O número de novos imóveis comercializados no Brasil aumentou 18% no primeiro semestre de 2022, quando comparado ao mesmo período de 2021. Ao todo, foram vendidas 87.655 unidades nos seis meses. Os dados referem-se ao levantamento realizado com 18 empresas associadas à ABRAINC (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias), em parceria com a FIPE (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas). No mesmo intervalo, os lançamentos somaram 62.414 unidades, volume que representa um incremento de 3% em relação aos seis primeiros meses de 2021.
Em relação aos empreendimentos de Médio e Alto Padrão (MAP), o número de imóveis lançados pelo segmento entre janeiro e junho deste ano teve um crescimento de 20% em relação ao mesmo intervalo de 2021. Em termos de vendas foi registrado um acréscimo de 103% em relação à primeira metade do ano passado. Para Luiz França, presidente da ABRAINC, esse resultado é influenciado pela boa oferta de crédito imobiliário. “O volume de financiamentos de imóveis novos no 1º semestre deste ano cresceu 5% em relação ao mesmo período de 2021. Apesar da alta na Selic, que subiu de 2% (2021) para 13,75% (agosto/22), o aumento na taxa de financiamento imobiliário foi inferior a 2% ao ano”, afirma.
Outro ponto positivo é a relação distrato/venda, que terminou o semestre com o patamar de 10,9% ao ano. Esse é o menor valor desde o início da série histórica iniciada em 2014. Além disso, a taxa mensal vem caindo de modo consistente em todos os meses de 2022. Esse dado mostra um importante avanço na segurança jurídica do setor.
Os empreendimentos associados ao programa Casa Verde Amarela (CVA) registraram crescimento de 2% nas vendas e uma queda de 5% nos lançamentos no primeiro semestre deste ano sobre igual período de 2021. De acordo com Luiz França, as medidas implantadas pelo governo ao longo do ano para incentivo ao CVA estão se mostrando importantes para garantir o acesso à moradia digna para as famílias de baixa renda.
“O resultado disso é que as vendas no 2º trimestre foram 31% maiores das apontadas no 1º trimestre. Esses ajustes serão fundamentais para aumentar a produção do programa no segundo semestre deste ano, o que é fundamental para se combater o déficit habitacional de 7,8 milhões de moradias e melhorar a qualidade de vida das famílias mais necessitadas”, finaliza o executivo.
Startups de São Paulo, Minas Gerais e de Israel são as vencedoras do desafio que buscou selecionar as melhores startups com soluções ESG na construção civil
O MITHUB, plataforma de conexão e inovação em negócios nos setores da construção civil e mercado imobiliário — gerenciado pela empresa de venture capital Terracotta Ventures —, anunciou nesta quinta-feira (22) as startups vencedoras do 8º MITHUB Challenge. O desafio de inovação contou com participação de grandes players do setor como Cyrela, Dexco, Gerdau, Votorantim, Tenda, e teve como foco selecionar as startups com as melhores soluções tecnológicas direcionadas a governança ambiental, social e corporativa (ESG) na cadeira da construção civil. O segmento foi responsável por quase metade das emissões de carbono no planeta no ano passado, além de consumir entre 40% e 75% dos recursos naturais.
As vencedoras do 8º MITHUB Challenge são: Cubi Energia de São Paulo (SP), voltada para eficiência energética; Standard Carbon de Tel Aviv (Israel), dedicada a descarbonização e Carbono Reciclado; Tupinambá de São Paulo (SP), do ramo de eletrificação dos transportes; LandApp de São Paulo (SP), com atuação em Gestão de Resíduos e Construção Civil; e Ecomud de Belo Horizonte (MG), com soluções para reutilização de rejeitos.
As cinco empresas de tecnologia escolhidas passaram por um rigoroso processo de seleção no qual especialistas do setor avaliaram mais de 60 startups nos últimos dois meses. Os avaliadores tiveram como objetivo encontrar inovações de impacto sustentável e social ao longo de todo o ciclo da construção, que vão desde a produção dos materiais até o uso e operação das edificações.
De acordo com Marcus Anselmo, managing partner da Terracotta Ventures, dois fatores principais levam o ESG a ser priorizado como foco do desafio neste ano, devido a necessidade de fomentar e desenvolver os novos negócios que estejam visando um futuro mais sustentável para a construção civil.
