Índice FipeZap encerra 2021 com alta de 5,29%, a maior desde 2014

Elevação nos preços residenciais foi registrada em 47 das 50 cidades monitoradas. Na maioria delas, todavia, alta foi inferior à inflação

 Análise do último mês: o Índice FipeZap, que acompanha o comportamento do preço médio de venda de imóveis residenciais em 50 cidades brasileiras, apresentou elevação de 0,48% em dezembro em 2021, após alta de 0,53% em novembro. Comparativamente, a expectativa do mercado para a variação do IPCA/IBGE de dezembro de 2021 é de alta de 0,68%, segundo informação divulgada no último Boletim Focus do Banco Central do Brasil* – resultado que, caso efetivado, representará uma queda real de 0,20% no Índice FipeZap. Individualmente, 47 das 50 cidades monitoradas pelo índice apresentaram aumento nominal de preço de venda de imóveis residenciais, sendo que em 24 delas a variação apurada pelo índice superou a inflação esperada para dezembro. Em termos de magnitude, as altas mais expressivas no último mês foram registradas em: Balneário Camboriú (+2,94%), São José (+2,70%), São José dos Campos (+2,55%), Vila Velha (+2,36%), Maceió (+2,17%), Pelotas (+2,02%), Florianópolis (+1,56%), Itapema (+1,29%), Curitiba (+1,25%) e Goiânia (+1,13%). Levando-se em conta apenas os resultados para as 16 capitais incluídas no índice, apenas Manaus apresentou recuo no preço dos imóveis residenciais (-1,14%), contrapondo-se às altas apuradas em: Maceió (+2,17%), Florianópolis (+1,56%), Curitiba (+1,25%), Goiânia (+1,13%), Vitória (+1,10%), João Pessoa (+0,89%), Campo Grande (+0,86%), Fortaleza (+0,75%), Brasília (+0,51%), Recife (+0,42%), Porto Alegre (+0,37%), São Paulo (+0,36%), Belo Horizonte (+0,30%), Salvador (+0,20%) e Rio de Janeiro (+0,20%).

Análise de 2021: com os últimos resultados do ano, o Índice FipeZap encerrou 2021 com alta acumulada de 5,29% – o maior avanço desde 2014, período em que os preços dos imóveis residenciais apresentação uma elevação nominal de 6,70%. Na comparação com a inflação acumulada pelo IPCA/IBGE em 2021 (+9,28%)*, todavia, a alta nominal do Índice FipeZap se traduz em uma queda de 3,66% em termos reais. Na ótica desagregada, apenas 3 das 50 cidades monitoradas encerraram o ano com recuo nominal no preço médio de venda de imóveis residenciais: Santos (-2,07%), Campinas (-0,44%) e Niterói (-0,36%). Entre as outras 47 cidades, apenas 17 apresentaram alta superior à inflação acumulada no ano, sendo as mais expressivas em: Itajaí (+23,77%), Itapema (+23,57%), Balneário Camboriú (+21,21%), Vila Velha (+20,24%), Vitória (+19,86%), Maceió (+18,50%), São José (+18,16%), Florianópolis (+15,74%), Curitiba (+15,41%) e Goiânia (13,70%). Considerando-se apenas as 16 capitais incluídas no Índice FipeZap, por sua vez, todas encerraram o ano com elevação nominal no preço de venda, embora apenas 6 delas tenham apresentado uma variação superior à inflação: Vitória (+19,86%), Maceió (+18,50%), Florianópolis (+15,74%), Curitiba (+15,41%), Goiânia (+13,70%) e Manaus (+9,48%). Em Porto Alegre, São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Salvador, as altas acumuladas em 2021 foram de 5,54%, 4,13%, 3,06%, 2,16% e 1,57%, respectivamente.


