O novo mercado imobiliário do pós-pandemia

Por Mayara Agnes, diretora executiva da Agnes Construção e Incorporação

O mercado imobiliário é o termômetro da economia brasileira, uma vez que, de modo geral, somos um povo que tem como sonho de vida a conquista da casa própria. Isso é cultural: cresce e se propaga de geração para geração e não há apenas um público determinado interessado neste tipo de investimento. Desde a média idade até os jovens adultos, que podem ou não ter família constituída, todos desejam adquirir um imóvel para chamar de seu, e quando há possibilidades, até mais de um.

Ocorre que a crise sanitária transformou as necessidades da população de tal forma que fomentou um novo mercado imobiliário, composto por aqueles que já conquistaram seu sonho e que agora buscam um novo lar doce lar; ou, ainda, por aqueles que não viam esse investimento como necessário, mas de repente despertaram para este sonho.
 

Ao longo da pandemia, residências que até então atendiam bem as funcionalidades básicas de um espaço para descanso e algumas refeições passaram a atender a multidisciplinaridade da rotina brasileira, sendo a escola e o parque de diversões dos pequenos, o escritório dos adultos que tem seu regime de trabalho alterado integral ou parcialmente para o home office, o espaço de lazer e integração da família, bem como o refúgio daqueles que dividem o mesmo lar.

Então, os espaços começam a ser analisados de forma crítica, surgindo a necessidade por mais metros quadrados úteis, estrategicamente divididos. A cozinha de conceito aberto fica temporariamente em xeque; o home office torna-se um item básico de consumo, a quantidade de banheiros passa a fazer a diferença. A eficiência acústica, até então questionada apenas “entre unidades autônomas” torna-se uma necessidade entre cômodos de um mesmo apartamento.

Ao longo do anos, processo de aquisição de imóvel vem sofrendo diversas transformações. Em 2010, houve um boom imobiliário que durou cerca de quatro anos, favorecido pela expansão nas linhas de crédito e juros mais acessíveis, bem como pela valorização acumulada registrada no setor imobiliário.

Este cenário sofre queda entre os anos de 2015 a 2016, quando houve uma supervalorização dos imóveis e o brasileiro precisou adiar o sonho da casa própria, satisfazendo-se em residir em imóveis alugados por conta dos preços insustentáveis e das taxas de juros pouco atrativas. Ainda em 2017, o setor registrou um aumento gradativo que atingiu seus melhores resultados em 2019, favorecido por uma nova intensificação nas linhas de crédito e no oferecimento de novas modalidades de financiamento, tais como as oferecidas pela Caixa Econômica Federal baseadas no IPCA.

Nessa nova onda de crescimento, a busca por qualidade de vida – com mais conforto, segurança e comodidade – passa a ser decisiva. Os pequenos residenciais, aos poucos, dão lugar aos grandes lançamentos imobiliários, com uma infraestruturas mais completa, que oferecem tecnologias para monitoramento e controle de acesso, além de áreas de lazer mínimas que garantem o conforto e entretenimento para diferentes tipos de famílias.

Aliás, este é um detalhe importante em meio a esta evolução. A configuração das famílias mudou; a tradicional família composta por um casal e dois ou três filhos deu lugar a um mix diversificado: famílias sem filhos, famílias com “filhos de quatro patas”, famílias que agregam membros seniores e também aquelas compostas de apenas uma pessoa. As mulheres conquistaram a sua independência, detendo hoje parte equivalente ou em alguns casos majoritária nos recursos utilizados para aquisição de um imóvel, sendo não apenas as que determinam a escolha do imóvel, mas também as que custeiam grande parte do investimento.

E, novamente, no pós-pandemia, observamos um novo movimento do brasileiro, a procura de espaços que atendam melhor suas expectativas com relação ao morar.

O momento é de otimismo, já que projeção de crescimento do setor é de mais de 12% em relação ao ano passado (de acordo com estimativa da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário – Ademi). Grandes expectativas nos esperam para 2022. Que venha logo este novo ano.

Soul República, um empreendimento conectado à vida de bairro

O Soul República, lançado pela Tomasetto Engenharia, está localizado na Rua da República, nº 274, no coração da Cidade Baixa, em Porto Alegre/RS, e busca valorizar a vida em bairro. Com arrojada concepção de construção multiuso, onde as áreas coletivas e comerciais compartilham espaço com uma torre de apartamentos residenciais. O empreendimento inclui ambiente para receber os amigos no Rooftop, a união da completa infraestrutura com apartamentos que combinam estilo e funcionalidade fazem do Soul República um projeto inédito para a construtora que atuou em Porto Alegre até este lançamento, sobretudo, no segmento residencial. 

