Preço do m² em Curitiba subiu 0,8% no mês de junho

No relatório mensal de junho de 2020, elaborado pelo Imovelweb, um dos maiores portais imobiliários do País, o valor do metro quadrado apontou crescimento de 0,8%. Com média de R$ 4.805,00/m², o preço apresentou elevação de 0,9% neste primeiro semestre do ano. Nos últimos 12 meses, a alta foi de 2,9%

Matriz (R$ 7.211,00/m²), Santa Felicidade (R$ 5.884,00/m²) e Fazendinha Portão (R$ 5.394,00/m²) possuem as médias do metro quadrado mais caras de Curitiba. As mais econômicas são encontradas nas regiões de Bairro Novo (R$ 2.969,00/m²), Pinheirinho (R$ 3.730,00/m²) e Boqueirão (R$ 3.958,00/m²). 

Analisando os últimos 12 meses, o bairro Jardim Social apresentou a maior alta no preço de venda. Subindo 19,7%, seu valor médio do m² chegou a R$ 6.905,00/m². Guara aparece logo em seguida, com crescimento de 17,2%, e, finalizando o ranking, o bairro de São Lourenço, com elevação de 16,6% no preço do m². Isso significa que as médias ficaram no patamar de R$ 5.105,00/m² e R$ 6.642,00/m², respectivamente. 

Do outro lado da tabela, temos Cascatinha (R$ 5.981,00/m²), com queda de 16,0%, Santa Felicidade (R$ 5.370,00/m²), com desvalorização de 7,2%, e São João (R$ 4.405,00/m²), onde o preço médio do m² caiu 7,0%. 

Saiba quais bairros apresentam os m² mais caros e econômicos: 

Nos últimos 12 messes, o preço do aluguel em Curitiba cresceu 8,3%

Neste último mês, o valor de locação de um imóvel padrão – 65m², 2 dormitórios e 1 vaga de garagem – cresceu sutilmente (0,7%), ficando no patamar de R$ 1.194,00/mês, segundo relatório do Imovelweb. Analisando o primeiro semestre do ano, mesmo com as quedas que ocorreram, a média do aluguel valorizou 0,5% e nos últimos 12 meses, o crescimento foi de 8,3%. 

O relatório também apresentou a média mensal das regiões de Curitiba. Entre elas, Matriz (R$ 1.495,00/mês) Santa Felicidade (R$ 1.408,00/mês) e Cidade Industrial de Curitiba (R$ 1.249,00/mês) apresentam os valores mais altos de locação. Enquanto, Pinheirinho (R$ 981,00/mês), Bairro Novo (R$ 1.047,00/mês) e Boqueirão (R$ 1.057,00/mês) possuem as médias mais econômicas. 

Nos últimos 12 meses, Santa Cândida foi o bairro que mais apresentou valorização no preço do aluguel (19,0%) – sua média ficou em R$ 1.013,00/mês. Em seguida encontramos Tatuquara, com crescimento de 17,6%, e Mercês, com alta de 16,6%. Os valores médios de locação desses bairros ficaram no patamar de R$ 991,00/mês e R$ 1.877,00/mês, respectivamente. 

Já Seminário (R$ 1.074,00/mês), Alto da Rua XV (R$ 1.300,00/mês) e Tarumã (R$ 1.002,00/mês) apresentam as maiores quedas, com índices negativos de 19,2%, 10,1%, 9,8%, nesta mesma ordem. 

Conheça as médias de locação mais altas e baixas na capital paranaense: 

Em junho, a rentabilidade imobiliária se manteve estável em Curitiba, com índice anual de 4,7%. Com isso, podemos dizer que são necessários 21,1 anos de aluguel para rever o valor investido na compra do empreendimento. Período 7,0% menor que há um ano. 

As regiões mais rentáveis da cidade são: Bairro Novo (6,0%), Cajuru (5,3%) e Cidade Industrial de Curitiba (5,0%). Matriz (3,9%), Santa Felicidade (4,1%) Fazendinha-Portão (4,2%) apresentaram os menores índices de rentabilidade. 

Veja quais bairros de Curitiba apresentam as rentabilidades mais altas e baixas: 

Glebba levanta R$1.7 mi em plataforma de crowdfunding para empreendimento em Botucatu

A Gleba, fintech que faz crowdfunding de investimento para o setor imobiliário otimizando estrutura de capital para loteadoras e incorporadoras, fechou mais uma grande oferta. Mesmo em meio à crise econômica situada no país, a startup levantou o valor de R$ 1,7 milhão em sua plataforma de investimento para o empreendimento Plaza Martin, em Botucatu. 

