Pesquisa inédita revela que 55% dos paulistanos dividiriam espaços em imóveis

No início desta década, se alguém afirmasse que o número de pessoas que deixaria os carros na garagem, priorizando o transporte público – como táxis, carros de aplicativos, bicicletas e patinetes elétricas- muitos iriam descartar tal projeção. Se alguém entrasse nesse conceito “menos é mais” em relação às moradias, indicando que muitas pessoas prefeririam morar, cada vez mais, em residências compactas, priorizando a qualidade de vida, o “visionário” seria taxado como alguém fora da realidade.

Hoje, apenas dez anos depois, com o crescimento da economia colaborativa e disrupção digital, é impossível não pensar em uma sociedade cada vez mais adepta aos modais de mobilidade urbana e aos imóveis compactos, que por sua vez, são compensados por serviços de compartilhamento de carros, bicicletas, lavanderia, etc. Quem acha que a mudança de comportamento da população, em relação ao estilo de vida e consumo, acaba por aí, engana-se: adentramos na Era dos Colivings – compartilhamentos de espaços comuns, recursos e atividades diárias dentro de uma casa- e os próximos anos vão revolucionar ainda mais a forma de morar em sociedade. Haverá pessoas, cada vez mais, dividindo espaços de sua residência com outros moradores desconhecidos, que buscam economizar nas despesas de aluguel, mas ter serviços compartilhados de acordo com sua filosofia de vida e faixa etária.

A projeção acima faz parte da pesquisa “Movimento Coliving”, encomendada pela construtora Vitacon junto ao Instituto Ipespe, realizada em São Paulo, entre os dias 14 e 19 de fevereiro, com 800 pessoas, de ambos os sexos e idade acima de 16 anos. O objetivo é entender como o brasileiro se coloca diante da alternativa de morar em uma residência compartilhada.

Enquanto quase um terço dos entrevistados (31%) aceita compartilhar espaçoscom pessoas desconhecidas ou conhecidas na mesma residência a longo prazo, para 55% dos entrevistados, viver em imóveis compactos e em áreas de convívio compartilhadas, como sala de estar, café, escritório e lazer, ou seja, morar no conceito coliving, já é uma realidade.

“Ao considerarmos São Paulo como uma capital de tendência para outras cidades brasileiras, podemos afirmar que 60 milhões de brasileiros já aceitam morar em imóveis com espaços compartilhados, eque mais de 100 milhões de brasileiros estão dispostos a morarem em colivings nos próximos anos”, projeta Alexandre Frankel, CEO da Vitacon e Embaixador da ONG Co-liv na América Latina.

Embora 89% dos entrevistados declarem estar satisfeitos ou muito satisfeitos com a moradia atual, alguns pontos da pesquisa podem ser levados em consideração para que a opinião tende a mudar nos próximos anos: a estabilidade financeira.

Segundo a pesquisa, a grande maioria tem imóvel próprio (68%), enquanto quase um terço da população paga aluguel (27%). Entre os mais ricos, apenas 8% paga aluguel, enquanto 35% dos mais pobres fazem o mesmo.

Para os que considerariam morar em coliving, a principal vantagem é a econômica – seja para os jovens ou os mais velhos. O gasto com aluguel chega a comprometer de 30% a 50% da renda mensal, para 27% das pessoas entrevistadas. Seis a cada dez entrevistados acima de 60 anos fazem o mesmo.

A segunda vantagem de compartilhar espaços dentro de imóveis está associada diretamente à necessidade de socializar com outras pessoas (networking), e também a uma forma de não se sentir solitário dentro de uma casa.

Pessoas ao redor do mundo estão solitárias, e a tendência é que fiquem aindamais até 2030. No Brasil, entre2005 e 2015, o número de pessoas que moram sozinhas saltou de 10,4% para 14,6%, sendo que a grande maioria tem acima de 50 anos. Comparando com outros países, como Reino Unido, Noruega e Alemanha, os brasileiros não são tão solitários assim, por estes países já terem ultrapassado 30% de residências com moradores individuais. “Enquanto os mais jovens querem morar no coliving por acessibilidade e condição financeira, as pessoas mais velhas têm essa necessidade devido à solidão”, explica Frankel.

