Construtoras investem em tecnologia para aumentar eficiência na captação de terrenos

Automação reduz em até 83% prazo de due diligence na construção civil

A aquisição de um terreno, tarefa com impacto definitivo sobre a lucratividade do setor da construção civil, sempre foi cercada de tamanha complexidade que somente o processo de checar as informações e documentos relacionados ao imóvel, a chamada due diligence, costuma consumir em média longos 90 dias de angústias e incertezas sobre a qualidade da oportunidade. Felizmente, com a chegada de soluções tecnológicas emergentes, está sendo possível reduzir este período nebuloso de forma significativa, em alguns casos para algumas semanas, o que significa eliminar até 83% do tempo de incertezas e verificações, agilizando o fechamento ou, até mesmo, a desistência da negociação.

Um dos casos em que este ganho de eficiência foi registrado na prática ocorreu com a MRV, a maior construtora e incorporadora residencial do Brasil e da América Latina, que já participou da conquista do sonho da casa própria de mais de 1 milhão de brasileiros. Segundo a especialista jurídica da empresa, Débora Gonçalez, três meses era o prazo médio estabelecido pela companhia para conseguir todas as informações relacionadas aos terrenos e realizar todas as análises necessárias sobre eles.

Segundo ela, este período era necessário porque a equipe do escritório de advocacia contratado tinha que analisar todas as certidões, cópias de processos e documentos gerais do vendedor. Este processo não era feito de uma forma organizada porque a documentação não chegava com a nomenclatura correta. Além disso, não raramente, ao entregarem documentos pessoais, os terrenistas entendiam que já haviam encaminhado tudo ou aguardavam para mandar tudo de uma única vez e acabavam apresentando certidões já vencidas, o que gerava um desgaste negocial entre as partes. Dessa forma, lidar com a alta quantidade de documentos recebidos, muitas vezes sem um direcionamento preciso e de maneira desestruturada, era uma situação sempre desafiadora.

“Com o uso da plataforma de Due Diligence 5.0, da PortData, passamos a estabelecer um prazo de 30 dias para executar esta tarefa, mas na prática, em cerca de 15 dias costumamos já estar com a documentação para a tomada de decisão disponível”, diz.

A solução utiliza inteligência artificial e machine learning para incorporar automações na realização de tarefas antes manuais e repetitivas, como o levantamento de certidões nos mais diversos órgãos jurídicos do país, além de centralizar, organizar e ainda oferecer insights de análise do conteúdo destes documentos, classificando e identificando fatores de risco com níveis de gravidade para apoiar a avaliação jurídica dos usuários que conduzem as auditorias.

A PortData também é a escolha da Setin, organização com 44 anos de história e especializada em incorporações de médio e alto padrão. De acordo com a Diretora jurídica e Head de Compliance da empresa, Márcia Bonilha, após a adoção da plataforma no dia a dia das operações, foi registrado um aumento de 30% na eficiência em relação à avaliação preliminar de terrenos que chegam.

“Antes, a incorporadora enxergava todos os terrenos como opções ou oportunidades. Não havia outra forma. Agora, passamos a dar prioridade àqueles que realmente possuem um alto potencial para evoluir para a confecção do contrato. Isso representa um ganho valioso de tempo e assertividade para o negócio”, explica.

Renata Soares, sócia-fundadora da Port Louis, empresa criadora da PortData, explica que a estrutura judiciária e fiscal do Brasil é muito fragmentada, o que transforma num verdadeiro desafio o trabalho de levantar junto aos diferentes agentes as certidões de que não existem apontamentos, ou seja, processos e inscrições em dívida ativa, as conhecidas certidões negativas e este é apenas um dos itens fundamentais na due diligence praticada pelas empresas do setor de construção civil.

“Através da PortData, nossos clientes incorporadores conseguem obter mais de três mil certidões distintas junto aos mais diferentes emissores em todo Brasil, de forma centralizada. Essas certidões cobrem matérias fiscais, cíveis, trabalhistas, criminais, falências e concordatas, entre tantas outras e não raro apontam uma listagem de processos existentes bastante extensa. De uma forma geral, com esse trabalho, tornamos mais rápida e precisa a tarefa de identificar a existência de passivos jurídicos que possam impactar o valor de uma transação ou, eventualmente, até mesmo inviabilizá-la”, afirma.

