Rooftops chegam a valorizar em 20% prédios corporativos em São Paulo e Campinas

Tendências nos projetos arquitetônicos, os rooftops podem ser espaços de lazer e convivência e que proporcionam um descanso revigorante dos ambientes fechados dos escritórios


O topo dos prédios costumavam ser locais pouco aproveitados em um projeto arquitetônico e após os anos 80 passaram a virar uma tendência nos Estados Unidos, também em edifícios comerciais e corporativos, como espaços de lazer e entretenimento. Um local diferenciado que passou a receber apresentações, restaurantes e eventos ao ar livre.
 

Com o objetivo de garantir um espaço de convivência, descanso e lazer, os rooftops tomaram conta dos prédios corporativos, que tem privilegiado o aproveitamento mais qualificado dos terraços no projetos de novos empreendimentos. De acordo com o economista e CEO da 3z Realty Franco Pasquali, os rooftops chegam a valorizar prédios corporativos em 20% o m². “Esses espaços chegam com força e podem servir como extensão dos ambientes de convivência, um lugar para relaxar, socializar e também propício para receber um restaurante ou café, ou até uma confraternização das empresas”, afirma o economista.
 

A 3Z Realty, empresa do segmento imobiliário de Campinas, tem investido nessa tendência em quatro projetos de edifícios corporativos construídos em São Paulo e Campinas. Um dos projetos, o Guatá Office Tower, localizado no Jabaquara, traz um conceito de rooftop com paisagismo, que torna o espaço mais agradável e adequado para uma pausa mais revigorante do que do ambiente fechado dos escritórios.

Qual a diferença entre o Rooftop e a cobertura?

Entre as diferenças fundamentais de um rooftop para uma cobertura, podemos citar a planta do telhado da edificação. No caso do rooftop, podemos contar com uma área de lazer completa, moderna e sofisticada.

Trata-se de uma construção semelhante ao terraço, porém, com melhorias que valorizam o imóvel e proporcionam mais exclusividade aos usuários. Já as coberturas são consideradas imóveis localizados no último andar do edifício, que pode contemplar uma área livre contendo piscinas e outros espaços de lazer ou não. As coberturas podem ser lineares, duplex, triplex ou penthouse.

Além disso, a cobertura é de uso privado, enquanto que o rooftop não tem moradores, sendo uma área comum com espaço de convivência e socialização, podendo ter um café, bar e restaurante.

Segurança

O aproveitamento do terraço na implementação de rooftops atrativos requer uma infraestrutura adequada e que cumpra algumas normas de segurança e conforto. Por exemplo, uma delas refere-se ao elevador. Em novos projetos, o elevador já chega direto ao rooftop. Já nos prédios antigos para chegar ao último andar, é preciso subir dois vãos de escada, que tem que ser protegida pelo Corpo de Bombeiros. Há também os acessos à caixa de máquina do prédio, caixa d ‘água e para-raio, que precisam ser isolados, para que o terraço fique em condições de uso.

Além disso, é importante respeitar as normas de segurança, como a ABNT NBR 14.718 de Guarda-corpo, que prevê a necessidade de instalação de um corrimão superior a 1,10m.