Conforme Marcus Anselmo, o primeiro fator é a própria complexidade da cadeia de serviços e insumos, que obrigará empresas a se responsabilizar não somente sobre suas práticas, mas sobre a de contratadores e fornecedores de insumos.
“Isso exigirá que as áreas de compras e suprimentos passem a monitorar outros indicadores além de preços e prazos, o que pode aumentar o custo de contratação e insumos. E isso abre espaço para startups atuarem em cadeias digitais de suprimentos que reduzam o custo transacional de validação de fornecedores com validade sócioambiental”, explica.
O segundo ponto é o avanço de plataformas digitais de transação de imóveis. Isso porque, a relação do mercado entre incorporadoras, imobiliárias e corretores e outros prestadores de serviço é complexa e o avanço de plataformas digitais aprofunda a discussão sobre questões como precarização do trabalho e segurança social.
“Plataformas digitais com intermediação serão questionadas sobre sua responsabilidade social e tem o desafio de demonstrar como conseguem equilibrar relações sustentáveis com resultado de crescimento e mercado”, aponta.
O movimento de ESG também vem ampliando sua importância no mercado corporativo. Segundo dados da Global Sustainable Investment Alliance, estima-se que os ativos sob gestão por fundos com estratégias sustentáveis alcançaram um valor de US$35,3 trilhões em 2020.
Processo de seleção e prêmios
Das mais de 60 inscritas, o júri definiu as 25 propostas mais promissoras e que melhor atenderam aos requisitos e desafios do MITHUB Challenge para rodadas de matchmaking coletivas. A seleção ocorreu com base em alguns critérios, como contribuição da inovação ao setor, maturidade da equipe e da organização, maturidade do produto ou tecnologia empregada e o potencial de escala do negócio.
As grandes empresas participantes do desafio também tiveram um peso determinante na escolha das startups nas quais havia maior interesse de conexão e para o desenvolvimento do setor de construção civil. Nessa fase, as startups participaram de rodadas de matchmaking com os mantenedores: Cyrela, Dexco, Gerdau, Votorantim, Grupo Lírios e Tenda.
Após este processo de matchmaking coletivo, as corporates já realizaram mais 17 conversas individuais visando originar negócios com estas startups. Com conhecimento mais aprofundado nas soluções, formou-se um comitê que votou nas melhores startups participantes, formando assim o TOP5.
Nesta última etapa, a startup vencedora ganha um ano de digital membership MITHUB, a segunda e terceira colocadas terão direito a seis meses do programa, enquanto a quarta e a quinta melhor colocadas serão premiadas com três meses de digital membership do MITHUB. A entrada também dá às startups um acesso a todos os programas do hub como startup associada, que inclui materiais, acesso a empresas do setor e conexões com diferentes empreendedores e negócios.
Conheça as startups vencedoras do 8º MITHUB Challenge | ESG:
1) Cubi Energia Ramo de atuação: Eficiência Energética Modelo de Negócio: SaaS A startup: A CUBi é uma startup focada em inteligência energética. Auxiliando indústrias de médio e grande porte a entender como a energia é consumida e paga e quais são as alternativas e opções para que as operações sejam mais eficientes. Em um serviço completo e verticalizado que vai desde o comodato dos equipamentos necessários (medidores de energia) para mapear processos, até uma ferramenta web, acessível de qualquer computador e que traz informações detalhadas da realidade de consumo de cada cliente e de seus ativos. Fundador (es): Ricardo Dias (CEO); Rafael Turella (CMO); Bruno Scarpin (COO)
2) Standard Carbon Ramo de atuação: Descarbonização, Carbono Reciclado Modelo de Negócio: A startup tem algumas maneiras de monetização: Aluguel dos módulos de reciclagem do carbono; fee sobre o carbono capturado e gás natural produzido. A startup: A Standard Carbon é uma startup que se propõe a reciclar o gás carbono, transformando-o em gás natural a partir de reações químicas com água. Este processamento é realizado em uma estrutura modularizada (container) de fácil instalação próximo à unidade emissora de gás carbônico. Fundador (es): Nathan Sahar (CEO), Benyamin Clayman (Co-founder); Dell Perelman (Co-founder); Boris Boruch (Co-founder).