Pesquisa inédita sobre o mercado de médio padrão aponta queda na participação deste segmento nos lançamentos no país

Estudo conduzido pela ABRAINC em parceria com a Brain Inteligência revela impacto dos juros altos e do custo do funding sobre o mercado de médio padrão

Um levantamento inédito sobre o Mercado de Médio Padrão realizado pela ABRAINC (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias) e Brain Inteligência Estratégica revelou queda na participação de unidades lançadas neste segmento, um dos mais importantes para o setor. Os dados envolvem cerca de 10.500 empresas do mercado imobiliário nacional. O levantamento foi apresentado durante o 7° Fórum de Incoporadoras (Incorpora), que acontece nesta terça-feira (24/9), em São Paulo.

No segundo trimestre de 2024, o mercado de médio padrão foi responsável por 50% do total do Valor Global Lançado (VGL) no 2T24, contra 26% do mercado de alto padrão e 24% do Minha Casa, Minha Vida (MCMV). No mesmo período do ano passado, essa participação do médio padrão era de 60%. Isso ressalta a importância da classe média para o mercado imobiliário, mostrando que esse segmento tem um papel crucial para o desempenho do setor e para a geração de emprego e renda. O aumento do custo de financiamento bancário é, sem dúvida, o grande responsável pela queda dessa participação relativa. Entretanto, ainda assim notamos que a classe média é o principal mercado para o setor imobiliário.

Se considerarmos apenas a capital paulista, o maior mercado imobiliário do Brasil, a queda foi ainda mais acentuada. O VGL do 2T24 representou 50% no período, contra 66% no intervalo anterior.

“A classe média tem interesse em comprar imóveis, mas encontra dificuldade em obter crédito devido aos juros elevados e ao alto custo do funding. Isso não só compromete o orçamento das famílias, que enfrentam obstáculos para financiar a casa própria, como também inibe o lançamento de novos projetos pelas incorporadoras, afetando todo o setor,” afirma Luiz França, presidente da ABRAINC.

Essa queda também é notada quando vemos que temos uma alta intenção de compra: 48% dos entrevistados em geral, de acordo com os dados da BRAIN (maior número já registrado). Porém, esse patamar de intenção é menor (40%) justamente na faixa de renda entre R$ 10 a R$ 20 mil por mês.

No último dia 18/09, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) elevou a taxa Selic para 10,75%, o que, segundo França, “tem efeito negativo sobre os tomadores de crédito em todos os setores da economia, encarecendo os empréstimos e financiamentos.”

Percepções do mercado

A ABRAINC e a Brain também realizaram a pesquisa “Percepções e expectativas da classe média”, que ouviu 1 mil pessoas em agosto deste ano, em 20 cidades brasileiras (incluindo capitais e cidades do interior). O estudo trouxe insights sobre as perspectivas da classe média em relação às políticas habitacionais dos próximos prefeitos.

A maioria dos entrevistados (85%) acredita que os futuros gestores municipais devem desenvolver políticas de estímulo à habitação popular. Entre as principais prioridades para o próximo prefeito, habitação surge logo após saúde, educação e segurança. Quando questionados sobre a priorização de habitação em relação a outras áreas de políticas públicas, o segmento ficou à frente de transporte público, áreas verdes e espaços públicos.

Para Fábio Tadeu Araújo, CEO da Brain Inteligência Estratégica, “a habitação sempre figura como uma das prioridades da população, pelo desejo universal de morar bem. Com a proximidade das eleições esse tema ganha ainda mais relevância pois desperta expectativas sobre políticas públicas que tragam essa pauta”.

Apesar do cenário desafiador, a pesquisa também indicou que 40% da classe média ainda manifestam intenção de adquirir um imóvel nos próximos 12 meses, mesmo com a expectativa de alta nos preços (58% dos entrevistados acreditam em aumento).

Gafisa celebra seus 70 anos em espaço que tem a arte como protagonista na CASACOR 2024

A exploração dos sentidos por meio da arte é a grande inspiração da Gafisa, que apresentará o seu espaço aos visitantes da 33ª edição da CASACOR Rio de Janeiro, entre os dias 24 de setembro e 24 de novembro, no Shopping Fashion Mall, em São Conrado, na Zona Sul do Rio. Este ano, a mostra apresenta o tema nacional “De Presente, O Agora”, que vai nortear os profissionais na criação do conceito de seus ambientes.

Logo na entrada da CASACOR, os visitantes terão acesso ao Espaço Gafisa, criado para, através da arte, proporcionar momentos de descompressão em um lugar aconchegante e expressivo, que remete ao conceito de morar. A ideia é que o público se sinta acolhido pelo ambiente e possa contemplar e se conectar com a arte através da intervenção artística e poesia de Adrianna Eu. Toda essa experiência será ambientada por música clássica, com repertório sugerido pela artista.

