Os Fundos de Investimentos Imobiliários e a alternativa por rentabilidade

Por Felipe Medeiros

O atual cenário da economia brasileira tem levado muitas pessoas a buscarem novas formas de investimentos ou até mesmo se adaptarem a uma realidade de retornos mais escassos. E é nesse panorama, que um tipo específico de aplicação ganha força entre os investidores: os Fundos de Investimento Imobiliário (FII).

Para entender um pouco a força desse investimento em termos de valorização e volume, um dado. De acordo com a consultoria Economática, o valor de mercado dos FII registrou o maior patamar da história ao fim de maio, somando R$ 48,2 bilhões. A título de comparação, em relação ao final de 2018, o aumento foi de 7,3%. O número de fundos também saltou: de 42 para 135 em quase dez anos.

Mas por que esses fundos têm atraído a atenção de tantas pessoas? A resposta não está tão longe de ser compreendida. Historicamente, o brasileiro, sobretudo os que pertencem às classes A e B, sempre viram na aquisição de imóveis uma forma clara de investimentos de médio e longo prazo, especialmente pelo seu caráter de valorização.

Entretanto, a conjuntura macroeconômica do Brasil hoje, com a taxa de juros no seu patamar minimamente histórico, não favorece mais à aquisição de imóveis com esse propósito. Isso ocorre porque o movimento das taxas de juros é inversamente proporcional ao valor dos imóveis. Ou seja, quando cai, o preço dos ativos imobiliários fica mais caro. E optar por financiamento ou consórcio pode não ser a melhor opção quando se almeja rentabilidade futura.

Foi então que os FII começaram a ganhar espaço como forma de captação de recursos e, consequentemente, de investidores na busca por retornos. As principais vantagens em optar pelos fundos direcionados aos investimentos imobiliários quando comparado com a aquisição de fato de um imóvel são: você não paga juros, como ocorre com financiamentos, não paga taxas altíssimas de administração, como acontece nos consórcios, e, ao contrário de uma carteira de propriedades, a renda dos fundos imobiliários é isenta de imposto.

Tudo isso se soma ao retorno obtido, que torna o investimento bastante atrativo. De acordo com a Economática, o retorno sobre os aluguéis (dividend yield) foi superior ao retorno sobre os dividendos pagos pelas ações. Segundo a consultoria, até o fim de maio, esse número estava em 7,43% contra 1,76% do mercado acionário brasileiro.

Com a clareza do potencial de rentabilidade dos FIIs, é importante agora saber o que deve ser observado ao investir em um fundo específico, e como a conjuntura macroeconômica influencia no mercado imobiliário. Apesar do cenário econômico ainda fraco, o setor em específico ainda apresenta boas perspectivas, com os preços dos ativos subindo acima da inflação.

A despeito de eventual volatilidade, esse seria o momento ideal para qualquer investidor compor uma carteira imobiliária, sem as amarras da posse direta de um imóvel, da seguinte forma:

  • Informação: acompanhando os relatórios elaborados pelas corretoras. Sendo um setor importante, é rico em dados para fundamentar uma boa decisão;
  • Ação: tal como pagaria mensalmente por um financiamento ou consórcio, uma pessoa pode se programar para comprar cotas de fundos todos os meses, sem os custos das outras opções;
  • Reaplicação da renda: o que fará a grande diferença no longo prazo e que nenhuma outra alternativa oferece. Reaplicando a renda que é distribuída todos os meses, o dinheiro passa a trabalhar sozinho.

Os FIIs podem ser destinados para investimentos em diferentes tipos de imóveis. Os mais comuns são lajes corporativas, shopping centers, galpões logísticos e hotéis. Independente do perfil, é importante ter em mente qual categoria cada fundo foi definido, com base na classificação da Anbima – atualmente há cinco categorias pré-definidas -, além de verificar se a gestão do fundo é ativa ou passiva. Todas essas questões podem impactar diretamente na rentabilidade e no perfil do retorno a ser atingido.

