Imóveis em São Paulo registram aumento de 4,5% nos valores de venda no primeiro semestre

A valorização dos imóveis em várias cidades brasileiras reforça que o mercado imobiliário é um dos poucos setores da economia que continuam com perspectivas de crescimento ao longo desse ano. Em São Paulo, por exemplo, o relatório mensal do Imovelweb, um dos maiores portais imobiliários do País, aponta um incremento de 0,3% no valor do m2 em julho, se comparado ao mês anterior. Isso significa que um apartamento padrão (65m², dois quartos e uma vaga) custa, em média, R$ 591 mil, considerado que o valor médio do m2 gira em torno de R$ 9.390. No ano, houve um aumento de 4,5% no preço de venda, enquanto nos últimos 12 meses o crescimento foi de 2,5%.
Os dados mostram que as maiores valorizações ocorreram em Jardim Helena (R$ 4.599/m², 14,8%), São Miguel Paulista (R$ 4.735//m², 13,1%) e Jaçanã (R$ 5.216/m²,10,5%). Já os bairros que mais se desvalorizaram foram Pari (R$ 6.496/m², -10,1%), Cidade Dutra (R$ 4.922/m², -6,1%) e Parelheiros (R$ 6.534 /m², -5,8%).

Confira abaixo os locais onde o valor médio do m² é mais alto e mais baixo em São Paulo:


Mais barato (R$/m²)
Variação mensalVariação anual
Cidade Tiradentes (Zona Leste)2.6890,6%6,0%
Lajeado  (Zona Leste)3.8370,0%2,8%
Guaianases (Zona Lese)4.0351,5%3,0%
Mais caro (R$/m²)Variação mensalVariação anual
Moema (Cento Sul)13.4650,3%5,0%
Itaim Bibi (Zona Oeste)13.9390,2%7,1%
Pinheiros (Zona Oeste)14.3420,3%5,6%

A próxima tabela mostra o preço médio do m² por região:

Mais barato (R$/m²)Variação mensalVariação anual
Leste5.1220,4%3,4%
Noroeste5.7520,3%1,8%
Sul6.3700,6%4,5%
Nordeste6.8590,5%2,7%
Sudeste7.3520,4%3,0%
Centro9.4570,2%2,9%
Centro-Sul10.6010,3%5,3%
Oeste11.2480,3%5,4%

Aluguel

De acordo com o Imovelweb, o preço do aluguel médio de um imóvel padrão (65m² e dois quartos) em São Paulo foi de R$ 3.448 no mês de julho, uma queda de 0,3% em relação ao mês anterior. Em um ano, o valor acumula alta de 2,3%, enquanto em 2021 houve uma queda de 0,2%.

O relatório mensal aponta que, nos últimos 12 meses, os bairros onde houve as maiores quedas nos aluguéis foram República (R$  2.983/mês, -15,2%), Pinheiros (R$ 4.065/mês, -9,8%) e Bom Retiro (R$ 1.913/mês, -7,9%). Já os bairros que tiveram os maiores aumentos foram  Jaguara (R$ 1.673/mês, 19,9%), Belém (R$ 2.092/mês, 19,3%) e Vila Andrade (R$ 2.511/mês, 19,3%).

Na tabela abaixo estão os locais onde o valor de locação é mais alto e mais baixo em São Paulo:

Mais barato (R$/m²)Variação mensalVariação anual
Cidade Tiradentes (Leste)1.0150,04%6,72%
Pedreira (Sul)1.2461,78%S/D
Guaianases (Leste)1.332-3,43%3,75%
Mais caro (R$/m²)Variação mensalVariação anual
Jardim Paulista (Oeste)4.147-0,17%3,85%
Moema (Centro Sul)4.2300,30%6,75%
Itaim Bibi (Oeste)4.802-0,04%-0,44%

A próxima tabela mostra o preço médio do aluguel por região:

Mais barato (R$/m²)Variação mensalVariação anual
Leste1.6600,5%6,7%
Noroeste1.7250,1%5,9%
Nordeste1.7940,3%8,7%
Sudeste2.1640,5%8,8%
Sul2.3651,2%18,3%
Centro3.129-0,9%-3,9%
Centro-Sul3.608-0,1%3,9%
Oeste3.996-0,1%0,7%

Rentabilidade

O índice de rentabilidade imobiliária relaciona o preço de venda e valor de locação do imóvel para verificar o tempo necessário para recuperar o dinheiro utilizado na aquisição do imóvel. No relatório de julho, o índice foi de 5,78% bruto anual. Dessa forma, são necessários 17,3 anos de aluguel para obter o valor investido no imóvel, 2,3% a menos que há um ano.

