Cooperação entre administradoras, síndicos e funcionários ajuda condomínios a atravessar pandemia

Por José Roberto Graiche Júnior,
Presidente da Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios de São Paulo

O engajamento de administradoras, síndicos e funcionários neste período de combate ao novo coronavírus(covid-19) tem sido uma das maiores provas de eficiência do setor. Com as mudanças de hábitos e rotinas por conta das recomendações dos órgãos de saúde oficiais para o isolamento social, cada um de nós está sendo testado na sua capacidade de adaptação, de comunicação e entrega, para manter as operações funcionando, os negócios minimamente sustentáveis, além da tranquilidade e segurança de condôminos e moradores em tempos tão difíceis. 

Desde o início de março, as administradoras começaram a intensificar os canais de comunicação com seus síndicos, conselhos consultivos e moradores. As primeiras circulares, com orientações de prevenção e avisos sobre os sintomas da doença, logo evoluíram para mudanças práticas na rotina, com intensificação da limpeza em áreas comuns, controle de portarias, adiamento de assembleias, criação de regras para uso de elevadores e de protocolos no caso de pessoas que contraíssem a doença. 

Com os desdobramentos do combate à pandemia e a necessidade de adaptação ao isolamento, as empresas administradoras também se ajustaram para diminuir o trabalho presencial, aumentar o efetivo do pessoal emregime home office e fazer a intercalação de turnos dos profissionais nos departamentos. Simultaneamente e em tempo integral, não mediram esforços para o aconselhamento de síndicos e aplicação de planos de trabalho e contingência na operação dos empreendimentos. 

Isso só foi possível com a experiência das administradoras em crises passadas e, sobretudo, o investimento contínuo em modernização, o que nos permitiu constituir uma estrutura tecnológica robusta à disposição do cliente na era digital. Para todos nós que vivemos a rotina dos empreendimentos imobiliários, foi surpreendente ver a mobilização condominial e todo o potencial do aparato em mobilidade, segurança, comunicação e transparência.

Apesar de todos os desafios que o isolamento social impõe à população, a nossa estrutura mais modernapropiciou aos moradores explorar recursos dos aplicativos mobile, descobrir que é possível interagir com toda sua comunidade condominial, buscar documentos, emitir boletos, solicitar providências e ainda conferir a prestação de contas sem precisar sair de casa. As soluções remotas também foram cruciais para a comunicação direta, a troca rápida de informações e disponibilização de dados para os condôminos e moradores.

Para que a tecnologia faça ainda mais sentido na prática, administradoras trabalham na cooperação dos seussíndicos e gestores dos empreendimentos. Neste momento, é fundamental alertá-los sobre a necessidade de manter os procedimentos de prevenção junto aos condôminos e, não menos importante, para ajudar as empresas no cumprimento das obrigações trabalhistas, contábeis e fiscais. Cabe atenção, principalmente, no prazo de envio de folhas de ponto, mesmo que eletrônicas, além do envio rápido dos pagamentos a vencer, seja por malote eletrônico ou físico.

Para um segmento como o nosso, que já atravessou outras crises e que mostra capacidade de se adaptar e inovar diante dessa nova dinâmica no mundo, o atual cenário revela o quanto é preciso estar preparado para novos desafios. Ainda, destacamos o quanto as administradoras são responsáveis e empenhadas pelo bem-estar dos moradores e do ambiente condominial. A força e a cooperação de administradoras, síndicos, funcionários e condôminos são motivos de orgulho e merecedoras de reconhecimento. Unida, a comunidade condominial mostrará que somos fortes para superar – e vamos – essa crise. 

APSA firma parceria com startup e disponibiliza exercícios gratuitos para serem feitos em casa

Estar saudável é fundamental para enfrentar esse momento de isolamento social causado pela pandemia docoronavírus. Pensando no viver bem dos seus clientes, a APSA, uma das maiores empresas em gestão condominial e negócios imobiliários do Brasil, fechou parceria com a startup Fit Anywhere e está disponibilizando treinos gratuitos para serem feitos em casa através de um aplicativo. A estimativa é que cerca de 350 mil pessoas de 8 estados que vivem em edifício e imóveis administrados pela APSA sejam beneficiadas pela iniciativa. 

