O Imovelweb, um dos maiores portais imobiliários do País, fez um levantamento para entender o perfil de buscas por imóveis residenciais em Fortaleza. De acordo com o levantamento, de todas as buscas em janeiro na capital cearense, 73% eram por imóveis de dois a três dormitórios. Além disso, 17% dos usuários do portal procuraram por residências de 1 dormitório, 6% buscaram por quatro ou mais dormitórios e 5% optaram por imóveis sem dormitórios.
No início de 2021, 37% dos usuários do Imovelweb buscavam por casas em Fortaleza, enquanto 63% estavam à procura de um apartamento. Em janeiro de 2020 a procura por casa representava 24% e a busca por apartamento 76%.
Comparando os dados de janeiro de 2020 com janeiro de 2021, duas coisas chamam a atenção: o grande aumento de buscas por imóveis sem dormitórios e o incremento de 69% nas buscas por imóveis de quatro dormitórios.
“Com a pandemia, vimos uma tendência de crescimento na busca por imóveis com mais dormitórios, pois muitas famílias queriam espaços para um escritório. Isso reflete no aumento das buscas por imóveis com mais quartos, com quintal e com varanda. Por outro lado, com o orçamento apertado, algumas pessoas tiveram que optar por imóveis menores, o que explica o aumento da procura por casas sem dormitórios”, destaca Leonardo Paz, CEO do Imovelweb.
De acordo com dados do Imovelweb, ao longo de 2020 o preço dos imóveis à venda em Fortaleza cresceu 1,3% e chegou a R$ 4.900/m² em média, de forma que um imóvel padrão (65 m², dois quartos e vaga na garagem) ficou em torno de R$ 318,5 mil.
Fortalezenses optam por aluguel
Os dados do Imovelweb mostram que, em janeiro de 2021, de todas as buscas por imóveis residenciais na cidade, 77% eram por aluguel e 23% procuravam um imóvel para compra. Em janeiro de 2020, a procura por aluguel representava 80%, enquanto a para compra era 20%. Dessa forma, houve um leve aumento em janeiro 2021 entre as pessoas que querem comprar um imóvel, mas a busca por aluguel ainda segue como a mais expressiva.
Na procura por imóveis à venda, 44% optaram por imóveis de R$ 300 mil, 25% queriam imóveis de R$ 500 mil, 19% procuraram por imóveis de até R$ 1 milhão e 9% estavam interessados em residências de mais de R$ 1 milhão.