Conforme apurado pelo Departamento de Economia e Estatística do Secovi-SP (Sindicato da Habitação), os custos condominiais registraram em fevereiro um ligeiro aumento de 0,17% na Região Metropolitana de São Paulo. A variação acumulada em 12 meses (março de 2018 a fevereiro de 2019) foi de 5,22%, percentual abaixo do IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado), da Fundação Getúlio Vargas, que apresentou variação de 7,60% no mesmo período.
Os itens Manutenção e Equipamentos e Diversos subiram 0,88% no mês e 7,62% no acumulado de 12 meses. As despesas com Conservação e Limpeza tiveram variação mensal de 0,72% e de 7,26% no acumulado. Os itens Pessoal e Encargos e Tarifas permaneceram estáveis no mês e, no acumulado, subiram 4,33% e 5,78%, respectivamente.
O Icon serve como parâmetro das variações dos custos dos condomínios residenciais, mas não deve ser utilizado como um índice de reajuste da taxa condominial, pois cada condomínio possui a sua própria estrutura de despesas.
A recomendação do vice-presidente de Administração Imobiliária e Condomínios do Secovi-SP, Hubert Gebara, é que o síndico consulte sua administradora, pois cada prédio tem características próprias e verifique qual foi o aumento real dos custos do condomínio, a fim de que, no futuro, não ocorra um desequilíbrio nas contas.