“O viver bem em espaços urbanos sempre foi uma questão fundamental para a APSA. Por isso, temos tomado várias medidas para oferecer mais conforto aos nossos clientes neste momento tão difícil, por isso oferecemos agora este serviço de forma gratuita todos os nossos núcleos de clientes, condôminos, proprietários e locatários de imóveis, bem como aos nossos colaboradores, pois são eles nossos principais patrimônios. Se eles estiverem saudáveis, enfrentarão esse momento com mais disposição e terão também mais facilidade para voltar à normalidade quando a quarentena acabar”, afirma Giovani Oliveira, gerente geral de imóveis da APSA. 

O aplicativo, disponível nos sistemas iOS e Android, oferece cinco modalidades de treino, cada uma com seis a dez exercícios que se ajustam ao condicionamento físico e às necessidades de cada usuário. Todo o material é acompanhado por vídeos com orientações sobre a maneira correta de realizar os movimentos e a indicação sobre o número de repetições que devem ser feitas. O objetivo é que a atividade seja praticada dentro dos apartamentos, sem a necessidade de equipamentos específicos. Basta adaptar objetos que já fazem parte do dia a dia de uma casa. 

“Os médicos advertem que manter o exercício físico aumenta a imunidade e ajuda na proteção contra o vírus, além dos demais benefícios usuais”, alerta Giovani. 

De acordo com Pedro Kauffman, CEO e fundador do Fit Anywhere, até o final desta semana mais três modalidades de treinos devem estar disponíveis para os condôminos da APSA. Para aumentar ainda mais a oferta de serviços voltados para a saúde e o viver bem, a startup também vai ceder, gratuitamente, receitas culinárias fit e low carb, além de treinos, brincadeiras e jogos para crianças. 

“O Pedro foi de grande sensibilidade social ao entrar junto conosco nesta parceria, a união de esforços neste momento é fundamental”, reforça Giovani Oliveira. 

Bela Vista e Cambuci: bairros paulistanos mais procurados na OLX

Levantamento realizado pela OLX Brasil apresenta ranking dos bairros mais buscados para alugar ou comprar imóveis na cidade de São Paulo em 2019. São eles, respectivamente: Bela Vista, Cambuci, Tatuapé, Vila Mariana e Santo Amaro. 

A plataforma também mostra que, enquanto os apartamentos dominam as buscas na Liberdade (91%), Bela Vista (88%) e Cambuci (79%), em Americanópolis, 88% dos usuários preferem casas. Já estabelecimentos comerciais têm busca mais pulverizada na capital, com a maior concentração de interessados em Santana (22%), Mooca (18%) e Tatuapé (16%). 

Em relação ao tipo de aquisição, dentre as pessoas que procuraram imóveis em São Paulo em 2019 na OLX, 60% preferem alugar. Os bairros que lideram a intenção de aluguel são Liberdade (74%), Bela Vista (73%) e Cambuci (73%). Já entre os interessados em comprar, as regiões de maior interesse são Santo Amaro (75%) e Tatuapé (49%). 

Entre todas as capitais do país, a cidade de São Paulo ocupa o segundo lugar no ranking de volume de buscas por residências e estabelecimentos comerciais na OLX durante o ano de 2019, atrás apenas do Rio de Janeiro. 

Trisul realiza venda totalmente online de seus empreendimentos

Neste momento de instabilidade, onde a avaliação da compra e investimento num imóvel torna-se uma das opções mais seguras, quem estava planejando a compra de um imóvel pode se perguntar: com a determinação das autoridades para que todos evitem sair de casa, como comprar um imóvel de maneira não presencial? A boa notícia é que as Construtoras estão se adaptando ao cenário atual e oferecem toda a estrutura necessária para quem está buscando um empreendimento. 

A Trisul, Construtora e Incorporadora há mais de 30 anos no mercado, reforçou sua equipe de corretores trabalhando remotamente: “o comprador entra em contato com um corretor através do site da construtora ou da mídia que preferir, como Whatsapp ou teleconferência, e recebe todo o atendimento e apresentação do projeto, assim como tour virtual de todos os decorados. A negociação, todo o trâmite comercial que envolve a compra de um imóvel é realizada pela internet, sem qualquer contato físico”, explica Lucas Araújo, superintendente de marketing da empresa. 

