Como um empreendimento se torna um ativo de Fundo Imobiliário

Nas últimas semanas, os investidores têm acompanhado os efeitos da pandemia do Coronavírus no mercado financeiro. O momento pede cautela e ainda que o cenário não seja positivo, é preciso lembrar que em relação aos Fundos Imobiliários, apesar das fortes turbulências, a queda registrada até agora (28,8%, em 2020), é menor do que a alta registrada no ano passado (35,9%, ambos dados são do IFIX).

Enquanto não há previsão de estabilidade econômica, a dica é estudar a fundo cada investimento e pensar no longo prazo. “Não temos como evitar a crise, mas temos como nos preparar para enfrentá-la da melhor maneira possível, nos munindo de informação e conhecendo melhor o terreno onde estamos colocando nosso dinheiro”, enfatiza Diego Siqueira, CEO da TG Core Asset Management.

O fundo ativo da TG Core, o TGAR11, ficou em primeiro lugar na avaliação dos assinantes do Clube FII entre o final do ano passado e o começo de 2020, e mesmo enfrentando forte queda dos Fundos Imobiliários em março, o fundo TG Ativo Real da empresa registrou alta do número de cotistas, somando aproximadamente 17.600 investidores ao final de fevereiro. Tais dados mostram uma boa gestão da equipe da gestora e sinaliza que, apesar da crise, é possível seguir investindo bem seus recursos.

Para aqueles investidores que querem conhecer melhor os FIIs, um dos primeiros passos é entender como um imóvel se torna um ativo de Fundo Imobiliário. O empreendimento passa por um criterioso processo de análise, seleção, auditoria e estruturação. “Na fase de levantamentos de dados, nosso time de analistas realiza um estudo macroeconômico da região, mapeamento da oferta e demanda, estudo dos concorrentes e do mercado e, finalmente, o estudo de viabilidade econômica e financeira do projeto”, explica Diego.

Os dados obtidos nessa pesquisa são apresentados para o comitê de Novos Negócios, que é composto pelos sócios-diretores e analistas da TG Core. “Caso o empreendimento seja aprovado por unanimidade, segue para a fase de formalização e due diligence, que corresponde à auditoria jurídica e estruturação dos contratos da operação. Após isso, o processo termina e o projeto torna-se apto para compor a carteira do TG Ativo Real”, continua o CEO.

Assim, os empreendimentos podem ser tanto imóveis residenciais, quanto galpões e shoppings, por exemplo. O diferencial da TG Core durante a crise atual é que a maioria de seus ativos ficam em cidades de médio porte, que são menos afetadas pela pandemia de Covid-19. “Menos de 10% de nossos investimentos estão em municípios afetados. Com nossos ativos concentrados em regiões voltadas para o agronegócio, a economia local permanece bem ativa, afinal, o abastecimento de alimentação para a população não para”, conclui Diego Siqueira.

Compartilhar informações é fundamental para o desenvolvimento da Construção Civil, diz executiva da Matec Engenharia

“O Brasil tem avançado muito em termos de inovação nos canteiros de obras, mas o fato é que há ainda muito espaço para aprender e desenvolver”. A opinião é da vice-presidente da Matec Engenharia, Marcela Milano, que falará sobre “Racionalização Construtiva: Inovações de engenharia que promovem a transformação do canteiro de obras em centrais de montagem”, durante a Smart.Con – Conferência e Exposição de Tecnologias para o Futuro da Construção, com foco em inovação para os setores de Engenharia, Infraestrutura, Real Estate e Rental, que acontece nos dias 17 e 18 de junho, no São Paulo Expo. 

“Na Matec estamos, há 30 anos, trabalhando com a inovação em nosso DNA. Então, as nossas obras já são feitas utilizando tecnologias que até algumas décadas atrás eram consideradas improváveis”, diz Marcela. “Para nós a distância entre improvável e impossível é muito pequena”. 

De acordo com a executiva, a empresa arrisca, estuda e “vai lá fora ver o que está acontecendo e de que forma podem, junto com todo o mercado, melhorar em termos de produtividade”. Sem o pensamento em rede, essa mudança não é possível. Foi assim quando trouxemos o BIM e é assim hoje, quando temos um processo cada vez mais industrializado, inteligente e ágil”. 