A busca por uma renda mensal passiva e isenta, com relativa simplicidade para efetuar o investimento, além de custos inferiores e uma gestão profissional, têm levado muitas pessoas a aportarem em FIIs. O investimento em imóveis sempre será uma boa opção de longo prazo. Entretanto, uma série de mudanças na conjuntura econômica está alterando essa modalidade. E como uma alternativa, os fundos imobiliários, apesar da recente valorização, ainda são um excelente meio de se formar uma carteira de base imobiliária a longo prazo.

Felipe Medeiros é economista e sócio-fundador do Mais Retorno, plataforma de investimento personalizado com conteúdo educacional. http://maisretorno.com /

Maior construtora da América Latina abre inscrições para programa de estágio

A MRV, maior companhia da América Latina em seu segmento, está com inscrições abertas para o Programa de Estágio Jovens Talentos. Estudantes de engenharia civil nas mais de 155 cidades onde a construtora atua podem se inscrever até o dia 15 de setembro por meio do link www.mrv.com.br/programadeestagio.

O processo de seleção é composto por cinco etapas, que são: inscrição e prova de raciocínio lógico, game online individual, game online em grupo, dinâmica online e entrevistas presencial e online.  Os jovens selecionados irão participar de um programa que prevê o fomento ao conhecimento técnico, o protagonismo e a visão sistêmica do negócio, alinhados com os valores e propósito da MRV.

“A MRV está em constante transformação para oferecermos soluções de habitação cada dia mais inovadoras e aderentes às necessidades da população. E para isso queremos contar com profissionais jovens, dispostos a inovar e a construir a habitação do amanhã”, fala Teresa Raquel De Rabelo Campos, gestora de desenvolvimento humano da construtora. 

Ainda com o objetivo de aproximação com o universo acadêmico e impulsionamento da educação no país, a MRV desenvolve também o Programa de Trainee e o Portas Abertas. Este último tem o objetivo de oferecer aos alunos de ensino técnico e universitário a oportunidade de vivenciar o dia a dia da companhia, os métodos construtivos, as inovações adotadas e os processos e gestão sustentável.

Empregadores Mais Atraentes

Divulgado no início deste ano, os Rankings de Empregadores Mais Atraentes, desenvolvidos pela consultoria internacional Universum, apontou a MRV como a segunda empresa mais lembradas pelos universitários de engenharia do país.

“Para nós estar na lembrança e no plano de carreira destes jovens é um grande orgulho. Comprova que estamos no caminho certo, construindo sonhos que transformam o mundo dentro de pilares e valores sólidos, como ética, inovação e comprometimento com clientes, parceiros, colaboradores e sociedade”, finaliza a gestora.  

Retomada da construção civil: área cresceu 9% em vagas no último ano

O setor da construção civil começou a dar sinais de melhora no último ano, é o que aponta pesquisa realizada pela Catho. Segundo o estudo “Mapa do Emprego”, a área, que foi fortemente impactada na recessão econômica, cresceu 9% em vagas no último ano. Embora abaixo do esperado, o cenário ainda é otimista, com boas expectativas até o final do ano.

O levantamento, que traz o comparativo de inclusão de vagas durante o primeiro quadrimestre de 2018 em relação ao primeiro quadrimestre de 2019, ainda apresenta o crescimento de outras áreas, tais como: serviços (6%), comércio (5%) e indústria (4%).

Os dados também são reforçados pelos números recentes divulgados pelo CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), que registrou no mês de julho 18,7 mil postos de trabalho criados no setor. Sendo esse o segmento que mais criou vagas ao longo do mês.

“Já é possível observar um aumento de postos de trabalho no setor de construção. Esse movimento corrobora o aumento de oportunidades do setor em nosso site. Os dados apontam um viés de crescimento, que pode aumentar se houver retomada do aquecimento no mercado. Novas modalidades de financiamento imobiliário têm sido propostas e há expectativa que essas e outras medidas possam dar fôlego para a construção.”, afirma Rafael Stille, diretor de Estratégia da Catho.

