Preço médio do aluguel em Belo Horizonte fecha com alta de 19% no acumulado de 12 meses, segundo Imovelweb

De acordo com o relatório mensal de preços de janeiro do Imovelweb, um dos maiores portais imobiliários do País, o valor médio do aluguel em Belo Horizonte fechou com alta de 19,64% no acumulado de 12 meses. Considerando somente o mês de janeiro, o preço médio do aluguel na capital mineira ficou em R$ 1.923,95.

Para os imóveis à venda, o relatório apontou que o m² ficou em R$ 5.953,15 no primeiro mês do ano. Já no acumulado dos últimos 12 meses, o aumento foi de 7,04%.

“Notamos que a procura por imóveis em Belo Horizonte está em crescimento e tal fator gera a lei da oferta e da demanda, ou seja, quanto maior a busca, maior o preço. O mercado no último ano acompanhou o momento da economia brasileira. Em todo o país, vemos um aumento de preço principalmente em regiões bem localizadas, próximas de polos de emprego e com acessibilidade. Acreditamos que isso se deve à estabilização de modelos híbridos de trabalho”, afirma Leonardo Paz, CEO do Imovelweb.

Análise por regiões e bairros de BH

Segundo o relatório, ao filtrar por região, a Zona Norte é a mais barata para morar de aluguel, custando, em média, R$ 985,81. A Zona Oeste é apontada como uma das mais caras, com o valor médio mensal de R$ 2.176,68.

RegiãoValor do aluguel (R$)
NorteR$ 985,81
Venda NovaR$ 1.071,42
NoroesteR$ 1.152,62
NordesteR$ 1.171,02
LesteR$ 1.463,19
PampulhaR$ 1.485,57
OesteR$ 2.176,68
Centro SulR$ 2.908,77

Na análise por bairros, Dona Clara é o mais econômico para alugar um imóvel, com um valor médio mensal de R$ 761,11. Belvedere tem um aluguel mensal acima dos R$ 4 mil.
 

Bairros mais baratos (R$)
Dona ClaraR$ 761,11
PlanaltoR$ 836,66
CalifórniaR$ 884,85
Bairros mais caros (R$)
Santo AgostinhoR$ 3.309,37
SerraR$ 3.972,72
BelvedereR$ 4.014,11

No caso dos imóveis à venda, a Zona Norte da capital mineira aparece como a mais barata para adquirir um imóvel, com o valor de R$ 4.180,14 por m². Por sua vez, Pampulha e Zona Oeste estão entre as mais caras, com o m² custando acima de R$ 5 mil.
 

RegiãoValor do m²
NorteR$ 4.180,14
Venda NovaR$ 4.245,79
NoroesteR$ 4.524,71
BarreiroR$ 4.579,20
NordesteR$ 5.052,29
LesteR$ 5.149,46
PampulhaR$ 5.351,83
OesteR$ 5.540,52
Centro SulR$ 8.027,88

Ao considerar os bairros, o Conjunto Califórnia II tem o menor preço, com o m² no valor de R$ 2.465,072. Belvedere é o local com o preço mais alto para comprar uma propriedade: R$ 11.807,09 por m².
 

Bairros mais baratos (R$)
Conjunto Califórnia IIR$ 2.465,07
SolimõesR$ 2.620,30
Flávio de OliveiraR$ 2.741,59
Bairros mais caros (R$)
LourdesR$ 11.208,45
Santo AgostinhoR$ 11.379,50
BelvedereR$ 11.807,09

Os dados do relatório mensal de preços do Imovelweb, também chamado de Index, são gerados com base em 100% dos imóveis listados no portal, seja aluguel ou venda, mostrando o preço médio das propriedades.

Construtora Tenda anuncia receita líquida R$ 632 milhões no 4T22

A Construtora Tenda (B3: TEND3), uma das principais construtoras e incorporadoras com foco em habitação popular no Brasil, atingindo uma VSO líquida de 25,5% (-6,4 p.p. e +5,2pp t/t) na marca Tenda.
 