A história dos 70 anos da Gafisa será contada através de seus empreendimentos mais emblemáticos. Por meio de telões e filmes com enredos instigantes que dialogam com a arte. No ambiente, ainda é possível admirar uma das mais belas paisagens cariocas: a Pedra da Gávea, que pode ser vista pelas janelas do espaço.

“O Espaço Gafisa foi desenvolvido de forma criteriosa, pela arquiteta Gisele Taranto, que conseguiu transmitir e proporcionar ao público uma experiência sensorial, que envolve a imersão com a obra de arte, da artista plástica Adrianna Eu, o contato com a música clássica e com a história de 70 anos da empresa”, afirma Sheyla Resende – CEO da Gafisa.

Nascida em berço carioca, a estratégia de posicionamento da Gafisa é estar presente nos principais pontos da Orla do Rio de Janeiro, além dos endereços mais emblemáticas da cidade de São Paulo.

A CASACOR ocupará quatro mil metros quadrados de área dividida pelos três andares do shopping, reunindo 48 arquitetos em seus ambientes, que vão refletir sobre o que está sendo construído para as próximas gerações.

Serviço – CASACOR Rio de Janeiro 2024:

Período: de 24 de setembro a 24 de novembro de 2024

Horário: de terça a sábado, das 12h às 21h (inclusive feriados); domingos, 10h às 20h

Local: Fashion Mall – Estrada da Gávea, 899, São Conrado

Telefone: (21) 2512-2411

 Mais informações: www.casacor.com.br 

Construsummit 2024 consolida debate sobre o futuro da construção civil

O Construsummit 2024, realizado no início deste mês em Florianópolis, reuniu os principais players da construção civil e do mercado imobiliário brasileiro em torno de debates cruciais para o futuro do setor. Realizado pelo Sienge – o Ecossistema de Tecnologia e Negócios do Grupo Softplan para a indústria da construção e para o mercado imobiliário –, o evento promoveu uma imersão em temas como digitalização, sustentabilidade, novas fontes de financiamento, o papel do programa Minha Casa Minha Vida e os desafios e oportunidades da Reforma Tributária.

A sexta edição do encontro reuniu mais de 2 mil pessoas, 900 empresas e 70 palestrantes em mais de 50 horas de conteúdo. A programação abordou desde as últimas tendências em tecnologia e inovação, com destaque para BIM (Building Information Modeling), Realidade Virtual e Inteligência Artificial, até as questões mais urgentes do setor, como o déficit habitacional e a necessidade de modelos de financiamento mais acessíveis.

“O Construsummit se consolida como um espaço privilegiado para o debate e a construção conjunta de soluções para os desafios da construção civil. A edição deste ano evidenciou a importância da colaboração entre os diferentes atores do setor para impulsionar a inovação e a sustentabilidade do segmento”, destaca Ionan Fernandes, Diretor Executivo do Grupo Softplan para a Indústria da Construção.

Confira os principais destaques da programação:

  • Transformação digital: a necessidade de integrar tecnologias como BIM, Realidade Virtual e Inteligência Artificial ao dia a dia das empresas foi um ponto central nos debates. Cada vez mais, a digitalização deixa de ser um diferencial competitivo para se tornar condição fundamental para a sobrevivência e o sucesso no mercado.
  • Sustentabilidade na construção: a busca por práticas construtivas mais sustentáveis, desde a escolha de materiais até a gestão de resíduos, ganhou destaque. O compromisso com o meio ambiente e a criação de empreendimentos mais integrados ao tecido urbano foram apontados como essenciais para o futuro do setor.
  • Financiamento e o papel do Minha Casa Minha Vida: o déficit habitacional e os desafios para o financiamento de moradias foram temas de painéis com a participação da Caixa Econômica Federal. As novas diretrizes do programa Minha Casa Minha Vida, com foco em projetos com melhor localização e com maior integração à infraestrutura urbana, foram debatidas, assim como a importância de diversificar as fontes de funding para o setor, com a exploração de alternativas como o FAR (Fundo de Arrendamento Residencial) e o FGTS Futuro.
  • Reforma Tributária e seus impactos: a reforma tributária em tramitação no Congresso foi analisada sob a perspectiva dos desafios e oportunidades para a construção civil. A simplificação do sistema tributário e a busca por maior segurança jurídica foram apontadas como essenciais para estimular investimentos e garantir a competitividade do setor.

O Construsummit 2024 reforçou a importância do diálogo, da colaboração e da busca por soluções inovadoras para os desafios da construção civil. A expectativa é que o evento continue a contribuir para o desenvolvimento de um setor cada vez mais eficiente, sustentável e socialmente responsável. A sétima edição do evento ocorrerá no segundo semestre de 2025, em Florianópolis.