■ Preço médio de venda residencial: com base na amostra de anúncios de imóveis residenciais para venda em dezembro de 2021, o preço médio calculado para as 50 cidades monitoradas pelo Índice FipeZap foi de R$ 7.874/m². Entre elas, os maiores valores médios foram apurados em: São Paulo (R$ 9.708/m²), Rio de Janeiro (R$ 9.650/m²), Balneário Camboriú (R$ 9.358/m²), Itapema (R$ 8.856/m²), Brasília (R$ 8.788/m²), Florianópolis (R$ 8.582/m²), Vitória (R$ 8;562/m²). Já a lista com as cidades com menor preço médio de venda para imóveis residenciais incluiu: Betim (R$ 3.091/m²), São José dos Pinhais (R$ 3.788/m²), Pelotas (R$ 3.914/m²/m²), São Vicente (R$ 4.047/m²), Ribeirão Preto (R$ 4.147/m²), São Leopoldo (R$ 4.171/m²) e Londrina (R$ 4.206/m²), além das capitais: Campo Grande (R$ 4.569/m²), João Pessoa (R$ 4.893/m²) e Goiânia (R$ 5.114/m²).


Nota: (*) informação publicada no Boletim Focus do Banco Central do Brasil em 03/01/2022. A variação real do Índice FipeZap será efetivamente conhecida apenas após a divulgação do IPCA efetivo de dezembro/2021 pelo IBGE

Vedacit Labs abre inscrições para o 5º ciclo de aceleração de startups

O maior Programa de Inovação para a construção civil, o Vedacit Labs, está com inscrições abertas até dia 31 de janeiro para o 5º ciclo de aceleração. Desde 2019, foram mais de 1.300 startups inscritas e 17 aceleradas, com investimentos de mais de R$2 milhões em projetos que utilizam a tecnologia e a sustentabilidade em todo o ciclo de vida das edificações. 

As participantes, além de receberem investimento para custeio dos pilotos, também contam com uma rede de mentoria referência de mercado e conexões com parceiros e fornecedores. Tudo isso com a chancela da Trutec.

“Todas as startups precisam de escala para tirar as boas ideias do papel e se tornar um grande negócio. É isso que a Trutec, por meio do Labs, possibilita. Com mentorias, investimentos e todas as skills, o programa permite que os empreendedores se conectem com potenciais clientes e parceiros, gerando maior receita para o negócio. Outro ponto fundamental é o acesso a outras soluções e o selo de qualidade da Trutec by Vedacit” afirma Alexandre Quinze, CEO da Trutec. 

Para este 5º ciclo, o Programa busca construtechs e proptechs que atendam os seguintes desafios: 

– Sustentabilidade: soluções que contribuam para o desenvolvimento sustentável em todo o ciclo de vida da obra.

– Tecnologias para execução: startups que utilizem tecnologia para aumentar a velocidade, produtividade e eficiência de obras.

– Uso, operação e manutenção das edificações: tecnologias que contribuam para a gestão eficiente nas etapas de pós-chave e pós-obra. 

– Conecte sua startup: soluções inovadoras que contribuam para a transformação da construção civil.

Para a seleção serão avaliados os seguintes critérios: potencial de mercado, tecnologia utilizada, maturidade do plano de negócios e perfil dos empreendedores. O Pitch Day com as finalistas acontecerá em março e as escolhidas iniciarão o Programa no mesmo mês. 

O Programa de Inovação Aberta é gerido pela Trutec, primeiro ecossistema de soluções voltadas para a construção civil que tem como objetivo transformar a indústria por meio da tecnologia e inovação. As startups participantes ainda poderão ser convidadas a fazer parte do portfólio.  

Atualmente, cinco startups que já passaram pelo Labs – ConstruCode, Construct IN, Elixir AI, Construflow e James Tip – fazem parte do portfólio da Trutec. Duas delas foram destaques no TOP 100 OPEN Startups de 2021, sendo as mais cobiçadas do mercado corporativo. As startups Predialize, Prevision, e Pix Force aceleradas pelo Labs também receberam destaque no ranking. 