A venda totalmente online de suas unidades fez a Trisul adotar como rotina o uso da assinatura eletrônica. “Um dos momentos mais importantes de uma transação imobiliária é a assinatura do contrato. A alternativa paraadiantaro andamento do processo sem sair de casa é a assinatura eletrônica. Ao adotar essa prática, não é mais necessário reunir as partes em um mesmo local, gastar com papel, nem se deslocar”, comenta Lucas. 

Esse meio eletrônico de autenticação de aceites em contratos e documentos se dá através de verificação eguarda de informações digitais – serão essas informações que irão indicar que a assinatura e o contrato são confiáveis e válidos. Entre as vantagens, está um procedimento seguro, onde todos os documentos são criptografados, não é preciso imprimir diversas folhas de papel, não há tempo de espera, não é necessário a conciliação de agenda com o corretor e os compradores. 

“É possível a assinatura simultânea quando há mais de um comprador, a via do contrato é entregue com muito mais rapidez, sem contar que o contrato pode ser assinado de qualquer dispositivo, inclusive do próprio smartphone”, continua Lucas. A validade da assinatura eletrônica é determinada pelo artigo 10 da MP 2.200-2/2001 , havendo diversos termos de jurisprudência que ratificam a sua legalidade em documentos e contratos como sendo de mesma validade da assinatura manuscrita. “Dessa maneira, o processo inteiro pode ser realizado online, o que facilita a vida de quem quer comprar um imóvel, sem precisar lidar com burocracias nem sair de casa”, finaliza Lucas Araújo. 

MRV adere ao pacto “60 dias sem demissões”


Rafael Menin, presidente da MRV

Diante da pandemia global do novo coronavírus (COVID-19), a MRV, empresa que lidera o mercado brasileiro de soluções habitacionais, e a LOG CP, uma das maiores desenvolvedoras e locadoras de galpões logísticos do Brasil – ambas controladas pela família Menin – acabam de anunciar um compromisso firmado juntamente a outras grandes empresas para garantir que seus colaboradores diretos tenham estabilidade no emprego nos próximos 60 dias.

“Com esse pacto, garantimos que nenhum colaborador direto seja demitido durante este período, pois o nosso compromisso com o time continua sendo um valor inegociável, mesmo diante dos desafios que enfrentamos neste momento”, diz Rafael Menin, copresidente da MRV. Já Sergio Fischer, presidente da LOG CP afirma que “é nosso dever, como uma grande empresa, encontrar soluções para que nossos colaboradores não sejam prejudicados com essa pandemia”.

Desde o início da pandemia, ambas as empresas estão tomando uma série de medidas em prol da sociedade, desde doações ao Governo de Minas Gerais até implementações de processos que visam a segurança e o bem-estar de seus colaboradores e clientes.

Cosentino lança concurso internacional para estudantes de arquitetura: Design Challenge 14

O Grupo Cosentino, líder mundial em superfícies inovadoras para o mundo da arquitetura e do design, lançou o concurso Design Challenge 14, no qual alunos de arquitetura e design competirão entre si com projetos inovadores em duas categorias distintas – Arquitetura:Ocupando o espaço urbano e Design: Cosentino e a Tradição Local – O Design contemporâneo. 

Com prêmios que contemplam até $1000,00 euros, os agraciados pelos primeiros lugares receberão uma menção especial, além de um diploma simbólico disponibilizado pelo renomado Grupo Cosentino Espanha. 

Os projetos criados pelos estudantes poderão ser submetidos até dia 01 de junho de 2020, e os detalhes sobre as regras do concurso devem ser conferidos por meio do site oficial: www.cosentinodesignchallenge.org ou pelo e-mail idea@cosentinodesignchallenge.org

O que podemos esperar do mercado imobiliário depois do coronavírus?

Por Alex Frachetta, CEO do Apto

O mercado imobiliário começou 2020 com o pé direito: a expectativa dos especialistas reforçava uma alta de 3%, destacando o setor como um dos motores da economia para este ano. Além disso, segundo o IBGE, o PIB (Produto Interno Bruto) da Construção Civil aumentou 0,3% em 2019, a primeira alta desde 2014. Esses dados geraram muito otimismo para construtoras, incorporadoras e imobiliárias. No entanto, essa confiança deu lugar a cautela. Toda a economia começa a se preparar para o novo cenário que se desenha com a propagação do coronavírus no país. Então, o que podemos esperar do setor de imóveis? 