Focado em um público que deseja comprar imóveis para investir e em pessoas que apreciam uma vida facilitada pela localização privilegiada de um bairro com vida própria, que trabalham pelas redondezas ou estudam em universidades próximas, as unidades são compactas, facilitando o cotidiano dos futuros moradores. E, ao mesmo tempo, oportunizando reunião de amigos e programas gastronômicos nas áreas comuns oferecidas pelo residencial e especialmente criadas para que desfrutem do conceito de coliving. Com VGV de R$ 80 milhões, o Soul República tem projeto arquitetônico e paisagístico assinados pelo Grupo Sólido.

Entre os diversos diferenciais delineados, o incentivo do convívio ao ar livre, privilegia, inclusive, uma área gourmet externa. Desde a calçada, com espaço aberto criado para uso público, a ideia avança até o terraço privativo, o qual possui paisagismo que permite maior sensação de bem-estar em meio à vegetação e traz o conceito de gentileza urbana.

Empreendimento – No térreo, a escada rolante, além de ser a principal característica da fachada, leva ao boulevard gastronômico e multiuso, com recintos abertos e outros cobertos. No centro dos ambientes comuns e em frente ao espaço de lazer, foi projetada a loja de conveniência self-service, facilitando e promovendo comodidade para o dia a dia dos habitantes do local. Já as áreas sociais completas, mobiliadas e equipadas, são distribuídas no terceiro pavimento e no Rooftop, que é subdividido para criar diferentes atmosferas, fornecendo paisagismo que preza por espaços de descontração, convivência e lazer para os moradores com piscina, 3 espaços parilla, fogo de chão, lounge bar, entre outros.   O empreendimento terá 10 lojas para comércio, que compõem o open mall e ainda não estão à venda, e 132 apartamentos com 14 opções de plantas.

Ainda entre as novidades pensadas ao edifício, o Food Hall ocupa parte do térreo e todo o segundo pavimento, com mesas na área externa cobertas parcialmente. Assim, a área gourmet é configurada com dois ambientes mais privados que, ao movimentar os painéis de correr, se transformam em um único espaço. O Soul República ainda conta com coliving, delivery center para recepção de entregas, espaço fitness, lavanderia de uso coletivo e espaço fix-it (para consertos rápidos). E na empena que acompanha o acesso para o estacionamento, é explorado um mural artístico feito exclusivamente para o empreendimento.  No rooftop

Apartamentos – Os apartamentos, sendo studios ou unidades de um dormitório, têm diferentes opções de plantas que proporcionam a escolha mais adequada ao gosto de cada cliente. As unidades são integradas com o verde por meio das sacadas, e possuem área social incorporada com aberturas do piso ao teto, aumentando a espacialidade e trazendo o ambiente externo para dentro de casa. Todos serão entregues ainda com fechaduras eletrônicas, proporcionando mais segurança. Com metragens de 28 m² a 50 m², as unidades partem de R$ 310.200,00.O residencial conta também com unidades garden, consideradas um verdadeiro refúgio para o contato com a natureza dentro do coração da Cidade Baixa.  

São Paulo ganha apartamento sustentável

Você às vezes sente que o conceito de uma vida sustentável parece muito complicado, cheio de exigências e muito distante da realidade?  Você não está sozinho, muito pelo contrário. E foi pensando nisso que um grupo de grandes marcas brasileiras, lideradas pela SOL – empresa de democratização da sustentabilidade e economia por meio do fornecimento de energia solar -, montou um apartamento super moderno, na zona nobre de São Paulo, totalmente sustentável. A ideia é mostrar que a proposta de sustentabilidade é muito mais simples e próxima do que se imagina.

“Nossa ideia é que as pessoas possam perceber que com pequenos gestos e fazendo tudo aquilo que está ao nosso alcance, podemos mudar muito. Criamos por exemplo a lista dos top 5 de maior consumo elétrico, para que as pessoas tenham conhecimento e possam fazer um uso consciente. Quando você ligar o ar-condicionado por exemplo, que está disponível no apartamento, há uma informação de que ele consome 6,5 vezes mais que o ventilador, também instalado. O objetivo é que o morador possa optar pelo uso que julgar mais importante e vá dosando isso no dia a dia”, diz Daniela Robledo, diretora de comunicação da SOL e criadora da ideia.

O apê foi todo equipado com eletrodomésticos que consomem menos energia; linhas de móveis produzidas a partir de madeira de reflorestamento, além de colchão e tecidos feitos de materiais reciclados e reaproveitados. Lixo com coleta seletiva, chuveiros e descargas que usam água de forma econômica também foram instalados.  Tudo pensado em gerar o menor impacto possível para o meio-ambiente.

Além disso, o Apartamento SOL Modelo Sustentável – São Paulo conta com uma usina de autoconsumo, gerando sua própria energia através de um kit de placas voltaicas da SOL Copérnico. A geração e o consumo da energia 100% limpa para o Planeta podem ser acompanhados pelo morador através de um tablet que traduz todo o comportamento da geração de energia solar.