Ainda segundo o estudo levantado pela Catho, é possível observar que o crescimento em vagas vem sendo puxado pela região Sudeste, com um aumento de 12%. Já as regiões Nordeste e Sul apresentam um ritmo menor, de 3% e 1%, respectivamente. Enquanto Norte e Centro-Oeste apresentaram retração no número de vagas na área de construção civil entre o primeiro semestre de 2018 e 2019.

Para Stille, esse movimento acontece porque este é um setor que vem de um período recessivo bastante intenso e a recuperação vem primeiramente na região que conta com a maior participação na economia.

O levantamento ainda destaca as remunerações salariais da área. Segundo o estudo, houve um aumento de apenas de 2% – em comparação entre 2018 e 2019 – e embora o Sudeste tenha gerado mais oportunidades de contratação, esse aumento não se observa nas remunerações, que cresceu no último ano apenas 1%. “Neste aspecto, nota-se que os primeiros sinais de retomada nas contratações do setor ainda não se refletiram no aquecimento completo do mercado de trabalho, ou seja, é possível que ainda haja um excedente de trabalhadores do setor em busca de oportunidades que acaba pressionando a oferta salarial”, destaca Rafael Stille. Dentre os cargos de maior aumento salarial, destaca-se o operador de Guindaste (8%), seguido de instalador de tubulações e betoneira (7%).

InstaCasa leva inovação para o setor de loteamentos

O mercado de loteamentos é um dos que mais cresce no Brasil, apenas no Estado de São Paulo são licenciados aproximadamente 150.000 lotes por ano. Segundo estudo da Associação para o Desenvolvimento Imobiliário e Turístico do Brasil (ADIT Brasil), os lotes residenciais aparecem na liderança dos interessados em investir nesse setor, representando 80% do total.

Para trazer mais inovação ao setor, os empreendedores Maurício Carrer, Denis Cossia, Alexandre Hepner e Odilon Castriota criaram a InstaCasauma construtech que permite que potenciais compradores visualizem uma grande variedade de projetos de arquitetura para implantação em cada lote no lançamento do empreendimento. Desde 2017, a startup já ajudou mais de 15 loteadoras na fase de vendas, facilitando a tomada de decisão ao tangibilizar o sonho do potencial cliente, se estabelecendo como o “decorado” dos loteamentos

Segundo Maurício Carrer, CEO da InstaCasa, a ideia é reduzir as incertezas quanto ao que pode ser construído, aumentando a percepção de valor no momento da compra, com um projeto que satisfaça as necessidades do comprador. “É possível aplicar filtros na busca pelo projeto ideal como, por exemplo, o número de dormitórios, área construída e até estilo. Já chegamos a desenvolver mais de 500 modelos diferentes para um único empreendimento. A ideia é que, independente da necessidade do comprador, ele ache o projeto ideal em nossa plataforma”, conta Maurício.

O principal objetivo é apresentar ao potencial comprador a sua casa dos sonhos. Desta forma, usando diversas tecnologias como realidade aumentada, a tomada de decisão no momento da compra é mais assertiva. “Nós conseguimos eliminar a percepção de que um lote é ruim em função de altas declividades, por exemplo, já que existem boas soluções arquitetônicas para qualquer tipo de lote”, explica o empreendedor, que também é arquiteto, formado pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, com pós-graduação em Administração de Empresas pela FGV e MBA em finanças pela FIA-USP.

Investimentos

A primeira rodada de investimentos da InstaCasa acaba de ser fechada em R$700 mil e foi liderada pelo Gávea Angels, tradicional grupo de investidores anjos do Brasil , e pela Construtech Angels, primeira rede de investidores anjo do Brasil focada no segmento de construtechs, que teve sua origem dentro da Softplan/SIENGE, um dos softwares de gestão mais utilizados por loteadoras e incorporadoras do Brasil, que também participou do aporte. “Fizemos o aporte na InstaCasa, pois a empresa traz tecnologia para um setor muito importante, mas ainda carente em inovação”, diz André Petroucic, do Gávea Angels. “A visão dos empreendedores e o impacto social também foram determinantes para o nosso investimento”, complementa Petroucic.