A companhia destaca a receita líquida no consolidado de R$ 631,1 milhões no trimestre, aumento de 22,0% em relação ao 4T21 e 10,1% em comparação ao 3T22; 13,1% de margem bruta ajustada no 4T22; com consumo de caixa operacional de R$ 17,4 no segmento Tenda. “O 4T22 continuou sendo um trimestre desafiador, mas vimos sinais promissores de que estamos no caminho da retomada de rentabilidade, com aumento contínuo nas margens de novas vendas e baixo consumo de caixa operacional”, diz o CFO da Tenda, Luiz Mauricio Garcia.
 

Evolução Margem Bruta das Novas Vendas (%) e Lucro Bruto das Novas Vendas (R$ milhões)

A Tenda lançou dez empreendimentos no quarto trimestre de 2022, totalizando um VGV de R$ 704,2 milhões, o que representa o dobro do número de novas unidades lançadas no trimestre anterior, e um aumento de 87,2% no total de VGV, justificado principalmente por lançamentos que estavam atrasados por questão de legalização.

“Em comparação ao mesmo período do ano de 2021, houve uma redução de 15,8% no total de VGV, quando foram lançados 17 empreendimentos. O preço médio por unidade lançada no trimestre contabilizou R$ 202,2 mil, contra um preço médio de R$ 210,2 mil no 3T22 (redução de 3,8%); e um preço médio de R$147,9 mil no mesmo trimestre do ano de 2021 (aumento de 36,7%).”pontua Garcia.

E, apesar dos desvios de custos ainda reportados no último trimestre de 2022, totalizando R$ 47 milhões no trimestre, eles seguem uma tendência declinante que, junto a conclusão de 80% das obras mais problemáticas, como previsão de todas estarem finalizadas no 2T23, assegura uma expressiva retomada de margens esperada para o 2S23.

Futuro

Em Alea, a companhia lançou a marca Casapatio, que contempla empreendimentos em vender e construir unidades em loteamentos abertos em cidades do interior de São Paulo. A novidade promete acelerar a esteira de lançamentos da empresa, reduzindo os prazos de legalização de uma média de 24 a 36 meses para algo em torno de dois meses.

Em paralelo, o anúncio do edital do programa habitacional da cidade de São Paulo, Pode Entrar, assim como o Programa Minha Casa, Minha Vida, relançado pelo atual Governo, poderão ajudar a movimentar, positivamente, as vendas da empresa, “Iniciativas como essas incentivam e fortalecem nosso compromisso e missão de diminuição do déficit habitacional e ampliação da possibilidade de acesso à moradia, além de promover o desenvolvimento econômico e social e ampliar a qualidade de vida da população”, diz Garcia.

SindusCon-SP: iCON Hub lança sua Jornada Expressa de Inovação

Início do programa será em 30 de março

O iCON Hub, braço de inovação e tecnologia do SindusCon-SP, em parceria com a Neo Ventures, lança a sua Jornada Expressa de Inovação, que terá início em 30 de março.

Voltado para as empresas que precisam começar rapidamente e de maneira estruturada a engajar seus colaboradores em uma cultura de inovação, o programa contará com a participação de equipes inscritas de 3 a 5 pessoas de cada empresa.

O objetivo é iniciar a jornada empresarial de inovação, sensibilizando internamente as equipes, capacitando colaboradores-chaves e fomentando a cultura de inovação. Criado para fomentar um ecossistema de inovação na cadeia da construção, o iCON é um ambiente dinâmico caracterizado pelo fluxo contínuo de informações, recursos e conhecimentos que potencializam a inovação.

Entre os resultados esperados para o participante estão: obter um diagnóstico da empresa referente ao tema, mapear os principais desafios, prover repertório conceitual e prático relacionado à inovação e tendência no setor, desenvolver habilidades e papéis para trabalho em equipe, iniciar relacionamento com o ecossistema de startups e definir objetivos e ações relacionados à inovação para 2023/24 em um Roadmap.

