Coronavírus: CAIXA amplia medidas para o mercado imobiliário

A CAIXA anuncia, nesta quinta-feira (09), novas medidas de proteção e estímulo ao setor da construção civil que poderão beneficiar mais de 5 milhões de famílias preservando mais de 1,2 milhão de empregos. São cerca de R$ 43 bilhões em recursos injetados na economia que contribuem para a sustentabilidade da carteira habitacional e manutenção da adimplência das operações.

Ações para Pessoas Físicas:

• Implementada a pausa de 90 dias no financiamento habitacional, para clientes adimplentes ou com até 2 (duas) parcelas em atraso, incluindo os contratos em obra;

• Possibilidade dos clientes que utilizam a conta vinculada do FGTS para pagamento de parte da prestação, pausar a parcela não coberta pelo FGTS por 90 dias;

• Clientes adimplentes ou com até 2 (duas) parcelas em atraso poderão optar pelo pagamento parcial da prestação do financiamento, por 90 dias;

• Prazo de carência de 180 dias para contratos de financiamento de imóveis novos;

• Aos clientes que constroem com financiamento da CAIXA (construção individual) será permitida a liberação antecipada de até 2 (duas) parcelas, sem a vistoria;

• Renegociação de contratos com clientes em atraso entre 61 e 180 dias, permitindo pausa ou pagamento parcial das prestações.

Ações para Empresas:

• Antecipação de até 20% dos recursos do Financiamento à Produção de empreendimentos para obras a iniciar;

• Antecipação da liberação dos recursos correspondentes a até 3 (três) meses, limitado a 10% do custo financiado, para obras em andamento e sem atrasos no cronograma;

• Liberação de recursos de financiamento à produção não utilizados pela empresa nos meses anteriores, limitado a 10% do custo financiado;

• Implementada a pausa no financiamento à produção de 90 dias, para clientes adimplentes ou com até 2 (duas) parcelas em atraso, incluindo os contratos em obra;

• Permitir o pagamento parcial da prestação do financiamento, por até 90 dias, para os clientes adimplentes ou com até 2 (duas) parcelas em atraso;

• Inclusão ou prorrogação de carência por até 180 dias, para os projetos com obras concluídas e em fase de amortização;

• Possibilidade de prorrogação do início das obras por até 180 dias;

• Admitir a reformulação do cronograma de obra, nos casos de contingências na execução por questões decorrentes da pandemia.

As novas medidas começam a valer a partir da próxima segunda-feira (13).

Atendimento aos clientes:

Com o objetivo de minimizar os riscos de contaminação e exposição dos nossos clientes e empregados à COVID-19, a CAIXA ampliou o prazo de vencimento de laudos e avaliações.

Para comodidade e segurança dos clientes, a CAIXA recomenda a utilização dos canais digitais, como Internet Banking e App Habitação CAIXA, além dos telefones 3004-1105 e 0800 726 0505, opção 7, ou através do número 0800 726 8068 para renegociação do seu contrato.

Fonte: Caixa

Varejo da construção é essencial para o Brasil atravessar crise

Fundamental não somente para levantar hospitais, mas também para garantir expansão e reparos emergenciais, a construção civil não consegue parar. O varejo de materiais de construção tem demonstrado ser uma necessidade básica em meio à pandemia, oferecendo acesso a itens para reparos e construções emergenciais tanto para instituições de saúde como clínicas, bancos de sangue, indústrias alimentícias, supermercados e farmácias quanto para a população como um todo. 

Por meio de seus serviços, brasileiros e brasileiras podem realizar reparos necessários quando se deparam com questões emergenciais como destelhamento causado pelas chuvas, defeitos na rede elétrica, problemas de encanamento e outras emergências. 

Ainda assim, o status de comércio essencial demorou a ser amplamente reconhecido no Brasil, sendo que a tomada de decisões sobre o tema teve de ser feita pelos estados e municípios, já que inicialmente não houve respaldo federal. Em países como Estados Unidos, França, Itália e Polônia, os decretos de isolamento social e quarentena já abrangiam o entendimento de que o varejo da construção fazia parte do rol de serviços básicos e essenciais para a população e, assim, estavam liberados para atuar durante o período. 

Atualmente, diversos estados como São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina e o Distrito Federal, além de cidades grandes como São Paulo, Rio de Janeiro e Campinas, já oficializaram entendimento favorável ao funcionamento desses estabelecimentos. “Preciso arrumar um vazamento aqui e não tenho onde comprar”, afirmou uma médica do Espírito Santo. A Juntos Somos Mais, maior ecossistema do varejo da construção, chegou a mobilizar mais de 25 mil assinaturas em uma petição online com o objetivo de alertar autoridades para a importância do varejo da construção neste momento de crise. 