O projeto já está com 90% das unidades vendidas e, segundo o head de investimentos da Glebba, Francisco Perez, conseguir arrecadar esse valor no cenário que estamos vivendo – com alta instabilidade do mercado financeiro – reforça o quanto a fintech está comprometida em entender as demandas dos clientes e se adaptar para continuar com as atividades a todo vapor. 

“O momento em que vivemos é favorável para esse tipo de investimento, já que ele permite rendimentos para o futuro. O crowdfunding é uma ótima alternativa para a crise, considerando que as linhas de financiamento não estarão acessíveis para pequenos empresário da área. Com o aumento desse interesse dos investidores por títulos relacionados ao setor imobiliário, conseguimos uma solução efetiva de fundo para capital de giro para pequenas e médias incorporadoras e loteadoras”, ressalta Perez. 

A Glebba já captou mais de R$ 8 milhões, em sete empreendimentos imobiliários espalhados por diferentes estados brasileiros e, até o final de 2020, mesmo com a crise, espera captar pelo menos R$15 milhões, em 12 empreendimentos. 

Pesquisa mostra que boa convivência com a vizinhança pode ser determinante na avaliação de um imóvel

Pensando no dia internacional do amigo, que é comemorado no dia 20 de julho, o Imovelweb, um dos maiores portais imobiliários do País, que possui mais de 4 milhões de anúncios de imóveis em todos os 26 estados brasileiros e no Distrito Federal, realizou uma pesquisa com 800 usuários para saber como é a convivência entre os vizinhos.

Do total de entrevistados, 87% simpatizam com seus vizinhos e apenas 13% não mantém um bom convívio em seu prédio ou rua. Entre os que possuem um bom relacionamento, 61% moram em casas e 39% em apartamentos. Cerca de 43% desses usuários vivem com seus/suas companheiros/as e filhos, 20% apenas com seu/sua marido/esposa, 14% moram sozinhos, 12% com seus filhos, 8% na residência de seus pais e 4% com namorado/a.

Dentre os que simpatizam com seus vizinhos, 45% os encontram às vezes, 40% regularmente e 15% raramente. Vinte e cinco por cento são bem próximos das pessoas da sua vizinhança, 55% são pouco próximos e 20% não mantêm nenhum tipo de relacionamento.

Ainda que exista uma boa relação, 20% relatam já ter tido algum tipo de atrito na vizinhança, enquanto 80% nunca tiveram nenhum problema com seus vizinhos. Mas, ainda assim, 98% afirmam que ter uma boa convivência é importante para o bem estar da onde moram.

Outro dado interessante é que 85% dos usuários apontam que a existência de um bom relacionamento com a vizinhança é um ponto positivo para se levar em conta nos aspectos do imóvel. Quarenta e cinco por cento dizem que já se reuniram para realizar alguma ação em sua rua/condomínio. Outros 50% afirmam que nessa quarentena houve colaboração para ajudar aqueles que estão no grupo de risco, auxiliando com as compras essenciais.

Analisando as respostas daqueles que não se dão bem com seus vizinhos (13%), podemos dizer que 65% moram em casas e 35% em apartamentos. Desses, 32% residem com companheiro/a e filhos, 18% moram sozinhos, 18% com marido/esposa, 15% vivem com os pais, 9% com seus filhos e 8% com namorado/a.

Entre esses usuários, 40% veem seus vizinhos às vezes, 33% raramente e 27% sempre se encontram com eles. Ainda que já tenham relatado não simpatizar com as pessoas do seu condomínio/rua, apenas 69% deles já tiveram problemas de relacionamento com a vizinhança.

A maioria (85%) nunca se uniu para realizar nenhum tipo de ação em conjunto, nem mesmo durante a pandemia. Também consideram os vizinhos um ponto negativo do imóvel. Segundo os entrevistados, 56% se incomodam com o barulho, 13% relatam desrespeito com os outros moradores e 8% não simpatizam com pessoas da vizinhança pela falta de cumprimento das normas.

Mesmo que tenham enfrentado problemas, há pessoas que pensam em mudar a relação com os vizinhos. Para isso, 61% dizem que participariam mais de reuniões para decidir melhorias nos condomínios/ruas, 28% seriam mais receptivos ao encontrá-los e 11% até realizariam algum tipo de confraternização para que eles pudessem se aproximar. Contudo, 82% ainda se mudariam do imóvel por causa da vizinhança.