Quinta Portuguesa: da “terrinha” para a Região Serrana do Rio

Empreendimento de terrenos do Grupo Santinon em Areal terá infraestrutura de lazer com clube, restaurante, oliveiras e vinhedos para contemplação e produção

O Vale do Douro, mais famosa região vinícola de Portugal, foi a inspiração do Grupo Santinon para a criação do Quinta Portuguesa, empreendimento que traz a “terrinha” em sua essência para Areal, no coração da Região Serrana do Rio. O condomínio, que será lançado neste sábado, dia 21 de setembro, a partir das 10h, no próprio empreendimento (Rua Octávio Valladas Quintella, 500 – Fazenda Velha), vai reunir tradição, luxo e natureza com o objetivo de criar um refúgio de elegância na cidade, proporcionando experiências únicas e imersivas. Para se ter ideia, o Quinta Portuguesa contará com restaurante, oliveiras e vinhedos para contemplação e produção. A ideia é que os proprietários possam ter participação direta nas épocas de colheita e degustação.

“O Quinta Portuguesa é mais do que um lançamento imobiliário de alto luxo; é a materialização de uma experiência de vida incomparável. O projeto foi desenvolvido com muito cuidado e carinho para transcender o convencional. O lifestyle do Vale do Douro poderá ser visto em cada aspecto do condomínio, na majestade das colinas ondulantes, das vinhas carregadas e da vida que a terra proporciona”, conta Hugo Santinon, diretor do Grupo Santinon.

De acordo com o executivo, o Quinta Portuguesa terá 124 lotes de 500 a 3 mil metros quadrados (m²), para a construção de casas de alto padrão, além de 21 casas que estão sendo construídas, em uma completa infraestrutura de lazer e segurança com lago, quadras de esportes, salão de festas, espaços gourmet, extensa área verde com pomares, mirantes, áreas de contemplação e clube com piscina. O Valor Geral de Vendas (VGV) é de R$ 45 milhões. A coordenação de vendas é da CIA Multiplataforma Imobiliária.

Rica herança da cultura portuguesa

Santinon explica que o nome Quinta Portuguesa foi escolhido para transmitir a rica herança e a sofisticação da cultura lusitana. A palavra “Quinta” evoca a aristocracia rural em que o luxo encontra a autenticidade. Já a adição de “Portuguesa” remete à tradição, charme e estética do país europeu, que é famoso por seus vinhedos, olivais e arte. Tudo isso, na opinião do executivo, vai atrair tanto as famílias interessadas em um novo estilo de vida quanto os investidores. “Fizemos uma pesquisa com potenciais clientes e identificamos uma grande demanda de pessoas que desejam construir a segunda moradia. Também encontramos pessoas que querem fazer do Quinta Portuguesa o seu primeiro lar, além de investidores interessados em construir casas para locação de temporada”, afirma Santinon.

Tendências para o setor de seguros e garantias locatícias

Rafael Nader, VP de Imóveis do Grupo OLX, no Conecta Imobi 2024

Os seguros e garantias locatícias – que garantem o pagamento do aluguel ao dono do imóvel em caso de inadimplência – vêm crescendo no Brasil, mas ainda têm muito espaço para deslanchar. Segundo especialistas desse mercado, reunidos durante o Conecta Imobi 2024, maior ponto de encontro do setor imobiliário da América Latina, realizado em São Paulo, esse tipo de garantia profissional para aluguéis representa apenas cerca de 10% do mercado de locação no Brasil. A grande maioria dos contratos firmados ou não dispõem de garantia nenhuma, ou são feitos com base na figura do fiador ou de depósito caução, disse Rafael Nader, VP de Imóveis do Grupo OLX, mediador do debate sobre o tema.

Para que o mercado cresça mais rapidamente, é necessário descomplicar o segmento, tornando-o menos burocrático, e investir em qualificação dos corretores, afirmou Carlos de Souza, superintendente executivo da BrasilCap, líder nacional no nicho de garantia locatícia. “Precisamos agregar valor em forma de maior conhecimento e treinamentos de corretores e parceiros, pois muitos desconhecem totalmente esse mercado”, disse.

Além de investir em formação, o mercado deve, do lado das seguradoras, diversificar a oferta de produtos e serviços, de preferência tendo em mente a grande variedade de perfis de clientes. Segundo Adriano Arruda, diretor de Riscos Financeiros e Produtos de Crédito da Porto, o mercado de garantia locatícia é enorme e tem demanda por ideias das imobiliárias, que conhecem melhor a necessidade do cliente. “Há muito espaço para inventarmos coisas novas, produtos e serviços.”