O investimento da Construtech Angels na startup é o primeiro de sua nova tese de investimento em negócios já validados e entrando em fase de tração. “O investimento será empregado principalmente no aprimoramento de nossa tecnologia e na oferta de novos serviços. Queremos facilitar o acesso do comprador ao financiamento de sua obra, onde já temos alguns pilotos em andamento e assessoria nas demais etapas do processo, como na aprovação municipal”, explica Maurício.

Até o final de 2019 a InstaCasa estará presente em mais de 35 empreendimentos espalhados por cinco estados do país, e espera dobrar este número até o final de 2020. “O setor de loteamentos é bastante tradicional e pulverizado, não existem muitas iniciativas de inovação voltadas a este mercado. Por isso, queremos levar mais tecnologia e dinamizar os processos de venda e ocupação dos empreendimentos”, destaca o executivo, que atua há mais de 10 anos no mercado imobiliário, acumulando passagens por algumas das principais empresas do setor de incorporação e desenvolvimento urbano do Brasil.

Homer seleciona corretor para participar do Conecta Imobi 2019

Homer, aplicativo que conecta corretores de imóveis de todo o Brasil por meio de Inteligência Artificial, com apoio do palestrante Wagner Bonato, vai selecionar um corretor para ganhar ingresso premium para o “Conecta Imobi 2019”, maior e mais completo evento de tecnologia, marketing e vendas do mercado imobiliário na América Latina, que acontece nos dias 24 e 25 de setembro, no Transamérica Expocenter, em São Paulo. As inscrições devem ser feitas gratuitamente pelo link.

Os corretores interessados em participar devem preencher um formulário de cadastro no site do evento e completar a frase “ser corretor é…”, além de seguir os perfis @homerparcerias e @wagnerbonato no Instagram.

As duas melhores frases participarão de uma votação popular no Instagram do Wagner Bonato, no dia 3 de Setembro. O ganhador receberá um ingresso Premium para o Conecta Imobi 2019, passagens de ida e volta para São Paulo e hospedagem (se necessário). O resultado sairá no dia 4 de Setembro de 2019, às 12h, nas redes sociais do Homer.

Livia Rigueiral, CEO da startup, afirma: “Com este concurso, queremos apoiar o corretor de imóveis a fim de permitir que ele se aprimore neste mercado tão competitivo e adquira mais qualificação profissional. Esta é uma oportunidade de conhecer outros corretores e ficar por dentro do que existe de mais atual na área”.

O Conecta Imobi 2019 vai reunir mais de 6.000 profissionais e 2.500 empresas do mercado imobiliário para uma imersão em muito conteúdo, através de palestras, painéis e cases práticos, além de proporcionar um ambiente de networking com outros colegas do mercado. Alguns dos palestrantes confirmados para esta edição são Anitta, Marta Gabriel, João Appolinário e Ricardo Amorim.

Construtivo automatiza a gestão de obras e projetos da SP Obras

O Construtivo, companhia de Tecnologia da Informação com DNA em Engenharia, venceu o edital aberto pela SP Obras, empresa da Prefeitura de São Paulo vinculada à Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras, e irá fornecer sua plataforma de gerenciamento de documentos na nuvem, denominada Colaborativo, para a gestão de obras e projetos da metrópole, que incluem as pontes, os viadutos e os mobiliários urbanos.

Disponibilizada no modelo de serviço (Saas, do inglês Software as a Service), que era uma das exigências do edital, a plataforma Colaborativo irá operar como um Sistema Técnico Especializado de Gestão de Ativos de Engenharia e de Documentos (STAG) da SP Obras e, a partir do uso desta solução, haverá conhecimento e controle sobre o gerenciamento de ativos erguidos na capital paulista.