Considerando que nas 140 mil lojas de material de construção espalhadas pelo território brasileiro circulam mais de R﹩ 100 bilhões anualmente e caminham lado a lado de mais de 4,5 milhões de profissionais da obra, a Juntos Somos Mais, que aposta no desenvolvimento do varejo por meio de tecnologia e parcerias relevantes, também vem buscando mapear o impacto da pandemia do Covid-19 no mercado. 

Análises conduzidas pela Juntos Somos Mais indicam que o impacto no mês de março de reposição de estoque dos varejos foi de 13% quando comparado a fevereiro, mas que na 4ª semana de março a queda já foi de 43%. Levantamentos de representantes do setor de pagamentos corroboraram essa visão, mostrando que o faturamento diário por débito, em 25 de março, caía 54% nas lojas de materiais de construção brasileiras (versus 67% de queda média no varejo físico, excluindo supermercados e farmácias), em comparação à média de janeiro e fevereiro. A reabertura de lojas de materiais de construção em diversas cidades teve impacto muito relevante: no dia primeiro de abril, o faturamento diário por débito caía 7% (versus 46% de queda média do varejo físico, excluindo supermercados e farmácias). Supermercados e farmácias, setores considerados essenciais desde o início do isolamento, apresentaram faturamentos acima da média: 30% e 16%, respectivamente. 

No e-commerce, em geral, as quedas foram menores. Para materiais de construção, em primeiro de abril, a redução de faturamento foi de 8%, quando a média de todos os setores do varejo foi de 13%. O e-commerce de bares e restaurantes e supermercados se beneficiou do isolamento. O faturamento médio diário cresceu 106% para bares e restaurantes nessa modalidade e 45% para supermercados. “Um dos desafios nesse momento de menor presença física nas lojas é que a penetração da venda on-line ainda é bastante restrita no setor – menos de 10% das lojas pequenas e médias possuem site de e-commerce”, afirma Antonio Serrano, CEO da Juntos Somos Mais. 

Assim como o pequeno varejo nacional, que tem em média 27 dias de capital de giro, segundo o SEBRAE, o varejo de material de construção também está em uma situação crítica. Neste setor, mais de 70% das lojas são de pequeno porte, estando classificadas no Simples Nacional e faturando menos de R﹩4,8 milhões por ano. “Eu aguento 30 dias no máximo, meu capital de giro vai acabar”, afirmou um varejista participante do Juntos Somos+. 

Com relação ao impacto no lado industrial do setor, uma pesquisa realizada pela Juntos Somos Mais com empresas participantes, que somam mais de 20 nomes proeminentes do setor e incluem as acionistas Votorantim Cimentos, Gerdau e Tigre, mostra que já existem alterações importantes em curso: para 66% das empresas, o resultado de vendas de março foi pior que o esperado enquanto apenas para 17% o resultado ficou acima, para outros 17% ficou em linha. Para o próximo trimestre, todas as empresas trabalham com um cenário de redução de faturamento de mais de 10%, sendo que a maior parte delas (58%) entende que a redução será entre 21% e 40% versus o planejado inicialmente e 17% entendem que a queda pode ser superior a 40%. Em termos de projeção de faturamento para o ano de 2020 com relação a 2019, 8% dessas empresas preveem crescimento, 42% esperam números similares aos obtidos no último ano, outros 25% se preparam para um decréscimo entre 11% e 20% e outros 25% projetam um cenário ainda pior, com quedas entre 21% e 30%. 

“O momento que vivemos é desafiador para todos os países e indústrias e, por conta deste cenário de incertezas, não é possível ter, hoje, uma projeção para a economia dos países em que estamos presentes. A Gerdau é uma empresa sólida e está preparada para enfrentar as instabilidades desse período. Esperamos que a normalidade das nossas rotinas seja retomada logo. Gostaria de reforçar, ainda, que nossa maior preocupação é com a saúde, segurança e bem-estar dos nossos colaboradores e familiares, comunidades, fornecedores e clientes nas regiões em que atuamos, bem como a manutenção do nosso negócio, que produz aço, um insumo essencial para a cadeia de fornecimento de empresas que não podem parar” disse Gustavo Werneck, CEO da Gerdau. 

Para conter os impactos da crise, que vêm afetando todos os setores da economia, todas as empresas reduziram de alguma forma sua produção, sendo que 8% já interromperam a produção em sua totalidade e 17% suspenderam em mais de 50% sua produção. Outros 25% suspenderam até entre 31% e 50% da produção enquanto metade (50%) está operando no modo “slow down” ou com redução de até 30%. Todas as empresas declaram ter suas equipes comerciais operando de forma pelo menos parcialmente remota. 