Ainda de acordo com a executiva, é justamente essa mudança de mentalidade e abertura para o novo em toda a cadeia que vai permitir que o setor da construção civil alcance níveis cada vez mais altos em excelência e utilização de toda a tecnologia existente. “Por isso estamos investindo no compartilhamento de informações com nossos parceiros e colaboradores, por exemplo. Contamos o que aprendemos, falamos sobre o que tem dado certo. Queremos que todos, juntos, consigamos mudar a mentalidade atrasada e convencional que não tem mais espaço para se manter no mundo atual”. 

Marcela conlui que “ou a gente entende que precisa de inovação ou a gente fica para trás. Neste sentido a Matec quer estar, junto com nossos colaboradores, parceiros e fornecedores, sempre na frente, protagonizando essas mudanças — mas, além disso, para nós é importante trazer todo o mercado para atuar, conosco, com esse mesmo compromisso.”

MPD recebe certificação GBC Brasil Condomínio para o empreendimento Myrá

O Myrá, maior residencial de luxo da MPD, localizado na região de Alphaville em Barueri, busca o Certificado GBC Condomínio (Green Building Council), principal selo da categoria que certifica empreendimentos que cumprem e atendem rígidos critérios de práticas sustentáveis ambientais e energéticas. Com 25% da obra concluída, o projeto acaba de finalizar a primeira etapa do processo da conquista e recebe o selo da fase de projeto.

Preocupada com o a redução de impacto ao meio ambiente, a MPD que já tem em seu DNA práticas em gestão ambiental e responsabilidade social, se dedica para obter essa certificação séria e respeitada que comprova ao mercado e clientes que o Myrá é uma construção sustentável de excelência e inovação, sempre utilizando as melhores técnicas e soluções em suas obras.

Para conquistar o selo, é necessário que o empreendimento cumpra uma série de pré-requisitos a partir de medidas sustentáveis, que inclusive serão extremamente uteis e benéficas aos futuros moradores. Como maior eficiência nos sistemas de redução de desperdícios de água, energia e durabilidade, que além de diminuir a exploração de recursos naturais, atenuam a necessidade de manutenção do empreendimento e ainda elevam o valor do imóvel no futuro.

Podemos destacar como benefícios sustentáveis do Myrá: equipamentos de ar condicionado das áreas comuns, que deverão ser mais eficientes (selo Procel A); iluminação de LED em toda a área comum, uso de dispositivos hidráulicos e bacias econômicas; reuso de águas pluviais para irrigação dos jardins das áreas comuns; paisagismo com espécies nativas da região, que por estarem adaptadas ao clima local possibilitarão um menor consumo de água; materiais da fachada que reduzirão a temperatura interna das unidades; exaustão mecânica das garagens controlada por sensor de monóxido de carbono, evitando assim, danos à saúde das pessoas; além de ser um mecanismo de conservação de energia, pois garantirá que os ventiladores não precisem funcionar 24 horas.

A conquista do Certificado GBC Condomínio deve acontecer no primeiro semestre de 2021, data em que a MPD finalizará a obra, e finalmente receberá o selo final de edificação sustentável, feito que poucas obras da grande São Paulo possuem.

O Myrá é um projeto da MPD Engenharia com participação da Helbor; projeto arquitetônico da LE Arquitetos; decoração do conceituado escritório Quitete e Faria e paisagismo de Benedito Abbud.

MRV acelera expansão da atuação de sua plataforma de vendas digital

A MRV acaba de anunciar a expansão da atuação de sua plataforma de vendas digital, que possibilita que o cliente realize a jornada de compra de um apartamento sem sair de casa. Lançada em janeiro e disponibilizada, a princípio, para clientes de Belo Horizonte, a ferramenta já está no ar para ajudar as pessoas no processo de compra de unidades habitacionais nas mais de 160 cidades de atuação da empresa.

Segundo Eduardo Barretto, diretor executivo Comercial da companhia, a expansão da atuação da plataforma já estava prevista para ocorrer ao longo dos próximos meses, mas com as medidas preventivas adotas devido ao COVID-19, como evitar a aglomeração e as saídas de casa, a MRV resolveu antecipar o processo. “Com isso, consumidores dos 22 estados, além do Distrito Federal, em que temos atuação poderão realizar a compra de um apartamento remotamente.