O Brasil já enfrentou diversas situações e teve que se adaptar a diferentes períodos da economia mundial e nacional. Em 2008, por exemplo, a crise imobiliária dos Estados Unidos refletiu de forma negativa em todo o mundo. Mas, foi justamente neste pós-crise que a economia brasileira começou a dar sinais de prosperidade. De acordo com levantamento global feito em 54 países pelo Banco de Compensações Internacionais (BID, na sigla em inglês), instituição que funciona como o banco central dos bancos centrais, a valorização imobiliária no Brasil foi de 121% nos cinco anos seguintes ao período de 2008. Entre 2008 e 2011, a valorização anual ficou acima dos 20%. 

E não para por aí: passamos por outra crise mais recente, que começou em 2014, originado pelo enfraquecimento na economia nacional, além das incertezas políticas. Até 2018, a crise econômica enfrentada pelo Brasil fez com que a taxa básica de juros Selic, por exemplo, chegasse à casa dos 14%, em 2015. Esse valor altíssimo teve um efeito negativo na oferta de crédito. Com isso, qualquer um que buscasse financiamento imobiliário precisava pagar juros muito volumosos, o que diminuiu a procura. Os primeiros sinais de melhora no setor vieram, no primeiro semestre de 2018. 

Essa recuperação deu fôlego para o que temos atualmente: o mercado da construção civil representa uma média de 8 a 10% do PIB nacional, o que significa que sua retomada impulsionou a economia do país. No último ano, por exemplo, este setor foi responsável pela criação de cerca de 117 mil novos postos de trabalho. Esse breve histórico traz a reflexão de que passamos por muitas crises e podemos sim, contornar mais uma. 

Sabemos que vamos ter grandes transformações e, por isso, algumas medidas são necessárias. Por exemplo, adiar lançamentos de novos apartamentos, é uma decisão urgente a ser tomada, neste momento. A ideia é não aglomerar pessoas em um dia só, apenas para criar um clima favorável para vendas e é fundamental que os empreendimentos do setor sigam todas as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS). 

Na ausência dos atrativos estandes, uma alternativa pode ser reforçar os tours virtuais no site, para que os potenciais clientes possam navegar pelo projeto decorado dos apartamentos. E sabemos que nesse ponto a tecnologia pode ajudar: o uso de vídeo e fotos profissionais, em um giro em 360° dos imóveis em anúncios, são uma solução muito conhecida e que pode ser incentivada ainda mais nesse período. A realização das negociações, o envio de documentação e a assinatura de contrato de forma online, também pode ser uma resposta positiva ao cenário atual. 

É claro que comprar um apartamento não é tão simples como comprar uma roupa, mas pode ser mais descomplicado do que parece. Nesse momento, com as pessoas em casa, é comum observar que elas gastem mais tempo procurando novas possibilidades de negócios. 

Não queremos aqui ficar presos em uma bolha de otimismo, que ignora uma possível crise no setor imobiliário. Sabemos que o aquecimento que estávamos vivenciando deve diminuir, consideravelmente no próximo trimestre. No entanto, também não podemos ser pessimistas: há muito para ser feito nesse setor e pensar no digital pode ser a solução. Vamos juntos? 

Maior investimento em ética e compliance são necessárias para reverter imagem ruim do setor de construção civil no Brasil

Depois de seguidos anos em baixa, o setor de construção civil iniciou 2020 com perspectivas de crescimento de 3%. Segundo dados do Sindicato da Indústria da Construção Civil (SindusCon) do Estado de São Paulo, hápotencial para criação de mais de 2,3 milhões postos de trabalhos formais até o fim do ano. Contudo, apesar da retomada de investimentos, construtoras, incorporadoras e prestadores de serviços têm um longo caminho a percorrer no que tange a imagem do segmento frente a sociedade, que foi abalada nos últimos anos por inúmeros casos de envolvimento em ações de corrupção. 

Por isso, crescem iniciativas para diminuir tais problemas e combater a corrupção com seriedade, garantindo sustentabilidade dos negócios e maior credibilidade a todos os players envolvidos. O caminho para isso passa pela tecnologia e prevenção. “Investir em compliance com processos bem estruturados, como Know you Supllier(KYS) ou Conheça seu Parceiro; Know Your Employee (KYE) ou Conheça Seu funcionário, backgroung checkdue dilligence, entre outros, são talvez as melhores maneiras de prevenir fraudes diretas e indiretas”, pontua Eduardo Tardelli, CEO da upLexis, empresa especializada em tecnologias para busca e estruturação de informações retiradas de grandes volumes de dados (big data) extraídos da internet. 