Responsável por executar programas, projetos e obras definidos pela Administração Municipal, a SP Obras identificou a necessidade de dispor de um sistema técnico especializado voltado à gestão dos ativos e que permitisse a otimização do trabalho de sua equipe, o que resultou na busca de uma plataforma de colaboração no mercado para o gerenciamento de processos, documentos e informações.

“Para que o processo de gestão seja efetivo, além da boa engenharia, faz-se necessário a automatização e, consequente, a otimização dos fluxos de dados, afinal, os relatórios em papel entregues no final do processo não funcionam mais. Por isso, é imprescindível que os dados estejam disponíveis de forma online para os tomadores de decisões”, explica Marcus Granadeiro, CEO do Construtivo.

Por meio do Colaborativo, que disponibiliza funcionalidades integradas de maneira segura para todos os usuários dos projetos, internos e externos, será permitido o gerenciamento de processos e documentos entre os envolvidos em tempo real e a partir de qualquer localidade.

“Forneceremos à SP Obras a plataforma que ela buscava para este novo desafio, que envolve a automatização da captação de dados e o compartilhamento de documentos, bem como o tratamento e análise destas informações com os controles e geração de relatórios, resultando em segurança, economia, transparência e qualidade”, finaliza Granadeiro.

CBCA lança o Guia Orientativo da Construção em Aço

O Centro Brasileiro da Construção em Aço (CBCA) acaba de lançar o Guia Orientativo da Construção em Aço, aplicativo que tem o objetivo de orientar investidores, construtoras, arquitetos, engenheiros, fabricantes, montadores e clientes finais para as boas práticas em relação à construção em aço, com critérios mínimos recomendados para as etapas de concepção à execução de projetos, fabricação, transporte e montagem de suas estruturas e interfaces. Através de um checklist interativo e auto instrutivo, o profissional pode acessar cada uma das abas disponíveis (Gerenciamento, Arquitetura, Estrutura, Fabricação, Logística e Montagem e Proteção Passiva), a fim de saber qual direção seguir para que o seu projeto seja executado em nível de excelência. As práticas recomendadas no Guia são orientativas, cabendo aos responsáveis definir quais se aplicam às situações específicas de cada projeto.

Diversas entidades correlatas ao CBCA já apoiam o projeto – Associação Brasileira da Construção Metálica (ABCEM), Associação Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural (ABECE), Asociación Latinoamericana del Acero (Alacero), Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU-BR), Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Centro de Tecnologia de Edificações (CTE), Instituto de Metais Não Ferrosos (ICZ) e Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP).

Guia Orientativo da Construção em Aço tem o objetivo central de contribuir para o desenvolvimento do setor da construção industrializada em aço no Brasil.

O download do aplicativo já está disponível nas lojas Google Play Store e Apple Store.

Confira nos links abaixo:

Google Play Store – play.google.com/store/apps/details?id=br.org.cbcaacobrasil.app.

Apple Store – apps.apple.com/br/app/guia-da-constru%C3%A7%C3%A3o-em-a%C3%A7o/id1466833920?l=pt#?platform=iphone.

Banco Inter, Cyrela e DocuSing debatem futuro das transações imobiliárias no Conecta Imobi 2019

As transações imobiliárias costumam gerar um grande volume de dúvidas dos compradores, uma parte relevante das solicitações de financiamento imobiliário são negadas pelos bancos frustrando toda a cadeia e ampliando o tempo da jornada do consumidor. A tecnologia está modificando positivamente este panorama, otimizando e simplificando etapas importantes do processo. Banco Inter, Cyrela, DocSign e Cartório Blasco debaterão o tema no dia 24 de setembro no Conecta Imobi 2019, principal evento do mercado imobiliário da América Latina idealizado pelo Grupo ZAP.

João Vitor Menin (CEO do Banco Inter), Guilherme Sawaya (Gerente Geral de e-Business e Inovação da Cyrela), Gustavo Brant (Vice-presidente de Vendas Latam da DocSign) e Fernando Blasco (Tabelião do Cartório Blasco) serão mediados por Danilo Igliori, Chairman do DataZAP. O Painel “O futuro da transação de imóveis – Os impactos de novos modelos e tecnologia na forma como vamos comprar ou vender imóveis nos próximos anos” é uma das mais de 95 palestras do Conecta Imobi, que ocorre nos dias 24 e 25 de setembro.