 A Jornada é composta por diversos conteúdos síncronos e assíncronos, com aulas expositivas, workshops e eventos. Serão abordados temas como times para inovação, lean startup, métodos ágeis entre outros.

 As empresas interessadas poderão receber mais informações entrando em contato por meio do e-mail ola@iconhub.com.br

Com receita líquida de R$ 667 milhões no 4T22 construtora RNI alcança melhor resultado dos últimos oito anos

A construtora e incorporadora RNI, do grupo Empresas Rodobens, avança com crescimento e celebra resultados históricos. De acordo com os resultados consolidados 4T22, a empresa totaliza R$ 667 milhões de receita líquida em 2022, performance 41% superior em relação ao ano anterior. Já o lucro bruto ajustado atinge a cifra de R$ 194 milhões, crescimento 45% no período. Ao longo de 2022 com oito empreendimento lançados em diferentes regiões do país a incorporadora atinge R$ 776 milhões em VGV.

Com o melhor resultado dos últimos oito anos, a incorporadora obtém lucro líquido de R$ 32 milhões, resultado 113% superior ao ano anterior. A empresa totaliza também R$ 1.04 bilhão em vendas brutas em 2022. Já em vendas líquidas a cifra atinge R$ 740 milhões, crescimento de 15% superior em relação a 2021, registrando ainda ganho de preço médio para os produtos voltados ao Programa Casa Verde e Amarela de 11% no final de 2022.

“Ao longo desses mais de 30 anos de sucesso no mercado imobiliário, o nosso segredo é o compromisso com o cliente e suas necessidades. O resultado tem sido a nossa excelente performance em 2022, focada em um crescimento sólido fora dos grandes centros e interiores de Brasil”, ressalta Carlos Bianconi, CEO da RNI que destaca também um aumento considerável no perfil de cliente que tem adquirido imóveis como investimento e priorizado os que possuem potencial de rápida valorização.

O executivo lembra também que em 2022 houve aumento na velocidade de vendas. “O que representa maior busca pela marca e confiança em nossos produtos. Isso se deve ao fato de a construtora entender o perfil do cliente, por meio de pesquisas e estudos, e promover lançamentos que atendam às necessidades dos consumidores”, acrescenta.

Landbank e estoque

A RNI fecha o 4T22com Landbank de R$ 6,5 bilhões em VGV,sendo 89% dos terrenos direcionados ao segmento PCVA (horizontal e vertical), crescimento de 5% superior em relação ao mesmo período de 2021. O Landbank da incorporadora segue em constante atualização, essa reposição é necessária devido o volume de lançamentos em ascensão, comprovando a solidez da estratégia e mix de negócios da construtora, que resulta na confiança da estratégia adotada pela RNI em todo o país, por clientes e investidores.

Em 31 de dezembro de 2022, o VGV total de estoques a valor de mercado encerrou em R$ 855 milhões, crescimento de 24% em comparação a 4T21, sendo 98% em construção.

Lançamentos e entregas

A RNI registra novo recorde ao lançar 8 empreendimentos em apenas um ano. No período foram R$ 776 milhões em VGV, crescimento a 2% superior ao registrado em 2021. Além disso a incorporada encerra o ano de 2022 com mais de R$ 500 milhões em VGV de projetos aprovados e aptos para lançar. Apenas no 4T22 são três empreendimentos – RNI Moradas Jardins Vicente Bissoni (Rondonópolis/MT), RNI Origem Pelotas (Pelotas/RS) e RNI Moradas da Serra (Pacatu/CE) — que totalizam R$ 301 milhões em VGV, crescimento 7% superior ao registrado em 2021.

No quarto trimestre de 2022 a construtora entregou três empreendimentos, sendo Moradas Clube Ourinhos (Ourinhos/SP); RNI Green Club Palhoça (Palhoça/SC); e RNI Nova Jaçanã (São Paulo/SP), totalizando R$ 187 milhões de VGV e 1045 unidades.