Acesse: https://trutec.com.br/vedacitlabs/

Consumidor do futuro na construção civil: mais veloz, mais atento, autêntico e exigente

Por Thiago Kuntze, economista, sócio e diretor comercial da Construtora e Incorporadora Pride

Mais do que nunca, vimos que estamos todos conectados. Os últimos dois anos nos mostraram a força que tem a internet e o quanto nós, brasileiros, a consumimos. Segundo o relatório ‘Internet of Things’, divulgado pela Ericsson em 2019, no próximo ano, em torno de 29 bilhões de dispositivos estarão ativos, o que representa três vezes a população humana.

Toda essa conectividade nos levou a pesquisar mais sobre empresas e produtos que estamos inclinados a consumir, avaliando temas que, por muitas vezes, deixamos passar despercebidos e que podem causar uma comoção virtual.

Essa modernidade é disseminada em diversos segmentos da economia nacional, acelerando processos que já estavam caminhando a passos tímidos até então. Dentro da Construção Civil, estamos vivendo uma revolução tecnológica e toda essa conectividade nos levou a refletir sobre quem serão os consumidores do futuro.

Quando falamos em futuro, não estamos nos referindo a 10 ou 15 anos, mas sim, agora em 2022. Percebemos que mais do que realizar sonhos, nós estamos propondo às pessoas, a construção de uma vida e, mais do que isso, de relacionamentos.

Percebemos também que cada vez mais, as pessoas estão sim interessadas em assuntos relacionados ao meio ambiente e sua preservação. Dados de uma pesquisa conduzida pela empresa WGSN, mostram que 90% das pessoas entrevistadas disseram estar inseguras quanto ao futuro da crise climática que estamos vivendo.

Desta forma, procuramos trabalhar de forma sustentável, seja ela desde o período de obras, quando investimos em logística reversa, captação de água da chuva, separação do lixo, reutilização de materiais que antes seriam jogados fora; até o momento da entrega, quando colocamos à disposição dos moradores, bicicletários, áreas arborizadas, espaços de atividades ao ar livre, torneiras com temporizadores, conscientizações sobre o uso de captação de água de chuva para limpeza de espaços comuns, painéis solares e tantos outros.

Essa movimentação do consumidor está sempre no radar das empresas. Na verdade, são eles que ditam as tendências e não nós. Com o aumento de 300% da procura de vagas em trabalho remoto nos últimos anos, adaptamos espaços em que os moradores possam trabalhar e se divertir, sem sair de casa. Os empreendimentos da Pride, por exemplo, desde o ano passado, contam com coworking, para que os moradores possam trabalhar durante o dia e a noite, o local pode se transformar em um salão de festas.  

Os imóveis ganharam funcionalidades diferentes, não são apenas casas, eles precisam ser escritórios, locais de lazer, de convivência e de socialização. Desta forma, esse novo consumidor, que é mais exigente, que procura mais e busca mais conhecimento, é também mais moderno, mais funcional. Nossos clientes hoje não procuram espaços grandiosos, mas sim que sejam a “cara” de quem ali irá morar.

O otimismo para 2022 é alto na construção civil. O setor puxou a economia no último ano, com taxas inimagináveis até então. Economicamente, é um período de números positivos. A estimativa é de que 2021 tenha sido o melhor ano para área nos últimos oito, segundo a Câmara Brasileira da Indústria da Construção Civil. Somente no segundo trimestre deste ano, a projeção de crescimento foi de 2,5% para 4%, demostrando a força da construção no país.

Porém, de nada adianta números que nos animam, se não nos adaptarmos a este novo cliente, mais veloz nas buscas, mais minimalistas nas escolhas e, principalmente, sábio sobre o que busca e o que quer encontrar em seu novo lar

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Varejo da construção deve fechar 2021 com 28% de crescimento

Em 2020, após os efeitos iniciais da pandemia em março e abril, os consumidores voltaram a atenção para suas casas e a demanda por obras e reformas atingiu um alto patamar. O setor conviveu com ajustes em toda a cadeia da construção e se preparou para bons resultados em 2021. A expectativa de crescimento de faturamento para o ano se concretizou, mas foi puxada principalmente por preço e não por volume. Os resultados para o ano, no entanto, são superiores aos patamares pré-pandemia. São essas as conclusões de um compilado de estudos e pesquisas da Juntos Somos Mais, detentora do maior ecossistema de construção civil do país e que aponta também um crescimento de 11% para 2022.