Desde a escolha do condomínio e da unidade, passando pelo envio da documentação, simulação e envio da documentação para análise de crédito, negociação da proposta e assinatura do contrato digital. Tudo isso, acompanhado, também remotamente, por nosso time de corretores”, conta o executivo, que ressalta que “contatos via site mrv.com.br e pelo número de WhatsApp (31) 9900-9000, serão encaminhados para a plataforma”.

Barretto lembra ainda que os clientes podem fazer um tour virtual por todas as unidades à venda pela empresa, além de contarem com planta isométrica do imóvel.Viviane Sieiro, gestora executiva comercial e crédito imobiliário da MRV, explica que, para os consumidores que iniciarem o processo de compra de um apartamento e tiverem dificuldade de enviar a documentação digitalmente, a construtora está propondo a busca das documentações necessárias em suas residências.

Os corretores também estão treinados para realizarem atendimentos nas casas dos clientes, com toda segurança. Esses profissionais contarão inclusive com kits de prevenção, com álcool-gel.Já para as pessoas que desejarem ou precisarem ir a uma das lojas MRV, a empresa está liberando vouchers da Uber, visando assim oferecer transporte individualizado.

É importante agendar o atendimento para evitar a aglomeração de pessoas. Além disso, estes espaços comerciais contam com uma estrutura preparada para atendê-los com segurança, como: disponibilização de álcool-gel, equipes especializadas em higienização de ambiente, atendimento individualizado e escala de plantão das equipes. Colaboradores do grupo de risco estão em trabalho remoto.

Os clientes devem se atentar apenas se em suas cidades os plantões de vendas estão funcionando, pois a MRV está seguindo as determinações de cada município.“Entendemos que este é um momento de união e consciência coletiva. Nós, da MRV, buscamos colocar nossos clientes e seu sonho de um novo lar em primeiro lugar

Neste momento, estamos ainda mais atentos à saúde e bem-estar de cada um. Por isso, reforçamos nossos canais digitais e orientamos nossos corretores para atender com conforto, segurança e agilidade”, fala a gestora.Outras medidasEscritórios e obras da MRV também passam por mudanças na rotina para proteger funcionários, comunidades vizinhas, parceiros, fornecedores e clientes.

Um comitê foi formado e seus membros, executivos da MRV, se reúnem diariamente para avaliar as novas diretrizes e as medidas preventivas necessárias.

Atualmente, entre as ações realizadas nas obras, estão a presença de uma equipe de saúde monitorando a temperatura e sintomas gripais na entrada e saída do trabalho dos colaboradores, além da higienização diferenciada dos ambientes.

Já nos escritórios, foi limitado a visita de fornecedores e parceiros, suspensão das viagens e adotado trabalho remoto para os colaboradores, principalmente os que estão no grupo de risco, entre outras medidas.

Startup oferece visitas a imóveis por videochamadas durante crise de Coronavírus

Digitalizar processos imobiliários é a principal proposta da RuaDois, startup que atua há mais de um ano com o objetivo de impulsionar a transformação digital do mercado de aluguéis. Com a atual situação de isolamento social devida à pandemia da COVID-19, algumas atividades como alugar e visitar imóveis têm sido prejudicadas. Quem tem contratos atuais prestes a vencer ou precisa encontrar um novo lar com rapidez, por um motivo ou outro, está tendo dificuldade de encontrar alternativas para o problema que resguardem a saúde pública e individual. 

Pensando nisso, a RuaDois apresenta uma solução para quem precisa continuar na busca: as visitas guiadasonline por meio de videochamadas. A demanda por esse formato, que sempre foi uma opção para demonstrar os imóveis, tem crescido durante a pandemia porque mantém locatários e hosts – serviço que pode ser prestado pela RuaDois ou funcionários das próprias imobiliárias – em segurança, a fim de evitar possíveis contaminações.

Todo o processo é intermediado pela startup, que traz a tecnologia como aliada e garante que as imobiliárias de todo o País prossigam com suas operações protegendo a saúde da população. Além disso, a RuaDois liberouhome office para todos os seus funcionários. E para os hosts, que prestam serviço para a startup como autônomos de aplicativo – da mesma forma que motoristas da Uber e entregadores do iFood -, estar disponível para apresentar os imóveis fica a critério de cada um. Com as videochamadas, eles conseguem continuar trabalhando. 

