Com mais de 400 obras de alto padrão entregues e mais de 1.500.000 metros quadrados construídos nessas quase três décadas de história, o Grupo EPO registrou um crescimento de 20% em sua receita líquida, em 2021. Para esse novo ano que se inicia, a empresa, que é referência no segmento de alto luxo em Minas Gerais, pretende lançar R$ 850 milhões em VGV (Valor Geral de Vendas).
Para o primeiro semestre, o diretor Comercial e de Novos Negócios da empresa, Guilherme Santos, adiantou que, dentre as perspectivas de novos negócios, a empresa vai apostar em um mega loteamento em Sete Lagoas e um empreendimento de uso misto em Nova Lima. No caso de Nova Lima, o empreendimento consiste na construção de uma torre residencial de alto luxo, com 105 apartamentos, e uma base comercial com diversas lojas na região do Vila da Serra.
“No ano passado construímos, aproximadamente, 27 mil m² e 13.500 m² foram entregues. Apesar de ter sido um período desafiador, devido a pandemia de Covid-19, tivemos um desempenho bastante positivo. O carro-chefe da empresa foi o segmento residencial. Também apresentamos ao mercado empreendimentos corporativos e comerciais inovadores”
Entre os empreendimentos residenciais lançados estão a torre comercial e residencial que complementa o Complexo Navegantes, na Lagoa dos Ingleses; Luar, no Vale do Sereno; Arthur Bernardes , no Lourdes; e a grande aposta da EPO na histórica Estrada Real, o Quintas de Cachoeira.
“O residencial Luar foi uma grande surpresa positiva. Praticamente esgotamos todas as 84 unidades demonstrando a assertividade do produto e a percepção das pessoas de que o Vale do Sereno é um excelente local para se morar. Outro grande sucesso foi o Complexo Navegantes, no qual a torre residencial foi 100% vendida, restando poucas salas disponíveis para negociações”, enumera.
Na contramão de outros setores, a contratação de mão de obra aumentou 50% na EPO. “No setor da construção civil são enfrentados vários riscos, como os investimentos altos e ciclos longos. O trabalho é árduo e por isso nada seria possível sem cada um dos nossos colaboradores”, reconhece.
Aposta no diferencial
Para Guilherme Santos, o diferencial da empresa perante o mercado da construção civil está na entrega de produtos que atendam às demandas dos clientes com qualidade, inovação e sustentabilidade. “Além de empreendimentos com arquitetura diferenciada, o uso do dia a dia também precisa ser considerado para que o produto cumpra o papel que lhe é esperado. Sempre nos colocamos no lugar dos nossos clientes, tentando entender ao máximo a necessidade de cada um. Outro fator essencial deste sucesso são as pessoas que trabalham aqui”, orgulha-se.
História vanguardista
A empresa foi fundada no dia 17 de julho de 1992. De um lado, o início da era Itamar Franco, momento econômico muito difícil para o país. De outro, o início da EPO, empresa que surgia com coragem, ousadia e crença na realização de um bom trabalho. Depois de ter estagiado e trabalhado em diversas construtoras em Belo Horizonte, Gilmar, em parceria com sua esposa Eliana Pimentel e o seu irmão Jairo Dias, fundou a empresa com a intenção de realizar um trabalho na área da construção civil que reunisse qualidade, funcionalidade e inovação. Foi o início de uma história de sucesso.
Em 2018, em um cenário de lenta recuperação da economia e de baixa confiança do empresário da construção civil, a construtora inovou mais uma vez e apostou na reestruturação de sua gestão. A empresa adotou uma estrutura composta de unidades de negócios autônomas e interdependentes. Com a nova forma de organização, a EPO passou a seguir a estratégia de simplificar e dar maior velocidade no processo de tomada de decisões, além de dar mais sinergia às diferentes áreas de atuação da empresa.
Agora, a empresa caminha para o processo de sucessão na presidência. O diretor-presidente, Gilmar Dias dos Santos, passará o bastão do comando do Grupo EPO para seu filho, Guilherme Santos. O processo será conduzido por pai e filho, em conjunto com o conselho consultivo da empresa. “A EPO completa este ano 30 anos de experiência e o Guilherme está com 32 anos, ou seja, ele cresceu vivenciando todas as etapas de evolução do grupo. Ele possui a alma da empresa. Esse processo está sendo realizado de forma respeitosa, honrosa e com a devida seriedade que a história da EPO possui. Estou seguro de que nossa empresa estará em excelentes mãos”, destaca Gilmar.
O processo será concluído com previsão para cinco anos.