“Vemos o momento com apreensão, focando na saúde de todos, mas também olhando para o caixa e preservação de empregos e investimentos. As empresas têm tomado medidas alinhadas com as recomendações das áreas de saúde e considerando os impactos nos negócios. Também estamos trabalhamos muito na disponibilização de informações e pleitos junto aos Governos”, afirma Rodrigo Navarro, presidente da ABRAMAT (Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção). 

Buscando apoiar seus participantes neste cenário, a Juntos Somos Mais – maior ecossistema do varejo da construção civil, que conta com mais de 70 mil varejistas e 430 mil profissionais do setor – está aprimorando seus benefícios estendendo a data de validade dos pontos, possibilitando trocas por vouchers em compras de alimentos via aplicativos de entregas e também ofertas de cursos de capacitação gratuitos como por exemploMotivação e Produtividade em tempos de Crise e Marketing nas Redes Sociais, entre diversos outros. 

“Nosso propósito na Juntos Somos Mais é fortalecer o varejo de material de construção e, neste momento crítico, temos batalhado pelo reconhecimento do setor como essencial no período de isolamento além de ampliar nossos benefícios tanto de prêmios para resgates como informações sobre gestão financeira e cuidados com a saúde”, afirma Serrano. “Também queremos ajudar esses profissionais a se capacitarem e se desenvolverem para saírem mais fortes, fornecendo cursos gratuitos que os ajudem com a gestão de seus negócios e de suas finanças, se planejando para o futuro e digitalização – temas inevitáveis neste momento de mudança radical”, completa o executivo. 

Três em cada quatro locadores residenciais são proprietários de um único imóvel em São Paulo, diz AABIC

Um levantamento realizado pela Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios de São Paulo (AABIC) mostra que o mercado de locação residencial é formado majoritariamente por proprietários de apenas um imóvel, ou seja, que dependem do aluguel como complemento de renda ou de aposentadoria. Numa amostragem de 10.612 locadores de imóveis residenciais mapeados em São Paulo, 7.906 detêm apenas uma propriedade, o que corresponde ao percentual de 74,5% da base de clientes de empresas associadas à AABIC. 

Segundo a entidade, os locadores consultados são donos de 14.398 imóveis residenciais, o que corresponde a uma média de 1,4 imóvel por proprietário. Nesse sentido, avalia José Roberto Graiche Júnior, presidente da AABIC, os dados demonstram que não se trata de um mercado de concentração de renda, mas, sim, de complemento. 

A pesquisa da AABIC fortalece a defesa da entidade diante das discussões que ainda estão em andamento no Congresso Nacional, sobre iniciativas que preveem a isenção total ou parcial de aluguéis para inquilinos de imóveis residenciais. O tema entrou em pauta na semana passada quando o senador Antonio Anastasiaprotocolou o Projeto de Lei n° 1179, com um capítulo exclusivo sobre a locação de imóveis residenciais, prevendo a isenção total ou parcial do pagamento dos aluguéis, com vencimento entre 20 de março e 30 de outubro, por força da pandemia do novo coronavírus (Covid-19). 

A AABIC tomou posição contrária ao PL, sob o argumento de que a intervenção do poder público provocaria caos no mercado imobiliário e instabilidade na relação entre proprietários e inquilinos. Diante das diversas manifestações negativas, a proposta foi retirada do texto original antes da aprovação do PL. No entanto, o assunto permanece em pauta entre os parlamentares. “Continuamos em estado de alerta para evitar que um novo Projeto de Lei possa trazer o assunto à tona de novo. A intervenção do poder público em contratos e negociações entre partes pode criar insegurança jurídica e ser desastrosa para a credibilidade do mercado”, diz o presidente da AABIC. 

Uma das principais preocupações de Graiche Júnior, neste momento, é evitar o surgimento de iniciativas que prejudicam o equilíbrio das relações de mercado. O dirigente afirma que são compreensíveis os esforços e as medidas adotadas pelas autoridades públicas para estancar os prejuízos da sociedade diante das consequências da pandemia. No entanto, diz ele, é preciso que o País tenha cautela diante de medidas protetivas que beneficiem apenas umas das partes em negociações, provocando graves assimetrias no mercado. “O mercado é autorregulado. Com a pandemia, proprietários e inquilinos já começaram a firmar acordos, de modo que a interferência é desnecessária para garantir equilíbrio nas negociações”, observa. 