Construtoras antecipam tendências digitais para lançar empreendimentos e fechar negócios

A pandemia da Covid-19 exigiu uma rápida adaptação das empresas para preservar a estabilidade no mercado. Uma das apostas mais exploradas foi o uso das plataformas digitais para divulgar as novidades e manter as vendas ativas. De acordo com um mapeamento da Socialbakers – empresa global de marketing digital – a interação em posts orgânicos de páginas de marcas no Facebook e Instagram chegou a crescer até 200% durante o período de isolamento social. 

Ainda, dados da plataforma Shareablee – empresa de mensuração e monitoramento de mídia –  o Brasil está entre os países com o maior percentual de mudança no número de publicações e interações em mídias sociais registradas em março de 2020. Os números extraídos da plataforma indicam que os níveis mais altos de engajamento foram obtidos no Instagram nas categorias “finanças” e “saúde”, superando um aumento de 100% nas interações, desde março de 2019.

O investimento em tecnologia e no mundo digital é uma das estratégias adotadas pela A.Yoshii Engenharia. A construtora paranaense, que tem 55 anos de história, mantém as vendas ativas e cumpre o cronograma de obras, mesmo com os percalços provocados pela pandemia. Desde 2019, a empresa investiu na digitalização de todo o processo de vendas e centralização das oportunidades de negócios. Implantaram a gestão de leads, com profissionais aptos a realizarem atendimento por meio do site, do WhatsApp e do chat online. Portais de vendas, aplicativos e assinatura digital foram outros componentes implantado no processo online para todas as etapas de venda. 

As inovações adotadas pela empresa também contribuem para a área de compliance da A.Yoshii – uma das primeiras a anteciparem este impacto tecnológico causado pela pandemia da Covid-19. A plataforma ClickCompliance foi criada para se comunicar com seus stakeholders, por meio de um software em nuvem que possibilita acesso a qualquer local, e é responsável pela gestão de documentos, treinamentos, canais de denúncias, comunicação pelo Compliance Bot de atendimento, entre outros. 

“O online virou o principal canal de negócio, com a digitalização do atendimento e dos processos. São investimentos em tecnologia como site, chat, aplicativos de relacionamento e tour virtual nos decorados por meio de ferramentas como 360º, por exemplo”, explica a gerente de Marketing da A.Yoshii, Maria Fernanda Beneli Vicente.

Diante destas adaptações e inovações, o Grupo A.Yoshii também segue estratégias online para lançar um novo empreendimento. O Glória Residence, com apartamentos de alto padrão de 113 m², está localizado em Londrina (PR) e contou com estratégias de vendas online, relacionamento com influenciadores digitais e tour virtual 360º pelo apartamento decorado. 

“Os clientes podem fazer uma visita detalhada no imóvel pelo computador, tablet ou celular e seguir com a negociação e envio de documentação para análise de maneira clara, rápida e segura. Essa experiência está sendo a base para darmos prosseguimento aos próximos lançamentos de forma totalmente digital”, comenta o diretor-executivo Comercial de Incorporação da A.Yoshii, Luiz Rogério Venturini.

A construtora também antecipou algumas tendências de arquitetura no avant-première do próximo lançamento em Curitiba (PR). O empreendimento residencial Talent foi apresentado durante um desfile de moda online, realizado em parceria com a multibrand feminina Bazaar Fashion. O conteúdo do desfile foi divulgado nas redes sociais para mostrar as tendências aplicadas do imóvel decorado e na coleção Outono/Inverno 2020 da boutique.

Recursos tecnológicos representam mais segurança 

De acordo com as pesquisas da Brain Inteligência, é esperado um aumento de 20% na intenção de compras no ramo imobiliário pelos próximos seis meses. Diante do cenário positivo, a A.Yoshii também adota estratégias de assinatura digital de contratos, para proporcionar mais conforto e segurança aos clientes. “O imóvel permanece como um dos ativos mais seguros para investimento. Criamos recursos para que os sonhos não sejam colocados em segundo plano, em virtude das incertezas causadas pelo novo coronavírus. A transformação digital vai fortalecer os negócios e mudar o comportamento de compra do consumidor, não só nesse período, mas também quando a pandemia passar”, conclui Maria Fernanda.

A área de tecnologia da informação da construtora executou um alto investimento em ferramentas de colaboração e digitalização de processos, além de segurança da informação para o acesso remoto, com melhorias e upgrades em VPN, firewall, licenças e ferramentas para videoconferências em grupo. 