3) Tupinambá Ramo de atuação: Eletrificação dos Transportes Modelo de Negócio: SaaS, Instalação dos carregadores elétricos (Hardware). A startup: Operador de estações de recarga para veículos elétricos. Entregamos um App para localização das estações e plataforma de pagamentos e gestão. Fundador (es):´Davi Bertoncello (CEO); Pedro de Conti (COO).
4) LandApp Ramo de atuação: Gestão de Resíduos, Construção Civil Modelo de Negócio: Marketplace A startup: Somos um marketplace com a primeira solução de tecnologia que conecta Construtoras e Caminhoneiros para o transporte de materiais/resíduos sólidos da Construção Civil. Fundador (es): Matheus Protti (CEO), Mayara Protti (CMO), Bruno Cipolla (CTO).
5) Ecomud Ramo de atuação: Reutilização de rejeitos Modelo de Negócio: Por projeto A startup: Com o desafio de encontrar uma solução para o reaproveitamento dos rejeitos de mineração e para a má qualidade e o alto custo de construção e manutenção de estradas o pavimento ECOMUD é desenvolvido a partir de rejeitos de mineração sendo altamente resistente e capaz de preservar o aspecto natural do solo, além de reduzir a geração de poeira e a formação de lamaçais nas estradas, tudo isso a um baixo custo. Fundador (es): Vitor Hugo (CEO)
O relatório de agosto realizado pelo Wimoveis, maior portal imobiliário do Distrito Federal, mostrou que o preço médio mensal do aluguel em Brasília ficou em R$ 2.901, subindo 0,5% no mês e acumulando 10 meses consecutivos de incremento.
Em 2022, o valor aumentou 6,3% acima da inflação, mas abaixo do IGP-M. Já nos últimos 12 meses, o preço médio do aluguel subiu abaixo da inflação e do ajuste do IGP-M .
Os dados do relatório mensal de preços do Wimoveis, também chamado de Index, são gerados com base em 100% dos imóveis listados no portal, seja aluguel ou venda, mostrando o preço médio das propriedades.
Setor Hoteleiro Norte (Brasília) é a região com maior preço para alugar um imóvel, com um valor mensal médio de R$ 5.938. Ceilândia Norte, por sua vez, é o local mais econômico para locação, custando R$ 1.171 por mês.
Mais baratos (R$)
Variação Mensal
Variação Anual
Ceilândia Norte
1.171
6,7%
11,1%
Ceilândia Sul
1.196
-5,1%
8,4%
Riacho Fundo I
1.258
0,9%
-1,3%
Mais caros (R$)
Variação Mensal
Variação Anual
Noroeste
3.743
-0,5%
6,2%
Setor de Hotéis e Turismo Norte
4.143
-4,5%
-0,2%
Setor Hoteleiro Norte
5.938
0,6%
19,6%
Imóveis à venda: preços acima da inflação
Segundo o relatório mensal de preços do Wimoveis de agosto, o preço médio dos apartamentos à venda em Brasília ficou em R$ 11.778 por m² no mês. O valor caiu pela primeira vez desde setembro de 2021: 0,1% no mês.
Em 2022, os valores subiram 5,8% acima da inflação e muito acima da variação do tipo de câmbio, o que implica em um incremento do preço medido em dólares. Nos últimos 12 meses, acumulou-se uma queda real de 1.6 p.p.
Setor de Clubes Esportivos Sul é o local com maior preço do Distrito Federal, com um valor médio de R$ 14.778 por m².
Valor nas demais regiões:
Mais baratos (R$)
Variação Mensal
Variação Anual
Área de Desenvolvimento Econômico
2.580
-1,7%
-8,5%
Santa Maria
2.700
-0,5%
-10,9%
Setor Habitacional Contagem
2.726
1,4%
14,4%
Mais caros (R$)
Variação Mensal
Variação Anual
Noroeste
13.699
0,6%
12,2%
Superquadra Noroeste
14.583
0,7%
6,9%
Setor De Clubes Esportivos Sul
14.788
0,6%
8,4%
Rentabilidade
O índice de rentabilidade imobiliária relaciona o preço de venda e valor de locação do imóvel para verificar o tempo necessário para recuperar o dinheiro utilizado na aquisição do imóvel. O relatório de agosto apontou um índice de 4,1%bruto anual, o que significa que são necessários 24.2 anos de aluguel para reembolsar o investimento de compra, 0,3% a mais que um ano atrás.