Daniel Ricci, head of Business Development da Creditas, também destacou a importância do papel das imobiliárias como parceiras do setor de crédito e de garantia locatícia. “Além disso, elas têm um papel crescente nos processos de cadastro do cliente, no ‘screening’ (monitoramento) do perfil do locatário e para evitar fraudadores”, disse Ricci.

A tecnologia também é aliada dos diferentes atores no impulso de crescimento dessa indústria. Segundo dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep), o seguro fiança locatícia cresceu, de janeiro a abril de 2024, 27,7%, quando comparado ao mesmo período de 2023. Para Priscila McKenzie, gerente executiva comercial da Too Seguros, o uso crescente de ciência de dados no segmento tem resultado em modelagens mais acuradas de produtos e serviços, identificando perfis específicos de clientes e parceiros. “A jornada fica cada vez mais fluída e eficaz”, afirmou.

Plano&Plano marca presença no Conecta Imobi 2024 com pauta sobre a importância do MCMV e como a tecnologia está revolucionando as vendas imobiliárias

Renée Silveira, Diretora de Incorporação, e Leonardo Araújo, Diretor de Operações Financeiras e Inovação trouxeram referências de como a companhia vem evoluindo na relação com o cliente e corretores, em um dos segmentos que mais cresce no país

A tarde da última quinta-feira, 12 de setembro, foi marcada por debates enriquecedores para o mercado imobiliário. Promovido pelo Grupo OLX, o Conecta Imobi 2024, que completou 10 anos, trouxe como tema “De geração para geração”, mostrando como o mercado vem evoluindo e está lidando com as novas tecnologias e o público jovem, cada vez mais presente no segmento.
 

Participando do palco de Tendências, no painel ‘Inovação e inteligência artificial em ação: revolucionando a venda de imóveis’, Leonardo Araújo, Diretor de Operações Financeiras e Inovação da Plano&Plano, falou sobre como a geração Z, dentro da faixa de renda do Minha Casa, Minha Vida, enxerga na compra do apartamento a segurança de um futuro, e utiliza da tecnologia para adquirir informações mais rápidas para compra.
 

Outro ponto discutido foi como o uso da Inteligência Artificial tem ajudado o setor, tanto no alto padrão, como no econômico, a ter indicadores melhores, dar mais produtividade, entregar leads mais qualificados aos corretores e vencer um dos maiores desafios que é o Custo de Aquisição de Clientes (CAC).
 

Leonardo ainda trouxe um case da Companhia, a plataforma digital Click Plano&Plano, que permite ao cliente realizar a jornada de compra totalmente on-line, de maneira rápida e descomplicada, e com total apoio do corretor de imóveis durante todo o processo. “Estamos desenvolvendo uma nova ferramenta de IA para dar um maior suporte ao corretor, de forma rápida, via Whatsapp. Ela não apenas esclarecerá dúvidas pontuais sobre financiamento, mas trará os produtos mais indicados à renda do cliente”, pontuou o executivo.
 

Já no palco Moradia, participando do painel ‘Por que olhar para Minha Casa, Minha Vida?’, Renée Silveira, diretora de incorporação da Plano&Plano, contou sobre os desafios em atuar no segmento econômico, e como o programa federal, ao lado de iniciativas estaduais e municipais, estão possibilitando a conquista da casa própria para o cliente de baixa renda, e tem um papel crucial na diminuição do déficit habitacional do país.
 

O debate abordou as técnicas construtivas, a qualidade dos produtos econômicos, áreas comuns bem projetadas e completas, a importância de conhecer as necessidades do cliente do MCMV e os desafios no processo de venda.
 

Ao ser questionada sobre o segredo da Plano&Plano em ser líder no segmento econômico na capital de São Paulo, tendo em média 13 mil unidades vendidas por ano, Renée Silveira falou: “Somos uma empresa de gente feita para toda gente, nosso foco é o cliente, suas necessidades e as tendências para que o produto imobiliário seja a concretização de um sonho. Aqui, marketing, comercial e vendas atuam juntos. Nossa conversão de visitas em vendas é de 23%, nosso objetivo é mostrar a este cliente que ele pode comprar um imóvel, este é nosso maior desafio”.
 

Renée ainda falou sobre a atual campanha promocional “Apê grátis – O Jogo”, onde os personagens Planitos personificam o estilo do cliente levando-o para Planitown, uma cidade virtual inspirada em São Paulo, na qual ele conhece as regiões, apartamentos, mas que tem como maior intuito educá-lo. “No MCMV, o maior desafio é mostrar para o cliente que ele pode comprar”, acrescentou.
 