Ainda existe um “oceano azul” a ser explorado dentro do universo do coliving e alguns conceitos precisam ainda ser trabalhados com a população e os mais conservadores. Entre as desvantagens apontadas, destaque para a falta de privacidade e a “bagunça” feita por terceiros em ambientes compartilhados, sendo praticamente unanimidade em quase todas as faixas etárias.

Tendências para os jovens e mais velhos

Ao analisar sob a ótica de que uma pessoa com 45/50 anos hoje é o futuro da terceira idade em 2030 e estará junto com quem, atualmente, já faz parte deste grupo – acima de 60 anos – , a pesquisa indica algumas tendências para os colivings no Brasil.

O pré conceito sobre morar em apartamentos com espaços compartilhados ainda é alto, quando pensado em longo prazo, sendo que apenas 1/3 dos entrevistados adotariam este novo estilo de vida. “Os jovens são os mais engajados, mas chama a atenção o grupo de 45 a 55 anos, que diz conviver, conhecendo ou desconhecendo pessoas a longo prazo, sendo sua totalidade de 29%. É praticamente o mesmo percentual do grupo de entrevistados entre 25 e 44 anos”, analisa o executivo, que destaca: “É um grupo que sabe que estará mais solitário daqui a 10 anos, e já prevê morar em algum tipo de coliving no futuro”.

Estima-se que, nos próximos anos, o mercado de colivings seja bastante explorado para perfis segmentados:ao escolher o tipo de pessoa, podendo optar por mais de um perfil com quem compartilharia os espaços, prevaleceu famílias (42%), seguido por terceira idade (28%), mulheres solteiras (19%), casais (18%) e homens solteiros (5%).

Justificando que brasileiro gosta de cozinhar de forma individual, 57% entrevistados disseram que cozinha não se compartilha. E, se for dividir espaço com pets dos outros, 33% não aceitaria nenhum tipo de animal, e 33% somente se permanecesse em espaços privados. “A geração dos millennials é mais flexível neste ponto, e quandofazemos a análise de forma mais qualitativa, entendemos que os colivings somente farão sucesso no Brasil quando trabalhado de forma personalizada para comunidades”, prevê Frankel.

Coliving 3.0

O futuro da convivência a partir de 2030 já tem chamado a atenção da indústria dos colivings. De acordo com o projeto colaborativo ONE SHARED HOUSE 2030 , a tendência é queum terço da população mundial adote o conceito de coliving e compartilhamento ao seu estilo de vida, pois viver em comunidade sempre será a solução para diminuir o alto custo de vida e a solidão.

Gui Perdrix -um dos especialistas em colivings mais respeitados no mundo e vice-presidente da ONG Co-Liv, também tem falado bastante sobre tendências mundiais focadas no conceito de morar em residências com áreas compartilhadas.

Atualmente, empresas têm buscado investirem uma comunidade composta de jovens ou nômades digitais, atraindo-os pelo design e decoração destes espaços ou pela vantagem econômica. Porém, para o expert francês, empresas devem ter uma outra leitura sobre o comportamento destes clientes “Os locais geralmente não pensam na questão mais fundamental: saber como o coliving pode se tornar uma escolha de vida a longo prazo”.

Mesmo sem a sociedade ter se adaptado com o conceito 1.0 e 2.0, para Perdrix, o Coliving já está na versão 3.0, emborasejam necessárias melhorias e adaptações para que o modelo passe por uma verdadeira transformação, tornando-se mais popular. “Isso precisa ser entendido a partirde um sentimento de propriedade, adaptabilidade, acessibilidade, segurança e inclusão”, explica.

De acordo com a ONU, em 2030 67% da população mundial estará nas cidades em comparação com 50% em 2007. Mais residências urbanas serão demandadas. Atualmente, 80% da demanda dos usuários de colivings vêm de trabalhadores migrantes. “O Coliving 3.0 tratará de criar a sensação de “casa” – e potencialmente “casa em todos os lugares”. Daí a importância da propriedade e da individualidade, mas também da escalabilidade e da cooperação governamental”, projeta o especialista.