A Telite, empresa especializada na fabricação de telhas sustentáveis traz em sua essência a valorização do meio ambiente, dessa forma, busca produzir materiais de qualidade que não irão trazer riscos futuramente para o meio ambiente.
Neste ano, a grande novidade são as telhas solares que ainda não estão disponíveis no mercado, mas já há uma procura do material que é produzido com grafeno, composto que é capaz de transformar luz solar em energia natural.
Em processo de certificação, a previsão para as telhas solares estarem disponíveis no mercado é para o ano que vem, porém seis países já demonstraram interesse em comercializá-las e também já existe uma lista de espera para o material.
Referência em economia circular, a empresa consegue permitir rastreabilidade para os setores de aço, papel, vidro e plástico, tudo com validação blockchain, assim as empresas conseguem cumprir o ciclo de economia circular, sabendo exatamente no que foram transformados os seus resíduos.
Porém, não basta apenas produzir, é preciso desenvolver ideias inovadoras que sejam capazes de transformar o comportamento humano em ainda mais sustentável como, por exemplo, o aplicativo Telite que troca resíduo reciclável por dinheiro.
Mas, qual é a diferença da telha comum para a telha solar?
O grande diferencial da telha solar é ser produzida com material reciclado, com pastilha com base de grafeno onde cada telha tem capacidade para gerar até 150 kwh de energia natural, diminuindo o consumo de energia elétrica, sendo fácil de instalar, leve e com maior durabilidade, podendo ser reciclada no futuro.
Vale ressaltar que as telhas solares não precisam ter o telhado para colocar uma placa em cima, o que consequentemente traz uma economia a mais onde diminui o custo do material utilizado em 40%.
“A Telite é uma indústria que transforma resíduos plásticos em telhas sustentáveis e agora está acoplando grafeno nas telhas para geração de energia solar, trazendo inicialmente o sistema Off-Grid, ou seja, um sistema composto de armazenamento de energia para utilização, assim é possível levar a residências na região da Amazônia, por exemplo, que ainda não dispõe de energia”, ressalta Leonardo Retto, CEO da empresa.
O empreendimento Botaní, da Gamaro Incorporadora, localizado na Avenida Pompeia 700, traduz o conceito de morar, com a qualidade de um clube e sofisticação de um spa, além de trazer gentileza urbana para esse bairro da cidade de São Paulo, entregando praças e espaços verdes para serem usufruídos pela vizinhança.
Botaní tem apartamentos e studios, em mais de 3.000 m 2 de lazer e convivência, que inclui uma grande área esportiva em meio à natureza, oferece ainda charmosos offices, em localização muito privilegiada cercada de comércios e serviços locais de qualidade e excelente infraestrutura urbana e viária.
O novo lançamento da Gamaro Incorporadora é um empreendimento que leva à tradicional Avenida Pompeia um elegante edifício projetado por Daniel Fernandes Arquitetos Associados, inspirado na arquitetura de torres novaiorquinas e inclui quadra de areia, academia, piscina, sauna, spa, coworking, sala gamer, brinquedoteca e lounges sobre pergolados, em meio a muito paisagismo idealizado pela Tagü Paisagismo.
No Botaní, uma elegante torre residencial se destaca em meio à paisagem proporcionando um recuo em relação ao passeio público, valorizando a arquitetura e respeitando a escala do pedestre e da rua. A torre office fica na entrada do empreendimento, sobre uma pocket forest, com praça, como uma extensão ao passeio, conceito que a Gamaro lançou no país.
A torre principal é composta por 189 apartamentos residenciais com metragens de 60, 79 e 98 m 2 , além de unidades duplex. O projeto ainda conta com 72 studios, 32 offices com 12 m 2 e 4 lojas. Localizado a 5 minutos da futura estação Sesc Pompeia do metrô e a minutos a pé de atrações como o Shopping Bourbon, e o estádio Allianz Parque, palco dos melhores shows da cidade.
O mês de setembro de 2022 marcará o lançamento do Botaní que, segundo Ana Cláudia Iapichini, diretora de Incorporação da Gamaro, levará lazer, offices e gentilezas urbanas para o bairro: “Além dos desafios da incorporação, o Botaní nos trouxe uma pergunta fundamental nesta retomada da vida normal: qual seria o espírito de um ‘novo tempo’? A resposta veio em unir um lifestyle saudável de convivência entre o morar e trabalhar que vão desde as áreas para esportes e relaxamento, coworking e espaços para toda a família, envoltos por muita natureza.”