A construtora também antecipou algumas tendências de arquitetura no avant-première do próximo lançamento em Curitiba (PR)
Foto: Bia Nauiack

Caixa anuncia pacote de medidas para o crédito imobiliário

A CAIXA, líder na concessão de financiamento para casa própria com quase 70% do crédito imobiliário do país, anuncia nesta quinta-feira (02) uma série de estímulos para o setor da construção civil. O pacote traz a implementação do registro eletrônico para contratos vinculados a empreendimentos financiados na CAIXA e o financiamento de ITBI e custas cartorárias para pessoas físicas. Para as construtoras, o pacote traz a ampliação do acesso ao financiamento,com redução da quantidade mínima de vendas e da execução prévia de obras para contratação de empreendimentos com a CAIXA.

Segundo o presidente da CAIXA, Pedro Guimarães, como maior player do mercado imobiliário, a CAIXA temo compromisso de promover ações para ajudar o setor da construção civil a enfrentar os efeitos da crise causada pela pandemia. “São medidas objetivas para atender as demandas do segmento imobiliário, que analisamos e vimos que temos capacidade para atender matematicamente,como sempre fazemos nesta gestão”, diz o presidente. “O lançamento desse pacote de medidas traz benefícios para as empresas e para o consumidor que deseja adquirir sua casa própria”, enfatiza.

Registro eletrônico de escrituras:

O registro eletrônico de escrituras para contratos pessoa física de empreendimentos financiados na CAIXA será realizado de forma eletrônica com troca de arquivos de dados estruturados entre o banco e o respectivo Cartório de Registro de Imóveis. O processo se dará por meio da Plataforma Centralizada do Colégio do Registro de Imóveis, habilitada inicialmente para a participação das demais Centrais de Serviços Eletrônicos Compartilhados dos Estados e do Distrito Federal, que funcionarão de forma padronizada.

A medida permitirá acelerar o registro das operações, que antes levava em torno de 45 dias e agora poderá ser finalizado, em média, em 5 dias. Além de dispensar a necessidade de recebimento do contrato físico pelo cartório, o registro eletrônico traz benefícios para as construtoras e clientes que não precisam realizar o deslocamento. A adesão ao novo registro será possível a partir do próximo dia 13 de julho.

Custas Cartorárias e Despesas de ITBI:

Os clientes que pretendem comprar o seu imóvel com crédito na CAIXA podem agora contar com o financiamento das custas cartorárias e despesas de ITBI, para todas as operações residenciais com recursos do FGTS e, nas operações com recursos SBPE, para imóveis com valor de avaliação de até R$ 1,5 milhão.O limite das custas financiáveis é de 5% sobre o valor financiado pelo cliente para operações contratadas com recursos SBPE e, com recursos do FGTS, o limite é de 4%. O valor total do contrato do cliente (valor relativo à compra do imóvel + financiamento das custas cartorárias e ITBI) deve estar dentro dos limites aprovados, observando-se sua capacidade de pagamento e o valor máximo permitido para o programa em que ele se enquadra.Atualmente, essas despesas representam em torno de 2% a 5% do valor do imóvel e são pagas pelo próprio cliente nos trâmites de registro do contrato de financiamento habitacional. O percentual varia de acordo com os valores praticados nas diversas regiões do país.

Medidas para Pessoa Jurídica:

O pacote traz como medida para as empresas a flexibilização da comercialização mínima de 30% para 15% para novos empreendimentos, fomentando o mercado imobiliário para lançamento de novos empreendimentos.As outras medidas para PJ são a possibilidade de contratação da produção de empreendimentos sem exigência de execução prévia de obras e de destinação dos recursos provenientes das vendas das unidades habitacionais para pagamento dos encargos mensais.A expectativa da CAIXA é contratar 1.280 novos empreendimentos, o que representa156 mil novas moradias e 485 mil empregos diretos e indiretos.

Ações para Pessoa Física em 2020:

A CAIXA divulgou diversas medidas para pessoa física neste ano. Entre as principais estão a pausa de 120 dias no financiamento habitacional para clientes adimplentes ou com até duas parcelas em atraso, o prazo de carência de 180 dias para contratos de financiamento de imóveis novos e a renegociação de contratos com clientes em atraso entre 61 e 180 dias, permitindo pausa ou pagamento parcial das prestações.

