O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) registrou alta de 0,71% em janeiro, acima da variação de 0,51% observada no mês anterior. A tendência de aumento nos custos do setor de construção também é reforçada pela taxa acumulada em 12 meses, que atingiu 6,85%. Esse resultado representa um avanço expressivo em comparação com janeiro de 2024, quando o índice acumulava alta de 3,23% no mesmo período.
Materiais, Equipamentos e Serviços desacelera para 0,42% em janeiro
O grupo de Materiais, Equipamentos e Serviços subiu 0,42% em janeiro, ante 0,49% no mês anterior. A categoria de Materiais e Equipamentos registrou aumento de 0,43% em janeiro, marcando um incremento menor em relação à taxa de 0,57% vista em dezembro. Esse movimento reflete uma tendência de desaceleração nos preços desses insumos, crucial para a execução de projetos de construção. Nesta apuração, apenas o subgrupo “materiais para instalação” registrou recuo em sua taxa de variação, que diminuiu de 1,51% para -0,33%.
No âmbito do grupo de Serviços, observou-se um avanço significativo em sua taxa de variação, que passou de -0,25% em dezembro para 0,41% em janeiro. Esta aceleração foi reflexo do item “projetos“, que viu sua taxa passar de 0,00% para 0,52%.
Mão de Obra registra alta de 1,13% impactado por reajustes na cidade de Belo Horizonte
A variação do índice de Mão de Obra foi de 1,13% em janeiro, marcando uma alta significativa quando comparada ao índice de 0,53% observado em dezembro.
Cidades como Salvador, Belo Horizonte, Recife e São Paulo experimentaram aceleração em suas taxas de variação
O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) apresentou comportamento distinto em várias cidades brasileiras no mês de janeiro. Cidades como Salvador, Belo Horizonte, Recife e São Paulo experimentaram aceleração em suas taxas de variação, refletindo um avanço nos custos de construção nessas localidades. Em contraste, Brasília, Rio de Janeiro e Porto Alegre observaram desaceleração em suas taxas de variação.
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