O momento, portanto, exige do empresariado um investimento maior em ética e compliance, a fim de garantir o cumprimento das normas e regulamentações, e consequente durabilidade do aquecimento. “Por ser um setor que possui muitas leis, é essencial investir em metodologias que garantam o cumprimento destas”, lembra Tardelli. Outro motivo é que empresas que desejam estabelecer contratos com a Administração Pública de alguns Estados em valores acima de R$ 5 milhões devem adotar o Programa de Integridade – comumente conhecido como Compliance, seguindo Decreto 40.388/2020 regulamentou a lei 6.112/2018 (atualizada pela lei 6.308/2019), cujo objetivo é implementar uma cultura de ética empresarial e prevenir a corrupção. 

Iniciativas nesse sentido têm ganhado espaço: há dois anos, por exemplo, a Rede Brasil do Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU) lançou uma cartilha para auxiliar empresas do setor de construção civil a lidar com casos de corrupção e implantarem práticas de compliance. Mais recentemente, a Comissão de Responsabilidade Social (CRS) da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) concretizou a primeira turma do curso EAD sobre “Ética & Compliance na Construção: transformando valores em ação”, que contou com 270 inscritos, sendo realizado entre outubro a dezembro do ano passado. 

Soluções digitais vão movimentar setor imobiliário durante a pandemia do coronavírus

Em tempos de quarentena e de circulação cada vez mais restrita de pessoas nas ruas, diversos setores estão precisando se adaptar para continuar suas atividades. No imobiliário, por exemplo, os condomínios já estão mudando as rotinas, fechando áreas comuns, restringindo acesso à elevadores e cancelando assembleias de moradores. Em paralelo, comprar ou alugar uma nova casa ou apartamento pode ficar mais difícil, com o impedimento da realização de etapas presenciais do processo. As empresas que se anteciparam e investiram em transformação digital saem na frente e vão fazer a diferença nesse período de isolamento devido ao coronavírus, que ainda não sabemos o quanto vai durar.

A APSA – maior empresa brasileira em soluções para viver em propriedades urbanas – investiu nos últimos anos mais de R﹩ 6 milhões em soluções online. A empresa já possui plataformas de gestão condominial informatizada disponível para os mais de 3 mil condomínios que administra em todo o país. No final do ano passado, lançou também o Alugue Rápido, ferramenta que possibilita locadores e locatários a fecharem negócio remotamente.

“Não temos como prever a escala destes impactos. As atividades de condomínios e locações não param graças à tecnologia. Condomínios, síndicos e condôminos, além de proprietários e inquilinos, têm acesso ao que é necessário remotamente, mas a contribuição deles é fundamental para que a gente siga movimentando o setor”, diz o diretor da APSA Fernando Schneider

O Alugue Rápido elimina toda a burocracia, papelada física e necessidade de deslocamentos na hora de combinar um contrato de aluguel. Pela própria ferramenta, o locatário pode procurar entre diversas opções de imóvel, agendar a visita de forma online e assinar um contrato digital sem precisar de fiador, seguro-fiança ou sequer um cheque-caução. Do outro lado, o locador tem a garantia do valor do aluguel mensalmente, mesmo em caso de inadimplência. Este é um serviço que está disponível nas cidades de Rio de Janeiro, Recife, Salvador, Maceió e Fortaleza.

“Nossos indicadores apontam que o uso de tecnologia no processo aumenta em 30% a velocidade da locação”, Luiz Dacal, gerente geral da APSA, responsável pelas filiais do Nordeste.

Outra solução que surgiu no mercado é o Click Alugue, startup com atuação em todo o Brasil. A tecnologia permite que o dono do imóvel ou a própria administradora façam a gestão da propriedade de forma totalmente online, com relatórios semanais sobre anúncios de aluguel e contato com os interessados. Também é possível fazer o controle remoto de todos os processos como cadastro, controle financeiro mensal, emissão e envio automático de boletos. A Click Alugue tem metas ambiciosas, entre elas atingir 20% do mercado de autogestão, ou seja, 1,8 milhão de imóveis. Com a necessidade atual de digitalizar processos, esta meta deve ser atingida ainda mais cedo.