CAIXA no Crédito Imobiliário:

A carteira de crédito ampla da CAIXA possui 5,46 milhões em contratos que somam R$ 478,4 bilhões. No primeiro semestre de 2020 as contratações alcançaram a marca de R$ 48,2 bilhões, que representa um crescimento de 21,73% em relação ao mesmo período do ano passado. No mês de junho, a CAIXA atingiu o volume de R$ 11,1 bilhões em financiamentos habitacionais, mantendo a liderança no mercado imobiliário.

Balanço da pausa no crédito imobiliário:

Até o momento, mais de 2,4 milhões de mutuários já solicitaram a pausa na prestação habitacional. Durante o período de pausa o contrato não está isento da incidência de juros, seguros e taxas. Os valores dos encargos pausados são acrescidos ao saldo devedor do contrato.

Fonte: Caixa

6 em cada 10 profissionais do mercado imobiliário acreditam que preços dos imóveis devem diminuir

O terceiro levantamento da pesquisa “A Influência do Coronavírus no Mercado Imobiliário”, realizado pela DataZAP, braço de inteligência imobiliária do Grupo ZAP, mostra que 6 em cada 10 profissionais do setor imobiliário entrevistados acreditam que os preços de venda dos imóveis irão diminuir durante a pandemia. Na onda anterior, em abril, 7 em cada 10 profissionais acreditavam que esse seria o movimento dos preços nesse período. A pesquisa foi realizada com mais de 500 profissionais do setor.

Já no mercado de locação, 7 em cada 10 entrevistados acreditam que os preços dos imóveis irão diminuir durante esse período, uma queda de 9 pontos percentuais em relação à onda anterior.

De acordo com Deborah Seabra, economista do Grupo ZAP, destaque deve ser dado ao público que acredita que os preços permanecerão iguais. “Quando comparamos com a pesquisa anterior, disparada em abril, o percentual de profissionais que acredita na preservação do nível de preços de mercado aumentou em 9 pontos percentuais para venda e em 6 pontos para locação em comparação”, afirma.

Profissionais aderem à tecnologia

O estudo também revela que o efeito da pandemia trouxe uma adesão maior do uso de tecnologias pelos profissionais do setor. De forma geral, os profissionais do mercado imobiliário passaram a adotar com mais intensidade medidas para auxiliar a busca por parte do consumidor. As três medidas mais adotadas são: em primeiro lugar, utilização de fotos profissionais dos imóveis nos anúncios em sites e portais (56%), seguida de contato com o corretor via vídeo (51%) e por fim a transmissão de visitas aos imóveis via ferramentas de vídeo (47%).

No comparativo com a última onda pesquisa, em abril, houve aumento no contato com o corretor via vídeo (crescimento de 9 pontos percentuais), na transmissão de visitas via ferramentas de vídeo (crescimento de 10 pontos percentuais.), na disponibilização de endereço completo nos anúncios (crescimento de 6 pontos) e no fornecimento de assinatura digital dos contratos (crescimento de 8 pontos).

Comparativo consumidor e mercado

Perguntamos aos consumidores e profissionais do mercado imobiliário quais as práticas eles gostariam que fossem adotadas ou adotaram durante a pandemia para auxiliar na busca por imóvel.

O comparativo dos resultados mostra que, assim como no segundo estudo, o endereço completo para ver a vizinhança online é a prática mais demandada pelos consumidores (64%), enquanto a mais adotada pelo mercado é a de por fotos profissionais dos imóveis nos portais e sites próprios (56%).

O contato com o corretor via vídeo e o uso de fotos profissionais dos imóveis foram adotadas por mais de 50% dos profissionais do mercado, porém só é apontada como medida que auxilia a busca por 13% e 32% dos consumidores, respectivamente.

Summit visa apontar perspectivas sobre o futuro do setor imobiliário no pós-pandemia

O futuro do setor imobiliário pós-pandemia é o tema que norteará o debate online entre cerca de 30 profissionais especialistas do setor que acontece de 7 a 9 de julho, das 16 às 18 horas. Serão nove painéis que abordarão assuntos ligados ao ramo imobiliário como tendências, inovação, novas tecnologias, vendas e marketing digital, investimento imobiliário dentro do novo cenário econômico, entre outros assuntos. O Summit Novo Mercado Imobiliário é uma realização da Terravista, em parceria com o grupo formado pelas empresas Bild Desenvolvimento Imobiliário e Vitta Residencial Construtora e Incorporadora, Felí (correspondente bancário) e Datastore. O evento terá transmissão online e gratuito.