A Etna entrou com sua linha de móveis feita de madeira de reflorestamento revestidos com tecidos EcoSimple, todos disponíveis no seu catálogo.

O quarto tem cama Euro Colchões, 100% feita de materiais reaproveitados, da sua linha EcoMind. Com fibra REPREVE®, a maior empresa do mundo em fabricação de fibras recicladas de alta qualidade para tecido, o colchão é todo feito ainda de garrafas PET resgatadas da costa dos oceanos, o molejo é feito de aço reciclado e a cola não possui solventes.

A máquina Nespresso tem Sistema Vertuo, uma linha feita com menos plástico, como alternativa para a redução na sua geração de resíduos e pegada poluente, visando atingir a meta de alcançar a neutralidade em carbono.

A TV é de uma nova linha da Samsung, que consome menos energia. O controle de TV O SolarCell é feito com 28% de plástico reciclado e tem uma vida útil de sete anos, período em que se pode evitar o descarte de 99 milhões de pilhas AA, uma vez que é alimentado por energia solar.

O grande diferencial na sala é o lounge da FOM, de puffs e almofadas feitos com tecido sustentável proveniente de aparas de algodão e fibras recicláveis. Esses e todos os produtos da marca vêm sendo fabricados, desde o último mês, com energia solar.

O projeto tem a assinatura do arquiteto Vinicius Longato que ainda traz fotografias também de sua autoria dos quatro elementos da natureza em ambientes pelos quatro cantos do país, resgatando a brasilidade e a sustentabilidade regional.

O apartamento será lançado em 14 de dezembro e ficará por três meses, em estilo pop up. Neste primeiro momento, formadores de opinião, influenciadores e artistas serão convidados a uma experiência como moradores na unidade em Pinheiros.  “Nada melhor que convidar as pessoas para viver na pele os benefícios de morar desse novo jeito. Os influenciadores vão ajudar a espalhar a ideia, compartilhando sua experiência com todo mundo”, diz Daniela. A ideia é que o projeto viaje por todo o país, sendo adequado a cada região, de acordo com a cultura local.

Direcional e Riva criam skill para Alexa para relacionamento pós-venda

“Alexa, como está o andamento da obra?”. A partir de agora, os clientes da Direcional e da Riva, empresas do mesmo grupo empresarial, podem contar com informações via Alexa, inteligência artificial da Amazon. A inovação no setor de incorporação e construção vai permitir a atualização do andamento da construção dos imóveis, o envio de boletos e as informações sobre os empreendimentos e as companhias.

A funcionalidade é acessada por meio dos dispositivos da Amazon compatíveis ou com Alexa embutida, além do aplicativo Alexa gratuito para smartphones. O único pré-requisito é ter uma conta na Amazon. Os usuários contam com as informações via Alexa 24 horas por dia, sete dias por semana.

“Esse é mais um movimento pioneiro do nosso grupo econômico em um esforço de aprimorar ainda mais o relacionamento com nossos clientes em suas jornadas digitais. Nosso cliente é a nossa razão de existir. Somos centrados na satisfação do cliente”, diz Henrique Paim, diretor Financeiro na Direcional.

De acordo com João Vitor da Silva, gerente de Tecnologia da Informação da Direcional, as empresas do grupo, Direcional e Riva, têm sido pioneiras na construção civil em implementar soluções de tecnologia digital em seus diversos processos, o que inclui atividades de engenharia e construção. Na relação com clientes, viabilizou a venda de imóveis 100% online, com atendimento via WhatsApp Business, que virou um case premiado, digitalização de todo o processo de análise de crédito e da assinatura de contrato, uma economia de tempo, papel e recursos com milhares de clientes em 14 estados no país.

Agora, a skill passa a integrar o pós-venda do atendimento e compõe as soluções online disponíveis que ganham novas funcionalidades e maior grau de usabilidade com o lançamento do novo portal Pode Morar. O portal traz todas as ferramentas que o cliente precisa em uma navegação mais intuitiva e com mais facilidades e serviços para gerenciar seu relacionamento com as companhias.

“Queremos seguir com nosso protagonismo no setor e na relação com os clientes com soluções que asseguram maior agilidade e transparência. Isso reflete nosso compromisso em sermos parceiros deles ao longo de toda essa experiência marcante que é a conquista do sonho da casa própria. Aqui no grupo Direcional o cliente está em primeiro lugar.”, diz Paulo Assis, CEO da Riva Incorporadora.