Além da torre recuada, outro destaque do projeto como gentileza urbana é a fachada revestida em pedra, perfeitamente integrada à vegetação onde o verde se debruça sobre a Avenida Pompeia e se conecta à rua Barão do Bananal por uma passagem exclusiva e arborizada, aberta também ao bairro.
Para receber os clientes, a Gamaro criou o Espaço Botaní, uma experiência de vendas e entretenimento, onde há muito mais do que se imagina para um estande de vendas e, ainda, uma sala imersiva 4D, 3 apartamentos decorados, 2 apartamentos no metaverso e, pela primeira vez, um café anexo ao Espaço, aberto também ao público externo.
Empreendimento é o primeiro da Mitre Exclusive Collection, categoria de altíssimo padrão da incorporadora
A incorporadora e construtora Mitre Realty anuncia o Haddock 885, localizado no coração do Jardins, mais especificamente na esquina da Rua Haddock Lobo com a Alameda Itu. O empreendimento é o primeiro da categoria de altíssimo padrão da construtora, a Mitre Exclusive Collection.
A proposta do empreendimento é que, além de uma localização privilegiada, design, arquitetura e acabamentos nobres, também conte com serviços inspirados nos melhores hotéis do mundo, como o de concierge, health coach, alfaiataria, governança, assessoria de eventos, entre outros. Todos administrados por uma equipe especializada no mais alto padrão de hospitalidade, a fim de proporcionar uma experiência residencial on demand, com comodidade, praticidade e conforto para todos os momentos do dia.
Os projetos de arquitetura e arquitetura de interiores do empreendimento ganham a assinatura do escritório Anastassiadis Arquitetos, que é reconhecido por projetos atemporais que aliam, conceitualmente, estética, técnica e funcionalidade para as mais diversas propostas — incluindo a consolidada experiência na hotelaria de alto luxo no Brasil e no exterior.
Haddock 885 ainda conta com o paisagismo do escritório Cardim Arquitetura Paisagística, reconhecida e premiada por valorizar o potencial da enorme biodiversidade nativa brasileira para criar projetos inovadores e multifuncionais.
“Hoje, o consumo exige relevância e propósito, conforto, praticidade e bem-estar. Por isso, apresentamos a categoria de altíssimo padrão e o Haddock 885, que trazem exatamente isso em seus DNAs”, explica Fabricio Mitre, CEO da Mitre Realty.
O Haddock 885 conta com 14 unidades Luxury Residences, que são os apartamentos residenciais, com três suítes e serviços exclusivos. As áreas de convivência garantem experiências únicas, valorizadas pela escolha de acabamentos e mobiliários nobres, iluminação e ventilação naturais, além de vista privilegiada. Com destaque para o rooftop com vista panorâmica, o terrace lounge e a galeria. Além do library room, que oferece um espaço gourmet integrado a uma área externa com lareira.
Sustentabilidade
A Mitre Realty desenvolve empreendimento com baixo consumo energético, por meio de tecnologias que reduzem a necessidade de recursos naturais e simplificam a manutenção de áreas comuns, garantindo sustentabilidade e melhor qualidade de vida para todos.
O Haddock 885 contará com reaproveitamento de águas pluviais, torneiras com temporizador nas áreas comuns e gerador full, atendendo 100% do empreendimento (áreas comuns sociais, sistemas vitais e unidades).
Além disso, disponibilizará áreas para reserva e coleta de lixo reciclável, irrigação automática dos jardins e floreiras, projeto de luminotécnica e iluminação 100% led nas áreas comuns, previsão para futura instalação de placas solares para sistema de aquecimento solar e fachada ativa que integra o empreendimento à cidade e automação predial.