Segundo a AABIC, intervenção do poder púbico no mercado imobiliário não pode ser confundida com iniciativas do Governo Federal, como a Medida Provisória 936, do Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda), criado para proteger empregos e fornecer contrapartidas aos trabalhadores. “No caso de isenção parcial ou total do aluguel, os proprietários praticamente financiariam os inquilinos, sem nenhum respaldo ou contrapartida”, diz. Para Graiche Júnior, iniciativas que intervêm na autorregulação e, consequentemente, na livre negociação vão desproteger os proprietários, sobretudo aqueles que dependem de aluguéis como complemento de renda e de aposentadoria, muitas vezes para custear seus planos de saúde, alimentação e até mesmo sua própria sobrevivência. 

Para 36% das pessoas, a compra de um novo imóvel será adiada em até 6 meses, aponta pesquisa

Um levantamento exclusivo do Grupo ZAP, responsável pelos portais imobiliários ZAP e Viva Real, sobre o mercado imobiliário e os efeitos do coronavírus no setor, revela que para 36% das pessoas, a busca por um novo imóvel para compra será adiada por até 6 meses. O levantamento feito com mais de 3500 pessoas das regiões metropolitanas de todo o Brasil. 

Os dados do relatório “A influência do Coronavírus no mercado imobiliário brasileiro” ainda mostram que para 36% dos respondentes que declararam que vão adiar a compra do novo imóvel, o prazo pode se postergar de 7 meses a 1 ano e para 28% a transação pode ser adiada por mais de 1 ano. 

O estudo também revela a expectativa dos consumidores sobre os preços, considerando os efeitos do COVID-19. Para ¼ dos consumidores, os preços de compra durante a pandemia devem permanecer os mesmos e 12% acreditam que o valor dos imóveis pode até mesmo aumentar nesse período. Contudo, para grande parte dos entrevistados, a expectativa é que os preços “diminuam um pouco” (42%) ou “diminuam muito” (22%). 

Para Deborah Seabra, economista do Grupo ZAP, o mercado de compra residencial deve sentir um pouco mais os efeitos da crise. “Pensando que a compra de um imóvel é uma das decisões mais importantes da vida de uma pessoa e será, para boa parte, o bem material mais caro dela, é natural que em um momento de incerteza como o que estamos vivendo os consumidores ponderam um pouco mais. Contudo, vale ressaltar que essa demanda reprimida vai voltar com tudo em alguns meses e é importante que as imobiliárias e os corretores estejam preparados para esse momento, com os potenciais clientes em vista para recuperar o tempo perdido”, explica. 

Entre as medidas sugeridas para que imobiliárias e corretoras pudessem adotar neste período de pandemias estão: colocar o endereço completo do imóvel para que seja possível ver a vizinhança do imóvel online (63%), disponibilizar a opção de tour 360° do imóvel (39%), transmitir visitas em imóveis via ferramentas de vídeo, para que não precise sair de casa e ter contato físico com o corretor (348%), colocar mais opções de imóveis nos portais e sites imobiliários (28%) e disponibilizar fotos profissionais do imóvel (28%). 

Proptech Vivalisto solicita à Corregedoria Geral de Justiça de São Paulo ampliação das normas cartorárias para tramitação de atos notariais com assinatura eletrônica

Com a pandemia do Coronavírus, o Governo de Estado de São Paulo e autoridades médicas estão incentivando a população a permanecer em isolamento domiciliar para evitar o aumento dos índices de contaminação e que se instaure o caos no sistema de saúde. A quarentena aconselhada precisa ser conciliada, à medida do possível, com a manutenção do ambiente de negócios. Um dos complicadores é o fato de pessoas físicas e jurídicas terem dificuldade de evitar algumas aglomerações e contato físico, como no caso dos cartórios.

Diante deste cenário, a Vivalisto Proptech, startup nacional criadora de uma plataforma com soluções inovadoras para o setor imobiliário, encaminhou um Pedido Administrativo de urgência à Corregedoria Geral da Justiça do Estado de São Paulo solicitando a regulamentação emergencial da alternativa de oferecer serviços notariais e registrais com assinatura eletrônica. Este pedido, enviado aos cuidados do Desembargador Ricardo Mair Anafe, inclui a possibilidade de lavrar escrituras com assinatura eletrônica. Isto porque a Corregedoria é a responsável pela regulamentação das normas dos cartórios extrajudiciais (notas, protesto, registro de imóveis etc). O pedido foi apreciado pelo Juiz Assessor da Corregedoria Geral da Justiça Dr. José Marcelo Tossi Silva, que oficiou o Colégio Notarial do Brasil, Seção de São Paulo, para manifestação.