Para acionar a tecnologia, basta o usuário do Pode Morar ter o dispositivo compatível, com Alexa embutida, ou o aplicativo gratuito Alexa no celular com uma conta da Amazon e dizer a frase “Alexa, Direcional Engenharia”. No caso de cliente Riva, poderá dizer “Alexa, Riva Incorporadora”. Também há variações no acionamento, como por exemplo, “Alexa, abrir Direcional” ou “Alexa, abrir Riva”. Na sequência, o cliente ouvirá opções do que poderá fazer com a skill e terá a possibilidade de fazer perguntas como “Como está o andamento da obra?” e “Verifica se tenho boleto”. Ele receberá informações então como o status da obra e boletos para o e-mail do usuário já cadastrado no Portal Pode Morar. Exemplos podem ser visualizados no link .

Inovações e alteração de hábitos dos brasileiros ajudam a popularizar seguro residencial

A mudança de hábito imposta a muitos trabalhadores desde 2020 em razão da pandemia de Covid-19 vem contribuindo para o crescimento dos seguros residenciais em todo o Brasil. Dados mais recentes da Confederação Nacional de Seguros (CNSeg) apontam que, entre janeiro e setembro deste ano, a arrecadação do mercado para esse segmento de proteção teve um incremento de 16,2%, quando comparado a igual período de 2020. 

Segundo o superintendente de Produto de Ramos Elementares do Conglomerado Alfa, Fábio Luciano, no último ano, com as pessoas passando mais tempo em casa, a questão da proteção de um bem tão importante quanto a residência ficou mais evidente. 

“No Brasil, historicamente, as pessoas associavam de forma equivocada o preço da apólice residencial ao valor do seguro de automóvel, imaginando o pagamento de uma quantia elevada para ter proteção à sua casa. Contudo, com essa mudança de hábitos que estamos vivendo, muitas pessoas ficaram mais atentas quanto às vantagens e possibilidades ofertadas pelo mercado segurador brasileiro”, comenta. 

O executivo pontua que muitas pessoas se surpreendem ao descobrir, por exemplo, que o valor do seguro de um apartamento de cerca de R$ 500 mil, no plano básico, teria um custo anual inferior a R$ 350. “O valor do seguro varia muito de acordo com as coberturas contratadas por cada cliente. Contudo, no geral, para as proteções básicas, o seguro tem um custo muito menor do que o imaginado pelas pessoas e, na maioria dos casos, custa menos de R$ 1 por dia”. 

Luciano destaca, ainda, que outro ponto que tem impulsionado o crescimento desse tipo de proteção diz respeito às inovações lançadas pelo mercado segurador. Um exemplo, complementa o executivo, é a proteção residencial para apartamentos, lançada no último ano pelo Alfa. Nesse modelo de apólice, caso o segurador tenha um incidente para o qual seja necessário a seguradora realizar a indenização, o cliente terá a tranquilidade de não precisar arcar com o valor da franquia. O Alfa é a única seguradora do mercado a oferecer esse benefício. 

Na apólice de seguro para apartamento do Alfa, os clientes contam, no plano básico, com coberturas contra incêndio, raio, explosão e queda de aeronaves. Além disso, têm ainda mais de dez opções de cobertura que podem ser contratadas de forma adicional para deixar o seguro adequado às suas necessidades. 

O superintendente da seguradora destaca, ainda, que a proteção do Alfa traz também uma série de assistências para auxiliar os segurados em diversas situações do cotidiano, como conserto de eletrodomésticos, limpeza de caixa d’água, check-up domiciliar, eletricistas, encanadores e help desk

Desmistificando o seguro residencial

Para ajudar a esclarecer as principais dúvidas sobre a proteção residencial, o superintendente de Produto de Ramos Elementares do Conglomerado Alfa responde a três questionamentos recorrentes sobre esse tipo de seguro: 

– O preço da proteção residencial é proporcionalmente igual ao valor do seguro de automóvel?

Mito. Luciano explica que o valor do seguro residencial é inversamente proporcional ao seguro de automóvel. A composição do preço do seguro leva em consideração uma série de fatores, como coberturas e limites das indenizações contratadas, características do imóvel, entre outros. Contudo, o superintendente ressalta a importância de deixar claro que as proteções residenciais, geralmente, no plano básico, possuem um preço médio anual inferior a R$ 350. 

– A franquia precisa ser paga sempre que o cliente aciona o seguro? 

Verdade. Normalmente, quando o cliente aciona uma cobertura indenizável da sua apólice, nas principais coberturas dos seguros patrimoniais, existe uma quantia que será paga pelo cliente referente à franquia. Isso é comum no mercado segurador, mas os clientes do seguro apartamento e empresarial (nos segmentos de escritórios, corretoras de seguro, consultórios, pet shop, escolas, salões de beleza, vestuário e academias) do Alfa não precisam pagar esse valor ao acionar o seguro. 

– Seguro residencial possui serviços emergenciais? 

Verdade. As proteções residenciais, de carro e, também, empresariais, contam com uma série de assistências incluídas nas apólices que podem ser acionadas pelos clientes para soluções de problemas rotineiros que, em muitos casos, demandam a contratação de um prestador de serviço para serem solucionados.  