Fernanda Machado, diretora da Felí, também uma das palestrantes no painel sobre crédito imobiliário, explica que a pandemia do coronavírus (Covid-19), que chegou ao Brasil em março deste ano, pegou todos os mercados de surpresa. Com isso, planos e estratégias empresariais foram readaptadas, bem como uma nova adequação ao mundo digital. “Após três meses atuando em home-office, grande parte das empresas está operando praticamente de forma digital. Alguns trabalhos que antes eram tão tradicionais e até arcaicos, estão sendo substituídos por plataformas online e facilitando a rotina de muitas pessoas”, explica. Segundo ela, é essa mudança e avanço tão rápido do universo digital que o encontro irá discutir.

“O summit vai tratar dos novos costumes pós-pandemia, através do compartilhamento de informações com um olhar para o futuro, lembrando que esse futuro é uma nova projeção para o final de 2020 e início de 2021”, alerta Fernanda Machado. Adiantando um pouco sobre as expectativas do setor imobiliário, a executiva esclarece que este “novo” mundo que se desenha precisará ser reconfigurado com base nos preceitos do cooperativismo, através de uma desconstrução da concorrência e da desburocratização do mercado imobiliário.

O CEO da Terravista, Fabio Matsunaka, alerta que o mercado imobiliário está em um momento de grande mudança. “Apesar da resistência ao uso da tecnologia, a pandemia trouxe uma urgência pela modernização para manter a competitividade. Por isso, precisamos de boas práticas tendo a tecnologia como um forte aliado e discutir como será esse mercado”, destaca.

Curiosidades, projeções, dicas de como poupar e saber o momento certo da compra de imóveis, além de análises de mercado e ações digitais fazem parte das discussões durante os três dias de evento.

Especialistas e profissionais de algumas das principais empresas e startups do mercado imobiliário confirmaram presença no encontro digital, entre eles: Rodrigo Villas Boas, fundador das empresas Bild e Vitta; Fernanda Machado, diretora da Felí; Kim Morise, head Bild e Vitta; Carlos Moreira, executivo Próxima Porta; Ricardo Reis, apresentador do canal Infomoney; Alexandre Speziali, diretor da MRV; Marcus Araújo, fundador da Datastore; Fernando Pruner, gerente de Inovação da Docol; Rafael Batista, diretor de incorporação da Perplan; João Paulo Geroldo, especialista em tecnologia e inovação; Fabio Matsunaka, fundador Terravista; Rodrigo Werneck, consultor especialista em marketing imobiliário; Marcelo Dadian, diretor de imóveis da OLX Brasil; Thiago Fernandes, especialista em empreendedorismo digital; Ricardo Telles, CEO Perplan; Guilherme Brino, CEO Homeland; Guilherme Ávila, da XP Investimentos; Monica Saccarelli, CEO Grão, entre outros especialistas que, juntos, abordarão o novo mercado imobiliário.

As vagas são limitadas e as inscrições devem ser feitas pelo site: https://materiais.queroterravista.com.br/novo-mercado-imobiliario-summit. O link de acesso ao summit será encaminhado a cada participante por e-mail.

Serviço

O que: Summit Novo Mercado Imobiliário

Data: 7 a 9 de julho

Horário: 16 às 18 horas

Evento online com transmissão aberta e gratuita, mediante a inscrição prévia

Inscrições:https://materiais.queroterravista.com.br/novo-mercado-imobiliario-summit

A resposta do setor imobiliário ao Covid-19

Contra todas as expectativas, alguns setores da economia não só têm sobrevivido, mas têm crescido durante a pandemia do coronavírus. Claro que a maioria faz parte dos segmentos chamados de essenciais. Entretanto vários deles que estão fora desse eixo vão muito bem, obrigado, como a tecnologia da informação e os deliveres, por exemplo. A boa novidade está no mercado imobiliário. Embora trabalhando com produtos de altos valores, pressuposto de sérias dificuldades em tempos de desemprego em alta, foi reativado pela resiliência de seus agentes, Corretores e Imobiliárias. 

Para o Sistema Cofeci-Creci não houve surpresa. Sempre acreditamos na continuidade das vendas, porque sabemos do potencial de inovação e superação de nossos profissionais e empresários. O isolamento social forçou, e o mercado respondeu. Atualmente, quase a totalidade das vendas imobiliárias são realizadas com apoio da internet, com pouquíssima interação presencial. Corretores e Imobiliárias não perderam o elã. Foram à luta e se atualizaram. Hoje, utilizam-se de toda a gama de produtos tecnológicos disponível no mercado. 