Quando a pandemia mostrou que haveria um impacto no Brasil em abril de 2020, veio uma sensação de extremo pessimismo para indústrias e varejistas da construção civil. O setor foi mais impactado que a média na crise econômica de 2015 e 2016, quando o PIB do Brasil caiu quase 7% e o PIB da construção civil caiu aproximadamente 20% no mesmo período. Por conta disso, a pesquisa Juntos Somos Mais, realizada em abril/20 com as indústrias participantes do seu ecossistema, apontou que 92% indicavam que 2020 seria pior que 2019. No entanto, ao final de 2020, a percepção havia se alterado e 89% indicaram que 2020 foi melhor que 2019. No mesmo passo, também 89% indicaram que 2021 seria melhor do que 2020. À medida que o ano de 2021 se aproxima do final, o otimismo se sustenta e 67% das indústrias indicam que o faturamento em 2021 deve crescer por volta de 20% versus 2020 e o volume em torno de 10% — mostrando que boa parte do crescimento deste ano foi impulsionado por aumentos de preço e não de volume.

A área de Inteligência de Mercado da Juntos Somos Mais, startup de tecnologia fruto de uma joint venture entre Votorantim Cimentos, Gerdau e Tigre, também fez projeções considerando o desempenho do setor na Pesquisa Mensal do Comércio divulgada mensalmente pelo IBGE. “A estimativa é que o setor de materiais de construção termine o ano com crescimento de 5% em volume, mas aumento maior, por volta de 28%, no faturamento devido ao efeito da inflação do setor”, afirma Ivan Ormenesse, responsável pela área na startup. Na comparação 2020 contra o ano anterior, estes indicadores apontam para crescimento de 11% em volume e 17% em faturamento. A diferença entre faturamento total e volume em 2021 é corroborada quando avaliado o Índice Nacional da Construção Civil (INCC) que aponta aumento de 14,3% no acumulado de 12 meses em novembro e 22,1% quando analisado apenas o componente de materiais e equipamentos (desconsiderando serviços).

Em 2020, estudo da Juntos Somos Mais apontou que 75% do crescimento era justificado pelo auxílio emergencial. A redução do auxílio em 2021 juntamente com aumento de inflação e liberação mais ampla do comércio (antes restrito a itens essenciais que incluíam materiais de construção) colaboraram para o crescimento menor no varejo da construção apontado acima. Apesar das reduções, o setor opera em patamares superiores a 2019 conforme ilustrado pelos dados de consumo de cimento de julho a outubro de 2021 que apresentaram um aumento de 17,2% vs. o mesmo período de 2019.

E no segmento imobiliário…

O setor imobiliário, que depois “puxa” o consumo no varejo da construção, tem mantido bons resultados em 2021. De acordo com a ABRAINC, foram vendidas 97,3 mil unidades entre janeiro e agosto de 2021, um número 14,6% maior do que no mesmo período de 2020 e 39,2% maior do que em 2019. Também foram lançadas 78,9% mil unidades, 49,4% mais imóveis do que no mesmo período do ano anterior. O valor total financiado até outubro cresceu 85,4% frente ao mesmo período do ano passado, de acordo com a ABECIP. As construtoras estiveram com níveis de ocupação acima de 70% durante todo ano de 2021, alcançando 76% em outubro, de acordo com o NUCI-FGV.