Seguindo estudos sobre moradias com espaços compartilhados, considera-se que, para o custo de um coliving ser acessível, não deve representar mais que 30% da renda do cliente. “Ainda não chegamos neste números, mas a tendência é que o movimento caminhe nesta direção”, conclui.

Número de Colivings

• 800 marcas no mundo

• De 500 leitos em 2015 para 3100 em 2018

• Até 2021, crescimento de 84% (em construção)

• Os cinco principais operadores atraíram 3,7 bilhões de dólares

Brasil Salomão e Matthes Advocacia promove eventos sobre investimentos imobiliários e mercado de startups em Portugal

O escritório Brasil Salomão e Matthes Advocacia, promove dois eventosdirecionados para investidores interessados no mercado de Portugal. 

Os seminários contam com debates sobre oportunidades de negócios imobiliários e investimentos em startups brasileiras que visam o mercado português,além de palestras sobre processo de migração de brasileiros. Os eventos serão realizados na sede da Câmara Portuguesa, em São Paulo, nos dias 17 e 19 de março. 

No dia 17 de março, entre 18h30 e 21h, será realizado o evento ‘Investimento Imobiliário em Portugal’, em parceria com as imobiliárias AxPE, do Brasil, e Porta da Frente, de Portugal, ambas da rede Christie’sInternational Real Estate. Fernando Senise, sócio do escritório Brasil Salomão e Matthes Advocacia, advogado no Brasil e em Portugal, assim como outros palestrantes, esclarecerão dúvidas sobre o processo de migração para Portugal, mudança de domicílio fiscal e aquisição de imóveis no país. 

Para Senise, vários são os motivos para se morar em Portugal: “hoje, Portugal é considerado um dos países mais seguros do mundo, com excelente qualidade de vida, clima ameno, preços acessíveis para moradia e custo de vida baixo se comparado com os demais países europeus. Além dessas características, o idioma e familiaridade com a cultura e hábitos, facilitam a imigração dos brasileiros. Ainda, há que se mencionar programas governamentais que contemplam benefícios fiscais, como o Residente Não Habitual”. 

Já no dia 19 de março, será realizado o seminário ‘Negócios em Portugal: Imóveis e Investimentos em Startup’, em parceria com o Atlantic Hub. O evento acontece a partir das 9h da manhã na sede da Câmara Portuguesa. 

“Portugal tornou-se um hub para startups, especialmente no segmento de tecnologia. As startups que se instalam em Portugal trabalham de forma colaborativa e sinérgica, gerando uma reciprocidade positiva entre si e para o mercado em geral. Em Portugal, a mão-de-obra é altamente qualificada e os portugueses são totalmente familiarizados com as diferentes realidades do mercado europeu. As startups se beneficiam dessa realidade, facilitando o acesso a todo o mercado comum europeu”, destaca Senise. 

Investimento Imobiliário em Portugal 

Data: 17 e 19 de março de 2020 

Horário: 17/03 – 18h30 às 21h 

Local: Câmara Portuguesa – Rua Cincinato Braga, 434 | Bela Vista – São Paulo 

Link do evento: http://bit.ly/2VLzFKx

Negócios em Portugal: Imóveis e Investimentos em Startup 

Data: 19 de março de 2020 

Horário: 19/03 — 9h às 12h. 

Local: Câmara Portuguesa – Rua Cincinato Braga, 434 | Bela Vista — São Paulo 

Link do evento:http://bit.ly/2TpGAHN

Livro revela o Mercado Imobiliário do futuro

Uma análise de olho no futuro. É assim que podemos definir “Meu Imóvel, Meu Mundo”, livro de estreia de Marcus Araujo, que será lançado no dia 25 de março, no prédio da Fiesp, em São Paulo. Marcus também conhecido como Mago do Imobiliário transformou sua experiência de 20 anos atuando à frente da Datastore, agência de pesquisa do mercado imobiliário, e seu repertório adquirido pelas mais de 100 palestras nos últimos três anos, no livro “Meu Imóvel, Meu Mundo”. A publicação passeia pelo mercado de imóveis com análises e tendências que refletem o que estamos vivendo atualmente e o que esperar para os próximos anos.