Confira a rentabilidade por região de São Paulo:

RegiãoRentabilidade
Nordeste4,8%
Sudeste5,4%
Noroeste5,5%
Centro-Sul5,7%
Oeste5,9%
Centro6,0%
Leste6,0%
Sul6,6%

Com R$ 1,2 bi de VGV em 12 meses, lucro líquido da You,inc soma R$ 163 milhões no período

A You,inc, incorporadora líder no segmento de apartamentos compactos na cidade de São Paulo, obteve crescimento de 85% no lucro líquido acumulado de 2021, em comparação ao mesmo período do ano anterior, somando R$ 57,6 milhões, impulsionado pela execução do seu planejamento estratégico, que também teve sua continuidade com o lançamento de três empreendimentos no período: o DNA Vila Mariana, by You,incPinheiros Hy, by You,inc e o Praça Saúde, by You,inc.


Outro fator importante da empresa e com destaque neste período de crescimento foi em relação a receita líquida que aumentou 63% em relação ao segundo trimestre de 2020, atingindo R$ 172 milhões. No acumulado do ano, as vendas brutas alcaçaram R$ 398 milhões, quase 100% acima dos primeiros seis meses de 2020.

Nos últimos 12 meses, a You,inc lançou R$ 1,2 bi de VGV. Até o 1º semestre de 2021, a companhia lançou três empreendimentos com VGV de R$ 313 milhões e VSO (velocidade de vendas) de 41%. Neste período, a empresa soma R$ 163 milhões em lucro líquido. Até o final do ano, a empresa totalizará o lançamento de nove empreendimentos, próximos a eixos de mobilidade.

 
“Já lançamos três projetos no ano, e o que temos no nosso pipeline de 2021 é lançarmos um projeto a cada 30 dias, sempre buscando diferenciais”, revelou Tatiana Muszkat, diretora institucional da You,inc. 

A empresa também registrou o EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 73 milhões nos primeiros seis meses do ano, crescimento de 59% em relação ao primeiro semestre de 2020.

Primeira campanha

A You,inc lança sua primeira campanha institucional e aposta no fortalecimento do digital com a assinatura “You, are digital”, como forma de revolucionar o mercado imobiliário e oferecer soluções inovadoras que beneficiam tanto a operação quanto o cliente. Para reforçar esse posicionamento, a incorporadora anuncia a campanha, que terá como protagonista uma das personalidades mais influentes nas redes sociais: Camila Coutinho. A campanha será lançada no dia 16 de agosto e divulgada em canais de TVs, nas principais revistas e jornais do país, em mídia exterior, assim como em diversos formatos de mídia digital.  

Yuca compra 70% de prédio residencial da Idea!Zarvos de alto padrão

Em expansão do portfólio de apartamentos individuais, a startup aposta na compra e gestão de imóveis da Idea!Zarvos

Desde a compra ou aluguel do imóvel até a reforma e a gestão com os proprietários e inquilinos, a Yuca , proptech referência em soluções descomplicadas de moradia, oferece serviços de ponta a ponta no mercado imobiliário. Pensando nisso, a startup anuncia aquisição de 70% da torre de studios Onze22, da incorporadora Idea!Zarvos. As 77 unidades, localizadas na Vila Madalena, representam a expansão do portfólio da Yuca para os apartamentos individuais e a entrada na proptech no mercado de alto padrão.