O cenário macroeconômico com alta da inflação e aumento da taxa de juros, que recém subiu para 9,25% vs 2,00% no auge da pandemia, torna o financiamento de imóveis menos atrativo para o consumidor final e gera mais incertezas para o varejo da construção. Aumentos no custo do gás e dos combustíveis podem seguir pressionando as indústrias a repassarem seus custos adiante na cadeia. O programa Casa Verde e Amarela do Governo Federal tem sofrido com este aumento e as vendas, até setembro de 2021, foram 14% menores do que as do mesmo período de 2020.

E o que esperar de 2022?

Apesar dos ventos contrários e de toda a instabilidade causada pelo período eleitoral, o setor no geral está otimista para 2022: o índice de confiança da FGV, em outubro de 2021, ficou em 96.1, nível mais alto desde fevereiro de 2014. A pesquisa da Juntos Somos Mais com as indústrias participantes no seu ecossistema indica que as indústrias esperam crescimento por volta de 10% em faturamento em 2022, sendo que 38% esperam crescimento maior de 10%, outros 38% esperam crescimento de até 10% e os demais 25% esperam manutenção ou redução de até 10%. Outro estudo realizado com proprietários de lojas de materiais de construção pela Juntos Somos Mais conduzido em novembro de 2021, mostra que 46% das lojas tiveram crescimento no faturamento no ano, sendo que 32% indicaram crescimento de até 20% e outros e 14% crescimento superior à 20%, enquanto 33% reportaram queda no faturamento. Para 2022, o mesmo estudo indica que 76% dos proprietários esperam crescimento, sendo que 22% esperam crescimento acima de 20%, 54% crescimento de até 10% e apenas 8% esperam redução no faturamento.

“Historicamente o setor da construção civil é mais impactado com as instabilidades econômicas do que a economia em geral, e, apesar de em 2021 não ter apresentado o mesmo crescimento que tivemos em 2020, foi um ano positivo. Os números mostram a resiliência de um setor que se adapta rapidamente e consegue crescer mesmo em momentos de adversidade”, aponta Antonio Serrano, CEO da Juntos Somos Mais. Para 2022, a empresa trabalha com números de 11% de crescimento em receita e 2% de crescimento em volume para o varejo de material de construção.

eXp Reality atinge marca de 70 mil agentes imobiliários no mundo

O aumento de 69% na equipe desde o início de 2021 acompanha um terceiro trimestre com recorde de crescimento de 97% na receita

A eXp Realty, a imobiliária digital que mais cresce no mundo, subsidiada pelo eXp World Holdings, Inc. (Nasdaq: EXPI), acaba de anunciar que chegou à marca de 70 mil agentes no mundo, o que representa um aumento de 69% quando comparado aos 41.313 corretores que a empresa tinha no começo de 2021. No Brasil, onde a companhia desembarcou no início deste ano, já conta com 200 agentes imobiliários.
 

A marca conquistou um terceiro trimestre recorde em 2021, no qual a receita aumentou 97%, batendo US$ 1,1 bilhão, enquanto o lucro bruto alcançou US$ 79,5 milhões, o que representa um crescimento de 70% em comparação com o terceiro trimestre de 2020.
 

Em plena expansão, em 2021 a eXp Reality abriu operações em nove novos países. Ao lado do Brasil, a imobiliária digital também chegou a Porto Rico, Itália, Hong Kong, Colômbia, Espanha, Israel, Panamá e Alemanha. Além disso, a companhia também estabeleceu nos EUA a SUCCESS® Lending, uma joint venture de empréstimos residenciais em parceria com a Kind Lending, com o objetivo de adotar uma abordagem colaborativa para o tema e conectar um ecossistema de profissionais especializados em imóveis e hipotecas.
 

“Nosso foco nos agentes e na contínua inovação nos permitiu atrair corretores para a plataforma da eXp Reality em grandes números todo ano”, explica Glenn Sanford, fundador, presidente e CEO da eXp World Holdings. “Como a imobiliária digital que mais cresce no mundo, nós vamos olhar para melhorar a proposição de valor do agente para continuar nosso crescimento exponencial rumo ao futuro”, completa.
 