Ficha Técnica — Exclusive Collection Haddock 885 Projeto Arquitetônico e interiores – Anastassiadis Arquitetos Projeto Paisagístico – Cardim Arquitetura Paisagística Setor Residencial | 14 pavimentos
Por André Baldini, diretor de negócios da Superlógica
Não é nenhum segredo o fato de que a transformação digital dos setores da economia é um processo que caminha a passos largos para se tornar, cada vez mais, parte integrante da vida cotidiana das pessoas. E no segmento dos condomínios brasileiros, responsável por movimentar R$ 165 bilhões todos os anos, não é diferente. Entretanto, as administradoras influenciam consideravelmente a rotina das pessoas nos mais diferentes níveis, e há a preocupação para garantir com que o uso da tecnologia contribua para reduzir possíveis erros, evitar desperdícios de recursos e proporcionar agilidade na resolução de problemas. Em outras palavras, a experiência dos usuários deve ser cada vez mais alicerçada nos recursos digitais sem, no entanto, abrir mão do atendimento próximo e acolhedor ao cliente.
É importante frisar que, diferentemente do que muitos pensam, a transformação digital não é o uso desenfreado de tecnologia para reduzir ou eliminar o trabalho humano e reduzir custos. Embora os algoritmos e a inteligência artificial automatizem, sim, muitos processos que antes eram realizados por pessoas, o fenômeno é muito mais que isso. O termo está relacionado, antes de tudo, a uma mudança cultural. A transformação começa na mentalidade, com os gestores entendendo que a digitalização dos processos precisa estar a serviço da experiência do cliente.
Um exemplo são as fintechs e a digitalização dos bancos. Quem sente falta do atendimento que recebia dentro da agência bancária? Provavelmente ninguém, porque resolver as demandas por um aplicativo no celular é muito mais rápido, simples e agradável. Trazendo isto para a experiência de morar, as pessoas não sentem falta de ter que falar com uma pessoa para emitir a segunda via do boleto ou reservar o salão de festas. É muito melhor fazer isso por conta própria, pelo smartphone — o que só é possível graças à transformação digital.
A transformação digital diminui a necessidade de atendimento humano mas não a elimina totalmente. Ambos os aspectos, na verdade, são complementares: de nada adianta ter um fluxo de atendimento eficiente se os produtos e serviços forem ruins, por exemplo. A experiência do consumidor deve ser um processo integrado a um sistema, em que cada parte impacta na outra. E isto passa pela atenção adequada a aspectos fundamentais do negócio que as administradoras devem ser capazes de gerenciar.
Tudo começa com a qualidade dos produtos e serviços que a administradora de condomínios oferta aos síndicos e condôminos. A satisfação neste caso depende do sucesso da empresa em executar o que se propõe de forma eficaz e com o menor atrito possível. Se a administradora oferece uma solução de assembleia virtual que dispensa a presença física do condômino, mas sua usabilidade seja pouco intuitiva e apresente uma série de falhas, é muito provável que o condômino fique insatisfeito e abandone seu uso. Assim, uma solução que visava aumentar a assiduidade das pessoas às reuniões, produzirá o efeito contrário, fazendo com que decisões importantes sobre o condomínio não sejam adequadamente discutidas.
É natural que, entre os clientes, haja muitas dúvidas e demandas que são recorrentes. Por isso, as administradoras podem, por exemplo, preparar FAQs e vídeos com tutoriais com as orientações mais requisitadas, dispensando a procura pelo atendimento humano.
Os fatores anteriores funcionam como filtros: se o usuário tem um bom produto, boa experiência de uso e canais de autoatendimento, é bem menos provável que ele precise buscar atendimento. Isto não significa que os colaboradores das administradoras deixarão de prestar atendimento aos clientes. Mas, ao invés de se dedicarem a atividades operacionais que facilmente podem ser solucionadas via soluções digitais, estes poderão se dedicar mais à resolução de problemas mais complexos, que exigem uma abordagem mais cuidadosa. Considere, por exemplo, o pagamento das taxas condominiais. Imagine que o condômino não recebeu o boleto para quitação do débito. Ele não precisa ligar para a administradora para receber a segunda via caso tenha à disposição um aplicativo onde ele possa gerá-la automaticamente. Contudo, caso o cliente esteja enfrentando dificuldades para se manter adimplente com suas obrigações financeiras, é desejável que a administradora tenha uma via simples e humanizada para compreender o caso e propor uma solução assertiva com serviços que as plataformas oferecem para ajudar nesses casos.
É natural que haja algum tipo de angústia diante da digitalização das rotinas pessoais, profissionais e administrativas. Mas a transformação digital não dispensa, necessariamente, essa essência nos processos de atendimento ao consumidor. Afinal, o propósito da tecnologia é justamente melhorar a experiência de consumo, e não torná-la fria e desumana. Lembre-se: deixe a automação para os robôs e dedique-se às atividades que só humanos podem fazer!