Ao longo de 10 anos, o Conecta Imobi já reuniu mais de 40 mil visitantes e 900 palestrantes, para falar de tendências, oferecer conteúdo, gerar experiências e oportunidades de negócios, se tornando referência no setor imobiliário.

Cresce número de apartamentos alugados com animais de estimação no país, mostra levantamento do QuintoAndar

Dados revelam que, em 5 anos, o percentual de residências alugadas e coabitadas por pets foi de 35% para 43% nas principais cidades brasileiras. QuintoAndar tem, desde o início da pandemia, filtro exclusivo ‘aceita pet’ na plataforma.

O percentual de apartamentos alugados com animais de estimação aumentou consideravelmente nos últimos cinco anos no país. Um levantamento feito pelo QuintoAndar, a maior plataforma de moradia da América Latina, revela que, no final do 2º trimestre de 2019, 35% das residências eram alugadas com pets. O percentual subiu para 43% ao final do 2º trimestre deste ano.

Em algumas cidades, esse crescimento foi ainda mais expressivo, caso de Porto Alegre (RS), onde o percentual pulou de 37% em 2019 para 50% (ou seja, metade dos imóveis) em 2024.

Os dados exclusivos, que levam em conta os contratos fechados no QuintoAndar no período, endossam os números da Abinpet (Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação), que mostram que o segmento vem crescendo ano a ano na economia brasileira.

“A presença de animais como companhia nos imóveis é uma realidade cada vez maior também para quem vive de aluguel. Aquela ideia de que há mais dificuldade em conseguir alugar um apartamento com um bichinho ficou para trás. Hoje, pelo contrário, quem perde são os proprietários que, por alguma razão, não permitem a entrada de inquilinos com pets”, afirma Thiago Reis, gerente de Dados do Grupo QuintoAndar.

O aumento dos pets nos imóveis se deu principalmente durante a pandemia. Por isso, o pico de residências alugadas com os animaizinhos ocorreu no último trimestre de 2022, quando o percentual chegou a 45%. O patamar, porém, tem se mantido elevado desde então, o que reforça e consolida uma tendência nos lares brasileiros.

Filtro exclusivo

Em 2020, aliás, o QuintoAndar adotou o filtro “aceita pet” na plataforma para facilitar a busca do imóvel ideal para seus clientes. Hoje, ele responde por 5% do total de buscas por meio de filtros feitas na plataforma.

“As pessoas passaram a ressignificar suas moradias durante a pandemia. Muitas passaram a ficar mais tempo em casa, trabalhando e vivendo a maior parte do tempo nesse espaço. A necessidade de dividir o lugar com um bichinho acabou prevalecendo, especialmente para as que moram sozinhas.”

Dados do levantamento feito pelo QuintoAndar mostram que, em 2019, do total de lares alugados com pets, 22% eram de pessoas sozinhas. Esse percentual foi a 28% agora em 2024.

Cidades com mais pets

Entre as cidades com o maior percentual de apartamentos alugados e coabitados por pets em 2024 estão São Caetano do Sul (SP) e Florianópolis (SC), com 54%, e Santo André (SP), com 51%.

Confira como o percentual cresceu em algumas das capitais do país ao longo destes cinco anos:

 % de apartamentos alugados com pets no 2º trimestre/2019% de  apartamentos alugados com pets no 2º trimestre/2024
Porto Alegre37%50%
São Paulo36%43%
Belo Horizonte29%39%
Brasília28%34%
Goiânia27%36%
Rio de Janeiro37%40%
Curitiba39%43%
Florianópolis46%54%

Mercado pet

Dados da Abinpet mostram que há mais de 160 milhões de pets no Brasil e que o país ocupa a 3ª posição no faturamento do mercado mundial.

Segundo a entidade, o mercado pet brasileiro faturou quase R$ 70 bilhões em 2023 – um recorde, que representa um aumento de cerca de 15% em relação ao ano anterior.

Metodologia

Para fazer o levantamento, foram considerados os contratos fechados por meio do QuintoAndar, nas mais de 70 cidades onde opera, em cada trimestre. São mais de 12 mil contratos de aluguel fechados no Brasil por meio da plataforma a cada mês.

Educação como ponte para transformação digital e empregabilidade na construção civil

Por Paola Regazoni Torquato, diretora-executiva da SteelAcademy

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A construção civil é um dos pilares da economia mundial, fundamental para o desenvolvimento urbano e a criação de infraestrutura. No entanto, o setor enfrenta desafios significativos, principalmente no que tange à escassez de profissionais especializados, à desvalorização da carreira e à insuficiência de investimento em capacitação — obstáculos que precisam ser superados para que a construção civil possa evoluir e acompanhar a transformação digital.