Em 2019, o evento seguirá no Transamérica Expo Center, em São Paulo (SP), agora, em quatro pavilhões e mais de 19 mil m². A nova edição contará com seis mil participantes, 25% maior que o ano passado. Lançado em 2014, o Conecta Imobi se consolidou como o maior evento do mercado imobiliário na América Latina, na nova edição contará com mais de 120 palestrantes e 50 expositores.

Serviço

Conecta Imobi

Data: 24 e 25 de setembro

Horário: 24/09 (terça-feira) – 9h às 19h25 – Abertura de credenciamento às 7h; 25/09 (quarta-feira) – 9h às 18h.

Local: Transamérica Expo Center

Av. Dr. Mário Vilas Boas Rodrigues, 387 – Santo Amaro, São Paulo – SP, 04757-020Ingressos à venda em www.conectaimobi.com.br

Você já se imaginou morando em uma casa de 3m²?

Você já se imaginou morando em uma casa de 3m²? Esse foi um dos temas debatidos na palestra do Marcus Araujo, presidente da Datastore. Durante o evento, ele trouxe a tona como usar os dados para rever estratégias e antecipar tendênciaspor meio da aplicação de algoritmos. Araujo revelou como suas pesquisas ajudam as empresas do setor imobiliário a atender às necessidades dessa nova demanda, fornecendo informações sobre os melhores locais para se construir empreendimentos, metragens adequadas das unidades, equipamentos presentes na área comum e até mesmo a aplicação do melhor preço.

Para se ter ideia, nos últimos 10 anos tiveram grandes mudanças no tamanho médio da família compradora de imóveis De acordo com Marcus Araujo, presidente da Datastore em um futuro breve o modo de morar vai passar de 70m² em 2019, para 4m² em 2069. “Os homens querem casar mais tarde, desejam tecnologia, inovação, compartilhamento, experiências e presença na nuvem, já as mulheres desejam praticidade e diminuir: metragens, propriedades, filhos, itens de lazer e taxa de condomínio”, revela Araujo.

De olho nesse mercado as construtoras estão investindo em apartamentos de menor metragem, devido a redução do núcleo familiar e a mudança de prioridade das pessoas, principalmente das futuras gerações, que valorizam mais a experiência e não mais o poder aquisitivo.

“Ficar para trás ou se adaptar”, foi com a frase do Raymond Kurzweil, um inventor e futurista dos Estados Unidos, que Araujo finalizou sua palestra. “Desde a origem do planeta vivemos ciclos de crescimentos exponenciais, é preciso se reinventar junto com o avanço da tecnologia e quem não seguir o que os dados afirmam vai acabar ficando para trás”, completa.

Produção de estrutura metálica tem queda de 10,8% em 2018

O Centro Brasileiro da Construção em Aço (CBCA) – entidade gerida pelo Instituto Aço Brasil – lançou as novas edições das pesquisas anuais feitas com fabricantes de estruturas em aço, de telhas de aço & steel deck e de perfis galvanizados para drywall e light steel frame. Os dados divulgados demonstram novamente que os mercados estudados apresentam grande potencial de crescimento e que enfrentaram em 2018 forte retração em seus números de produção – com exceção do mercado de perfis galvanizados – muito por conta da situação político-econômica do Brasil. A carga tributária foi um dos pontos mais mencionados pelas empresas pesquisadas quando perguntadas sobre as principais dificuldades para fomentar o uso de estruturas em aço no Brasil. A maioria acredita que, na comparação com sistemas moldados in loco, a estrutura metálica recebe maior incidência de tributação de ICMS.