Está na hora de um choque de realidade no setor de construção civil

Por Rafael Salomão, Head de Varejo da Juntos Somos Mais

Agravados pela pandemia do Covid-19, existem hoje muitos desafios de habitação que a população brasileira enfrenta, sobretudo de quem vive em situação de vulnerabilidade social. Em contrapartida, segundo o Conselho Internacional da Construção (CIC), mais de um terço dos recursos naturais extraídos no Brasil são para as indústrias da construção e 50% da energia gerada abastece a operação das edificações. Esses dados destacam a importância do segmento, que cada vez mais tem se estimulado para a digitalização. Além disso, a construção civil movimenta 7% do PIB brasileira e emprega anualmente 2,5M de pessoas diretamente (de acordo com a Sienge – construtoras).

Ainda há muito a ser feito. Atualmente, os desafios vividos podem ser analisados do ponto de vista qualitativo e quantitativo. No déficit quantitativo, vemos 5,9 milhões de moradias que não teriam condições de serem adequadas aos moradores, com a necessidade de novas construções ou corretas adequações e, no viés qualitativo, há 24,9 milhões de moradias urbanas que já possuem algum tipo de inadequação, tornando-se impróprias para habitação, porém, com a possibilidade de adequação, incluindo condições desejáveis de moradia nelas. Hoje, no entanto, não há a priorização destes déficits, gerando uma complicação pública onde, no mundo ideal, a sociedade teria seu direito garantido.

Indo mais a fundo no assunto, 85,8% dos domicílios com déficit quantitativo estão localizados em áreas urbanas, especialmente nas regiões Sudeste e Nordeste. Isso corresponde a cerca de 5 milhões de moradias. Para completar, 85% da população de nosso País vive nas áreas urbanas, o que destaca a importância do direito à moradia e o seu bom estado. Hoje, infelizmente, são as áreas urbanas que concentram alguns dos mais graves problemas habitacionais, e para equacioná-lo será necessário focar na produtividade do setor. [o que não fecha a conta do direito social garantido pela Constituição].

Dito isso, quero também trazer boas notícias e apontar que o setor da caminha para enfrentar seus desafios de produtividade. [quero trazer para cá uma reflexão sobre como aproveitar de forma sustentável tudo o que o segmento tem a nos oferecer]. A Sienge nos aponta, de forma geral, que o ideal para aumentar a produtividade no setor, olhando também para a preservação do meio ambiente é: 1) reduzir o tempo construtivo, 2) padronizar atividades, 3) reduzir desperdícios de materiais e aumentar o controle sobre o estoque e 4) diminuir retrabalhos. Com um bom planejamento de construção e com um apoio de um ecossistema completo para trazer inovações à tona, essas dicas podem ser colocadas em prática em nosso País. Porém, o desafio é global. Um estudo da McKinsey indicou que nas duas últimas décadas, a produtividade na construção civil cresceu apenas 1% comparado com 2.8% na média e 3.6% quando se olha a indústria.

Porém, olhando para o copo “meio” cheio, trago boas notícias: a produtividade tem aumentado recentemente. A MRV Engenharia ressalta que, um prédio que demorava 180 dias para ser construído, agora se ergue em 60 dias. Em 2007, a construção de um apartamento exigia 11 operários. Em 2019, isso era feito com 4.5. No Brasil, o setor da construção como um todo é responsável por 50% da Formação Bruta de Capital Fixo e é o que mais gera empregos; para cada 10 empregos diretos, são gerados 5 indiretos. Estima-se que cada R﹩ 1,00 investido na construção civil gere R﹩ 1,88 na atividade. (fonte: Valor Econômico, maio de 2021).

Estamos no caminho certo. O Centro de Inovação em Construção Sustentável (CICS) da USP indica que a produtividade no Brasil é um quinto da americana e europeia. Temos que continuar a desenvolver e fortalecer a digitalização desse mercado, tornando todos os processos cada vez mais digitais, com segurança, rapidez, acessibilidade e simplicidade. E temos muito espaço para trazer essa inovação ao setor. Capacitações, treinamentos, inserção de produtos e serviços online, como e-commerces, são exemplos de atitudes que já podem acontecer. O uso do BIM no levantamento de materiais e na orçamentação da construção também pode ser feito. No Brasil, apenas 9,5% das empresas utilizam BIM. O BIM 4D inclui andamento da obra, o 5D inclui orçamento e o 6D entra na fase de gestão e manutenção.

A covid-19 acelerou em pelo menos três anos a adoção de tecnologias digitais no setor da construção, segundo estudo global realizado pela consultoria McKinsey. Que a tecnologia continue “viralizando” no setor de construção civil, pois só com inovação vamos garantir o acesso universal à moradia, além de trazer grandes benefícios a todos os envolvidos: profissionais, lojistas, varejistas, indústrias e, claro, os consumidores finais.