O Imovelweb,um dos maiores portais imobiliários do País, divulga seu relatório mensal de preços de agosto em São Paulo. De acordo com o levantamento, o valor médio para a compra de imóveis na capital paulista ficou em R$ 9.890 por m², 0,8% acima do mês anterior.
Em 2022, acumulou-se uma alta de 3,4%, abaixo da inflação, derivando em uma queda real de 1.6 p.p. As novas unidades e aquelas em construção são as que registraram um maior incremento em 2022: +9,2% e +4,8% respectivamente.
Os dados do relatório mensal de preços do Imovelweb, também chamado de Index, são gerados com base em 100% dos imóveis listados no portal, seja aluguel ou venda, mostrando o preço médio das propriedades.
Para quem está pensando em adquirir um imóvel, um apartamento típico em São Paulo de dois quartos com 65 m² e uma vaga tem valor médio de R$ 623 mil. Já um apartamento de três quartos tem um preço médio de R$ 967 mil.
Na análise por bairros, Pinheiros é o bairro mais caro para comprar uma propriedade, com um valor médio de R$ 14.961 por m². Cidade Tiradentes ficou em agosto como o mais barato, com um preço médio de R$ 2.762 por m².
Mais baratos (R$)
Variação Mensal
Variação Anual
CIDADE TIRADENTES
2.762
1,9%
2,6%
LAJEADO
3.898
1,1%
2,3%
JOSÉ BONIFÁCIO
4.194
2,0%
4,0%
Mais caros (R$)
Variação Mensal
Variação Anual
MOEMA
14.205
0,4%
5,2%
ITAIM BIBI
14.880
0,6%
6,5%
PINHEIROS
14.961
1,0%
3,9%
Aluguel na capital paulista
Segundo o relatório de agosto, o preço médio do aluguel ficou em R$ 3.463 para os apartamentos de 65 m² e dois quartos, subindo 1,6% em relação ao mês anterior. Em 2022, os valores do aluguel acumularam um incremento de 6,3%, acima da inflação (5,0%), mas abaixo do ajuste do IGP-M (7,6%).
Na análise por região, Zona Oeste é a mais cara para morar de aluguel, com um valor médio mensal de R$ 3.942. Já a Zona Leste é a mais econômica, custando R$ 1.890 por mês.
Valor médio do aluguel nas demais regiões de São Paulo:
Região
Valor do aluguel (R$)
Variação Mensal
Variação Anual
Leste
1.890
2,6%
13,6%
Noroeste
1.919
2,1%
10,5%
Nordeste
2.082
0,5%
14,9%
Sul
2.334
0,5%
-1,7%
Sudeste
2.389
1,7%
9,9%
Centro
3.050
3,0%
-2,3%
Centro-Sul
3.686
2,3%
1,9%
Oeste
3.942
0,9%
-2,1%
Rentabilidade
O índice de rentabilidade imobiliária relaciona o preço de venda e valor de locação do imóvel para verificar o tempo necessário para recuperar o dinheiro utilizado na aquisição do imóvel. O relatório de agosto apontou um índice de 5,59% bruto anual, o que significa que são necessários 17,9 anos de aluguel para reembolsar o investimento de compra, 3,2% a menos que um ano atrás.
As regiões periféricas são as que oferecem maior retorno para os investidores: Zonas Leste e Sul acima de 6% anual.
Especialistas da Propdo, proptech Israelense, apontam que a inflação e taxa de juros, somados a SELIC, estão fazendo com que, hoje, o mercado passe por uma fase de encolhimento após anos de expansão
Quando se trata de investimentos em imóveis, vários fatores contribuem para o aumento ou diminuição de preços no mercado, a inflação e a taxa de juros são alguns exemplos. De acordo com especialistas da Propdo, proptech israelense que fornece soluções em software para tomada de decisão no mercado imobiliário, a inflação e taxa de juros, somados a SELIC, estão fazendo com que hoje o mercado passe por uma fase de encolhimento, após anos de expansão. Prova disso é uma análise dos preços dos imóveis na cidade. Estudos apontam que os valores de venda subiram 5% em São Paulo, o maior aumento em seis anos, mas, quando ajustados pela inflação, o que se percebe é que, na verdade, os preços caíram 4%.