Segundo uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Economia (FGV IBRE), das empresas que utilizam processos industrializados, 50,5% enfrentam a carência de mão de obra qualificada; 36,5%, a falta de especialização dos projetistas; e 28,2%, a baixa aptidão dos gestores. Estes dados demonstram uma lacuna considerável na formação profissional dentro do setor. A construção civil, tradicionalmente associada a métodos convencionais, necessita urgentemente de um upgrade educacional para se adaptar às novas tecnologias e processos industriais.

A transformação digital não é apenas uma tendência, mas uma necessidade. Tecnologias como BIM (Building Information Modeling), drones para mapeamento de terrenos, impressão 3D para construção e uso de IoT (Internet das Coisas) para monitoramento de obras são algumas das inovações que estão revolucionando o segmento. Contudo, para que elas sejam implementadas de forma eficaz, é crucial que os profissionais estejam preparados e qualificados.

Essa escassez não é apenas uma questão de quantidade, mas também de qualidade. Um dos problemas mais críticos é a falta de jovens qualificados entrando no setor, exacerbada por uma preferência cultural da geração mais jovem por carreiras que ofereçam maior flexibilidade e desenvolvimento profissional em áreas mais tecnológicas. Além disso, quase 25% dos trabalhadores da construção têm 55 anos ou mais, o que indica uma onda iminente de aposentadorias que pode agravar ainda mais a situação.

Portanto, está ocorrendo um “envelhecimento” da mão de obra, já que os jovens preferem autonomia a carreiras tradicionais no mercado de infraestrutura. Empresas de aplicativos, por exemplo, estão saindo na frente ao treinar esses jovens — e a construção civil deveria seguir o mesmo caminho.

O papel da educação

A educação é a chave para superar esses desafios. Instituições de ensino e organizações devem investir em programas de capacitação contínua, oferecendo cursos técnicos e superiores voltados para as novas demandas do mercado. Parcerias entre universidades e construtoras podem criar currículos que atendam às necessidades reais do setor, promovendo a inovação e a aplicação prática do conhecimento.

Também é fundamental que a educação profissional seja valorizada desde a base. Programas de orientação vocacional, que apresentem a construção civil como uma carreira promissora e repleta de oportunidades, podem atrair jovens talentos.

As novas gerações buscam autonomia e flexibilidade; para tanto, a criação de estágios, programas de trainee e mentorias são maneiras eficazes de atraí-las para o setor. Oferecer um ambiente de trabalho moderno, que valorize a tecnologia e a inovação, pode ser um grande diferencial na retenção desse público.

O primeiro passo é começar a aprender: jovens e profissionais em transição de carreira precisam ser introduzidos às novas tecnologias, técnicas e práticas que estão moldando a construção civil. Isso se dá por meio de programas de iniciação que ofereçam uma base sólida e que estejam alinhados com as demandas emergentes do setor.

À medida que os profissionais avançam em sua formação, o foco deve se deslocar para o saber fazer o serviço. Nesse estágio, a educação deixa de ser apenas teórica e passa a ser altamente prática. Cursos técnicos avançados, laboratórios de construção e projetos em colaboração com empresas do setor proporcionam a oportunidade de aplicar o conhecimento adquirido em situações reais, preparando os alunos para enfrentar os desafios diários no campo de trabalho.

Finalmente, o passo crucial é atuar: entrar no mercado de trabalho com a confiança de quem já foi treinado para lidar com as necessidades específicas da indústria. Programas de estágio, trainee e mentorias desempenham um papel fundamental aqui, permitindo que os novos profissionais ganhem experiência prática sob a supervisão de mentores experientes. Além disso, a participação em projetos em que a tecnologia e a inovação são valorizadas garante que esses profissionais não apenas estejam preparados para o presente, mas também capacitados para liderar o futuro do setor.

Com esforços conjuntos de empresas, instituições educacionais e políticas públicas, é possível criar um setor mais forte e preparado para as demandas de um século disruptivo.

3 razões para ter uma segunda residência para lazer

Flexibilidade, facilidade e melhora na qualidade de vida são alguns dos pontos abordados pela MyDoor

A compra da segunda residência para desfrutar momentos de descanso e lazer, seja no campo, na praia ou na montanha, é o sonho de muitos brasileiros. Segundo dados da Brain Inteligência Estratégica, a intenção de comprar imóveis nos próximos 24 meses chegou a 39%, um valor otimista de crescimento do mercado. A mesma instituição mostrou, em outro estudo realizado em conjunto com a ABRAINC (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias), que cerca de 63% das pessoas buscam empreendimentos com opções de lazer, mostrando que as propriedades ganharam diferentes significados e usos.