Sólido compromisso com o setor imobiliário brasileiro

Com mais de 78 mil unidades em várias cidades no Brasil em 203 empreendimentos já lançados, ao longo de 31 anos de atuação no país, a RNI segue com sólido compromisso no mercado imobiliário brasileiro, desenvolvendo empreendimentos de qualidade, aliado a geração de empregos e desenvolvimento de economias locais, sem abrir mão da transformação regional e cuidado com o meio ambiente. Presente em 12 estados brasileiros e 61 cidades, parte da conquista da RNI se dá ao projeto de expansão fora dos grandes centros, com foco nos interiores do país onde o grupo Empresas Rodobens possui marca forte e consolidada a mais de 70 anos.

ENIC leva para FEICON novas projeções econômicas da Construção Civil para 2023

O crescimento da construção de 6,9% em 2022, a retomada do Programa Minha Casa, Minha Vida e a desaceleração do Índice Nacional do Custo da Construção (INCC) que se manteve relativamente estável em fevereiro com leve aumento de 0,05% são alguns dos indicativos de que a construção civil continuará registrando resultado positivo em 2023. O atual cenário pautará a 96ª edição do Encontro Nacional da Indústria da Construção (ENIC) que será realizada durante a FEICON.

De acordo com José Carlos Martins, presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), organizadora do encontro, novos dados de mercado deverão ser apresentados no evento. “Temos uma grande oportunidade de ser uma âncora do desenvolvimento daqui para frente, o que ao longo do tempo ficou em segundo plano. Vemos a volta do Programa Minha Casa, Minha Vida com muita força, a infraestrutura como objetivo básico do governo e investimentos como o DNIT e do antigo PAC. Ou seja, estamos em um momento em que o setor está sendo estimulado adequadamente e, mais do que isso, no qual é possível dialogar para que não se cometa os erros do passado”, afirma Martins.

Em 2022, as projeções do setor foram aumentando durante os meses. No início, o crescimento estava projetado em 3,5%, mas encerrou o ano na casa dos 7%. Número comprovado com a divulgação do PIB do setor que registrou crescimento de 6,9% no ano passado.

Tradicionalmente, o ENIC reúne especialistas, profissionais do setor e representantes do poder público e de empresas privadas que atuam na construção civil. Pela primeira vez, acontecerá dentro da FEICON, evento de construção civil que é referência na América Latina por ser vitrine para o lançamento de tecnologias, produtos, debates sobre o mercado e atualização para os profissionais do setor. O evento acontecerá de 11 a 14 de abril, no São Paulo Expo.

“Com a FEICON, unimos o útil ao agradável. Visitantes da feira poderão ver os conteúdos do ENIC e participantes do encontro terão a oportunidade de acompanhar as novidades do mercado nos estandes. Este ano é muito especial, além das mudanças e oportunidades citadas é um momento de todos se inteirarem, discutirem e mostrarem a força do setor, para que possamos ocupar o espaço devido na nossa economia”, acrescenta Martins.

Com a temática Engenharia & Negócios, o encontro promovido pela CBIC contará com uma grade de palestras e workshops também com foco em novidades sobre a arte da construção e debates sobre oportunidades de mercado, reforçando a jornada de atualização da FEICON.

Segundo Lúcia Mourad, gerente da FEICON, “o ENIC acrescentará muito ao nosso desafio de proporcionar conhecimento e apontar tendências aos profissionais que participam da feira e a oportunidade de networking com especialistas da área. Com o encontro, os espaços de conteúdo para varejo e tecnologia, os eventos do Sincomavi e da Anamaco, o novo Lounge de Influenciadores e as rotas de sustentabilidade e tecnologia, acredito que será a maior edição do evento”.

A RX, empresa responsável pela realização da FEICON, já anunciou em janeiro aumento de 50% no número de marcas expositoras, em comparação com a edição do ano passado, que reuniu mais de 82 mil visitantes. A feira ocupará toda a área de exposição do São Paulo Expo.