Assim, atenta à experiência dos agentes, a empresa criou o eXp Innovation Hub, um ambiente colaborativo para criar serviços e capacidades que fazem a diferença no dia-a-dia dos corretores da eXp Realty. Com essas medidas, a eXp encerrou o terceiro trimestre de 2021 com um NPS global de 69.

Oria Capital lidera 3ª rodada de investimentos na Ambar, do segmento de construção civil

A Oria Capital, gestora de growth equity focada no segmento B2B Tech, liderou a terceira rodada de investimentos na construtech Ambar, pioneira na industrialização e integração tecnológica da construção civil na América Latina. O investimento é o 4º realizado pelo terceiro fundo da Oria Capital e o primeiro da gestora na tese de ConstruTech. A Ambar levantou R$ 204 milhões — deste total, R$ 130 milhões foram aportados por Oria Capital e Echo Capital, líderes da rodada. Além desses, participaram acionistas institucionais da Ambar, TPG e Argonautic Ventures.
 

Com o investimento, a Ambar irá intensificar a evolução do ecossistema de soluções digitais que, hoje, já conta com 350 mil usuários de 12.500 empresas que estão transformando a jornada construtiva em mais de 20.000 obras espalhadas por todo o Brasil.
 

Após fechar 2021 com crescimento de 90%, a Ambar prevê repetir a evolução. “Vamos dobrar o número de obras simultâneas com produtos Ambar aplicados e conquistar 970 novos clientes em 2022”, garante Bruno Balbinot, Founder & CEO da Ambar.
 

Um dos principais objetivos da Ambar, após essa rodada de investimentos, é ampliar a divisão digital dentro da empresa. “Temos como foco empreendimentos que tenham modelos de negócio escalável e com potencial para se tornarem líderes de mercado. Pelo fato de a Ambar estar ampliando seus serviços ligados à área digital, com esse segmento já representando importante parcela da receita da empresa, acreditamos que a Oria pode ajudar a empresa a avançar e crescer ainda mais”, destaca Paulo Caputo, sócio-fundador da Oria Capital.


A Ambar planeja ampliar o movimento de aquisições e o crescimento estrutural e técnico com a quantia levantada. Nas três rodadas de investimentos, a empresa já captou R$ 360 milhões.

FGV: Confiança da Construção alcança maior nível desde janeiro de 2014

O Índice de Confiança da Construção (ICST), do FGV IBRE, subiu 1,4 ponto em dezembro, para 96,7 pontos, maior nível desde janeiro de 2014 (97,8 pontos). Em médias móveis trimestrais, o índice variou 0,1 ponto, após ter caído no mês passado.
 

“No último mês de 2021, a situação corrente dos negócios alcançou uma posição melhor do que antes da pandemia, embora ainda permaneça em posição que representa uma percepção de pessimismo moderado. Um ponto de destaque é que a atividade cresceu na comparação com 2020 e 2019. No que diz respeito às expectativas, o indicador recuperou a percepção de neutralidade, mas se mantém abaixo nível alcançado em dezembro de 2019. Nota-se que os empresários se mantêm cautelosos em relação às perspectivas para os negócios nos próximos meses. É um sentimento que decorre da própria piora da conjuntura e de sua repercussão sobre variáveis chaves para o setor”, observou Ana Maria Castelo, Coordenadora de Projetos da Construção do FGV IBRE.

Em dezembro, o resultado positivo do ICST refletiu a melhora das expectativas e da percepção dos empresários na avaliação sobre momento atual. O Índice de Situação Atual (ISA-CST) subiu 0,8 ponto, para 92,8 pontos, maior nível de agosto de 2014 (93,0 pontos). A alta do ISA-CST foi influenciada principalmente pela melhora do indicador de carteira de contratos, que subiu 1,4 ponto, para 93,8 pontos. O indicador de situação atual dos negócios se manteve relativamente estável ao variar 0,2 ponto, para 92,0 pontos.
 