Inserida nesse ramo, a MyDoor, referência na venda de residências de alto padrão, traz a inovação da segunda residência de forma diferenciada para o Brasil, por meio da sociedade imobiliária – para 2 a 8 sócios com custos compartilhados, uso exclusivo e alternado. “Imóveis são considerados uma das formas mais seguras de investimento financeiro, mas também ótimas opções para investir em uso pessoal e qualidade de vida. Nesse sentido, possuir mais de uma moradia trata-se de uma estratégia interessante para quem busca diversificar e aumentar o próprio patrimônio, além de preservá-lo”, afirma Roberto Pinheiro, sócio-fundador e CEO da empresa.

Com a tendência desse mercado, que está em ascensão no Brasil, o especialista lista 3 razões para ter residências com foco em lazer:

Melhora na qualidade de vida:

    “Casas na praia, montanha ou campo são ótimos lugares para curtir com família e amigos, além de proporcionar momentos únicos com aqueles que amam, criar memórias e garantir momentos de união e conexão. Além disso, esse tipo de empreendimento também se torna um legado para o futuro, representando patrimônio para as próximas gerações e estreitando relacionamentos familiares”, afirma Roberto Pinheiro.

    Nesse meio, possuir uma segunda moradia melhora a qualidade de vida de forma significativa, permitindo desfrutar de novos destinos e programas para a família, sem preocupações – principalmente no modelo de sociedade imobiliária. É o que revela o estudo “Comportamento do Consumidor e as Tendências para 2023”, realizado pela BRAIN Inteligência Estratégica e divulgado pela ABRAINC, Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias. De acordo com a pesquisa, 63% dos consumidores afirmam que áreas de lazer são importantes nos imóveis e impactam na qualidade de vida dos moradores.

    Flexibilidade e facilidade:

      Possuir um espaço para diversão e descanso oferece também flexibilidade, tornando possível alternar entre viver na cidade, no campo, praia ou montanha, dependendo das necessidades e preferências momentâneas. Uma segunda residência significa ter um destino de lazer sempre disponível, dispensando a necessidade de planejar longas viagens ou fazer reservas.

      “Com a compra por meio de sociedades imobiliárias, além de tudo isso, a facilidade também está presente. No caso da MyDoor, por exemplo, nós ficamos responsáveis por toda a manutenção, decoração e gestão, entregamos as casas 100% mobiliadas e decoradas. E os sócios também têm os custos de aquisição e das despesas mensais reduzidos, já que são compartilhados entre eles. Também defendemos que, ao adquirir casas no modelo de sociedade, as famílias não ficam presas a somente um destino, pois podem investir em empreendimentos em cidades e estados diferentes por um valor mais em conta”, completa.

      Elevação da renda familiar:

        “Ao adquirir a segunda residência, há uma grande chance de obter renda adicional. Isso ocorre já que é possível alugar o imóvel por temporadas, gerando um bom retorno sobre o investimento”, explica Roberto. Ainda de acordo com ele, a questão financeira é crucial na hora de adquirir um bem como esse, e as possibilidades aumentam ou complementam a renda mensal. “Falando sobre a sociedade imobiliária, o empreendimento também traz oportunidade de upgrade aos sócios, já que, por dividir os custos com os demais sócios, eles têm a oportunidade de adquirir imóveis melhores, em localizações mais privilegiadas, fazendo um uso mais eficiente de seu investimento”, finaliza o CEO.

        Além disso, casas e apartamentos tendem a valorizar com o tempo. Segundo dados do Índice FipeZAP, a média nacional de valorização de imóveis em 2023 foi de 4,82%. Uma segunda residência, por exemplo, em localização privilegiada pode ser investimento sólido, aumentando o patrimônio e proporcionando segurança financeira a longo prazo.

        Nesse meio, o modelo MyDoor propõe espaços que podem ter no mínimo 2 e no máximo 8 sócios, com custos compartilhados, uso exclusivo e alternado, e toda gestão completa da companhia, desde a curadoria imobiliária, até a manutenção periódica. Os sócios também contam com o auxílio de concierge que proporciona experiências personalizadas, como jantares, passeios e até as compras de supermercado. Com mais de 30 casas disponíveis, a companhia está presente na Bahia, no litoral e interior de São Paulo, em Alagoas, no Ceará e no Rio Grande do Norte.