“Nosso pedido se baseia na Medida Provisória nº 2.200-2/2001, que instituiu a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), desde 2001, autorizando a implementação de medidas para a prática remota das atividades cartoriais. Ou seja, a lei existe, podendo a Corregedoria juntamente com as Entidades de Classe e o CNB(Colégio dos Notários do Brasil) regulamentar as normas e provimentos a utilizarem o formato de assinaturas eletrônicas como uma alternativa para os atos cartorários, sem prejuízo das Normas existentes, implementando o artigo 10, parágrafo 2º da MP 2.200-2/200[1] na norma. Desta forma, as pessoas poderão optar entre obter estes serviços fisicamente, estando presencialmente diante de um Tabelião, ou diante dele via online, por meio da implantação de sistemas de certificação capazes de validar a autoria de assinatura eletrônica.”, explica a advogada Dra. Aline Bueno, Diretora Jurídica da Vivalisto.

Segundo ela, se o pedido for acatado, poderá ser incluído no Provimento CG nº 08/2020, ou realizado um ato específico para a referida regulamentação, que passará a prever que as escrituras públicas poderão ser assinadas à distância, pelas partes envolvidas no negócio jurídico, respeitando as exigências já previstas nas Normas da Corregedoria, como identificação segura das partes.

“Se conseguirmos esta implementação, será um grande avanço do setor imobiliário, que há tempos está em um processo lento de modernização, sem falar na conquista para a população, que ganhará uma nova opção com eficiência, agilidade e total segurança para assinar e validar documentações e atos de seus negócios de forma 100% online. É uma medida que permite ao cidadão resolver estas questões sem a necessidade de enfrentar filas, idas a Cartórios, ou deslocamentos desnecessários dos Escreventes”, reforça a advogada.

Atualmente a Vivalisto tem como objetivo principal empacotar e se encarregar de todas as questões operacionais envolvidas em uma negociação de venda e compra ou locação de imóveis, após a condição comercial realizada entre as partes. Desta maneira, a startup libera corretores e imobiliárias para manterem o foco em seu negócio principal – o comercial e o relacionamento com os clientes. Sua plataforma de serviços possibilita a contratação simples, rápida e prática, com base em tecnologia e metodologia de trabalho ágeis e modernos.

Seus serviços incluem na locação a validação das propostas; análises cadastrais com a due diligence dos locatários; seguros e garantias; vistorias profissionais; contratos, e coordenação da entrega de chaves, entre outros. Nos contratos de compra e venda, a Vivalisto valida as propostas; realiza a due diligence das partes e do imóvel envolvido; faz os contratos, promove as assinaturas eletrônicas no instrumento particular,  e coordena toda fase dos trâmites junto aos Cartórios, sejam os notariais com as Escrituras Públicas, os registrais ou a Matrícula com a averbação da Compra e Venda.

“A regulamentação dos processos de escritura pública eletrônica permitirá a melhor solução possível dentro do cenário atual, que é a preservação da saúde das pessoas e, ao mesmo tempo, manter a economia girando através da continuidade das negociações de compra e venda de imóveis no estado de São Paulo”, finaliza Dra. Aline Bueno.

Airbnb capta US$ 1 bi em investimentos

O Airbnb, maior empresa global de compartilhamento de lares e experiências em viagens, anunciou a captação de US$ 1 bilhão em investimento dos fundos Silver Lake e Sixth Street Partners. 

De acordo com Brian Chesky, CEO e cofundador do Airbnb, os recursos vão permitir à empresa investir na comunidade de anfitriões e se manter forte à medida que as viagens se recuperem após a pandemia de coronavírus. “O desejo de explorar, conectar, ter novas experiências e um lugar confortável para chamar de lar é universal e duradouro. E nosso compromisso de criar um senso maior de pertencimento, para todos, em qualquer lugar, nunca vai mudar”, afirma. 

Fundado em meio à crise financeira de 2008, o Airbnb é uma plataforma que abre a possibilidade de renda extra para milhões de pessoas que compartilham suas casas e oferecem experiências. Os anfitriões de estadias ficam com até 97% do valor cobrado pelas acomodações, enquanto os hóspedes têm fácil acesso a uma grande variedade de lugares em mais de 220 países e regiões do mundo. 

“O Airbnb criou uma categoria enorme, sustentada pela liderança da marca e sua plataforma tecnológica, e uma comunidade baseada na confiança. Suas conquistas falam por si e estamos entusiasmados com as oportunidades no horizonte enquanto a empresa continua a aumentar sua presença geográfica, as acomodações e as Experiências”, afirmou Alan Waxman, CEO e sócio-diretor da Sixth Street Partners. 