No início do isolamento social compulsório, de fato, houve abrupta queda nas vendas. Mais em decorrência da brusca interrupção do modus vivendi latino-americano (olho no olho, abraços, apertos de mão) do que de fatores econômicos. No entanto, passado o solavanco, a rápida e surpreendente absorção da nova realidade reascendeu o mercado. O índice FipeZap informa crescimento nas vendas de 0,18% em março, 0,20% em abril e 0,23% em maio. Ótima notícia! A indústria imobiliária também evoluiu e está pronta para o “novo amanhã”. 

Os fatores econômicos têm contribuído. A SELIC, a 2,25%, o menor índice desde sua instituição, tem derrubado as taxas bancárias. Recentemente, o Banco Santander, que praticava juros imobiliários de 7,3% ao ano, anunciou rebaixa para 6,99%, com seis meses de carência. Outros o seguirão. A Caixa já pratica crédito de até 30 anos com prestações fixas. O governo federal não tem medido esforços para prover empresas e profissionais de meios financeiros que lhes permita serena retomada das atividades. 

A questão é saber quando o vírus será definitivamente derrotado. Mas a imprensa internacional já anunciou que a vacina está quase pronta. Logo estará disponível para o mundo. O desemprego ainda preocupa. Mas é preciso lembrar que o mercado de trabalho, mais tecnológico, demandará mão de obra mais qualificada, disponível justamente na classe média, que é a maior compradora de imóveis. Infelizmente, a população mais afetada é a de baixa renda, que dependerá de subsídios. 

As palavras de ordem são adaptação e tecnologia. As vendas remotas vieram para ficar. E o home office também. A prática mostrou que eles podem ser até mais eficientes e baratos do que o trabalho presencial. Isso implica renovação não apenas na forma de negociar, mas também na de viver. Casas e apartamentos, que antes se minimizavam, agora terão de ter espaço reservado para o trabalho, separado da interferência familiar. Provavelmente, haverá significativo afastamento das aglomerações urbanas. 

Vivalisto assina a primeira escritura 100% eletrônica de compra e venda de imóvel em Alphaville (SP)

A Vivalisto Proptech, startup nacional criadora de uma plataforma com soluções inovadoras para o setor imobiliário, acaba de fechar a primeira escritura 100% eletrônica da região de Alphaville, no Cartório da Aldeia de Barueri, em São Paulo. Trata-se da escritura de compra e venda de um imóvel em Alphaville Tamboré, com 700 m2 de área total, no valor de R$ 2.850.000,00.

“É uma grande conquista para nós, que fomos a primeira empresa a solicitar à Corregedoria Geral da Justiça do Estado de São Paulo (CGJ-SP) a regulamentação emergencial da alternativa de oferecer serviços notariais e registrais com assinatura eletrônica”, comemora a Dra. Aline Bueno, diretora Jurídica da Vivalisto. Segundo ela, ao fechar os novos contratos de compra e venda de forma totalmente eletrônica, o mercado imobiliário ganha maior agilidade e eficiência em suas operações, com total segurança digital e jurídica, além de oferecer agora uma experiência ainda mais satisfatória aos clientes.

Todo o processo de compra e venda foi feito digitalmente, desde a assinatura da carta de intenções, o envio dos documentos, realização de pagamentos até a aprovação e assinatura do Contrato Particular de Compra e Venda seguindo para a lavratura e assinatura eletrônica da escritura Pública do imóvel. “Nossa primeira escritura 100% online foi fechada em minutos com as partes localizadas em regiões totalmente diferentes. Uma pessoa estava na capital paulista, outra em Tamboré e outra no interior de SP. Com isto, resolvemos em minutos um processo que antes demoravam dias e as vezes semanas”, detalha a advogada.

A Vivalisto é a primeira empresa a viabilizar a lavratura de escrituras 100% eletrônicas na região de Alphaville e agora pode, desde a sua sede em Barueri (SP), viabilizar negócios em todo o País, de forma rápida, eficaz e totalmente segura. “Agora, muitas pessoas que deixavam de fazer ou adiavam o momento de lavrar suas escrituras de imóveis devido à incompatibilidade de agenda com os outros envolvidos estão nos procurando para regularizar a documentação de suas propriedades e a tendência é que este movimento cresça consideravelmente nos próximos meses”, reforça a Dra. Aline. 

De acordo Aline, a possibilidade de realização dos atos notariais online vem ao encontro do propósito empresarial da Vivalisto que é facilitar e agilizar a viabilização dos negócios, contribuindo para a transformação digital do setor imobiliário. “Nós já temos cinco novas escrituras que serão lavradas totalmente online esta semana e acredito que a partir deste mês de julho, 50% de todos os processos de compras e vendas que participamos serão 100% online”, completa a advogada.