Uma viagem pelo tempo acontece pelos capítulos, desde as primeiras moradias, até uma reflexão de como será a casa do futuro, avaliando a tendência do compacto, do nano e dos imóveis minimalistas, além de avaliar os públicos disponíveis, suas demandas e as ofertas do mercado. A conclusão do livro se dá em forma de um conto, uma alegoria que traz o planeta Terra, nada parecido com o que temos hoje e o mercado de imóveis, em um futuro distante.

“Meu Imovél, Meu Mundo, foi escrito tanto para compradores, que têm o sonho da casa própria e não sabem nem por onde começar, quanto para construtoras e corretores, que precisam aprender a vender para os novos públicos”, explica Marcus Araujo.

Com apresentação de Augusto Cury, autor de best sellers e publicado em mais de 70 países, comentário de Romeu Chap Chap, que durante 60 anos protagonizou o mercado imobiliário brasileiro, e prefácio de Alexandre Lafer Frankel, CEO da Vitacon – a construtora que, de forma disruptiva, está reinventando o jeito de morar das pessoas.

A obra também foi avaliada por alguns players importantes dos principais mercados regionais, como Beto Studart, presidente da BSPAR Incorporações Ltda de Fortaleza (CE), Bruno Lessa, fundador do Portal VGV de São Paulo (SP) e Luis Eduardo Magalhães Filho, presidente do conselho de administração da Santa Helena S.A de Salvador (BA), entre outros.

Sienge patrocina evento Proptech Summit 2020

O Sienge, solução líder no País em gestão na área de construção civil, será patrocinadora master do evento Proptech Summit 2020, que será realizado no dia 19 de março no Hotel Pullman Vila Olímpia, em São Paulo (SP).

A participação em eventos deste modelo está alinhada com o plano estratégico do Sienge, que entra num novo ciclo estratégico projetando manter seu crescimento próximo aos 20% ao ano e investir cerca R$40 milhões para consolidar sua liderança no ecossistema da construção civil.

O evento tem como objetivo expor quais são e como funcionam as principais tecnologias e inovações que estão transformando a forma de planejar, construir e vender imóveis. Com 39 especialistas de seis países, que irão apresentar suas tecnologias, cases de sucesso e seu impacto no mercado imobiliário, discutindo tendências, tecnologias e inovações para o setor, além de debater o papel das construtechs, proptechs, startups nas mudanças do mercado. Ele é realizado pela Smartus, empresa Grupo GRI, referência em eventos para líderes globais e executivos seniores do setor imobiliário e de infraestrutura.

Com presença nacional e mais de 3.000 clientes, tais como as construtoras Vitacon, Cury Construtora, Pacaembu Constutora, Lock Engenharia, Dimas Construções, FG Empreendimentos, Prestes Construtora e Incorporadora. No Brasil, a sede da empresa fica em Santa Catarina, Florianópolis, no polo considerado o Vale do Silício brasileiro, o Sapiens Park. Pioneiro, o Sienge nasceu em 1990. Para mais informações, acesse o http://www.sienge.com.br.

O encontro é aberto ao público e os ingressos podem ser adquiridos pelo site http://smartus.com.br/eventos/2019/smartus-proptech-summit- 2020/#palestrantes

Serviço
Evento: Proptech Summit 2020
Data: 19/03/2020
Local: Hotel Pullman SP — Rua das Olimpíadas, 205 – Vila Olímpia, São Paulo – SP

Nova NR18 oferece mais liberdade aos profissionais de segurança, mas amplia responsabilidade do setor da construção

A nova redação da Norma Regulamentadora (NR18) — Condições de Saúde e Segurança no Trabalho na Indústria da Construção, é uma das poucas aprovadas em comum acordo pelos setores trabalhista, patronal e governamental. A opinião é do gerente de Segurança Ocupacional do Seconci-SP – Serviço Social da Construção, José Bassili. Assinada no dia 10 de fevereiro pelo Ministério da Economia, em cerimônia na sede do Sintracon-SP (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil de São Paulo), a NR18 foi publicada no Diário Oficial da União no dia 11 e entrará em vigor em 12 meses.