Venda de imóveis residenciais no Rio de Janeiro atinge R$ 30 bilhões

De janeiro a novembro deste ano, a venda de imóveis residenciais na cidade do Rio de Janeiro apresentou crescimento de 44%, em comparação com o mesmo período do ano passado, superando 40 mil unidades vendidas, somando aproximadamente R$ 30 bilhões em negócios.

Somente no mês de novembro, o crescimento nas vendas de imóveis na Zona Sul foi de 18%, em comparação ao mesmo mês do ano passado, totalizando 848 unidades. Já na Barra e no Recreio houve uma queda de -11%, em relação ao mesmo período de 2020, com um total de 596 unidades.

Entretanto, essa queda registrada na Barra e no Recreio não é vista com preocupação por Fred Judice Araujo, co-fundador e head de Produto, Marketing e Dados da HomeHub, plataforma de tecnologia imobiliária que atua por meio de franquias conectadas em rede, com uma operação no modelo “figital” (físico e digital). “A base de comparação dos últimos 4 meses do ano passado é alta, refletindo a retomada do mercado após a queda inicial por conta da pandemia e o baixo patamar de juros, de 2% ao ano na época. Por isso, é normal vermos alguns bairros oscilarem e até encontrarem uma certa estabilidade nas vendas em um alto patamar”, afirma.

De acordo a última pesquisa da Abecip, o crédito imobiliário no país alcançou a marca histórica de R$ 203 bilhões financiados ao considerarmos os últimos 12 meses até outubro. Com isso, podemos notar que mesmo com a inflação em alta, com o IPCA acumulando 10,67% nos últimos 12 meses e com a consequente alta dos juros, as pessoas têm recorrido ao crédito imobiliário para comprar o seu imóvel, é o que aponta os números do setor frente aos anos anteriores.

Venda de imóveis por bairro


Ao analisar a participação dos principais bairros da Zona Sul do Rio de Janeiro referente às vendas acumuladas de janeiro a novembro, o crescimento registrado foi de 62% em relação ao mesmo período de 2020, somando 8.834 unidades. Os bairros com maior participação no total de transações foram Copacabana, com 25,4%, seguido por Botafogo e Flamengo com 12,9%, Leblon 9,0%, Ipanema 8,7% e Laranjeiras 7,1%. Todos os demais bairros analisados, juntos, somaram 23,9%.

De janeiro a novembro, todos os bairros analisados no estudo tiveram crescimento expressivo nas vendas, de no mínimo 2 dígitos, em relação ao mesmo período do ano anterior, sendo: Urca +173%, Flamengo +153, Gávea +135%, Leme +118%, Santa Teresa +99%, Glória +92%, São Conrado +89%, Catete +88%, Lagoa +65%, Humaitá +60%, Botafogo +57%, Jd. Botânico +55%, Laranjeiras +52%, Barra +48%, Jd. Guanabara +45%, Copacabana +44%, Ipanema +43%, Recreio +35% e Leblon +28%.

A análise foi elaborada pela área de inteligência da HomeHub, e teve como base a arrecadação de ITBI (Imposto de Transmissão de Bens Imóveis) da Prefeitura do Rio de Janeiro.

Confira abaixo os gráficos das vendas do período:

Preço médio do m² em Curitiba ultrapassa R$ 7 mil, segundo Imovelweb

De acordo com o relatório produzido pelo Imovelweb, um dos maiores portais imobiliários do País, o preço do m² está em torno de R$7.016/m² em Curitiba, 1,0% a mais que do mês de outubro. Isso significa que o valor médio de um imóvel padrão (65 m², dois quartos e uma vaga) na capital é de aproximadamente R$456 mil. O m² mais caro da cidade está no bairro Campina do Siqueira, com R$ 10.670/m², e o mais econômico em Campo de Santana (R$ 3.020/m²).

De acordo com o levantamento, Tingui (R$ 5.715/m², 18,3%), São Lourenço (R$7.486/m², 17,7%) e Prado Velho (R$ 7.437/m², 17,6%) foram os bairros com o m² mais valorizados nos últimos 12 meses. Já Jardim Social (R$7.737/m², -6,2%), Centro Cívico (R$ 6.663/m², -6,3%) e Novo Mundo (R$ 5.615/m², -7,4%) foram os mais desvalorizados. Confira mais detalhes:

Mais baratos (R$/m²)Variação MensalVariação Anual
Campo de Santana (Pinheirinho)3.0201,0%0,9%
Augusta (Cidade Industrial de Curitiba)3.026-1,2%5,1%
Cachoeira (Boa Vista)3.1160,1%9,0%
Mais caros (R$/m²)Variação MensalVariação Anual
Batel (Matriz)10.1460,5%4,0%
Hugo Lange (Matriz)10.2331,3%S/D
Campina do Siqueira (Santa Felicidade)10.670-0,4%S/D