A Vivalisto tem como objetivo principal empacotar e se encarregar de todas as questões operacionais envolvidas em uma negociação de venda e compra ou locação de imóveis, após a condição comercial fechada entre as partes. Desta maneira, a startup libera corretores e imobiliárias para manterem o foco em seu negócio principal – o comercial e o relacionamento com os clientes. Sua plataforma de serviços possibilita a contratação simples, rápida e prática, com base em tecnologia e metodologia de trabalho ágeis e modernos.

Os serviços da Vivalisto incluem na locação a validação das propostas; análises cadastrais com a due diligence(certidões) dos locatários; seguros e garantias; vistorias profissionais; contratos e coordenação da entrega de chaves, entre outros. Nos contratos de compra e venda, a Vivalisto valida as propostas; realiza a due diligence das partes e do imóvel envolvido; faz os contratos, promove as assinaturas eletrônicas e coordena toda fase dos trâmites junto aos cartórios, sejam os notariais com as escrituras públicas e os registrais com a averbação na matrícula.

Atos notariais e registros online

A Vivalisto desencadeou a publicação em 26/05/2020 do provimento 100/2020 do Corregedoria Nacional de Justiça, de abrangência nacional, que regula a prática de atos notariais eletrônicos, utilizando o e-Notariado, plataforma digital para a prestação de serviços notariais eletrônicos, e criando a Matrícula Notarial Eletrônica-MNE, entre outras providências. O e-Notariado tem como grande vantagem o fato dos envolvidos poderem emitir o Certificado Digital e-notariado de forma gratuita expedido pelo próprio Cartório de Notas.

O pedido da Vivalisto se baseou no artigo 10, parágrafo 2º, da Medida Provisória nº 2.200-2/2001, que autoriza a implementação de medidas para a prática remota das atividades cartoriais. “Com esta decisão da Corregedoria Nacional de Justiça, as pessoas agora podem optar entre obter estes serviços presencialmente diante de um Tabelião ou eletronicamente, por meio da implementação de sistemas de certificação capazes de validar a autoria de assinatura eletrônica e segurança jurídica para a transação. Com o e-Notariado, aliado à Central de Registradores de Imóveis, as escrituras públicas e demais transações imobiliárias, podem ser assinadas à distância pelas partes, respeitando as exigências já previstas nas Normas da Corregedoria, como identificação segura das partes.

44% vão preferir comprar uma casa ao invés de apartamento após pandemia, aponta pesquisa

O terceiro levantamento exclusivo feito pela DataZAP, braço de inteligência imobiliária do Grupo ZAP, sobre o mercado imobiliário e os efeitos do coronavírus no setor, revela que, por causa da pandemia, morar em uma casa ao invés de um apartamento passou a ser considerado como importante ou muito importante para 44% dos consumidores que desejam comprar um imóvel e para 32% dos que desejam alugar. O estudo foi realizado com 3.469 entrevistados. 

A pesquisa “A Influência do Coronavírus no Mercado Imobiliário” mostra que, entre os atributos que as pessoas passaram a julgar como importantes ou muito importantes na compra de um imóvel após a pandemia estão: em primeiro lugar ter vista/visão desimpedida (65%), em segundo ter varanda (64%) e em terceiro estar localizado em uma vizinhança com mais comércios e serviços (63%). 

Para Deborah Seabra, economista do Grupo ZAP, a importância de imóveis maiores, com mais dormitórios, mais banheiros, vista livre, varanda e em um condomínio com área de lazer é mais percebida pelo público com interesse em compra. “Já a proximidade ao trabalho e a vizinhança com mais comércios é mais mencionada pelos que desejam alugar um imóvel”, explica a economista. 

Visitas presenciais ao imóvel desejado 

No estudo foi perguntado aos consumidores que, supondo que a quarentena acabasse hoje, em quanto tempo ele voltaria a realizar visitas presenciais nos imóveis que está buscando (incluindo visitas a stands de vendas). Para 38% dos consumidores, as visitas presenciais aos imóveis voltariam a ser feitas em até 30 dias após o fim da quarentena. Além disso, 1 em cada 5 dos entrevistados informou já estar realizando visitas presenciais nesse momento. 

“Dentre os que voltarão a realizar visitas presenciais aos imóveis em 1 semana, é também significante a diferença entre os perfis de consumidores (11% para compra e 19% para locação)”, finaliza Seabra.