Mais enxuta, com menor número de itens, e mais clara e objetiva, segundo Bassili, a norma dá mais liberdade aos profissionais da construção. “Antes a NR18 era orientativa, dizia como se deveria fazer. Com o novo texto ela passa a dizer o que fazer, dando mais liberdade aos profissionais em definir como será cumprida a exigência”, explica Bassili.

O Seconci-SP, que apoia a Smart.Con – Conferência e Exposição de Tecnologias para o Futuro da Construção, com foco em inovação para os setores de Engenharia, Infraestrutura, Real Estate e Rental, planeja, segundo Bassili, “rodar o interior de São Paulo. O objetivo é reunir nas regionais do órgão os representantes das construtoras para orientá-los sobre as adaptações que serão necessárias para atender à nova redação da norma. “A partir de fevereiro de 2021, eles todos terão que cumprir as exigências.” A nova norma, ao mesmo tempo em que dá mais liberdade, aumenta as responsabilidades de empregadores, engenheiros de segurança e técnicos de segurança”, garante o gerente do Seconci-SP.

O foco da mudança é no planejamento das atividades e no uso de projetos de proteção coletiva conforme as etapas das obras. A nova redação da NR18 faz com que as construtoras sejam obrigadas a mudar processos e equipamentos. Pela complexidade e importância do tema, essas alterações estarão em debate durante o Congresso Smart.Con.

Algumas das mudanças promovidas pela nova NR 18:

— As construtoras deverão elaborar um Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR), que passa a ser conhecido como GRO — Gerenciamento de Riscos Ocupacionais, no lugar do PCMAT (Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria de Construção Civil). Ele será uma obrigação das construtoras e não de seus fornecedores contratados. Estes terão de fornecer à contratante principal os inventários de riscos de suas atividades, a serem contemplados no PGR. Os PCMATs em andamento continuarão válidos até a conclusão das obras. As escavações e seu monitoramento serão incluídos no PGR;

— No novo texto, há grande redução no número de itens — em torno de 40%. Além disso, dá mais liberdade aos profissionais de Saúde e Segurança do Trabalho e também mais responsabilidades;

— Itens de outras NR foram retirados para evitar duplicidade. A NR 18 passa a remeter essas questões às normas respectivas. As principais são áreas de vivência foram para a NR 24; espaço confinado para a NR 33; e CIPA da Construção foi para a NR 5;

— A partir de agora, as tubulações devem ter profundidade máxima de 15 m, com diâmetro mínimo de 90 cm e serem totalmente encamisadas. Os tubulões com pressão hiperbárica serão proibidos no prazo de 24 meses;

— Haverá exigência de carga horária mínima de treinamento, inclusive na parte prática, para o exercício de cada atividade;

— O conceito das PTAs (Plataformas de Trabalho em Altura) tornou-se mais abrangente, e elas passam a ser denominadas PEMTs (Plataformas Elevatórias Móveis de Trabalho);

— O uso de contêineres marítimos fica proibido para fins de alojamento, vestiário, escritório de obra, podendo ser utilizados apenas para depósito de materiais;

— Atividades como grandes soldagens ou impermeabilizações de porte devem ser acompanhadas por um profissional de segurança;

— Equipamentos como gruas deverão ter cabines climatizadas. Aqueles em uso terão um prazo para ser adaptados.

Pioneira com o sistema “chave na mão”, IT’S Informov completa 28 anos no mercado

Pautada pela excelência, comprometimento e alta performance, a IT’S Informov , escritório de arquitetura, engenharia e design, responsável por grandes projetos e obras de importantes clientes como Ifood, CNN, Wework, Bradesco, Santander e Insper – Instituto de Ensino e Pesquisa, acaba de completar 28 anos de atuação no mercado brasileiro.

