Mesmo com a pressão da inflação e o aumento dos juros, empresa enxerga solo fértil para o segmento nos próximos meses
Dez anos após o sucesso de lançamentos residenciais no Rio de Janeiro, São Paulo, São Gonçalo (RJ) e Nova Iguaçu (RJ), a construtora CR2 Empreendimentos Imobiliários anuncia seu retorno ao mercado sem perder o seu foco em produtos econômicos compactos próximo a modais de transporte e imóveis espaçosos em áreas além dos centros de bairros.
Nos últimos meses, a companhia passou por uma reestruturação interna e redefiniu seu planejamento estratégico com o olhar para o ciclo de vida do cliente e com o propósito de desenvolver imóveis de qualidade, versatilidade e personalização. “Queremos acompanhar o cliente em todo os momentos da sua vida e de sua família, pois acreditamos que a entrega das chaves é o inicio da jornada do nosso cliente e não o término”, explica Newman Brito, diretor-presidente da CR2. “Nosso foco é voltado para o desenvolvimento de produtos e serviços com DNA formado por premissas como proporcionar o desfrute do imóvel, a versatilidade de adaptações para atender aos diversos perfis de famílias, a performance operacional para ter baixos custos de manutenção e a valorização e liquidez do imóvel para revenda ou locação. Nosso objetivo é mostrar ao mercado que é possível investir em imóveis econômicos e, seguramente, ter retornos mais altos que em imóveis de alto padrão ou comerciais”, completa o executivo.
Constituída em 2006 após oito anos como gestora de empreendimentos imobiliários, a construtora lançou IPO na bolsa em 2007. “Era a melhor estrutura de financiamento à época e houve um movimento nesse sentido com a grande liquidez no mercado internacional e as altas taxas de juros”, relembra o CEO.
Apesar de um mercado extremamente competitivo, a CR2 prepara lançamentos para no Rio de Janeiro em 2022 e enxerga bons ventos em direção ao setor de habitação. Para isso, três fatores contribuem: a demanda por um novo imóvel por conta das mudanças sociais dos ciclos das famílias; o crédito, que é diretamente proporcional à taxa Selic, fazendo com que as taxas de financiamento sejam menores, possibilitando mais pessoas com capacidade de compra; e o índice de intenção de compra. “A coragem de comprar só é possível ter quando se pensa a longo prazo, com estabilidade de emprego e renda. A crise sanitária do Coronavírus atrasou o alinhamento desse tripé, mas agora, passado o pior, quem se manteve com a renda já se encoraja novamente”, finaliza Brito.