Mantendo as visitas agendadas, os hosts poderão apresentar os imóveis sem a necessidade de ter contato físico com as imobiliárias e com os locatários. Essa adaptação de processos se mostrou necessária devido ao cenário atual e, por isso, as videochamadas são flexíveis e funcionam de acordo com o que for combinado diretamente entre o interessado e o host

Outro grande empecilho resolvido pela startup está relacionado aos contatos recebidos pelo telefone comercial das imobiliárias. A plataforma da RuaDois está viabilizando para seus clientes e equipes, um serviço de transferência automática de ligações para uma linha digital. Assim, os funcionários em home office atendem as chamadas destinadas para as lojas no próprio computador. Com isso, além de ajudar as duas pontas envolvidas no processo, a startup também auxilia as imobiliárias oferecendo maior digitalização e tecnologia com processos que continuarão úteis mesmo depois que a crise passar. 

Caso o locatário se interesse e queira alugar ou comprar o imóvel, até mesmo análise de crédito rápida e sem fiador e a assinatura de contrato podem ser feitas digitalmente pela RuaDois. Assim, ambas as partes garantem um negócio com segurança e fechado de forma 100% digital. 


Plataforma pretende resolver os problemas entre locatário e proprietário e projeta faturar 8 milhões de reais

Em três anos de atuação, a Fix mudou o panorama dos serviços de manutenção doméstica. A startup facilitou a solicitação desses serviços e colocou-os à disposição de profissionais que fazem desde a montagem de móveis e marcenaria, até serviços de instalação elétrica e pintura. A inovação tecnológica da empresa auxilia não só a vida de prestadores de serviço e clientes, mas também de inquilinos e proprietários, assim como das imobiliárias. 

Com um modelo de negócios único, o alto nível de exposição no mercado rendeu ótimos frutos a empresa, que começou com a ideia de ser um “Uber dos serviços”. Hoje, além de atender clientes finais, o foco é ajudar inquilinos e proprietários no processo de realizar serviços em casa, revolucionando o mercado imobiliário. O produto da Fix é pioneiro no setor: agrega valor aos serviços da imobiliária, trazendo tecnologia e eficiência ao seu processo de manutenção e consertos de imóveis, e consequentemente melhorando a satisfação dos seus clientes. 

Para isso, a empresa utiliza do modelo ganha-ganha, ou seja, a Fix não cobra pela parceria e cada imobiliária é remunerada por cada serviço que entrega para os prestadores, auxiliando assim no propósito de transformar a vida dos profissionais da construção civil entregando mais serviços a eles. Com mais de 25 mil clientes cadastrados, 21 mil serviços solicitados e um novo modelo de negócio atuante, a startup projeta um faturamento de 8 milhões de reais para 2020 além de 120 imobiliárias parceiras. 

A startup aposta em um mercado em franca expansão. Segundo pesquisa feita pelo Creci-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo), o aumento de imóveis alugados alcançou alta acumulada de 23,51% entre janeiro e agosto de 2019. 

“Além da tendência de crescimento do mercado, a Fix ajuda as imobiliárias a reter os seus clientes e contribui para a captação de novos proprietários que antes não deixavam seus imóveis com imobiliárias, pois não tinham este serviço de preservação do patrimônio e manutenções”, afirma Eduardo Basile Quadrado, CEO e fundador da marca. 

Metro quadrado em Curitiba sobe pelo 11º mês consecutivo

O preço do metro quadrado em Curitiba registra seu 11º mês de alta, totalizando um aumento de 4% nos últimos 12 meses, de acordo com levantamento do Imovelweb, um dos maiores portais imobiliários do País. O valor médio do m² chegou a R$ 4.781,00. No acumulado do ano (janeiro e fevereiro), o avanço foi de 0,4%.

Os bairros que mais valorizaram, nos últimos 12 meses, foram: Santa Cândida, cujo preço do m² subiu 20%, chegando a R$ 3.805,00/m², Campina do Siqueira, com aumento de 19% (R$ 7.819,00/m²) e Parolin, com avanço de 16%, atingindo R$ 5.308,00/m². Enquanto as maiores quedas foram em Alto da Rua VX (-14%), Vista Alegre e Augusta, ambos com redução de 6%, registrando médias do m² de R$ 6.262,00/m², R$ 5.099,00/m² e R$ 2.922,00/m², respectivamente.