Redução de despesas condominiais demanda estratégias e uso de tecnologia

Por Marcelo Assunção, CEO de WohPag

Cortar gastos. Estas duas palavras, em princípio antagônicas, estão se tornando um mantra na sociedade contemporânea. Em todas as atividades humanas, na esfera de governos, empresas e organizações em geral, uma das grandes preocupações neste início de terceira década do século 21 é reduzir despesas.

Essa inquietação se torna natural no momento em que é cada vez mais presente na agenda pública e privada a demanda pela eliminação de desperdícios de toda ordem, como parte da busca por um modelo de desenvolvimento mais eficiente e sustentável.

Não poderia ser diferente no âmbito da gestão de condomínios, um assunto de interesse de um número cada vez maior de brasileiros. Nesse caso, uma estratégia inteligente para a redução de custos em condomínio deve considerar ações planejadas em três campos fundamentais. Vejamos:

Controle de custos 

Não é demais dizer que o primeiro passo para uma gestão condominial inteligente é identificar áreas com potencial de geração de economia. Na grande maioria dos casos, a folha de pagamentos é a maior despesa, mas pode ser otimizada, por exemplo, com a revisão de escalas de pessoal, revisão da alocação de colaboradores e redução de horas extras desnecessárias. Também é crescente o uso de portaria digital. Ao optar por esse recurso, no entanto, o condomínio deve considerar o perfil dos condôminos, uma vez que a ausência de funcionários poderá reduzir o nível de comodidade dos moradores.  

Outra frente que deve ser considerada na busca por uma gestão financeira mais eficiente é a redução de custos com as concessionárias de serviços públicos, como água (usualmente a segunda maior despesa), energia e gás. Campanhas internas de conscientização de consumo e uso de tecnologia para controle do consumo ou até mesmo individualização dos hidrômetros são iniciativas que costumam gerar bons resultados.

Já em relação aos custos com manutenção condominial, que também oneram os balanços, uma boa saída é a utilização de marketplaces específicos para compras antecipadas. Vale considerar ainda a realização de manutenção preventiva, muito mais barata do que a correção de problemas emergenciais. 

Controle de saldos e fundo de reserva 

Uma gestão condominial inteligente também exige planejamento financeiro, e nesse quesito as administradoras podem ajudar. Uma dica importante é não utilizar fundo de reserva para despesas ordinárias, caso contrário o condomínio corre o risco de enfrentar problemas financeiros em emergências e situações adversas. Atenção também deve ser dada aos índices de inadimplência, por meio do acompanhamento e cumprimento efetivo das regras ou contratação de produtos de garantia de receitas. 

A revisão de contratos igualmente deve ser contemplada visando um bom controle do fluxo financeiro. Esses documentos devem ser formulados considerando a capacidade de pagamento do condomínio e os prazos estipulados. Contratos formulados de modo inadequado geralmente repercutem em danos ao controle do fluxo financeiro.

Gestão financeira e tarifas bancárias 

Uma das novidades de crescente impacto na esfera da administração de condomínios é o conjunto de recursos que vêm sendo oferecidos por fintechs criadas especificamente para auxiliar uma gestão mais eficiente.  

Uma frente de atuação é a economia que pode ser gerada com a abertura de contas 100% digitais, com garantia de saldos condominiais e custo zero. Para entender melhor o benefício da conta digital, na WohPag desenvolvemos uma calculadora disponibilizada em nosso website que permite ter uma dimensão da economia gerada com as contas digitais. Com ela é possível, a partir de uma estimativa das receitas, verificar de forma ágil os valores que podem ser economizados anualmente, auxiliando síndicos e administradores na tomada de decisão.  

Em casos de apertos nas contas, em razão por exemplo da alta inadimplência no pagamento das parcelas mensais, também disponibilizamos linhas de crédito com taxas mais baixas e possibilidade de diluição do impacto em médio ou longo prazos, o que ajuda os condomínios a enfrentarem seus desafios de uma gestão financeira eficiente.

