A MRV&CO (B3: MRVE3), maior construtora residencial da América Latina, divulga os resultados do primeiro trimestre de 2025, marcado por avanços relevantes em suas operações. No período, a companhia registrou crescimento sólido de receita, aumento de margens, aceleração de lançamentos e maior volume de produção.
A MRV Incorporação, principal negócio do grupo, encerrou o período com uma Receita Operacional Líquida (ROL) de R$ 2,18 bilhões, alta de 17,5% em relação ao mesmo período do ano anterior, impulsionada principalmente pelo maior volume de obras e pelo avanço na entrega dos empreendimentos, reforçando a consistência da operação e a capacidade da companhia de seguir com solidez e foco em resultados consistentes.
A margem bruta da MRV Incorporação atingiu 29,6%, avanço de 3,7 pontos percentuais em relação ao 1T24 e de 2,6 p.p. sobre o 4T24.
O EBITDA da MRV Incorporação foi de R$ 344 milhões, crescimento de 42,6% em relação ao 1T24 e de 21,5% frente ao 4T24. As vendas líquidas somaram R$ 2,17 bilhões, mantendo estabilidade com leve alta de 1,7% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.
Já os lançamentos cresceram 81,2%, alcançando R$ 2,89 bilhões, enquanto a produção de unidades também avançou, totalizando 9.454 unidades, volume 17,5% superior ao registrado no 1T24.
“Iniciamos 2025 com resultados esperados e que corroboram com a assertividade de nossas últimas decisões. A combinação de avanço consistente no faturamento, melhora da rentabilidade e maior ritmo de obras reforça a nossa posição de liderança no setor e abre espaço para um ano de entregas ainda mais relevantes e de cumprimento do guidance”, reflete Ricardo Paixão, CFO da MRV&CO.
Nos Estados Unidos, a Resia segue na execução de seu plano estratégico de desinvestimento e desalavancagem para o biênio 2025-2026. As diretrizes incluem a venda de US$ 800 milhões em ativos (terrenos e propriedades) com foco em desalavancagem, a redução do equity nos projetos por meio de maior participação dos limited partners, a limitação da operação a dois lançamentos por ano, a concentração geográfica das atividades em Miami, Houston, Dallas e Atlanta — com o encerramento das operações em Austin — e a redução da estrutura, com despesas gerais e administrativas (G&A) passando de US$ 30 milhões para US$ 10 milhões anuais já em 2025.
Até o momento, já foram realizadas vendas de ativos dos empreendimentos Hutto Square, Marvida, Dallas West, Palmetto e Weatherford, totalizando US$ 117 milhões.
No dia 02 de maio foi assinado o contrato de compra e venda do empreendimento Dallas West, em transação de US$ 57 milhões, representando uma geração de caixa no segundo trimestre de 2025, quando o valor for recebido.
Além disso, também foram assinados contratos de compra e venda de dois terrenos, localizados em Miami e Dallas, pelo valor total de US$ 14 milhões, dos quais 9 milhões previstos para o 2T25.
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