Em seu currículo também há o pioneirismo no sistema “Turnkey”, que tem como propósito entregar desde o conceito de arquitetura e design até a execução da obra, oferecendo a solução completa em um único contrato (chave na mão).

“Temos nossa própria equipe de arquitetos, engenheiros e profissionais de implantação como gesseiros, pintores, erc. Isso facilita e acelera todos os processos de uma obra. Dessa maneira, conseguimos trabalhar de forma sincronizada e completamente integrada”, cita o CEO da empresa, Marcelo Breda.

De acordo com ele, outro grande diferencial é a inovação, tecnologia, qualidade e cumprimento de prazos de entrega e orçamentos sem aditivos de preços, desenvolvemos soluções estéticas e funcionais.

“Nossa equipe IT’S é jovem, criativa, em constante atualização. Temos um olhar preciso para as demandas e necessidades dos clientes. O resultado é esse: uma empresa sólida no mercado. Comemorar mais um aniversário da nossa Casa IT’s, porque realmente somos uma família, é uma enorme alegria”, finaliza Murilo Toporcov, diretor executivo da empresa.

Residências estudantis: nova classe de ativos imobiliários têm perspectiva de expansão na América Latina

Pesquisa da Bonard revela potencial para atender cerca de 90 mil estudantes por ano no Brasil. Segmento ganha visibilidade e atrai  cada vez mais  interesse de investidores para esse tipo de empreendimento

Já conhecido no exterior, principalmente na Europa e nos Estados Unidos, o Student Housing é um modelo de negócio cada vez mais presente no mercado imobiliário brasileiro. Apesar da instabilidade do cenário econômico nacional, o setor apresenta crescimento e atrai cada vez mais interesse de investidores, incorporadores e operadores da área.

Pesquisa recente produzida pela Bonard, consultoria especializada no segmento imobiliário de acomodações estudantis, revela que o setor pode atender cerca de 90 mil estudantes por ano em todo o Brasil, concentrados em sua maioria entre São Paulo e Rio de Janeiro. Os dados foram coletados por uma combinação de pesquisas conduzidas pela empresa em Buenos Aires, São Paulo e Rio de Janeiro entre 2018 e 2019. A pesquisa é a primeira relacionada ao mercado de Student Housing na América Latina.

“O mercado de Student Housing é extremamente desenvolvido no hemisfério norte e considerado uma classe imobiliária de alto retorno. Atualmente, estima-se que menos de 1% dos estudantes na Argentina e menos de 2% no Brasil tenham acesso ao que o mercado chama de PBSA (Purpose Built Student Accommodation), empreendimentos construídos especificamente para alojar estudantes universitários de forma adequada. Contudo, temos acompanhado uma mudança relevante nesse cenário na América Latina, o que nos levou a produzir a pesquisa sobre esse mercado”, explica Samuel Vetrak, CEO da Bonard.

Na Argentina, existem 131 instituições de ensino superior, 10% das quais aparecem entre as 1.002 instituições classificadas no QS World University Rankings 2020. O Brasil, por sua vez, conta com 2.537 instituições entre públicas, privadas, centros universitários, faculdades, faculdades integradas e centros federais de educação tecnológica. Segundo dados da pesquisa elaborada pela Bonard, 88% dessas instituições são financiadas pelo setor privado.

Como na Argentina e no Brasil as autoridades locais e as universidades são menos ativas quando se trata de acomodações estudantis, as empresas privadas ligadas a esse mercado precisam criar empreendimentos praticamente do zero e promovê-los individualmente. Entre as vantagens desse tipo de acomodação estão boa localização, gestão profissional, espaços modernos, bem estruturados e pensados unicamente para o bem-estar dos estudantes.