Moura Dubeux tem seu melhor ano em 2022

Conforme apontam os resultados sobre o ano de 2022, que protocolou nesta quarta-feira (8) na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Moura Dubeux, incorporadora líder em market share na Região Nordeste, apresentou no exercício passado o melhor desempenho da sua história.
 

A receita líquida cresceu 29,0%, alcançando R$ 800 milhões. A margem bruta ajustada foi de 35,1%. O lucro líquido foi de R$ 105 milhões e registrou aumento de 23,7% em relação a 2021. Já o caixa líquido, também apresentou crescimento e ficou em R$ 129 milhões ao final de 2022.
 

No ano passado, a Moura Dubeux lançou R$ 1,9 bilhão, 68,1% a mais do que em 2021. As vendas foram de R$ 1,3 bilhão, crescimento de 2,5% ante o ano anterior. Os distratos permanecem em patamares bem abaixo da média do mercado e parcela significativa refere-se à migração dos clientes para outros produtos da própria empresa.
 

“Sempre sinalizamos que o mercado onde atuamos, comporta uma operação entre R$1,8bi a R$2,0bi em lançamentos anuais, dado o nosso posicionamento de mercado, baixo nível de estoque, baixa competitividade regional e a nossa capacidade de desenvolvimento imobiliário. Fomos capazes de atingir esse patamar já no terceiro ano após nossa abertura de capital”, ressalta Diego Villar, CEO da Companhia.
 

“Geramos caixa pelo terceiro ano consecutivo, acumulamos R$ 69 milhões em 2022 e encerramos o ano com a maior posição de caixa líquido da nossa história, mesmo num ciclo de crescimento, com maior número de canteiros, mais lançamentos e aquisição de terrenos: fechamos 2022 com landbank de R$ 8,4 bilhões em valor geral de vendas (VGV), um crescimento de 41,0% na comparação com o ano anterior”, observa Villar.

Diego Villar também reporta a criação da MD Store, na qual as pessoas podem personalizar o imóvel, desde materiais de revestimento a itens específicos do próprio apartamento. Em média, 30% dos clientes vêm optando por adquirir esse produto. Outra novidade: para enfrentar o desafio do impacto da inflação sobre o poder de compra das famílias, a Companhia criou a unidade de negócios Mood, que além de contar com uma estratégia comercial mais inovadora, direcionada para produtos mais inteligentes e menos sofisticados irá focar em bairros de classe média com preço de venda entre R$ 5,5 mil e R$ 7,5 mil/m².
 

O CEO adianta que a Moura Dubeux terá em 2023 o início do ciclo de entregas dos projetos lançados pós-abertura de capital. “Aqui, poderemos confirmar que o trabalho foi completo. Estamos com as obras adiantadas e com os orçamentos em linha com o planejado. Porém, também estamos num ciclo de forte execução de obras. Nossa expectativa para o ano é dobrarmos o consumo de materiais e aplicação de mão de obra nos canteiros”, conclui.

Índice ABRAMAT apresenta queda no faturamento em fevereiro

A ABRAMAT (Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção) divulga nessa quinta-feira, 09, a nova edição da sua pesquisa Índice, elaborada pela FGV com dados do IBGE, apresentando os dados de faturamento do setor. O estudo indica que em fevereiro de 2023 o faturamento deflacionado das indústrias de materiais em comparação com o mesmo mês de 2022 foi 5,5% menor no período. Na comparação com janeiro de 2023 também houve queda de 0,9%. O estudo completo está disponível no site da Abramat.

A nova edição da pesquisa também aponta os dados, ainda não consolidados, de janeiro de 2023. No período, a indústria de materiais de construção teve faturamento 3,9% menor que o observado em janeiro de 2022. Ressaltando que os dados de janeiro ainda são os estimados pela FGV, visto que a divulgação da Pesquisa da Indústria de março ocorrerá apenas no próximo dia 30.