Os esforços da Yuca refletem a estratégia de negócios impulsionada em junho de 2021, quando a Yuca recebeu um aporte rodada Série A, liderada pelo fundo Monashees, no valor de US﹩10 milhões. “Nosso portfólio de gestão de empreendimentos já conta com 30% de moradia individual. O Onze22, da Idea!Zarvos, chega para complementar a expansão”, pontua Paulo Bichucher, COO e cofundador da proptech.

Projetado pelo conceituado escritório de arquitetura Triptyque, o prédio tem duas torres independentes, uma com studios de 27 a 30 m2 e outra com apartamentos de 37 a 179 m². Com arquitetura moderna e funcional, enquanto os andares baixos oferecem a paisagem de uma praça, os superiores brindam os moradores com uma vista panorâmica da Vila Madalena. O conceito do empreendimento envolve lajes empilhadas com fechamento em vidro piso-teto e os apartamentos têm sacada – cômodo muito valorizado durante a quarentena-, que contorna todo o perímetro do edifício, aumentando a sensação de espaço no local.

Com a finalização projetada para julho de 2022, os apartamentos da Vila Madalena serão entregues reformados e prontos para morar. Assim como as demais 500 unidades sob gestão da proptech, os studios estão localizados em centros comerciais e culturais da cidade de São Paulo. “Na Yuca, acreditamos que a qualidade do morar está extremamente relacionada ao viver. Por isso, é essencial ter um lar em um bairro com comércio local e com possibilidade de mobilidade para outros pontos”, comenta Bichucher.

Além da compra das unidades, a Yuca também fará a administração do condomínio junto aos proprietários e oferece facilidades para os inquilinos, que demandam cada vez mais agilidade e menos burocracia do tradicional mercado imobiliário. Por meio da tecnologia, os Yukers – como são chamados os moradores dos apartamentos da startup-, podem solicitar serviços e se comunicar com a equipe da Yuca via app. O pacote fixo mensal de aluguel contempla condomínio, IPTU, contas de água, luz e gás, incluindo internet, manutenção constante e limpeza dos quartos.

Moura Dubeux engata quarto trimestre seguido de lucros e anuncia chegada a Paraíba e Sergipe

A Moura Dubeux, conforme resultados protocolados nesta quarta-feira, 11 de agosto, na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), teve lucro líquido de R$ 26 milhões no segundo trimestre de 2021, com margem de 16,9%, e R$ 67,7 milhões nos últimos doze meses. A companhia também reportou sete lançamentos no período, totalizando 1.287 unidades habitacionais, com valor geral de venda bruto de R$ 501 milhões. Com isso, alcançou R$ 1,3 bilhão em novos empreendimentos nos últimos 12 meses.

Diego Villar, CEO da Moura Dubeux, revela que o processo de recuperação da companhia, iniciado em 2019, foi exitoso graças a um forte traço da cultura da empresa: a capacidade de adaptação, característica que ajudou também a incorporadora a atravessar a turbulência provocada pela pandemia.

“Essa estratégia foi fundamental para que a Moura Dubeux fosse capaz de alcançar o patamar de R$ 1,1 bilhão em Vendas e Adesões Líquidas (VAL) nos últimos doze meses. Apenas no mês de junho, alcançamos pouco mais de R$ 200 milhões em Vendas e Adesões Líquidas, um recorde histórico para a empresa”.

Villar acrescenta, ainda, que a Moura Dubeux vem elevando seu patamar de vendas a cada trimestre. “No segundo trimestre de 2021 tivemos R$ 384 milhões em VAL, um salto de 401,2% quando comparamos com o mesmo período de 2020”. A companhia encerrou o trimestre com 5,5% de distrato sobre Vendas e Adesões brutas.

Novas praças


Em função do bom momento, a incorporadora anunciou a entrada em duas novas praças: Paraíba e Sergipe. “A decisão consolida a liderança da Moura Dubeux no mercado do nordeste, permitindo a ampliação de nossa presença geográfica na área que vai da Bahia ao Ceará, além de posicionar a companhia para que, graças ao contínuo crescimento de nosso Market share, sejamos capazes de atingir R$ 2,2 bilhões em VGV potencial de lançamento no médio prazo por ano, destaca Villar.

