Mercado de escritórios de São Paulo registra absorção líquida positiva em janeiro
Em janeiro, o mercado de escritórios de alto padrão registrou mais uma vez absorção líquida positiva com 9.798 m² absorvidos. Em contrapartida, a taxa de vacância registrou leve aumento (+0,18 p.p.) devido à entrega de novo estoque de 20.345 m² na Chucri Zaidan e encerrou janeiro em 21,04%.
Adicionalmente, o mês registrou novos contratos de locação, somando 18.651 m² divididos nas regiões da Marginal Pinheiros, Chucri Zaidan e Vila Olímpia, sendo 10.824 m² concentrados na Marginal Pinheiros.
O preço médio pedido registrou leve aumento de 1,1% em relação a dezembro, fechando em R$ 100,39 por m²/mês devido a alguns aumentos em preços de aluguéis, principalmente na região da Faria Lima, que por sua vez sofreu aumento de 5,5%. As regiões do Itaim (R$ 274,02 por m²/mês), JK (R$ 193,22 por m²/mês) e Faria Lima (R$ 192,36 por m²/mês) possuem os valores mais altos de aluguéis pedidos no estado.
Taxa de vacância dos escritórios no Rio de Janeiro registra menor índice desde 2015
O mercado de escritórios de alto padrão do Rio de Janeiro registrou absorção líquida positiva de 16.570 m². A taxa de vacância diminuiu 1,07 p.p. comparado com o mês anterior, fechando em 27,96% – menor valor registrado desde 2015. A vacância no Centro (23,12%) também atingiu seu menor valor em sete anos. Além disso, total de 20.254 m² foi locado em janeiro, sendo a região do Centro responsável por todas elas.
O preço pedido subiu 1,52% em relação ao mês passado, fechando janeiro em R$ 84,69 por m²/mês, devido à grande ocupação que ocorreu em edifício com baixo valor de locação. O maior destaque vai para o Centro, que após ocupação de 17.642 m² em edifício com menor preço pedido, sofreu aumento de 2,76% em relação ao fechamento de 2022 e encerrou em R$ 80,28 por m²/mês.
Mercado de galpões logísticos de São Paulo mantém forte ritmo e regista novas absorções líquidas
Seguindo histórico de fortes absorções líquidas no estado de São Paulo, janeiro apresentou resultado de 64.163 m², desencadeando em queda na taxa de vacância de 0,34 p.p. e atingindo 11,96% no primeiro mês do ano. A taxa, por sua vez, só não reduziu mais devido à nova entrega de 26.665 m², que ainda não foi absorvida, na região de Guarulhos. As cidades de Guarulhos (47.358 m²), Cajamar (20.096 m²) e Atibaia (6.763 m²) foram as principais responsáveis pelo resultado positivo de absorção no mês.
O preço pedido, no entanto, não apresentou variações significativas, encerrando janeiro em R$ 23,95 por m²/mês. Capital-SP possui atualmente o maior preço pedido do estado (R$ 37,26 por m²/mês) e ainda registou forte saída (-13.500 m²) em empreendimento com valor próximo à média da região.
Santa Catarina se destaca com locações de novos estoques
Ao analisar os outros estados do país, após duas novas entregas no mês, destaca-se Santa Catarina, totalizando 41.666 m² de novos estoques entregues, os quais já estavam 100% pré-locados. Com isso, a região apresentou o maior valor líquido absorvido. Em seguida, o Rio de Janeiro voltou a apresentar resultados positivos (27.164 m²) assim como havia registrado no mês anterior. Minas Gerais também encerrou com valores positivos (16.388 m²) e Rio Grande do Sul, por sua vez, apresentou absorção líquida negativa pelo segundo mês consecutivo (-26.050 m²).
A taxa de vacância média nos outros estados do Brasil é de 4,82%, bem abaixo da média do estado de São Paulo (11,96%). Amazonas, com estoque total de 307.359 m², atualmente não possui área vaga para locação de escritórios de alto padrão. Em seguida, as regiões com menores taxas de vacância são Pernambuco (1,04%) e Minas Gerais (2,34%), enquanto as maiores são Rio Grande do Sul (24,51%), Santa Catarina (20,95%) e Rio de Janeiro (15,73%). Bahia atualmente possui o maior preço médio pedido entre estes estados (R$ 26,00 por m²/mês), enquanto Ceará detém o menor (R$ 14,89 por m²/mês).