O estudo feito com os fabricantes de estruturas em aço mostra que o setor apresentou queda de 10,8% na sua produção em 2018 na comparação com 2017, atingindo o nível mais baixo desde a primeira edição da pesquisa, em 2011. Destaca-se ainda que desde 2014 o setor vem sofrendo sucessivas quedas nesse número. Quando comparada a produção de 2014 (pico) com a de 2018, observa-se uma redução de mais de 50%. Somente em 2018 a pesquisa identificou a paralização das atividades de 17 empresas.

Ainda sobre a pesquisa “Cenário dos Fabricantes de Estruturas em Aço” – que está em sua 8ª edição – destaca-se negativamente a baixa utilização da capacidade produtiva, com o índice de ocupação dos maquinários em 2018 sendo o mais baixo desde 2011, com 33%. No entanto, a maioria das empresas entrevistadas (78%) acredita que a sua empresa terá crescimento nesse ano, com 25% delas acreditando num crescimento acima de 20%, por conta da expectativa de aumento na demanda e de novos projetos para 2019. Ao todo, foram contatadas 417 companhias, das quais 289 responderam, aumento considerável em relação à pesquisa anterior devido à inclusão de novas empresas fornecedoras do setor de energia. No total, elas faturaram cerca de R$ 4,53 bilhões em 2018 e possuem mais de 26 mil colaboradores, com as Regiões Sudeste e Sul concentrando quase 85% do total de fabricantes de estruturas em aço. Com relação à estrutura em aço por tipo de obra, as obras de energia representam 47% da produção e as obras industriais e comerciais quase 40%.

Em sua 7ª edição, a pesquisa “Cenário dos Fabricantes de Telhas de Aço & Steel Deck” também apresenta um setor com baixa utilização de sua capacidade instalada – 42% em 2018. Outro dado negativo ficou com os números da produção (419,3 mil toneladas), com queda de 9% no volume de produção de telhas de aço e de 37% no volume de produção de steel deck, na comparação 2018 x 2017. Na visão dos fabricantes, os principais problemas são o pouco capital de giro disponível e a necessidade de melhoria no setor comercial, além da concorrência com o valor do aço importado e/ou não qualificado. Ainda segundo as empresas participantes, para aumentar o uso de telhas de aço & steel deck no Brasil é fundamental que haja melhorias na tributação dos produtos da construção em aço. No total, 102 empresas – com faturamento estimado de R$ 2,74 bilhões de reais em 2018 – foram ouvidas. Apesar dos números negativos, mais de 70% dos fabricantes estão esperando um crescimento no mercado para 2019.

A pesquisa “Cenário dos Fabricantes de Perfis Galvanizados para Light Steel Frame e Drywall” voltou a apontar índices otimistas, reforçando a premissa de que novos sistemas surgem como solucionadores de problemas em tempos de crise. Em sua 6ª edição, a pesquisa aponta que cerca de 75% das empresas pesquisadas esperam crescimento em 2019. Tanto no setor de light steel frame como no de drywall observa-se um crescimento na produção no ano de 2018, com o light steel frame (esqueleto estrutural que suporta a edificação) com quase 4% e o drywall (sistema de vedação não estrutural) com quase 2%, em relação à produção de 2017. Considerando a capacidade produtiva existente de perfis para LSF e Drywall – 205.5 mil toneladas – todo o setor está preparado para atender a um crescimento da demanda, cenário similar aos setores analisados nas outras duas pesquisas. Destaca-se ainda que cerca de 50% dos perfis para light steel frame são destinadas às obras residenciais, com forte tendência de crescimento no uso de fachadas, pois as construtoras vêm buscando soluções de maior produtividade para este subsistema.

Os resultados obtidos nas pesquisas de 2019 servem para subsidiar o CBCA no direcionamento de suas ações, servindo como suporte para a promoção da construção industrializada em aço junto à sociedade, governo e mercado da construção civil, expondo a real importância e dimensão da construção em aço. O conteúdo completo das pesquisas, que contaram com o apoio da Associação Brasileira da Construção Metálica, do Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço, do Instituto de Metais Não Ferrosos e da Associação Brasileira do Drywall está publicado no site do CBCA, na seção “Publicações”.