“A plataforma revolucionária do Airbnb transformou a maneira como as pessoas viajam, proporcionando estadias e Experiências únicas em grande escala. Isso foi possível graças à liderança inspiradora de Brian, Joe e Nate e aos cuidados com a comunidade de hóspedes e anfitriões. Embora o ambiente atual seja claramente difícil para o setor de hospitalidade, o desejo de viajar e ter Experiências autênticas é permanente”, disse Egon Durban, co-CEO e sócio-diretor do Silver Lake. 

Parte dos recursos investidos pelo Silver Lake e pelo Sixth Street Partners, US$ 5 milhões, será destinada pelo Airbnb como aporte adicional ao Fundo de Ajuda ao Superhost, anfitriões mais experientes e bem avaliados da plataforma, que agora passa a totalizar US$ 15 milhões. Esse fundo faz parte de um pacote de ajuda anunciado pelo Airbnb em 30 de março, que contempla ainda outro fundo, de US$ 250 milhões, para ajudar os anfitriões a cobrir custos dos cancelamentos relacionados à pandemia contemplados na Política de Causas de Força Maior

Para 45% das pessoas, a locação de um novo imóvel será adiada por no máximo 3 meses, aponta pesquisa

Um levantamento exclusivo do Grupo ZAP, responsável pelos portais imobiliários ZAP e Viva Real, sobre o mercado imobiliário e os efeitos do coronavírus no setor, revela que para 45% das pessoas, a busca por um novo imóvel para locação será adiada em no máximo 3 meses. O levantamento foi feito com mais de 3.500 pessoas das regiões metropolitanas de todo o país. 

Os dados do relatório “A influência do Coronavírus no mercado imobiliário brasileiro” ainda mostram que,para 26% dos respondentes que vão postergar o aluguel do imóvel, o prazo será ainda maior: de 4 a 5 meses, seguido de 6 a 8 meses (17%), mais de 8 meses (12%). 

O estudo também revela a expectativa dos consumidores sobre os preços de locação, considerando os efeitos do Coronavírus no mercado imobiliário. Para 45% dos entrevistados, os preços devem “diminuir um pouco” nesse período, enquanto 19% acreditam que vão”diminuir muito”. No entanto, 22% acreditam que os preços permanecerão iguais e 15% acreditam que os preços podem até aumentar durante a pandemia. 

“O mercado de locação residencial deve sentir a crise de forma menos acentuada por ser mais dinâmico quando comparado com o de compra e venda. Isso pode ser visto na pesquisa, uma vez que quase metade dos consumidores revelam que a transação será adiada por um período de até 3 meses. Disponibilizar mais alternativas que facilitem a continuação da negociação, sejam elas fotos melhores dos imóveis ou assinatura digital de contratos, serão importantes nesse momento para fazer o mercado continuar funcionando”, explica Deborah Seabra, economista do Grupo ZAP. 

Os consumidores sugeriram ainda medidas que poderiam ser adotadas por imobiliárias e corretores neste período, visando facilitar a experiência de busca por um imóvel para locação Dentre as mais votadas estavam “colocar o endereço completo do imóvel para que seja possível ver a vizinhança do imóvel online” (57%), “transmitir visitas em imóveis via ferramentas de vídeo, para que não precise sair de casa e ter contato físico com o corretor” (40%), “disponibilizar a opção de tour 360° do imóvel” (36%), “colocar mais opções de imóveis nos portais e sites imobiliários” (28%) e “disponibilizar fotos profissionais do imóvel” (28%). 

Os Fundos Imobiliários em tempos de crise: saiba a diferença entre fundos de tijolo x fundos de papel

Em 2019, novos investidores escolheram os Fundos Imobiliários (FIIs) como opção para rentabilizar seu capital. O segmento colecionou um recorde: o volume de novas emissões foi o maior da história, com R﹩ 32,5 bilhões captados até novembro, segundo dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). De lá para cá, tivemos uma grande mudança de cenário: ninguém suspeitaria que antes do final do primeiro trimestre de 2020, estaríamos vivendo uma pandemia mundial que impactaria todos os aspectos de nossas vidas, incluindo o financeiro. 

Tal momento pede cautela – “A recomendação é moderação. Os investidores devem ficar atentos ao que está acontecendo no cenário global e local, pensar em um rebalanceamento de carteiras pode ser útil. Mas é bom enfatizar que é preciso olhar a longo prazo, ter em mente que retornos rápidos não virão tão cedo”, afirma Diego Siqueira, CEO da TG Core. Enquanto não sabemos ao certo como será o cenário econômico daqui para a frente, estudar e se preparar para investir melhor é uma das medidas adotadas pelos investidores durante essa quarentena. 

