Criada há três anos, a Fix é uma startup que inova na oferta de serviços de manutenção residencial, consertos e instalações. Oferece orçamentos e mão de obra qualificada para proprietários de imóveis, inquilinos e também faz a intermediação desses serviços entre as partes. Tudo de forma digital.
E em um momento em que os brasileiros vivem em isolamento pela pandemia de coronavírus, a startup cresce com a alta demanda por serviços domésticos que atendam pela internet.
O fundador Eduardo Basile Quadrado explica que, “pela plataforma, o cliente pode pedir orçamentos enviando fotos e vídeos do serviço que precisa fazer no imóvel. Os profissionais prestadores recebem a demanda e definem valores. A conversa com as partes é toda digital. Mais de 70% dos casos são solucionados sem a necessidade de uma visita técnica presencial. E isso tem sido um grande diferencial com a restrição de circulação por grandes centros como São Paulo”.
A crise econômica gerada pela pandemia também aumentou o número de desocupações de imóveis. E a empresa cresce ao ampliar parcerias com imobiliárias, que contam com vistorias digitais e profissionais aptos a realizar reparos necessários para que os imóveis estejam em condições satisfatórias para uma nova locação.
“A Fix está se consolidando como um braço forte de tecnologia para o setor imobiliário nas demandas por assistência técnica remota”, conta Eduardo. Já são mais de cem parcerias em que as imobiliárias são compensadas com um percentual sobre os serviços realizados dentro da parceria. A startup também valoriza os prestadores de serviços. Todos passam por qualificação do Senai – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – e são recompensados financeiramente por responderem a pedidos de orçamentos, independente de executar ou não os serviços.
A Fix parte, agora, para expansão em outras grandes cidades como Porto Alegre e Curitiba. Na capital paranaense, firmou parceria com a imobiliária Apollar. Rio de Janeiro e Belo Horizonte devem ser os próximos destinos.
Eduardo Basile Quadrado ainda ressalta os cuidados da startup durante o período de pandemia. “Adotamos 100% de home office desde 13 de março. 20% de nossos prestadores de serviços se enquadram em grupos de risco e temos o cuidado de orientá-los quanto a cuidados de proteção nesse período’, explica o empresário.