Veja quais são os bairros mais e menos econômicos para comprar um imóvel na capital paranaense:

Mais caros (m²)Variação no mêsVariação no ano
BatelR$ 9.493,001,2%S/D
JuvevêR$ 7.948,002%8,2%
AhuR$ 7.888,00-1,1%8,4%
Mais baratos (m²)Variação no mêsVariação no ano
Campo de SantanaR$ 2.800,000,6%-0,6%
CachoeiraR$ 2.871,000,3%-2,9%
TatuquaraR$ 2.908,000,7%-0,3%

Preço dos imóveis para locação também estão em crescimento

O valor do aluguel também segue a trajetória de alta, com aumento de 0,1% no mês de fevereiro, em relação a janeiro. Nos últimos 12 meses, o crescimento foi de 12,1%. Atualmente, o valor de um imóvel padrão – 65m², 2 dormitórios e 1 vaga de garagem – está no patamar de R$ 1.193,00/mês.

Cristo Rei (R$ 1.362,00/mês) e Centro Cívico (R$ 1.933,00/mês) foram os bairros com maior valorização no preço do aluguel, nos últimos 12 meses, ambos com alta de 19%. Finalizando o ranking, Batel (R$ 1.835,00/mês) com crescimento de 18%. Enquanto os locais que mais sofreram quedas no preço da locação foram: Guara (R$ 911,00/mês), Bom Retiro (R$ 1.442,00/mês) e Prado Velho (R$ 1.925,00/mês), com desvalorizações de 14%, 12% e 3%, respectivamente.

Saiba quais bairros possuem os maiores e menores preços de locação:

Mais caros (mês)Variação no mêsVariação no ano
Centro CívicoR$ 1.933,005,7%19%
Prado VelhoR$ 1.925,00-0,6%-3,2%
BatelR$ 1.835,001,7%18,4%
Mais baratos (mês)Variação no mêsVariação no ano
BarreirinhaR$ 866,00-3%3,3%
GuaraR$ 911,00-4,8%-13,6%
Alto BoqueirãoR$ 963,002,9%5%

A relação preço venda X aluguel continua subindo e no período apontou a média de 4,6%. O retorno sobre o investimento em um imóvel na região ocorre em 21,5 anos de aluguel, tempo 6,1% menor do que um ano atrás.

Analisando as regiões da cidade, as mais rentáveis no período foram: Bairro Novo (5,6%), Cidade Industrial de Curitiba (5,3%) e Cajuru (5,0%). Do outro lado do ranking encontramos Fazendinha Portão (3,8%), Matriz (4,0%) e Santa Felicidade (4,3%).

Conheça os bairros mais e menos atrativos para investir na região:

Mais rentáveisVariação no mêsVariação no ano
São Braz6,0%AltaAlta
Tatuquara5,9%QuedaAlta
Prado Velho5,7%EstabilidadeQueda
Menos rentáveisVariação no mêsVariação no ano
Juvevê2,9%QuedaAlta
Cabral2,9%AltaQueda
Ahú2,6%AltaEstabilidade

Corretores de Imóveis passam a contar com uma nova carteira profissional digital

i-Corretor já está disponível para download. Em função da pandemia do Covid-19 . Também houve atraso em alguns Regionais que ainda não se ajustaram! 

Assim como já acontece com o titulo de eleitor e a carteira de motorista, os Corretores de Imóveis também passam a ter sua identificação profissional no smartphone. A novidade atende às determinações da Resolução do Cofeci nº 1.430/2019, que estabelece a obrigatoriedade do recadastramento nacional e a criação do App i-Corretor, que já está disponível para download nas lojas de aplicativos para Android e IOS. 

O e-CNCI é o novo cadastro geral dos Corretores de Imóveis do Brasil, operacionalizado pelo programa nacional de registro e atualização dos dados cadastrais de pessoas físicas e jurídicas, inscritas ou em fase de inscrição, junto aos respectivos Conselhos Regionais. Tem por finalidade compor, atualizar e manter atualizado o banco de dados cadastrais do Sistema COFECI CRECI. Estes dados serão sincronizados em tempo real (online) com a base de dados do COFECI. 