Fundos de Tijolos x Fundos de Papéis 

Se tratando dos FIIs, eles podem ser divididos em dois tipos: os chamados fundos de tijolo e os fundos de papel. “Podemos dizer que os fundos de tijolo são representados pelos imóveis físicos, que possuem CEP. Eles podem gerar renda constante a partir de aluguéis ou também da sua venda. Já fundos de papel atuam especialmente em recebíveis imobiliários: os CRI (Certificados de Recebíveis Imobiliários) e os LCI (Letras de Crédito Imobiliário) são os mais conhecidos e utilizados”, explica Diego Siqueira. 

Portanto, os fundos de tijolos são os empreendimentos físicos como escritórios, shopping centers, faculdades, galpões e armazéns, enquanto os fundos de papel são investimentos em títulos financeiros ligados ao mercado imobiliário, que geram lucro a partir dos juros e dividendos pagos por esses título, ou mesmo da venda deles. 

“Para quem deseja começar a investir oudiversificarambos os fundos são boas opções, ainda que não enxerguemos um cenário positivo agora, os FIIs já mostraram sua capacidade de rendimento ao superar o Ibovespa no ano passado, quando o balanço da B3mostrou o índice IFIX no topo, com retorno de 35,98% e o Ibovespa, em segundo lugar, com 31,58%” comenta o CEO da TGCore.Portanto, ainda que o risco tenha se intensificado nos últimos dias, afetando o desempenho dos mercados ao redor do mundo,ainda existem bons fundamentos para os ativos imobiliários no Brasil. 

Projeto transforma planta de apartamento antigo em uma proposta moderna

Arquiteto Fábio Frutuoso integra ambientes e faz uso das cores para trazer nova vida ao decor!


Fotos: @leila.viegas

Os apartamentos dos anos 50 eram entregues com quarto e banheiro de empregada, sem lavabo e com os espaços da área social eram divididos (setorizados). Os dormitórios dividiam um único banheiro, mas tinham área generosa – o que já não se vê nos apartamentos recém-construídos. Neste projeto do arquiteto Fábio Frutuoso, após uma reforma em duas etapas, o que se vê é uma área social integrada, numa proposta contemporânea que deu novo uso aos espaços que hoje já não fazem sentido (como a área de serviço) e com nova funcionalidade. 

Segundo Fábio, o cliente já vivia no apartamento há algum tempo e convivia com uma cozinha apertada e sem janela. O quarto e banheiro de empregada serviam de depósito. A ausência de um lavabo e a cozinha segregada eram as suas maiores queixas. “Por outro lado, ele adora cozinhar e receber os amigos. Por isso, o desenho da cozinha foi o ponto inicial do projeto”, conta o arquiteto. 

A pia da cozinha foi voltada para a parede, ao lado da geladeira e do fogão. Foi possível, então, criar uma ilha para ampliar a bancada de trabalho e a área de armários. A mesa de jantar, feita sob medida, é solta e se encosta-se à ilha, criando um bloco central que integrou o antigo corredor de acesso aos quartos como área útil para as cadeiras da sala de jantar. 

Fotos: @leila.viegas

As prumadas de água e esgoto que atendiam a pia original (onde fica a atual ilha) ficaram aparentes e receberam pintura para dialogar com o resto do ambiente. Sob o tampo da ilha as tomadas foram escondidas e estão em uma posição muito útil para ligar desde uma batedeira a um notebook. 

Fotos: @leila.viegas

A lavanderia foi eliminada como ambiente e integrada à cozinha, sob uma bancada de granito que acomoda o filtro e a cafeteira. Ao lado, um gaveteiro estreito acomoda sabão líquido e amaciante. “Do outro lado, junto à janela, criamos uma cuba auxiliar, que pode atender tanto a lavanderia como a cozinha. Sob essa bancada, temos duas portas vai e vem, que abrigam a caixa de areia dos gatos”, detalha Fábio. 

A cozinha da casa em que o cliente cresceu era laranja com azulejos estampados em azul e ele gostaria de fazer uma referência a essa memória deste ambiente em que aprendeu a gostar de cozinhar em seu apartamento. “Utilizamos o azulejo no painel da bancada dos eletrodomésticos e criamos uma composição de laranja e azul nos armários”, explica. 

Fotos: @leila.viegas

Nichos acomodam os eletrodomésticos e panelas que são utilizadas pontualmente. A coifa fica integrada ao projeto do armário, passando quase despercebida. A parte superior do armário alto não toca a laje justamente para que os gatos possam acessar essa área elevada. 