A Moura Dubeux projeta um VGV bruto potencial nas duas novas filiais de R$ 120 milhões.

Lançamentos e aquisições


Dentre os novos empreendimentos da Moura Dubeux no segundo trimestre deste ano, o “Dumare”, em Salvador, na Bahia, com 84 unidades e dirigido ao público de alta renda, e o “Moinho Recife”, em Pernambuco, com 253 unidades de médio padrão, foram integralmente vendidos. No período, a Moura Dubeux adquiriu oito terrenos, com valor geral de vendas bruto de R$ 721 milhões. Com isso, o estoque de áreas da empresa atingiu R$ 4,1 bilhões.

Diego Villar afirma que a companhia seguirá com seu plano de lançamentos, projetando colocar no mercado um VGV bruto de R$ 400 milhões dentro de suas praças de atuação. A companhia projeta fechar os nove primeiros meses de 2021 com VGV bruto esperado de lançamento de R$ 1,1 bilhão.

ABF anuncia apoio a ação no STF contra o IGP-M em aluguéis

A Associação Brasileira de Franchising – ABF, entidade que representa um mercado com mais de 2500 redes de franquia e 162 mil unidades em todo o País, anuncia seu apoio a ação do Sindilojas-BH e mais 24 sindicatos empresariais no Supremo Tribunal Federal – STF contra a aplicação do IGP-M no reajuste de contratos de aluguéis comerciais.

A ABF já vinha acompanhando este tema desde o ano passado, tendo orientado seus associados em negociações, especialmente com shopping centers, e contratado um parecer jurídico que já demonstrava a total inadequação deste índice para a área de aluguéis.

Mais recentemente, duas instituições de renome, a FGV e a consultoria Finance divulgaram notas técnicas explicando o porquê da severa elevação do IGP-M nos últimos meses, corroborando a inadequação deste índice, ainda mais no atual contexto. Diante deste cenário, a ABF irá ingressar como amicus curiae na Ação por Descumprimento de Preceito Fundamental proposta pelo PSD (Partido Social Democrático) proposta no Supremo Tribunal Federal. Com isso, a associação poderá dar ainda mais subsídios para avaliação do tema sob a ótica do franchising.

Azevedo & Travassos capta R$ 153,26 milhões em nova subscrição de capital

A construtora Azevedo & Travassos concluiu de forma exitosa a segunda rodada de aumento de capital junto à sua base de investidores. O processo de subscrição, que se encerrou no dia 09 de agosto, alcançou a cifra de R$ 153.268.500,00, conforme o Fato Relevante divulgado em 07 de junho de 2021, com a emissão de 11,55 milhões de ações ordinárias e 23,1 milhões de ações preferenciais.

“A Azevedo & Travassos é uma Companhia listada que está posicionada para atender as demandas de Engenharia no setor de Infraestrutura do Brasil e, devido à falta de concorrentes em bolsa neste ramo que atendemos, acreditamos que temos muito valor a agregar para a classe de investidores em renda variável”, afirma Gustavo Rocha, presidente da Azevedo & Travassos, ao destacar que, com os recursos captados, a Companhia pretende reforçar a sua estrutura de capital para suportar o seu Plano de Crescimento.

Este foi o segundo aumento de capital realizado pela Azevedo & Travassos desde que a Rocket Capital assumiu o controle da Companhia, em 2019, e iniciou o seu processo de reestruturação. Na primeira rodada, realizada no fim do ano passado, a construtora também alcançou o patamar máximo estabelecido, de R$ 43,2 milhões. Com a captação realizada agora, a empresa encerra o processo de reestruturação financeira e se prepara para ter uma participação ativa no novo ciclo de investimentos em infraestrutura na economia brasileira.