No mês de novembro, Matriz foi a região mais cara (R$ 8.679/m²). Já Bairro Novo tem o m² mais econômico de Curitiba (R$ 3.336/m²). Veja a seguir a tabela com os preços do m² por região:

RegiãoValor do m² (R$/m²)Variação MensalVariação Anual
Bairro Novo3.3360,0%5,0%
Boqueirão4.492-0,5%7,5%
Cajuru5.0291,3%12,9%
Pinheirinho5.0630,4%7,1%
Boa Vista6.2181,2%12,6%
Cidade Industrial de Curitiba6.2551,9%14,4%
Fazendinha-Portão7.3861,2%12,9%
Santa Felicidade8.4540,7%13,1%
Matriz8.6790,8%10,1%

Aluguel mais caro desde início da série histórica


O relatório também mostra que o aluguel na capital paranaense continua subindo gradativamente. No mês de novembro foi registrado um aumento de 2,6% no preço, o maior aumento mensal desde o início da série histórica. Com isso, o valor médio de locação de um imóvel padrão (65 m², dois quartos e uma vaga) na cidade foi de R$1.552.

Considerando as evoluções dos últimos 12 meses, Porto (R$ 1.449/mês, 18,7%) foi o bairro com aumento significativo do preço do aluguel, seguido de São Braz (R$1.584/mês, 18,4%) e Barreirinha (R$ 1.078/mês, 17,2%). No mesmo período, Cajuru (R$ 1.261/mês, -3,8%) foi o bairro com maior queda no valor, assim como Parolin (R$ 954/mês, -5,3%) e Bom Retiro (R$ 1.714/mês, -5,8%). Conheça os bairros com aluguéis mais caros e os mais baratos:

Mais baratos (R$/mês)Variação MensalVariação Anual
Parolin (Fazendinha-Portão)954-0,9%-5,3%
Tatuquara (Pinheirinho)9923,3%12,3%
Campo de Santana (Pinheirinho)1.008-6,6%6,5%
Mais caros (R$/mês)Variação MensalVariação Anual
Centro Cívico (Matriz)2.124-0,2%S/D
Prado Velho (Matriz)2.210-0,6%9,6%
Santo Inácio (Santa Felicidade)2.372-3,6%4,4%

A seguir a tabela com o preço médio do aluguel por região:

RegiãoValor do aluguel (R$/mês)Variação MensalVariação Anual
Boqueirão1.294-1,4%S/D
Boa Vista1.2950,0%14,6%
Pinheirinho1.3101,8%S/D
Cajuru1.3342,6%11,6%
Cidade Industrial de Curitiba1.4320,0%15,8%
Fazendinha-Portão1.4610,1%19,4%
Santa Felidade1.7242,3%7,4%
Matriz1.7902,1%13,5%

Rentabilidade


O índice de rentabilidade imobiliária relaciona o preço de venda e valor de locação do imóvel para verificar o tempo necessário para recuperar o dinheiro utilizado na aquisição do imóvel. No relatório de novembro, o índice foi de 4,27% bruto anual. Dessa forma, são necessários 23,4 anos de aluguel para obter o valor investido no imóvel, 0,7% a mais que há um ano.


Cajuru e Boqueirão são as regiões que oferecem maior retorno de investimento. Confira a rentabilidade por região:

RegiãoRentabilidade
Cidade Industrial de Curitiba3,0%
Santa Felicidade3,1%
Matriz4,1%
Pinheirinho4,5%
Boa Vista4,6%
Fazendinha-Portão4,7%
Boqueirão5,2%
Cajuru5,3%

Construtora Novolar vende 80% do empreendimento Novolar Recreio em 48 horas

A construtora Novolar – empresa do Grupo Patrimar que trabalha com imóveis de baixa e média renda do Programa Casa Verde e Amarela – lançou oficialmente o empreendimento Novolar Recreio, no bairro de mesmo nome, no último final de semana (11 e 12 de dezembro). Das 480 unidades colocadas a vendas, 80% foram arrematadas em apenas 48 horas.

Os primeiros clientes começaram a chegar às 6h da manhã do sábado (11/12) e antes mesmo da abertura do estande já havia uma longa fila de espera para adquirir uma das unidades com preço a partir de R$ 275 mil. O estande com o apartamento decorado – localizado na Av. das Américas, 18.150 – já recebeu mais de 460 famílias desde a sua abertura no final de novembro.

O Grupo Patrimar prevê investir um total de R$ 2 bi na Cidade Maravilhosa em todos os segmentos (baixa, média e alta renda) nos próximos 5 anos, um terço dos investimentos totais do grupo. Além de atuar no mercado de imóveis em construção em Belo Horizonte (MG) e Rio de Janeiro (RJ), a companhia está presente no interior de São Paulo, e estima a injeção de R$ 6 bi na economia no período e gerando empregos diretos e indiretos.