Já o i-Corretor é o aplicativo para dispositivos móveis que foi desenvolvido pelo Sistema Cofeci-Creci a fim de possibilitar comunicação interativa com os Corretores de Imóveis de todo o Brasil, em especial para manutenção de cadastro atualizado e expedição da cédula de identidade e regularidade profissional e do certificado de inscrição e regularidade empresarial eletrônicos. 

e-CIRP: Cédula de Identidade e Regularidade Profissional digital da pessoa física; e-CIRE: Certificado de Inscrição e Regularidade Empresarial digital da pessoa jurídica; Veja quais são os Conselhos Regionais que já estão fazendo o recadastramento: 


Entenda o que é o Recadastramento e o Cadastro Nacional:
O Cadastro Nacional é um sistema integrado de banco de dados com informações padronizadas. O sistema, uma vez integrado, impedirá a duplicidade cadastral e permitirá maior controle na admissão de processos inscricionários. Uma vez recadastrado, o Corretor de Imóveis em dia com suas obrigações financeiras junto ao CRECI terá acesso, pelo App i-Corretor, a Cédula de Identidade Profissional. 

Principais vantagens da implantação do e-CNCI:
Disponibilizar informações oficiais sobre a situação de legalidade das Pessoas Físicas e Jurídicas; Acesso aos Documentos de Identificação digitais; Informações do Sistema COFECI-CRECI em tempo real; Atualização dos dados cadastrais contínua e permanente; O App i-Corretor possibilita a comunicação interativa com os Corretores de Imóveis de todo o Brasil, em especial para manutenção de cadastro atualizado, expedição da cédula de identidade e regularidade profissional e do certificado de inscrição e regularidade empresarial eletrônico. 

É possível também ter todas as informações sobre este aplicativo e as vantagens de sua utilização no site oficial do Sistema Cofeci-Creci: http://www.cofeci.gov.br/index.php/utilidade-publica/recadastramento-nacional

AABIC pede flexibilização de regras à Receita Federal e bancos para condomínios durante pandemia

A Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios de São Paulo (AABIC), maior entidade representativa do segmento no Estado, enviou nesta semana um ofício à Receita Federal para alertar sobre a necessidade de criação de mecanismos que possam garantir a gestão do dia a dia das atividades condominiais e o pagamento de compromissos dos empreendimentos durante a pandemia do novo coronavírus no Brasil. Uma das medidas emergenciais apontadas pela AABIC é a necessidade de encontrar alternativas para os casos de certificados digitais que têm vencimento previsto para os próximos 90 dias. A certificação em dia é imprescindível para que os síndicos consigam compartilhar com o fisco e instituições financeiras os dados dos condomínios e para pagamentos. 

A iniciativa da AABIC tem o objetivo de garantir que as administradoras possam seguir com as deliberações em situações adversas, como o vencimento da representação legal dos condomínios. A preocupação é que, com o adiamento de assembleias, adotado como ação preventiva para evitar aglomerações, condomínios percam a representação legal perante o fisco por força do encerramento do mandato do síndico. “É em assembleia que se renova a representatividade dos condomínios, quando necessária a eleição. Sem um representante legal, o condomínio é impedido de renovar os certificados digitais e, portanto, estão impossibilitados de providenciar pagamentos dos salários, fazer movimentação de contas bancárias e cumprir os compromissos de gestão do dia a dia”, diz José Roberto Graiche Junior, presidente da AABIC. 

Para emitir ou renovar o certificado digital, síndicos precisam agendar horário em uma unidade da Autoridade de Registro (AR), para apresentar os documentos necessários para a expedição da assinatura eletrônica. Sem esse documento ou com certificados vencidos, os condomínios poderão pagar multas ou ficar sujeitos a processos trabalhistas. Além da Receita Federal, a AABIC alertou também alguns bancos sobre a inviabilidade da movimentação financeira das contas dos condomínios em caso de prazo vencido do mandato de síndicos. “Aflexibilização da documentação ou criação de mecanismos pela Receita Federal e pelos bancos, no período da pandemia, devem ajudar as administradoras e os síndicos a controlar a rotina financeira dos empreendimentos”, avalia Graiche Junior. Segundo o dirigente, alguns bancos já estão adotando medidas paliativas para evitar o apagão nos condomínios e ajudar as pessoas a ficar em casa para cumprir as ordens de isolamento determinadas pelas autoridades de saúde. 

Comitê de Emergência 

A AABIC estruturou esta semana um Comitê de Emergência com o objetivo de criar procedimento padrão e planejar medidas cabíveis de prevenção de crise para as administradoras durante a pandemia do coronavírus. A estratégia é assegurar o bom trabalho e o pleno funcionamento dos negócios das empresas e a gestão da rotina dos condomínios. “Nossa preocupações visam dar sustentação para as administradoras estabelecer os serviços essenciais”, diz Graiche Junior. 

