Segundo levantamentos do IBGE, a construção civil cresceu 2,0% no segundo trimestre de 2019 em relação ao mesmo período do ano passado, depois de cinco anos registrando quedas. Ainda de acordo com o instituto, o resultado ajudou a impulsionar o PIB brasileiro, que subiu 1,0% no 2º trimestre de 2019 quando comparado com 2018, o 10° resultado positivo consecutivo nesta base de comparação.
A construção civil também tem contribuído com a geração de emprego no Brasil. De acordo com dados do CAGED de janeiro a agosto de 2019, houve a criação de 593 mil empregos e a construção civil foi a indústria que mais contribuiu com 96,5 mil empregos (16% das vagas totais). Como referência, no mesmo período de 2018, houve a criação de 568 mil empregos e a construção civil contribuiu com 65,5 mil empregos (12% das vagas totais).
De acordo com Eduardo Zaidan, vice-presidente de economia do Sinduscon-SP, “o crescimento da construção civil passa muito mais pelo setor informal do que pelas construtoras”, o que significa que o varejo da construção civil, que conta com cerca de 140 mil lojas em todo o Brasil e movimenta mais de R$ 100 bilhões por ano, é um dos principais vetores de recuperação da economia neste período.
Um representante do avanço desse mercado é a Juntos Somos Mais, detentora do maior marketplace B2B do varejo da construção civil, que faturou quase R$ 7 bilhões nos últimos 12 meses e do maior programa de fidelidade do setor, o Juntos Somos+.
O programa, focado no desenvolvimento e digitalização do varejo da construção civil, conta com mais de 57 mil lojas cadastradas em todo o Brasil – ou 41% do total de instituições do ramo no país – e mais de 200 mil profissionais. Entre janeiro e agosto do último ano, o Juntos Somos + viu um aumento de mais de 50% na quantidade de participantes.
Com base em dados de seu Sistema de Inteligência de Mercado (SIM), que analisa padrões de consumo nas lojas cadastradas no Juntos Somos+ e fornece insights gratuitos para os varejistas participantes, a empresa percebeu que aproximadamente um terço do faturamento das lojas é derivado da venda de materiais básicos como por exemplo, cimentos, tubos e aço.
Esses insumos compõem outra estatística, baseada em informações fornecidas pelo Sinduscon, que determinam que os materiais de obra são responsáveis por quase 40% do gasto médio com o metro quadrado das construções civis no Brasil, que totaliza cerca de R$1.410. Outros 56% são destinados a gastos com mão de obra e cerca de 4% vão para despesas administrativas, projeto e aluguel de equipamentos.
Apesar de o varejo da construção brasileiro ser promissor, precisa se desenvolver. Um raio-X do setor realizado pela Juntos Somos Mais mostra que a gestão familiar é adotada em 87% das lojas analisadas – dentre as quais mais da metade (51%) não têm profissionais capacitados para atuar no varejo. Além disso, apesar de 93% das lojas possuírem computador e internet, apenas 33% contam com leitor de código de barras e 45% possuem software de gestão.
“Com programa de fidelidade Juntos Somos +, as lojas, os profissionais de vendas e os profissionais da obra acumulam pontos com a compra de produtos das 20 empresas participantes, que podem ser resgatados em forma de mais de 20.000 itens voltados ao desenvolvimento da loja, capacitação da equipe de vendas e ferramentas para os profissionais de obra”, explica Antonio Serrano, CEO da empresa. Nosso propósito é fortalecer e desenvolver o varejo de material de construção e os profissionais de obra do Brasil”, conclui o executivo.
Para isso, até 2020 a empresa planeja investir R$ 50 milhões na expansão do programa Juntos Somos+ e no aprimoramento do ecossistema, adicionando novas funcionalidades e melhorando os benefícios para os participantes.