“As empresas precisam estar atentas às necessidades do mercado. Apesar de ser um setor pouco explorado e ainda em formação no Brasil, é notório o aumento da demanda e a busca cada vez mais frequente por empreendimentos desse tipo. É inegável que o futuro do segmento na América Latina tem grande potencial de crescimento, e pode se tornar uma importante oportunidade de negócio para investidores, incorporadores e operadores”, ressalta Vetrak.

O mercado imobiliário para estudantes já é tão desenvolvido na América do Norte que é considerado uma classe de ativos de base imobiliária de alto retorno. Entre as oportunidades para empresas e investidores que se interessem por esse tipo de mercado no Brasil estão a ampliação da notoriedade em virtude de sua baixa demanda, além da oportunidade de expansão do serviço para a América Latina.

Por ser uma classe de ativos ainda pouco conhecida e desenvolvida na América Latina, é de extrema importância que haja cautela na avaliação do investimento e no entendimento de cada mercado, incluindo as características individuais de cada região, universidade e perfil do aluno. Além disso, é necessária a conscientização sobre o setor entre os estudantes, bem como, às escolas de ensino superior.

Proptech Abrigar chega ao mercado com novo conceito de negócios para o mercado imobiliário

A Proptech Abrigar, startup cuja proposta é permitir a compra e venda de imóveis por meio de uma disputa online de ofertas, acaba de chegar ao mercado brasileiro com o desafio de inovar no modelo de negócios voltado para habitação.


Trata-se de uma plataforma online na qual o vendedor anuncia o seu imóvel e os interessados se habilitam a participar do processo licitatório, enviando propostas de compra que podem envolver imóveis e automóveis como permuta, carta de crédito e dinheiro. O vendedor, por sua vez, pode aceitar ou rejeitar as propostas. “Trazemos um novo conceito para o mercado imobiliário, que abarca iniciativas diferentes para auxiliar os negócios e melhorar a experiência do consumidor”, informa Jhonni Balbino da Silva, CEO e fundador da empresa. Ele pretende triplicar de tamanho até o fim de 2020 e se tornar uma empresa unicórnio em sete anos.

Segundo Silva, não há comissionamento no modelo de negócios da Proptech Abrigar. “Trabalhamos com uma taxa de anúncio que só é cobrada quando o cliente recebe uma oferta”, explica ele. A taxa varia de acordo com o preço do imóvel, transitando entre R$ 99 e 599. A empresa disponibiliza ainda aos clientes um KIT publicidade, contratado à parte, no qual o imóvel é anunciado nos principais players do setor por um valor abaixo do que o cliente pagaria se contratasse o serviço diretamente.

A principal estratégia de crescimento é trabalhar de forma próxima com imobiliárias. Hoje, a startup agrega profissionais das Cidades de São Paulo, Sorocaba (SP), Campinas (SP) e Florianópolis (SC) e investe maciçamente em marketing digital. Futuramente, nos planos do fundador, estão as parcerias com construtoras e bancos para a comercialização de imóveis retomados.

Silva revela que a ideia é unir inovação e flexibilidade para mais resultado em vendas, de forma que os negócios sejam vantajosos para ambos os lados. Para ele, quanto mais flexível for o processo licitatório, mais interessados participarão dele, o que fará com que o ativo ganhe ainda mais valor de mercado.

Outra preocupação do CEO é manter a consciência sustentável, uma vez que a empresa nasceu em meio à nova economia e possui grande preocupação com o meio ambiente. Para tanto, a empresa não consome papel em seus processos e possui infraestrutura 100% digital. “Adotamos ainda o que chamamos de FIB (Felicidade Interna Bruta), estratégia de negócio voltada para nossos colaboradores e prestadores de serviços. Contamos com uma equipe diversificada, distribuída pelos Estados de Mato Grosso, Paraná, Santa Catarina e São Paulo, e a maioria deles trabalha em home office”, esclarece Silva, lembrando que a cada dia, buscam ser mais eficientes, gastar menos e aproveitar ao máximo seu melhor ativo: as pessoas.

Com estas novidades, a empresa espera chamar a atenção de novos investidores e parceiros estratégicos. “Queremos ocupar um espaço estratégico neste mercado, que ainda tem muito a evoluir”, conclui o CEO.