O Índice de Expectativas (IE-CST) avançou 2,1 pontos, para 100,8 pontos, maior nível desde agosto deste ano (100,9 pontos). Esse resultado se deve à melhora do indicador de demanda prevista, que subiu 2,2 pontos, para 103,0 pontos, e do indicador de tendência dos negócios, que subiu 2,0 pontos, para 98,5 pontos.

O Nível de Utilização da Capacidade (NUCI) da Construção recuou 0,9 ponto percentual (p.p.), para 76,4%. A maior contribuição negativa veio do Nuci de Mão de Obra, que diminuiu 1,1 p.p, para 77,5%, e o Nuci de Máquinas e Equipamente diminuiu 0,3 ponto percentual, para 69,8%.
 

Fatores Limitativos — média por ano

Em 2019, a demanda insuficiente foi a maior limitação das empresas, uma vez que a atividade ainda era muito incipiente. Em 2020, a demanda continuou a representar uma grande restrição, mas os impactos da Covid ganharam destaque no quesito Outros — em abril recebeu 46% de assinalações. Por fim, em 2021, com a recuperação dos negócios ganhando mais fôlego, a demanda insuficiente foi perdendo protagonismo ao longo do ano. O custo da matéria-prima tornou-se, e ainda se mantém em dezembro, como um grande problema para a maioria das empresas. “Com a desaceleração dos aumentos dos preços dos insumos industriais, esse quadro não deverá se repetir em 2022, mas, a piora da conjuntura pode aumentar a limitação representada pela demanda novamente”, observou Ana Castelo.

Índice Nacional de Custo da Construção sobe 0,30% em dezembro

O Índice Nacional de Custo da Construção — M (INCC-M) variou 0,30% em dezembro, percentual inferior ao apurado no mês anterior, quando o índice registrou taxa de 0,71%. Com este resultado, o índice acumula alta de 14,03% no ano, ante 8,66% em 2020. A taxa do índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços passou de 1,11% em novembro para 0,49% em dezembro. O índice referente à Mão de Obra variou 0,10% em dezembro, contra 0,28%, em novembro.

Materiais, Equipamentos e Serviços

No grupo Materiais, Equipamentos e Serviços, a taxa correspondente a Materiais e Equipamentos variou 0,48% em dezembro, após subir 1,23% no mês anterior. Três dos quatro subgrupos componentes apresentaram decréscimo em suas taxas de variação, destacando-se materiais para estrutura, cuja taxa passou de 0,73% para -0,45%.
 

A variação relativa a Serviços passou de 0,49% em novembro para 0,57% em dezembro. Neste grupo, vale destacar o avanço da taxa do item refeição pronta no local de trabalho, que passou de 0,49% para 1,97%.
 

Mão de obra

A taxa de variação referente ao índice da Mão de Obra variou 0,10% em dezembro, ante 0,28% em novembro.
 

Capitais

Seis capitais apresentaram decréscimo em suas taxas de variação: Salvador, Brasília, Belo Horizonte, Recife, Rio de Janeiro e São Paulo. Em contrapartida, apenas Porto Alegre apresentou acréscimo em sua taxa de variação.

QuintoAndar adquire Navent para potencializar oferta para imobiliárias na América Latina

QuintoAndar, a maior plataforma de moradia da América Latina, anuncia a aquisição das operações imobiliárias do Grupo Navent, o que inclui as empresas Zonaprop, na Argentina; Imovelweb, Wimoveis e Union Softwares, no Brasil; Plusvalia, no Equador; Compreoalquile, no Panamá; Adondevivir Urbania, no Peru; Inmuebles24, no México; e Tokko Broker Software, que opera em todos esses mercados. O acordo consolida a holding QuintoAndar como o principal grupo de moradia na região e reforça o compromisso da empresa com o crescimento do ecossistema de imobiliárias.