“É importante dizer que o número de transações em São Paulo, para o primeiro semestre de 2022, permaneceu próximo aos números do ano passado, ainda no auge, enquanto em outras grandes cidades do Brasil já detectamos uma diminuição no número de transações, em comparação com os últimos meses e para o mesmo período do ano passado”, explica Nathan.
Com a baixa na inflação e a maior oferta de crédito sob juros mais baixos, impulsionados pela pandemia, foi possível perceber um crescimento no mercado imobiliário brasileiro entre os anos de 2020 e 2021, principalmente em São Paulo com um elevado número de transações, compras e vendas. Entretanto, com o fim das políticas de apoio e alta da inflação, seguida pela taxa de juros, a proptech acredita que podemos esperar uma retração do mercado até o final de 2022.
“O grande fator positivo que veio viabilizando a expansão do mercado imobiliário brasileiro foi a constante redução por parte do Governo Federal da taxa SELIC. Esse movimento tem causado, em grande parte, o remanejamento de investimentos de ativos financeiros para ativos imobiliários, especialmente imóveis residenciais. Agora, depois de mais de um ano, a SELIC está crescendo drasticamente, tornando mais difícil para a maioria das pessoas comprar ativos, já que as opções de financiamento não são mais tão atraentes. Enquanto a SELIC permanecer em suas altas taxas, o mercado provavelmente continuará encolhendo”, finaliza.
A Gafisa dá mais um passo importante em direção ao mercado de alta renda e reafirma esse direcionamento de negócio, com a conclusão da aquisição da Bait Incorporadora, empresa do Rio de Janeiro. O valor da operação foi de R$ 180 milhões, conforme foi anunciada ao mercado na sexta-feira, dia 16 de setembro de 2022.
Com a conclusão do negócio, a Gafisa anuncia a chegada do executivo Henrique Blecher, como CEO da Incorporadora e Construtora – mudança importante na estrutura organizacional da empresa que há três anos atuava no modelo de cogestão e não tinha um CEO único à frente do negócio.
Henrique Blecher foi sócio fundador e CEO da Bait. O executivo possui cases importantes de projetos desenvolvidos com foco na geração de valor, por meio de experiências, em projetos de altíssimo padrão, com foco no público de alto padrão. Sua chegada irá potencializar a operação da Gafisa neste sentido, além de marcar uma gestão com foco na geração de caixa para a empresa daqui para frente.
“Estamos em um momento importante de direcionamento de uma marca muito forte e valiosa e iremos utilizar todas as forças, background e know-how da Gafisa para atuarmos de forma icônica em um segmento exclusivo e de alta complexidade. Para essa transição, implantaremos uma nova cultura financeira na Companhia, focada em lucro sustentável e desenvolvimento de projetos relevantes e de alto valor agregado
para os nossos públicos. Tudo isso, a partir de uma disciplina monástica de geração de caixa e buscando a diretriz de otimização do capital. Estou animado e feliz em fazer parte deste momento que será histórico para a Companhia e, em particular, para a minha carreira com mais este case inspirador, que eu tenho certeza de que será um sucesso”, destaca Blecher.
Com foco nos mercados de São Paulo e Rio de Janeiro, as duas sedes da Companhia atuarão de forma independente, porém com reporte direto ao CEO Henrique Blecher. Na cidade de São Paulo, permanecem na estrutura o diretor-executivo de Incorporação, Luiz Fernando Ortiz, agora com responsabilidade de gerir com Blecher a área comercial, e o diretor executivo de Engenharia, Fábio Luis Garbossa. No Rio de Janeiro, Frederico Kessler será o novo diretor-executivo de Incorporação e Cláudio Mazza, diretor executivo de Engenharia. Além disso, Gustavo Nunes assume como CFO, além da área de Relações com Investidores (RI) da companhia, e Sheyla Castro Resende segue como vice-presidente de Gestão e RH.
As unidades de negócios Viver Bem e Gafisa Capital passam a fazer parte, como áreas, da estrutura da Gafisa Incorporadora e Construtora. A Gafisa Propriedades, sob a liderança do CEO Guilherme Pesenti, segue, por ora, como unidade de negócios autônoma e com foco na aquisição, desenvolvimento e gestão de ativos imobiliários para geração de renda.