LafargeHolcim investe na produção de areia artificial para argamassa

Com investimento de R$ 17 milhões, Projeto Cajamar traz produto inovador e de alto valor agregado ao mercado brasileiro

A LafargeHolcim deu início em julho à implantação de infraestrutura para um novo módulo de operação destinado à produção de areia artificial na unidade de Cajamar (SP), para atender demanda de empresas de fabricação de argamassa. Com investimento de R$ 17 milhões, o projeto vai gerar cem empregos diretos na fase de implementação da planta. A previsão é que o produto esteja disponível, a partir de outubro, para atender clientes da Região Metropolitana de São Paulo. A companhia estima produção anual de 240 mil toneladas, com receita de R﹩ 20 milhões.

A areia artificial, produzida a partir de brita, destaca-se por sua vantagem em relação à comum e pelo alto valor agregado. O novo produto apresenta coloração e qualidade mais estável e menor umidade em relação à areia natural, o que reflete na redução não só do custo, mas também nas emissões de carbono no processo de secagem. Destaca-se ainda a questão logística, uma vez que a areia comum que atualmente abastece o mercado é transportada por caminhão, por cerca de 200 km.

“A tecnologia para o desenvolvimento deste produto inovador está alinhada à questão da sustentabilidade, pilar da Lafargeholcim em suas operações. O processo de extração da areia natural por si só já é agressivo ao ambiente. Além disso, estamos eliminando o deslocamento da areia transportada em caminhões, vindos do interior de São Paulo. E o mais importante, a umidade da areia industrial é de 2%, bem inferior aos 10% da natural. Esse fator reduz consideravelmente o tempo de secagem, economizando energia no processo e reduzindo as emissões de CO2”, explica Eduardo Sales, diretor de concreto e agregados.

Maringá ganha empreendimento de alto padrão com rooftop e vista panorâmica

A cidade de Maringá, na Região Noroeste do Paraná, foi eleita recentemente como a melhor cidade do Brasil para se viver, pelo Ranking Macroplan 2021, empresa de consultoria que avalia indicadores como educação, segurança, saúde e sustentabilidade. Essa é a terceira vez que a cidade se destaca na avaliação de 100 municípios brasileiros.

Com dinamismo econômico alinhado à qualidade de vida, o município se revela em potencial verticalização, com o setor da construção civil fortemente aquecido por lançamentos residenciais, como o Sky Parque do Ingá.

O 17º empreendimento da Construtora A.Yoshii na cidade conta com um diferencial: um rooftop com vista panorâmica para a Catedral Metropolitana e o Parque do Ingá,  principais cartões-postais da cidade. Esses espaços de convivência no topo dos edifícios são uma tendência na arquitetura mundial, a exemplo do Gallow Green e o The Press Lounge, em New York; o Sky Bar, em Bangkok; e o Altitude Rooftop Gallery & Bar, em Singapura. 

Do alto dos 27 andares, o lançamento de alto padrão da A.Yoshii na Avenida Laguna permitirá uma visão de toda a cidade, além de oferecer áreas com fireplace (lareira) e winebar. “A localização próxima ao centro e ao Parque do Ingá tem elevado a procura por imóveis na região”, destaca o superintendente da A.Yoshii em Maringá, Márcio Capristo. O lançamento ocorreu no dia 03 de agosto deste ano.

Com a assinatura da Spagnuolo Arquitetura, o Sky Parque do Ingá possui 163m² de área privativa e planta funcional com três opções. A área de lazer é projetada para toda a família, com destaque para sports bar, espaço fitness, pilates, piscina com teto retrátil e garden gourmet.

No decorado, que pode ser visitado no showroom da construtora, na Avenida São Paulo, 2.828, a arquiteta Juliana Meda apostou nos detalhes para dar charme aos ambientes, que estão totalmente integrados e em linhas mais finas e discretas, com tons de cinza e o teto em concreto claro, representando um ambiente de galeria de arte.

“O apartamento tem um projeto bastante limpo visualmente e, ao mesmo tempo, aconchegante. Entre as sugestões de decoração, montamos na varanda um espaço que pode servir como bar ou adega, com vista privilegiada para o Parque do Ingá, integrando o privativo com a natureza”, finaliza a arquiteta. 