“Em tempos de crise mundial, o movimento DIY (Do It Yourself: Faça Você Mesmo) ganha ainda mais força, devido à imprevisibilidade econômica e financeira. O Click Alugue permite ao proprietário alugar e gerenciar seu imóvel de forma independente, simples e com um custo 10 vezes menor, logo, com a possibilidade de diminuir também o valor final do aluguel pro inquilino. É o verdadeiro ganha-ganha”, alerta Fred Groth, co-founder da startup Click Alugue.

Condomínios – A APSA já enviou uma série de recomendações aos seus clientes para os próximos meses. Entre elas, está evitar reuniões condominiais, procurar atendimento exclusivamente remoto, documentos para pagamentos pelo site ou app da administradora, evitar fazer movimentação de pessoal durante a crise inclusive informações que gerem movimento na folha de pagamentos como alteração de horas extras, comando de feriados etc. A plataforma da empresa permite fazer tudo online. Serviços importantes como consulta aos dados condominiais e financeiros (saldos, extratos, cotas, boletos, prestações de contas, funcionários, documentos – convocações, atas, circulares etc.); acesso aos dados de imóveis e locações (extratos, boletos etc.); boletos de condomínios e locações digitais; 2as vias de boletos de condomínios e locações; envio de documentos para pagamentos de condomínios; consulta aos dados de funcionários; registro de horas extras, etc.

Tinta para pintar casa: o que saber antes de comprar?

Com o aumento de casos de coronavírus no Brasil, muita gente tem ficado em casa para se proteger e evitar a propagação da contaminação. Há também quem resolveu aproveitar o tempo para mudar o visual da casa e renovar a pintura dos ambientes. Mas como escolher a tinta certa?

Antes de comprar, é importante saber direitinho o local em que será feita a aplicação. Isso porque a tinta para casa não deve ser escolhida só para estética e decoração, mas também para proteção. No mercado, há opções de diversos tipos e preços, divididas em categorias premium, standard e econômica. Cada tipo de tinta para casa tem suas características, então é preciso ficar atento na hora da compra para ter certeza se é o tipo que está buscando.

As tintas acrílicas são indicadas para proteção e decoração de superfícies de reboco, concreto, gesso, massa acrílica, massa corrida, texturas e fibrocimento. Os tipos premium e standard são indicados para ambientes externos e internos e a econômica apenas para ambientes internos. É importante destacar também que existem tintas específicas para piso, telhado, madeiras e metais.

Veja algumas dicas da Anjo Tintas para a pintura da casa:

Dica 1: As tintas premium são mais caras, mas possuem maior valor agregado, otimizam tempo de trabalho, a durabilidade é maior que os outros tipos de tinta para casa e dão mais cobertura. Então, se quiser que o trabalho fique pronto mais rápido e o prazo de durabilidade da pintura seja maior (em anos), a sugestão é investir neste tipo. Enquanto isso, as tintas standard têm uma resistência menor porque, apesar de ter a mesma indicação, ela tem menor durabilidade. E a tinta econômica é recomendada apenas para o interior porque não tem propriedades para uma exposição externa, além de sua durabilidade ser mais curta que as outras e normalmente precisar de um número maior de demãos para finalizar a pintura.

Dica 2: Ao decidir o tipo de tinta que será comprado, escolha também a marca da tinta e compre todos os produtos que serão utilizados no processo de pintura desta mesma marca, eliminando o risco de incompatibilidade dos produtos.

Dica 3: Saiba exatamente o espaço que será pintado em metros quadrados e faça o cálculo de quanto produto irá precisar. Compre a quantidade total da tinta para casa de uma só vez, já que tintas de lotes diferentes podem sofrer pequenas alterações na tonalidade, comprometendo o resultado final.

Dica 4: Se escolheu uma tinta para casa premium, tem mais duas decisões a tomar sobre o tipo de acabamento. As tintas premium podem ser divididas em alto rendimento e normal. Além disso, você precisa escolher se prefere o acabamento brilho, semibrilho, acetinado ou fosco. Com estas dicas simples você poderá eliminar alguns problemas que poderiam acontecer por falta de conhecimento sobre os produtos. Por isso, defina seus objetivos, avalie seu orçamento e escolha a tinta para casa que mais se enquadra em seu perfil, assim você já saberá qual resultado esperar.