A aquisição oferece ao mercado a combinação da melhor experiência do cliente – já oferecida pelo QuintoAndar -, somada às melhores ferramentas para a jornada digital de imobiliárias – oferecidas pela Navent. A união das empresas cria um conjunto único de soluções tecnológicas que capacitam as imobiliárias na condução dos negócios junto aos clientes, com interações mais rápidas e simples – desde a busca pelo imóvel até o fechamento do contrato.

“Este é um marco importante na concretização da nossa missão: ajudar as pessoas a viverem melhor”, afirma o cofundador e CEO do QuintoAndar, Gabriel Braga. “Estamos empolgados em ter conosco a equipe Navent e suas operações líderes na América Latina, avançando mais um passo para desenvolver uma solução eficiente para as imobiliárias. É uma grande satisfação potencializar o crescimento destas grandes parceiras em toda a América Latina, criando um efeito cascata que, no final do dia, beneficia aqueles que buscam sua casa dos sonhos”, acrescentou Braga.

“Quando nos sentamos com a liderança do QuintoAndar, ficou muito claro que compartilhamos da motivação e objetivo de investir, no longo prazo, no sucesso do setor imobiliário e das imobiliárias”, afirma o cofundador e CEO da Navent , Nicolas Tejerina. “O que Navent e QuintoAndar farão juntos aproximará as imobiliárias das expectativas do consumidor, elevando o nível para uma experiência que destrave conversão e liquidez”, acrescentou Tejerina.

A Navent continuará operando e conduzindo seus serviços para imobiliárias sem interrupção, e terá mais acesso e recursos em tecnologia e talentos para impulsionar a inovação, com novas ferramentas e soluções.

Alphaville Urbanismo anuncia mais um lançamento em Campo Grande (MS)

A Alphaville Urbanismo, líder em empreendimentos horizontais no Brasil, anuncia que lançará mais um residencial em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, em breve. O lançamento acontece depois de quatorze anos da chegada da urbanizadora no estado – na época, com o Alphaville Campo Grande 1 -, e será o 5º residencial da companhia na região. O novo projeto chega para atender um público que passou a priorizar casas espaçosas, em condomínios fechados, e que busca por qualidade de vida e contato permanente com a natureza.

Com lançamento previsto para as próximas semanas, o novo residencial entregará atributos que valorizam o bem viver, o convívio em comunidade, a natureza sempre por perto e altos padrões de modernidade. Com localização privilegiada, no vetor de crescimento da capital, a região é bem consolidada e conta com o Shopping Bosque dos Ipês, além de diversas opções de comércio, lazer, escolas, padarias, supermercados e infraestrutura completa para morar com a família.

A companhia acredita que o novo projeto seguirá o histórico de sucesso dos outros empreendimentos na região, especialmente por ter registrado um aumento no volume de obras nos residenciais da marca na cidade. “Com a pandemia e a valorização de residências para se viver com conforto e qualidade de vida, registramos, neste ano, um aumento de 30% entre o volume de projetos aprovados e obras, se comparado com 2020. Isso mostra que o público continua buscando por esses elementos e que essa nova oferta da companhia na região tende a seguir uma boa aceitação local, assim como os projetos anteriores”, afirma Ricardo Castello Branco, diretor comercial da Alphaville Urbanismo.

Os quatro empreendimentos da companhia lançados em Campo Grande somam 2.085 unidades residenciais e estão acompanhados por 20 lotes destinados a serviços e comércios. Atualmente, residem nos empreendimentos aproximadamente 500 famílias, que somam mais de 1.450 moradores.
 

Castello Branco acredita que o projeto deverá contribuir ainda mais para o desenvolvimento local, impulsionando a criação de novos negócios e gerando novas vagas de emprego. “A chegada desse residencial oferecerá oportunidades para o público da região, tanto para investidores quanto para quem busca por emprego. Atualmente, nos nossos quatro residenciais na cidade, por exemplo, temos mais de 170 pessoas trabalhando entre empregos diretos e indiretos. Com a chegada de um novo residencial, certamente esse número aumentará” complementa.
 

Para mais informações sobre o empreendimento, acesse este link.