A incorporadora Libcorp realizou em parceria com a Archademy – primeiro Market Network de Arquitetura e Design de Interiores do Brasil – um laboratório de concorrência de projetos arquitetônicos para seu novo empreendimento. A disputa, chamada de Archathon Libcorp Chácara Klabin, contou com mais de 150 inscritos, de 11 Estados, dos quais trinta foram selecionados para projetar novas utilizações, soluções e formatos para o uso dos estúdios no residencial que a empresa irá lançar em breve no bairro.
“A Libcorp acredita que viver bem, de maneira saudável e sustentável, necessita de um bom planejamento, e arquitetos e urbanistas são fundamentais para a garantia da qualidade de vida no futuro. O Archathon faz parte desse pensamento: promover novos talentos na arquitetura e divulgá-los, dando à sociedade a chance de ter mais: mais ideias, mais inspirações e mais oportunidades de viver e transformar seus espaços para melhor. É essencial para nós, enquanto empresa, desenvolver e participar de ações que estimulem o diálogo, a inovação e promovam o bem viver na cidade”, pontua Daniel Diniz Sznelwar, diretor-executivo da incorporadora.
Frente a um novo momento da sociedade – em face à pandemia mundial do novo coronavírus – e a necessidade de ser inventivo e reconhecer novas demandas e expectativas, a Libcorp leva aos participantes a questão: O que você faria com 24 m² a mais na sua casa? Com a intenção de revisitar o conceito de estúdio e desmistificar seu uso único de moradia ou locação, o desafio era que os escritórios participantes projetassem ideias para o espaço como extensão de um apartamento ou de uma casa. Os projetos deveriam trazer usos diversos ao estúdio, compatíveis com a vizinhança e o perfil de moradores da região, deixando aos participantes a liberdade criativa.
“A pandemia forçou a sociedade a olhar de maneira diferente para os imóveis. Estamos ressignificando nossos lares e nosso trabalho, criando novas formas de trabalhar e nos entreter, pensando, como nunca, na qualidade do nosso tempo, da nossa casa e da nossa privacidade. É nosso dever, enquanto desenvolvedores imobiliários, responder a essa nova demanda. O Archathon nos possibilitou revisitar o conceito de estúdio e, depois da competição, não é mais possível ver o espaço com os mesmos olhos” – ressalta Sznelwar.
Durante o processo, as equipes receberam a mentoria de profissionais renomados do mercado. Nesta edição os responsáveis por orientar os competidores foram Ana Carolina Weege, AS Design Arquitetura, Quattrino Arquitetura, Renata Zappellini, STUDIO 92 Arquitetura e Weiss Arquitetura.
O projeto escolhido pela equipe de jurados – composta pela Arara Arquitetura, Mariana Orsi, Renata Gaia, José Ricardo Basiches e Daniel Diniz Sznelwar – foi o do Studio RA.F., dos arquitetos Felipe Calazans e Raphael Lopes. Juntos, os profissionais criaram um “atelier de arte” no estúdio de 24m².
“A ideia foi fazer um espaço onde aquela pessoa possa ter uma extensão da sua casa, mas ao mesmo tempo proporcionar um equilíbrio entre trabalho, estudo e descanso de forma que ela consiga ter satisfação em todas as suas atividades. Para o projeto, escolhemos materiais com aspectos naturais em tons neutros. O piso em micro cimento traz sensação de amplitude e continuidade ao estúdio e favorece a manutenção e limpeza”, explicam os arquitetos.
“O espaço criado pelo Studio RA.F. mostrou aderência ao briefing do início ao fim. Além disso, outro fator que contribuiu para a escolha deles como vencedores foi a utilização de materiais, formas e aplicações com alusão à arquitetura moderna de Gregori Warchavchik, referência para o empreendimento. A proposta também tem um design moderno e funcional, em linha com o que será o nosso projeto e dando um novo uso para o formato de unidade estúdio. Enfim, um espaço versátil, mas com uma finalidade específica que atende de maneira completa as necessidades do usuário”, afirma Sznelwar.
O empreendimento resgata a história do pintor modernista Lasar Segall e sua relação com o bairro. Retoma elementos como formas geométricas e linhas retas, com cores marcantes, reforçando a importância e notoriedade do movimento modernista. O projeto, desenvolvido pela Arara Arquitetura, traz um mix de 55 apartamentos de 139 m² a 311 m² e 155 unidades de estúdios, com aproximadamente 24 m2 e foi pensado de modo que todos os residenciais tenham uma relação direta com o entorno imediato e suas varandas fiquem como que debruçadas sobre a praça Kant.