Na primeira reunião, realizada na tarde desta quinta-feira, o Comitê recomendou as suas associadas e ao mercado em geral a antecipação da emissão da arrecadação mensal ordinária condominial. A AABIC também orienta aos condomínios a enviar rapidamente às suas administradoras as folhas de pontos e os relatórios mensais para o processamento do pagamento de salários. Já o uso do relógio de ponto eletrônico deve ser substituído pelo manual – essa medida deve ajudar a reduzir a necessidade de interação e comunicação entre os funcionários das administradoras e os síndicos em situação de equipes reduzidas para fazer o trabalho. 

A AABIC ainda recomenda às empresas reduzir o horário de trabalho dos colaboradores, adotar o modelo de trabalho home office, quando possível, para evitar contágio e cancelar o atendimento presencial aos clientes e fornecedores. A melhor saída, diz o Comitê, é optar pelo atendimento online e evitar o contato. Outra determinação diz respeito à redução do fluxo de documentos enviados por malotes. A Associação sugere às administradoras escolher o meio eletrônico. 

A AABIC também orienta às suas associadas que recomendem aos condomínios evitar reuniões e assembleias presenciais, além de eliminar a contratação de serviços extras, compra de materiais e itens supérfluos. Também é imprescindível que os moradores paguem em dia a taxa condominial para não interromper serviços e honrar os pagamentos dos compromissos mensais. 

Os empreendimentos também precisam alertar os moradores sobre o possível aumento do consumo de energia elétrica, gás e água. A recomendação é necessária em razão da ampliação do home office ou do isolamento das pessoas por recomendações médicas. “São medidas emergenciais para o atual momento. O Comitê avaliará novamente os processos e adotará novas sugestões a cada mudança de cenário. A situação está muito dinâmica, exige atenção a todo momento”. 

A digitalização do gerenciamento na engenharia e a redução dos riscos

Por Marcus Granadeiro

Março de 2020 – Ninguém tem sistemas apenas por ter, as empresas não gastam milhões em ERPs ou CRMs reconhecidos só porque estão na moda. A decisão de adotar um sistema contábil de milhões, no lugar de outro que seja centenas de vezes mais barato, tem uma razão, principalmente quando a escolha é tomada por empresas reconhecidamente eficientes e que não gostam de perder dinheiro.

Já no mundo da engenharia, a implantação de sistemas de gerenciamento traz economia no processo realizado de forma manual. Mas, vale a pergunta é: por que se gerencia? A resposta, normalmente, é: para ter controlar e, ou garantir o prazo, o custo e a qualidade da execução. De forma mais simplificada, busca-se gerenciar e mitigar o risco.

Todo sistema para gestão de engenharia, qualquer que seja a fase do empreendimento, tem um custo que pode variar muito em função da complexidade da solução adotada. É muito importante, para uma decisão adequada, entender os reais motivos de sua implantação.

Dentro deste contexto, podemos pensar em dar um passo além e refletir como digitalizar o processo de gerenciamento de engenharia e da gestão de risco. Fazer isto é um pouco diferente de apenas implantar um sistema, pois pressupõe revisar os processos e procedimentos, incorporando à análise todas as tecnologias atuais.

Hoje, um sistema de gerenciamento de engenharia envolve a gestão de documentos e processos, tecnologia mobile, captura de realidade com laser, drones e fotos, monitoramento por meio de IoTs (Internet das Coisas) e estações robóticas, inteligência artificial e BI (Business Intelligence). O BIM (Building Information Modeling) é um dos componentes que reúne todos esses itens, é o lugar geométrico e o processo, ou seja, o conceito da gestão vai bem além.

Com esta visão, a importância de um sistema de gerenciamento de engenharia cresce de forma exponencial, pois ele pode ser catalizador para mais investimentos, para reduzir o custo do capital e, até mesmo, viabilizar projetos atualmente inviáveis. É o valor de reduzir o risco de uma atividade que precisa de capital e que não está com um bom histórico recente. É algo que pode ajudar o País a decolar, aproveitando a boa maré de investimentos marcados para 2020.

Marcus Granadeiro, engenheiro civil formado pela Escola Politécnica da USP, presidente do Construtivo