Apesar da queda no faturamento em fevereiro, a estimativa da ABRAMAT para este ano segue sendo de crescimento de 2,0% no faturamento total deflacionado dos materiais de construção em relação a 2022. “Embora de forma tímida, acreditamos que o faturamento neste ano será sustentável para nosso setor. Fatores como obras do ciclo imobiliário recente, o reforço do Governo Federal em retomar a faixa 1 do Programa Minha Casa Minha Vida, além dos investimentos em infraestrutura irão impulsionar as vendas da indústria”, aponta Rodrigo Navarro, presidente da ABRAMAT.

Independência e privacidade são os principais fatores que levam as brasileiras a morarem sozinhas

Maioria das mulheres brasileiras foi morar sozinha, entre 22 e 30 anos, em busca de independência, privacidade e crescimento pessoal, conforme aponta o estudo inédito do Imovelweb. Para as entrevistadas que ainda moram com sua família ou parceiros, 38% indicam que morar sozinha está fora dos seus planos atuais, mas não veem problema nessa alternativa, enquanto para 27% delas não há interesse algum. Já 12,41% das respondentes têm a intenção, mas não encontraram o imóvel ideal até o momento. Já 7% contam que têm esse desejo, mas não conseguem se manter sozinhas.

Das respondentes brasileiras, quase 8% afirmaram que estão prestes a assumir a responsabilidade de ter um lar só seu e, por fim, 1,41% já tentaram essa opção, porém não gostaram.

Quando perguntadas sobre o perfil de imóvel que gostariam de morar, a maioria das respondentes (41,80%) afirma preferir morar em apartamento. Já as casas independentes aparecem em segundo lugar, sendo preferência para 22,32%. Apenas 4,10% optaram por morar em estúdio.

“A pesquisa destaca que parte das brasileiras ainda busca por um imóvel que atenda a sua realidade, enquanto outras, que também têm interesse em morar sozinha, afirmam que precisam primeiramente de independência financeira. Essa nova fase pede organização pessoal e planejamento financeiro, e para que essa escolha flua de uma forma mais tranquila e os planos de ter sua casa solo possa sair do papel, a plataforma do Imovelweb se preocupa e disponibiliza meios que facilitam a busca de um imóvel que melhor se encaixa em cada perfil”, conta Bárbara Miranda, Senior National Sales Manager do Imovelweb

A relação da mulher com a compra do imóvel próprio

Quando o assunto é ter o seu imóvel próprio, 36,46% declararam ser proprietárias de um imóvel em seu nome e 10% são coproprietárias ou tem um imóvel próprio que está em nome do companheiro (a) ou outro familiar e, por fim, 6,67% tinham uma propriedade, mas não possuem mais.

Para as que já são proprietárias, o levantamento buscou saber como ele foi adquirido. Para 34,32%, a compra foi realizada em conjunto com o (a) companheiro (a), 23,62% por financiamento, 20,66% com as próprias economias, 16,24% receberam de herança e 5,17% compraram em conjunto com os pais ou outro familiar.

Já as brasileiras que estudam a possibilidade de compra de um imóvel, 29% das entrevistadas enxergam no financiamento imobiliário a melhor alternativa para essa conquista, seguidas por 21% para compra junto com parceiro (a) e 12% com suas próprias economias.

“O sonho da casa própria é compartilhado por milhares de brasileiros e pede ainda mais planejamento do que alugar um imóvel sozinha. O financiamento imobiliário continua sendo uma das principais alternativas, porém trata-se de uma negociação de alto valor, que, na maioria das vezes, é um investimento a longo prazo. É importante reavaliar as finanças e refletir sobre todas as facilidades que o mercado imobiliário disponibiliza nos dias de hoje”, indicaBárbara.

O levantamento abordou também as dificuldades para quem deseja morar sozinha e as responsabilidades por todas as despesas é a maior para 52% delas. As tarefas domésticas aparecem em segundo lugar como dificuldade para 28% das entrevistadas, seguido pelo sentimento de solidão e insegurança, representados por 11,24% e 10,11%, respectivamente.

