Lista da Terracotta Ventures cobre o ecossistema brasileiro de startups no segmento de construção e mercado imobiliário
A Condofy, administradora digital que aposta em tecnologia de ponta e processos inteligentes para construir um modelo novo de administrar condomínios, baseado na eficiência e sustentabilidade, está presente no Mapa das Construtechs & Proptechs Brasil 2021 da Terracotta Ventures. A lista, que cobre o ecossistema brasileiro de startups no segmento de construção e mercado imobiliário, monitora negócios nascidos em todo o país e com soluções que geram valor ao longo de toda a jornada do ativo imobiliário. Nascida em 2017, é hoje a maior cobertura do ecossistema de startups do segmento no Brasil. A inclusão é a terceira consecutiva, e mais do que merecida: mesmo na pandemia, a empresa conseguiu atrair investimentos em sua última rodada. “Estávamos com o produto certo, no lugar e na hora certos”, resume Bruno Cordeiro, CEO da empresa.
Mas a startup está longe de ter conseguido o investimento por “sorte”. A visão progressista da Condofy, que oferece uma maneira mais ágil, rápida e tecnológica de fazer um trabalho reconhecidamente burocrático somada à experiência de seus fundadores e a capacidade de “pivotar” foram elementos-chave para que a empresa crescesse neste momento. “Quando fundamos a Condofy, em 2018, sabíamos que essa transformação digital era uma questão de tempo. Acabou sendo a pandemia que antecipou esse processo, mas nós, que trabalhamos há anos com isso, sabíamos que aconteceria e queríamos estar na linha de frente dessa mudança”, conta Cordeiro, que soma mais de 20 anos trabalhando na área de tecnologia, 9 deles na Accenture, empresa de tecnologia que desenvolve projetos de inteligência artificial, inovação, Data & Analytics, entre outros.
Para o founder, sua experiência na área de tecnologia e a imagem que a empresa passa – de que está na direção certa e com o produto certo -, foi o que atraiu a atenção dos investidores, inclusive na pandemia. “Nosso produto resolve um problema que ninguém quer resolver, que é atualizar e otimizar a gestão de condomínios, por meio de uma plataforma inteligente que une moradores, síndicos e administradora”. Mesmo assim, a startup não deixou de inovar. Nesse momento em que todos “voltaram para casa”, com o confinamento e as restrições sociais, ficou evidente a falta de envolvimento entre os moradores e o condomínio.
Por isso, a empresa se reformulou no começo deste ano para focar em uma nova meta: criar uma verdadeira comunidade entre vizinhos. “A digitalização foi tão intensa por conta da pandemia que as pessoas estão até um pouco saturadas. Por isso, percebemos que precisávamos nos humanizar e trazer para os moradores essa sensação de pertencer a uma comunidade. A tecnologia deve auxiliar e facilitar tarefas, mas o contato humano é insubstituível”, finaliza.