Fotos: @leila.viegas

O quarto de empregada foi reduzido para se tornar uma despensa. O banheiro de serviço foi reformado e virou um lavabo. Uma nova porta foi instalada no corredor oferece privacidade aos dois dormitórios remanescentes e banheiro, utilizados como uma grande suíte, estimulando o uso do lavabo pelos amigos e visitantes. 

O lavabo recebeu um papel de parede com um desenho art deco, que dialoga com a arquitetura do próprio edifício dos anos 50. A cuba esculpida em granito preto ganha interesse pela textura natural em seu exterior. O vaso e o cabideiro de cerâmica preta reforçam a referência retrô. 

Os móveis já existentes receberam tecidos azuis e laranjas, para dialogar com a cozinha, integrando essa área social como ambiente único que é. Tapetes e portas cinza grafite criam um contraponto às cores vibrantes e a madeira equilibra o conjunto dando um tom de aconchego. Peças de mobiliário novo convivem com peças garimpadas ou peças herdadas da família. A vegetação, que aparece também em vasos e jardineiras antigas, completa a sensação de acolhimento e de casa afetiva desse apartamento. 

Fotos: @leila.viegas

Os quadros são fotos, gravuras, pôsteres e postais coletados pelo cliente ao longo dos anos e que foram distribuídos pelas paredes em composições que interagissem com o restante da composição do espaço. 

Fotos: @leila.viegasFotos: @leila.viegas
A sala de estar recebeu uma meia parede, que se tornou um fundo para acomodar o sofá laranja e que esconde uma grande escrivaninha atrás e pode acomodar uma situação de home office. 

A estante antiga abriga as taças enquanto duas estantes projetadas especialmente para esse apartamento acomodam todo os livros do casal. 

Atrás da porta do lavabo, há um armário que armazena os produtos de limpeza, vassouras e escadas, de forma discreta. No fim do corredor de serviço, próximo ao acesso do lavabo, um armário alto sem puxador esconde o aquecedor a gás e os cestos de lixo. 

IT’S Informov oferece solução completa para operação de imóveis para locação

Os hábitos de consumo estão mudando. A tendência que vem sendo fortalecida pelos Millenials e pela Geração Z é a compra de serviços e experiências, ao invés de produtos. Isso significa que as pessoas tendem a se importar menos com a posse e mais com a possibilidade de utilizar algo. Isso se reflete, por exemplo, na contratação de aplicativos de transporte, no lugar da compra de automóveis. Mas não é só isso. 

A forma de morar também está, aos poucos, mudando. Muitas incorporadoras estão investindo na construção e reforma de edifícios para aluguel, ao invés de venda. Os interessados, normalmente jovens solteiros, pagampara ir morar em apartamentos de um dormitório, bem decorados, modernos, em condomínios com uma enorme quantidade de serviços e conveniências. Normalmente, estes imóveis estão localizados em regiões das cidades que misturam endereços residenciais e comerciais. O locatário não precisa se preocupar com a parte burocrática do processo. Existe inclusive, a possibilidade de trocar de endereço, bastando negociar com a incorporadora a mudança para outro imóvel, do mesmo tipo, em outra localização. 

Pensando neste mercado, a IT’S Informov – escritório de arquitetura, engenharia e design – vem fortalecendo a operação que proporciona uma solução ágil e com custos extremamente competitivos para este segmento, indototalmente ao encontro dos objetivos de grandes players do setor, como como Loft, Vitacon, entre outros. A empresa cuida dos projetos destes apartamentos novos ou reformados, montando a parte interna deles, incluindo piso, forro, iluminação, móveis e eletrodomésticos. 

Daniel Iannicelli, diretor comercial da It’s Informov, explica que os clientes querem agilidade e qualidade na implantação, ao mesmo tempo em que desejam um custo competitivo, proporcionando um aumento darentabilidade na operação de locação. “Além de nossa equipe própria de implantação, possuímos grande poder de negociação pelo fato de sermos distribuidores de todos os tipos de produto. Recentemente entregamos aproximadamente 100 apartamentos em apenas 30 dias”, conta. 

Iannicelli reforça que além da otimização dos custos de implantação, o processo deixa de ser complexo quando se contrata uma empresa experiente para coordenar tudo: “Durante nossos 28 anos de experiência em turnkey, controlamos todo o processo, desde a concepção do projeto, compra de todos os produtos, gerenciamento da obra e dos fornecedores, enfim, de todos os serviços para uma implantação completa. Entregamos o apartamento completo para locação. Durante o processo, nossos clientes têm apenas um único ponto de contato, ou seja, é uma única empresa que cuida de todo o processo de implantação para eles”.