Aviva Urbanismo lança empreendimento sem muros com sistemas de segurança de última geração na Região Metropolitana de Porto Alegre

Imagens em perspectiva: Aviva Urbanismo/Divulgação

Morar com segurança de última geração, sem muros, em meio à natureza e com toda a infraestrutura necessária para o dia a dia. Essa é a proposta do Legano Multy, empreendimento multiuso da Aviva Urbanismo, localizado dentro do Legano Bairro Cidade, com obras em andamento, no KM 435 da BR 386, em Nova Santa Rita/RS, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Com investimento na casa dos R﹩ 20 milhões, VGV de R﹩ 53 milhões e área total do terreno de 164.480,70 m², o complexo, que mistura residência, comércio e serviços, terá câmeras de monitoramento, que possuem tecnologia de reconhecimento facial e sistema autotracking, cercando todo o local.

A área de moradia será separada em três alamedas. Cada uma controlada por cancelas de entrada e de saída, sendo este o único acesso de carro. Contando com a Associação de Moradores do Legano Bairro Cidade, o morador terá acesso a um aplicativo e uma tag veicular, tudo monitorado por uma central de inteligência 24 horas por dia. A previsão de entrega do empreendimento é de 36 meses após a emissão das matrículas.

Características da urbanização – São 263 lotes, sendo 235 residenciais, a partir de R﹩ 200 mil, com cerca de 275 m² a 375 m², 26 lotes comerciais e 02 lotes residenciais multifamiliar vertical, que ainda está em estudo sua venda à empresa a ser selecionada para a construção dos dois edifícios do bairro. Há uma área verde de preservação permanente de 1,5 hectares cortando o empreendimento, além de trilha ecológica de 80 metros e lago com mirante. Através do conceito de urbanismo inteligente, o Legano Multy apresenta uma nova forma de moradia, criando um espaço urbano no meio da natureza, com ar puro proporcionado pelas extensas áreas verdes de vegetação nativa, com comércio e serviços integrados na própria urbanização.

No empreendimento, o projeto arquitetônico de cada casa passará por curadoria da associação de moradores, através de um código de edificação. Assim, a entidade dará algumas diretrizes para a construção das residências, como metragem de recuo, muros, que que se previstos no desenho, terão de ser translúcidos, vazados ou cerca viva, justamente pela questão da segurança, entre outras normas já definidas no código de edificação.

Paisagismo – O projeto paisagístico foi desenvolvido para avivar os sentidos de moradores e visitantes. Ipês-roxos, plátanos, extremosas, liquidâmbares e diversas outras variedades naturais compõem um cenário que convida o morador a realizar atividades ou passeios ao ar livre dentro do próprio local onde mora.

Comercial – Já a rua chamada Passeio Legano foi projetada com cabeamento subterrâneo, centralizando a área comercial do bairro e levando conforto e vida aos habitantes do Multy. Pensada no conceito de trafic calm ou rua acalmada, onde o pedestre tem total preferência, veículos e bicicletas podem transitar, porém em baixa velocidade, dando sempre prioridade às pessoas. Sem desníveis ou meio fio, o espaço será dividido por balizadores, e poderá receber eventos do bairro, já que é privada. A infraestrutura física desta parte será construída pela própria Aviva, a qual, posteriormente, locará os ambientes para as mais diferentes atividades, desde restaurante, padarias, lojas de conveniência, farmácias, entre outras.

Sustentabilidade e infraestrutura – E ainda privilegiando viver em um local diferenciado e aprazível, um mirante no lago central proporciona a leveza de uma vida mais tranquila, porém a poucos minutos do centro urbano da Capital. Outro fator importante do empreendimento é a preocupação com a sustentabilidade e economia. Assim, estão previstos iluminação viária em led, portaria remota, horta comunitária (pública), qualidade de oxigênio com ampla área verde preservada, captação das águas da chuva e seu redirecionamento.

Neste projeto, as crianças ganham protagonismo com um playground lúdico e suas fontes interativas, além dos pets que têm um espaço exclusivo para eles. Todo esse ecossistema estimula a criatividade, inovação e desenvolvimento saudável da cidade. O empreendimento oferece ainda bike share, academia ao ar livre, pista de corrida e ciclovia. Ele faz parte do projeto da Aviva Urbanismo de criação do Legano Bairro Cidade, que teve o Legano Reserva como o primeiro condomínio fechado de alto padrão, lançado no final de 2020, e totalmente comercializado. Após a apresentação do Legano Multy, duas novas fases estão previstas para o bairro cidade, completando, assim, as quatro etapas, até 2027, que contemplam um orçamento estimado de R﹩ 120 milhões.