Metodologia

Os dados foram obtidos por meio de um questionário online respondido por mais de 2.000 usuários da Argentina, Brasil, México, Equador e Peru, entre os dias 02 e 22 de fevereiro de 2023.

Indústria da construção civil investe quase R$ 170 milhões em segurança do trabalho em 2022, aponta levantamento da ABRAINC

A construção civil e a incorporação imobiliária investiram quase R$ 170 milhões durante todo o ano passado para garantir a integridade física de seus colaboradores. Os números fazem parte da pesquisa Acidentes de Trabalho nas Obras, que ouviu profissionais de SST – Saúde e Segurança do Trabalho em 955 canteiros de obras por todo o Brasil e foi elaborada pela Associação Brasileira de Incorporas Imobiliárias (ABRAINC).
 

Segundo o estudo, ao longo dos 12 meses de 2022, a indústria da construção civil e da incorporação imobiliária gastou, mensalmente, para cada funcionário próprio do setor cerca de R$ 185 em equipamentos de proteção individual para garantir a segurança dos 34.789 trabalhadores da construção, totalizando um montante de R$ 77,2 milhões. Ao mesmo tempo, foram investidos nos canteiros de obras mais de R$ 92,1 milhões em equipamentos de proteção coletiva, uma média de recursos aplicados da ordem de R$ 8.045 por mês por obra.
 

O levantamento da ABRAINC reforça ainda que, na construção civil, as medidas preventivas nas obras não estão restritas aos itens de segurança individual ou coletiva dos funcionários, mas também são destinadas a cursos sobre as normas técnicas especificas, legislações e demais aspectos que envolvem a saúde e segurança dos trabalhadores. Em média, cada trabalhador da indústria da construção civil foi exposto a 6,6 horas de treinamentos preventivos por mês no ano passado.
 

Menos acidentes – Os investimentos e as medidas aplicadas no setor estão permitindo ótimos resultados ao ponto dos acidentes que resultaram em ferimentos em alguma parte do corpo do trabalhador ter caído para 0,01%.
 

Outro exemplo é a Taxa de Frequência (TF), que funciona como uma estimativa de acidentes por milhão de horas trabalhadas. Em 2022, no setor da incorporação imobiliária e construção civil ela ficou em 8,9 o que é considerado muito bom.
 

Por sua vez, a Taxa de Gravidade (TG), que indica quantos dias de trabalho foram perdidos por afastamento, incapacidade permanente ou morte para cada 1 milhão de horas de trabalho realizadas em função dos acidentes em um determinado período, ficou em 135,6, o que também é considerado muito. Para efeito de comparação, até 500 este indicador é considerado muito bom; de 500,01 a 1.000, boa; de 1.000,01 a 2.000, regular; e, acima de 2.000, péssima.
 

A incorporação imobiliária e a construção civil seguem na busca em manter suas obras como locais de trabalho seguros, seguindo toda a regulamentação, propiciando garantias para que os colaboradores executem suas atividades de forma tranquila. “Todas as nossas ações e investimentos acontecem para que no final do dia os trabalhadores possam retornar para seus familiares em plenas condições de saúde. A indústria da construção civil segue evoluindo em várias frentes no Brasil, para garantir um bom cenário para investimentos, geração de empregos e trabalhar na diminuição do déficit habitacional”, finaliza o presidente da ABRAINC, Luiz França.
 

Saiba mais  Lançada em abril de 2021, a pesquisa Acidentes de Trabalho nas Obras ABRAINC é enviada mensalmente aos integrantes do GT Segurança no Canteiro de Obras e aos Diretores Técnicos das associadas entidade.​
 

​Dentre os objetivos, busca diferenciar os índices de sustentabilidade social das associadas em relação aos números globais da categoria, gerando benefícios junto aos colaboradores, associados, sindicatos e governo.