Jive Investments faz aporte e se torna acionista de proptech inGaia

Negociação amplia relação de sucesso entre as duas empresas, que já eram parceiras em operações de financiamento no segmento imobiliário

Parceiras desde janeiro de 2020 em operações de financiamento imobiliário, a Jive Investments, uma das maiores empresas de investimentos alternativos do país, e a inGaia, proptech que funciona como um ecossistema para conectar imobiliárias e corretores de imóveis em âmbito nacional, deram um passo importante para ampliar esse relacionamento. A Jive fez um aporte de R$ 95,2 milhões e se tornou o maior acionista minoritário da inGaia.

“Essa negociação é um marco para nós”, celebra José Eduardo Andrade Júnior, CEO da inGaia. “Queremos liderar o processo de transformação de imobiliárias e corretores em plataformas de negócios a fim de redefinir a experiência de proprietários e inquilinos. A meta é reinventar a forma como imóveis são transacionados, e nesse contexto a injeção de capital viabiliza a aceleração do processo”, complementa.

O recurso oriundo da Jive será integralmente utilizado em iniciativas voltadas ao crescimento da inGaia – melhoria de processos de governança e diversificação do portfólio de produtos e serviços, por exemplo. Além disso, o negócio propiciará uma simplificação na estrutura societária da proptech e abrirá novas frentes de relacionamento.

“Enxergamos a inGaia como uma empresa com profunda experiência e liderança no mercado, que efetivamente valoriza a imobiliária e o corretor de imóveis, colocando-os no centro dos negócios. Acreditamos que a inGaia será uma das líderes da revolução no mercado imobiliário, e por isso expandimos nossa parceria e nosso investimento”, diz Diego Fonseca, managing partner da Jive Investments.

As duas empresas já eram parceiras em operações de home equity, modalidade de financiamento com uso de imóvel como garantia. Juntas, foram responsáveis por um fundo de R$ 400 milhões na plataforma Kenlo, primeiro marketplace imobiliário do Brasil, que é um spin-off da inGaia.

Eternit encerra melhor semestre em venda de telhas desde 2016

A Eternit S.A. (ETER3) – companhia especializada no fornecimento de matérias-primas, produtos e soluções para o setor de construção civil, e líder de mercado no segmento de coberturas – apresentou, nesta terça-feira, 10, relatório financeiro sobre o exercício do segundo trimestre de 2021.

A empresa manteve no período o bom desempenho operacional e financeiro alcançado no trimestre anterior, anunciando ampliação da capacidade total instalada de telhas, novos recordes de vendas desde 2016, o início da comercialização das telhas fotovoltaicas da linha Tégula para clientes parceiros e a diminuição expressiva das dívidas concursais.

Neste trimestre, a companhia atingiu Lucro Líquido de R$ 60 milhões, alcançando um impressionante salto de 375% na comparação com o mesmo período do ano anterior (2T20), quando o Lucro Líquido ficou em R$ 12,5 milhões.

No acumulado do semestre, o Lucro Líquido totalizou R$ 118 milhões, revertendo o quadro deficitário observado no mesmo período de 2020. 

A Receita Líquida da companhia manteve a tendência de alta, apresentando um crescimento de 6% frente ao 1T21, totalizando R$ 287,3 milhões. No semestre, o valor chega a R$ 557,6 milhões, superior em 121% frente ao 1S20.

O destaque do trimestre foi novamente o resultado do negócio de fibrocimento, que atingiu um volume de vendas de 182 mil toneladas no período e de 740 mil toneladas no acumulado dos últimos 12 meses, com as unidades operando com elevada taxa de ocupação.

Mesmo com a alta nos preços de seus principais insumos de produção, a margem bruta apurada pelo montante dos negócios da Eternit foi de 46% no 2T21, mantendo-se no mesmo patamar dos últimos dois trimestres, proporcionando um EBITDA de R$ 89 milhões, 8% acima do resultado do 1T21, e acumulando no ano R$ 171 milhões.

“Destacamos o crescimento do volume de vendas e preços do segmento de fibrocimento. Devido ao mercado interno, que se manteve muito aquecido, mantivemos uma margem bruta de 46%, o que proporcionou um EBITDA Ajustado (excluídos os eventos não recorrentes) no 2T21 de R$ 91,2 milhões”, revela Luís Augusto Barbosa, presidente da Eternit. Este valor supera em R$ 6,2 milhões (+7,4%) o EBITDA Ajustado registrado no 1T21, acumulando R$ 176 milhões no ano.

