Os últimos dados do Secovi-SP, obtidos entre janeiro e setembro deste ano, apontam um crescimento de 70% no número de unidades residenciais comercializadas – resultados que demonstram um mercado imobiliário cada vez mais próximo de uma retomada vigorosa. Para a Kallas, desde o seu período de investimentos, que se iniciou em 2016, este está sendo o mais rentável. “Percebemos que o mercado estava propício para a compra de terrenos mais interessantes por conta da desaceleração no segmento. Aí se deu nosso momento de virada” diz Thiago Kallas, diretor do grupo. A construtora adquiriu 40 novos terrenos e se tornou ainda mais robusta.
Atuando em dois segmentos, a Kallas trabalha com imóveis de médio e alto padrão (MAP), que hoje respondem, em média, por 60% de seus negócios, e na área de imóveis menores (entre 40 a 45 m²), que se enquadram no programa Minha Casa Minha Vida, com média em 40%. Nos empreendimentos MAP, Thiago comemora a retomada dos bons resultados em 2019. “Estamos vivendo um bom ano em relação aos últimos cinco anos de venda”, reforça.
Já em relação ao segmento econômico, sob a marca Kazzas, mesmo com as mudanças no programa propostas pelo Governo, as vendas mantiveram-se fortes. “A taxa de juros baixa e o acesso facilitado ao financiamento são dois fatores impulsionadores das vendas desses apartamentos”, acrescenta Thiago.
Além disso, a Kallas aproveitou o momento para diversificar o portfólio de lançamentos de empreendimentos menores, ingressando em 2019 no mercado de apartamentos de um dormitório. Thiago acredita na retomada do potencial do público investidor que está voltando com força para o mercado imobiliário. “As pessoas estão buscando diversificar seus investimentos, e podem garantir uma renda através do investimento em imóveis líquidos para locação”, enfatiza.
Esse ano de retomada do mercado tem sido muito positivo para a construtora, que de forma sólida e consistente atua no segmento há 36 anos. Segundo Thiago, mesmo com a valorização do preço dos imóveis, dada especialmente pela escassez de terrenos em São Paulo, e do crescente custo da construção civil, o cenário é otimista para as vendas.