feita pelo Secovi-SP, 2024 foi marcado por resultados positivos para o setor imobiliário. Somente na capital paulista, foram registrados aumentos de 33% nas vendas e 47% nos lançamentos de novas unidades residenciais. No entanto, 2025 tende a ser um ano de transição. Com a nova conjuntura econômica que se desenha no país, o setor deve enfrentar novos desafios, mas também apresentará oportunidades para quem deseja explorar esse mercado. 

De acordo com Julio Viana, CEO e cofundador da Plaza, startup que busca transformar o mercado imobiliário por meio do uso da inteligência artificial, com taxas de juros elevadas e inflação pressionando o poder de compra da população, a tendência para 2025 é de uma redução na demanda por imóveis financiados, principalmente devido ao aumento das parcelas em relação à renda média. 

A alta dos custos de construção, impulsionada pela valorização do dólar, representa outro desafio importante para o setor neste ano. Tendo, em média, 20% dos insumos atrelados à moeda estrangeira, a construção civil pode ver o mercado esfriar por conta dos preços inflacionados. “Por outro lado, naturalmente o mercado de locação deve crescer, já que muitos consumidores deverão optar por alugar em vez de adquirir um imóvel. A área de locação tem potencial de expansão em função da necessidade de adaptação à nova realidade econômica”, analisa Viana. 

Além disso, o especialista destaca a existência de forças que deverão impactar o mercado imobiliário positivamente, principalmente o de baixa renda. Até porque, a expectativa para o próximo ano é de que o governo federal deva continuar incentivando o crescimento do programa Minha Casa Minha Vida, principal vetor de crescimento do mercado imobiliário em 2024.

A estimativa do governo é que o programa alcance 2,3 milhões de unidades até o final de 2026. “O incentivo federal por meio de programas habitacionais ajudam a impulsionar a economia e desempenham um papel social fundamental, promovendo acesso à moradia”, ressalta Viana.

O futuro do mercado imobiliário

A intensificação da transformação tecnológica também deve ser uma marca de 2025, principalmente com o avanço da inteligência artificial (IA) assumindo um papel central dentro do setor imobiliário. Segundo o CEO da Plaza, o uso de IA deve ser ampliado, visando facilitar ainda mais os processos que, ainda hoje, ainda são burocráticos, como a coleta e análise de documentação para locação, venda e financiamento. “O fortalecimento da desburocratização será ponto-chave. Muito em breve, alugar ou comprar um imóvel será tão simples quanto abrir uma conta em um banco digital“, prevê Viana.

Na visão do especialista, contudo, o impacto da IA deve ir além da análise documental. Por meio da tecnologia, o setor imobiliário também tende a automatizar a comunicação com clientes vindos de canais digitais, seja em vendas, marketing ou suporte. “Essa automação otimiza processos e melhora a experiência do consumidor, tornando-a mais ágil e eficiente”, pontua Viana.

Preferência pelo aluguel

Um estudo da Agência Today revelou que 80% dos jovens de 25 a 39 anos preferem alugar imóveis em vez de comprar. Essa escolha é influenciada por fatores como a flexibilidade de mudar de localização e a ausência de compromissos financeiros de longo prazo.

Além disso, mudanças nas relações de trabalho, como o crescimento do modelo remoto, reforçam essa tendência. Dados da McKinsey mostram que 35% das empresas permitem trabalho 100% remoto, enquanto outras 23% adotam o formato híbrido, ampliando a necessidade de flexibilidade residencial.

A combinação de alta demanda por locação e valorização dos imóveis torna o momento atual altamente favorável para investidores, que podem aproveitar um mercado em transformação, cada vez mais acessível, eficiente e transparente com o apoio da inteligência artificial.