Ao longo do segundo trimestre, a companhia também concluiu a chamada de capital para aquisição da Confibra, que resultou na emissão de 10.101 mil novas ações ordinárias, totalizando um aumento em seu capital social de R$ 110 milhões. “As atividades de due diligence foram concluídas neste trimestre e, no momento, estão sendo discutidos os termos do SPA (Sale and Purchase Agreement). Essa aquisição é extremamente estratégica, pois atenderá diretamente o Estado de São Paulo, maior consumidor de telhas de fibrocimento do país”, informa o executivo. Somando-se a conclusão dos processos de modernização das fábricas de Goiânia e do Rio de Janeiro, a Eternit espera aumentar sua capacidade total instalada em 30% até o início de 2022. 

No segundo trimestre deste ano, foi apresentada uma redução de 54% no endividamento bruto frente ao fechamento do mesmo período de 2020, totalizando R$ 44,5 milhões, montante que se refere à parcela da dívida concursal junto a instituições financeiras (Classes II e III). Considerando a chamada de capital para a aquisição da Confibra, o Caixa Líquido da Eternit encerra o período em posição confortável, de R$ 152 milhões.

Telhas

A margem bruta do segmento de fibrocimento, que considera a produção integrada de fibra de polipropileno, alcançou 41% no 2T21, ligeiramente acima do resultado verificado no 1T21. A margem bruta acumulada no semestre, de 40%, representou um aumento de 25% frente ao primeiro semestre de 2020.

O volume de vendas de telhas no 2T21 totalizou cerca de 179 mil toneladas, superior em 26% frente ao mesmo período de 2020. No acumulado do ano, as vendas foram de 370 mil toneladas, o melhor resultado semestral desde 2016, representando um crescimento de 39% frente ao 1S20.

Já a produção de fibra de polipropileno, necessária para fabricação das telhas de fibrocimento, totalizou 3.159 t no 2T21, estabelecendo um novo recorde de produção mensal da unidade de Manaus, superando a marca de 1.000 t/mês. “A unidade vem operando a plena capacidade, tendo produção acumulada no ano alcançado 6.148 toneladas, 121% acima do 1S20”, exalta Barbosa.

Telhas fotovoltaicas

Em agosto, a Eternit também iniciará a comercialização gradual das primeiras telhas solares do Brasil. Aprovado pelo Inmetro no ano passado, o produto da linha Tégula Solar mede 36,5 cm por 47,5 cm e é composto de concreto, com a incorporação de células fotovoltaicas em sua superfície.

Sistemas construtivos

No segmento que contempla placas e painéis cimentícios, o volume de vendas no 2T21 cresceu 110% quando comparado ao 2T20 e 18% em relação ao 1T21. O volume de vendas acumulado em 2021 totalizou cerca de 6,3 mil toneladas, superior em 61% frente ao mesmo período de 2020. A partir do 2T20, o volume de vendas acumula uma taxa média de crescimento de 20% por trimestre. “Esse crescimento reforça a decisão estratégica de diversificação de produtos baseados na tecnologia de fibrocimento”, afirma o presidente da Eternit.

Recuperação Judicial

No âmbito do Plano de Recuperação Judicial, a Companhia realizou no último trimestre pagamentos no montante de R$ 92 milhões para credores da Classe III, quitando a totalidade dos créditos da Opção B e antecipando cerca de 82% do saldo dos credores da Opção A aptos para recebimento na data. Adicionalmente, a Eternit realizou o leilão judicial de alienação do imóvel de Aparecida de Goiânia, anunciando o lance vencedor de R$ 24,5 milhões. “Os recursos da alienação serão, quando liberados, destinados à quitação dos credores quirografários da Classe III, cujo saldo credor totaliza R$ 13,5 milhões, sendo o excedente de caixa destinado à operação”, informa Luís Augusto Barbosa.