Construtivo lança aplicativo mobile para supervisão de obras

Para atender às boas perspectivas no setor da construção, que deve crescer 3% em 2020, de acordo com o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP), o Construtivo, companhia de Tecnologia da Informação especializada no setor de engenharia e construção, lançou um aplicativo mobile com foco em supervisão de obras.


Atualmente, o setor de construção civil é tido como o mais atrasado na adoção de novas tecnologias capazes de melhorar processos e gerar produtividade. No âmbito da gestão de canteiro de obras, por exemplo, o profissional vai a campo com formulários de papel, colhe os dados, retorna para o escritório e processa a informação para gerar um relatório.


De acordo com Marcus Granadeiro, CEO do Construtivo, este é um modelo ultrapassado de trabalho, que não prioriza um ambiente sustentável economicamente “O tempo médio deste processo para compartilhar um relatório gira em torno de uma semana, chegando até mesmo a um mês. Essa falta de disponibilidade de informações em tempo real inibe a tomada de decisões no momento em que é preciso para evitar erros nas obras”, alerta ele.


O Colaborativo Supervisão, por sua vez, vem para preencher esta lacuna do mercado de construção, promovendo uma gestão paperless, e com todas as informações sobre a rotina de trabalho das obras disponíveis na palma da mão dos gestores, que podem monitorar dados em tempo real e tomar decisões otimizando o uso de matérias-primas e a alocação da mão-de-obra, além de promover mais controle e qualidade às obras e, consequentemente, mais sinergia aos clientes.


Os controles da ferramenta envolvem diário de obra, checklist de serviços, RNC (Registro de Não Conformidades) e fotos, entre outras informações. Tudo integrado ao Colaborativo, ferramenta de gestão de documentos em nuvem do Construtivo, que também pode se integrar ao Power BI, da Microsoft.

Embora haja uma base padrão, a solução é passível de parametrização de acordo com as exigências e tipos de obras.
“É preciso aproveitar as boas perspectivas do setor para este ano e promover uma mudança de cultura para que os processos sejam modernizados a fim de reduzir custos e gerar mais eficiência operacional. Só assim, iremos caminhar para o próximo passo, que é o de inovação”, finaliza Granadeiro.

LG é a parceira oficial de tecnologia da CasaCor 2020

A LG Electronics do Brasil é a parceira oficial de tecnologia da CasaCor 2020. A marca estará presente em diversos espaços dentro da mostra e também em ambientes proprietários nas 16 praças onde o evento será realizado este ano. Nos ambientes, a LG apresentará seus principais produtos e soluções de conectividade por meio da parceria com os arquitetos renomados de cada região, que irão assinar o projeto “Casa Conectada LG”.

Este é o segundo ano que a LG está como parceira tecnológica oficial do evento. “No ano passado, tivemos nossa primeira experiência em ter ambientes de casa conectada dentro da CasaCor. Em 2020, nosso intuito é proporcionar uma maior quantidade de espaços, ainda mais disruptivos ao consumidor, por meio de parcerias com arquitetos que agreguem inovação e criatividade ao caráter tecnológico dos nossos produtos”, explica Bárbara Toscano, diretora de Marketing da LG no Brasil.

Para os diversos espaços, a LG fornecerá produtos de todas as unidades de negócios da empresa: condicionadores de ar, máquinas lava e seca, televisores, soundbars, refrigeradores, micro-ondas, fornos elétricos, cooktops e lavadoras de louças, assim como notebooks, projetores e celulares. Todos os aparelhos contam com a plataforma proprietária de inteligência artificial da marca, a ThinQ AI, permitindo que os visitantes experimentem os benefícios de espaços verdadeiramente conectados.

A primeira edição da CasaCor será em Goiânia e terá início no dia 7 de maio. A mostra ainda passará por Paraná, São Paulo, Santa Catarina (Itapema e Florianópolis), Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, Ribeirão Preto, Paraíba, Espírito Santos, Minas Gerais, Brasília, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Pernambuco, Bahia e Ceará.